Conforme o tempo ia passando eu continuei com as sessões, que sempre eram marcadas por dor e desespero ao me lembrar das atrocidades que meu pai fazia comigo, até na sexta sessão a doutora disse que aquela seria a ultima e que agora só dependia de mim para eu voltar a enxergar, perguntei a ela o que eu devia fazer e ela disse que meu subconsciente precisa entender que tudo que sofri agora era passado, admito que fiquei muito desapontado, pois sempre que entrava naquela sala eu tinha esperança de uma luz iluminar minha vida, mas sempre saia marcado pelador, tristeza e decepção, pois acreditava que aquele tratamento de regressão era apenas mais um fracasso, e o pior era que quem eu queria que estivesse aqui comigo não estava, por mais que o André diga que estava tudo bem eu sabia que não estava, depois de muito refletir eu cheguei a conclusão que depois daquela primeira sessão ele não me via mais como antes, de alguma forma ao ouvir de minha boca que meu pai havia me molestado quando criança mudou a maneira que ele me olhava, por que depois daquele dia que ele me acompanhou ele ficou mais distante, não que ele não me amasse mais, acho que algo o incomodava, perguntei a ele algumas vezes o motivo de ele estar diferente e o mesmo respondeu que não era nada.
Em casa meu pai ainda não havia perdoado meus irmãos pela irresponsabilidade, sem outra alternativa o Marcelo conseguiu um emprego na mesma empresa onde a Luana trabalhava, ele seria um auxiliar administrativo e o Daniel conseguiu uma vaga em uma rede varejista de peças de carros, no começo foi difícil para eles ter que acostumar a acordar mais cedo e pegar um ônibus, sempre quando chegavam só ficava reclamando o quanto os ônibus eram lotados ou então eles demorava demais, ou seja, era aquela choradeira sem parar de dois homens mimados que nunca tiveram que trabalhar, acho que essa experiência vai ser bom para eles.
Quanto a mim, estava prestes a tentar o vestibular em uma universidade publica, estava estudando para tentar odontologia ou fisioterapia, sinceramente ate então nunca havia cogitado trabalhar na área da saúde, mas o André me convenceu depois de semanas dizendo o quanto era gratificante salvar vidas. Por falar nele, era um sábado e eu queria muito falar com ele, sendo que a ultima vez que conversamos era uma quinta feira à noite, então liguei no hospital e me desceram que ele já tinha ido embora, liguei em seu celular só chamava e não atendia, foi ai que tive a ideia de ir a sua casa fazer uma surpresa, fui ao quarto do meu pai e perguntei se ele poderia deixar o Marcelo me levar na casa do André e ai meu pai disse que ele mesmo me levaria, quando cheguei lá eu desci e meu pai tocou a campainha e quem atendeu foi a empregada que já me conhecia por eu já ter ido até lá outras vezes e então me despedi do meu pai e disse que depois eu ligava pra ele me buscar e assim ele se foi, e a empregada me levou ate o quarto do André que era onde ele estava.
E:Eu acho que ele esta dormindo.
G:Não tem problema, pode deixar que eu entro.
Assim eu fui abrindo a porta e escutei uns ronquinhos baixos que dizia que o meu amor estava dormindo então fui entrando e tentando em lembrar onde ficava os moveis para não esbarrar e acordar ele e bem devagar fui tateando com as mãos e consegui chegar ate a cama dele e já descalço tirei minha camiseta ficando só de bermuda e sem fazer movimentos bruscos eu fui deitando ao seu lado bem devagar, por um estante achei que eu tinha o acordado, mas logo ouvi novamente ele roncando baixinho, a situação era ate engraçada, mas minha intensão era fazer uma surpresa um pouco mais erótica.
Quando eu entendi que ele estava dormindo toquei ele bem de leve e percebi que ele estava deitado de costas para mim, então eu passei meu braço em volta de sua cintura de forma que eu não o acordasse, mas ai sem querer (eu juro) encostei a mão abaixo do seu umbigo e saquei que ele estava apenas de cueca e digamos bem animado ai eu logo ouvi um sorriso baixinho e entendi que ele estava acordado.
A:Oi meu amor...
G:Você já estava acordado?
A:Acordei com a campainha tocando, mas foi engraçado ver você se esforçando para não me acordar.
G:Seu cretino... Tava com saudade.
A:Eu também meu amor, eu só ia dormir um pouco e mais tarde eu ia na sua casa.
G:Desculpa eu to te atrapalhando?
A:De jeito nenhum.
Por mais que nos conhecemos a algum tempo ainda não tínhamos coragem de dar um passo adiante, durante toda a vida eu sempre tinha dificuldades de ate imaginar tranzar com alguém, mas não era por um auto preconceito bobo e sim por medo, insegurança, mas de uns tempos até aqui isso mudou em mim, sempre que estamos namorando vez ou outra uma mão boba aparece, é normal duas pessoas que se amam terem necessidades sexuais, o André mesmo adora apertar meu bumbum(1º momento vergonha).
Nota do autor
Geralmente escrevo o que vem na minha mente ao contar a historia, mas acreditem que estou fazendo um esforço sobre-humano para escrever essa parte, porque sinceramente não sei expressar em palavras um momento que envolve uma relação sexual, se não ficar bom peço seu perdão, acho que modesta parte sou melhor em fazer do que escrever (2º momento vergonha).
Continuando...
Mas antes eu ficava desconfortável, me incomodava muito e acredito que ele sentia esse meu desconforto, mas agora não, surge um desejo crescendo dentro de mim pelo seu corpo que mal consigo me controlar, acho que minha mente sabe que estarei a salvo em seus braços, então agora não havia barreiras entre nós e naquele quarto dele onde um desejo feroz crescia em nós, permitimos que os anseios de nossos corpos se aflorassem, cada beijo que seus lábios depositavam em mim fazia com que uma corrente elétrica passasse pelo meu corpo me deixando arrepiado enquanto uma mão segurava em minha cintura a outra desabotoava o botão da minha bermuda e quando este já estava aberto senti sua mão procurar aquele ponto que lhe tanto anseiava e ao encontrar o local senti seus deus dedos massagear em volta me proporcionando uma sensação tão prazerosa que não fui capaz de me conter e soltei um gemido que fez com que o André perdesse de uma vez por todas qualquer controle que ele pudesse estar tentando manter e se entregou aos seus desejo em que aqueles beijos que antes eram mais calmos agora eram desesperadores e só aumentaram quando minha mão guiada pelo meu desejo de sentir seu corpo em minha mão o segurou firme massageando e sentindo as gotas de desejo saírem sistematicamente de forma de molhava a minha mão e assim o André de forma desesperadora me virou de bruços me deixando totalmente exposto conforme sua vontade de experimentar o sabor daquela parte do meu corpo que tanto sonhara ao ponto em que na primeira vez que sua língua me tocou eu quase gritei de prazer, era uma sensação que me deixava completamente descontrolado e ele sabia disso e sorrindo aproveitava para intensificar ainda mais seus movimentos com sua língua e sorrindo ao ver que conseguiria me deixar fora de controle, e controle esse que meu pudor ate então não me permitia proferir aquelas palavras, mas essa barreira foi facilmente ultrapassada pelo meu desespero em sentir ele dentro de mim.
G:Me come logo seu desgraçado.
Se eu estivesse com meu juízo normal eu com certeza estaria mortificado por ter coragem de dizer isso, mas no calor do desejo não me importei com pudores só ouvi o sorrido de triunfo daquele que estava prestes a me possuir. Acredito-me que ele também já não suportava mais segurar aquele desejo que sentia me coloco de joelhos, mas ao contrario do que imaginava senti algo encostando em meus lábios e logo descobri o que era, não estava ligando para nada então abri a boca e como se apreciasse um alimento dos deuses permiti que aquele membro adentrasse em minha boca e mesmo sem nenhuma experiência tentei não machuca-lo com os dentes e como se minha vida dependesse disso o segurei para que não fugisse mesmo sabendo que ele não se atreveria a se afastar de mim, segurei em sua cochas grossa e me desfrutei do prazer que aquele membro duro como rocha me proporcionava e a cada movimento que fazia com a minha boca ele não se segurava e soltava gemidos desesperados e aquele som era como musica para os meus ouvidos pois ao saber que era capaz de dar prazer a pessoa que eu tanto amava não tinha palavras, porem meus movimentos foram interrompidos quando senti que suas pernas estavam tremendo e rapidamente ele me puxou beijando minha boca de forma desesperada e assim me deitou na cama de bruços novamente e após alguns segundos senti um toque gelado de seus dedos cobertos de gel lubrificante e após com muito cuidado ele se posicionou em cima de mim ate que senti seu membro com muito cuidado pedir passagem e adentrar em mim, porém no inicio foi um pouco difícil a entrada e um tanto dolorida, mas ao sentir seu beijos eu fui relaxando e assim possibilitando a entrada daquele membro dentro de mim ate que ele parou para que eu me acostumasse, por mais que eu tentava a dor era grande, mas meu amor por ele era maior do que do que qualquer desconforto que possa ser e logo uma sensação indescritível de prazer tomou lugar da dor e ao ver que eu já me acostumara seus movimentos se iniciaram e meu corpo tremia a cada toque era algo que eu não conseguia segurar dentro de mim, aquela sensação gostosa me deixava louco e eu queria mais, muito mais ao ponto que não fui capaz de conter meus gemidos e praticamente gritava de prazer e ele não era diferente pronunciava palavras desconexas e alguma eu consegui entender que ele dizia me amor, que eu era seu tesouro mais precioso, e de repente ele sem sair de dentro de mim, me colocou de lado onde seus movimentos continuaram mais intensos ao que ele mordia minha orelha e sussurrando o quanto ele me desejava que ele nunca tinha sentido tanto prazer como estava sentindo comigo.
Mas o prazer que eu sentia era forte demais eu já não aguentava mais segurar, sem nem mesmo me tocar meu membro liberou a prova absoluta do grande prazer que o André era capaz de me proporcionar, não fui capaz neste momento de me calar enquanto vários jatos saiam de mim eu gritava seu nome e dizia o quanto o amava e ele ao ver que era o responsável pelo meu primeiro orgasmo de amor em minha vida acelerou seus movimentos de forma que também foi incapaz de segurar e praticamente gritando despejou seu amor em mim, marcando minha alma como sendo sal para sempre. Éramos agora uma só alma dividida em dois corpos que sem forças foram dominados pelo cansaço e aos poucos se entregaram em um sono profundo.
Não sei dizer o quanto tempo fiquei dormindo, mas ainda de olhos fechados eu senti que estava ainda nu em sua cama, mas sozinho foi ai que eu ouvi o som vindo do banheiro em que ele estava tomando seu banho, mas algo estava diferente com meus olhos ainda fechado eu sentia algo diferente, não havia escuridão... Havia claridade... Meu corpo tremia... Um grande medo surgiu dentro de mim, o que eu faço... se eu abrir os olhos e logo após a escuridão voltar?
Foi algo que não fui capaz de me controla eu os abri, e a primeira coisa que vi foi a luminária que estava fixada no teto branco como um algodão, ainda paralisado com que o que estava acontecendo ouvi a porta do banheiro se abrir.
A:Oi meu amor, acordou...
Aquele som perfeito que foi pronunciado pela pessoa que eu era perdidamente apaixonado me fez me levantar, ainda em Chok eu olhei para o chão e vi uma bermuda jeans azul e ao lado uma cueca preta no chão branco brilhante. Ainda sem se dar conta André com uma toalha verde nas mãos se enxugava e foi em direção da cômoda e pegou uma cueca e de costas para mim eu fui capaz de ver aquele corpo enorme branco e muito musculoso onde havia marcas de nossa recente prova de amor, seus cabelos molhados lisos, será que era um sonho, eu fechei meus olhos e abri e ainda continuava vendo e agora tomado pela emoção e cabeça baixa e acredito eu que ouvindo meu choro André se aproximou de mim e se ajoelhou na minha frente e me abraçou.
A: O que foi meu amor eu te machuquei?
Foi quando coloquei minha mão em seu peito musculoso e deliciosamente lindo o afastei de mim eu finalmente vi o rosto do amor da minha vida, ele era branco porém um pouco queimado pelo sol, seu rosto quadrado e com barba por fazer, com olhos expressivos me olhando de forma confusa tentando entender o que estava acontecendo, ele é lindo e com a ponta dos meus dedos tocava em seu rosto tentando creditar que um milagre havia acontecido, eu estava sim vendo ele, não era um sonho e quando ergui meu rosto e ficamos face a face eu olhei em seus olhos e só assim ele pareceu entender...
A: Gael...