Sim, nós podemos 20

Um conto erótico de Patrick
Categoria: Homossexual
Contém 1045 palavras
Data: 18/12/2013 17:20:40

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Quando o vi percebi o Marcus novamente, eu via ele como o homem, homem com seus 16 anos, alguém que eu queria cuidar, o mesmo pensamento que eu tinha antes, mas agora não seria tão fácil quanto antes, só aconteceria um relacionamento se ambas as partes se entregassem inteiramente, porque eu estava cansado de sofrer em vão.

- Eu ainda te devo desculpas, não é trick?

- Que nada, já passou essa história, estamos aqui agora...

- Sim, eu devo. Eu fui muito idiota, te larguei por nada, medo e insegurança não justificam para mim. Eu entendo a sua raiva por mim, só quero que tu saiba que isso nunca acontecerá novamente, nunca. Posso usar o mesmo discurso que tu usou, eu largo sim e enfrentarei sim a minha família por ti. Eu não sou um amor de pessoa, nem sei usar palavras bonitas, mas eu tô tentando...

- Eu não sei o que falar, mark. Tá tudo muito rápido, vamos deixar o tempo dizer as coisas e eu entendo os seus esforços. Mas calma aê né, uma coisa de cada vez. E tu é novo, moleque, deixa isso pra daqui a pouco. Ta beleza?

- Esse foi o melhor fora que eu já levei kkk. Eu te darei seu tempo, claro, não tô cobrando nada agora, talvez sejamos só amigos, mas eu vou te abusar, ou o contrário, toda hora que der vontade, falo logo kkkk.

- Tá saidinho, hein bebê?

Depois desse papo não ficou um clima estranho, nos aceitavamos e à nossa amizade também. Por azar do destino, o irmão dele apareceu na orla e viu nós dois juntos, estávamos conversando e eu tenho mania de a cada sacaniada pôr meu braço por cima do ombro da pessoa que eu estou conversando em um "meio abraço" e foi nessa hora que o irmão dele nos viu.

Marcelo: Percebo que essa "amizade" de vocês está de volta - ele fez aspas com as mãos.

Marcus: Qual é, mano? Vai ficar me vigiando? Não sou mais criança não - falou meio assustado e de pé, eu estava encarado Marcelo também de pé e calado.

Marcelo: Qual é a tua, cara? - falou vindo em minha direção e apontando o dedo pra mim - Eu já saquei qual é a tua, tu quer que meu irmão seja viadinho que nem tu...

Marcus: Marcelo!

Marcelo: Cala a boca. Tu tá levando meu irmão pra esse mau caminho só pra ele te comer né sua bicha?

Na hora me subiu uma raiva, eu não era assumido nem o Marcus e ele fazendo aquele escândalo todo na orla, nos ofendendo, claro que era só comigo, mas ele nem percebia que estava ofendendo nós dois. Não me segurei e dei o primeiro soco nele, rolamos no chão nos batendo apanhei mas bati bastante também. Nos separaram e Marcus invés de ajudar o irmão, foi me deixar em casa. Como cheguei com a boca sangrando em casa e era de noite todos estavam e perceberam, meu irmão foi o primeiro que correu até mim, me fazendo sentar no sofá. Foi aquela rodinha de interrogatório, eu não falava nada, ainda tava muito puto, a salvação foi o Marcus que é um artista.

- A gente tava na orla e vimos um cara que tava enchendo o saco de uma menina que estava sozinha, ela tava quase gritando socorro. Vocês sabem como o Patrick é metido a super herói, foi perguntar o que tava acontecendo, eles discutiram e foi aí que a porrada começou.

Todos caíram, ainda escutei por querer ser "super herói" mas eles entenderam a "minha história". O Marcus estava preocupado em voltar para casa e o irmão ainda querer tirar satisfação com ele, então disse para ele dormir lá em casa aquele dia, ele aceitou. Tomou banho e vestiu uma camisa minha que ficou grande,porém fofo. Na hora de dormir, como a cama era de solteiro ficamos de frente para o outro bem próximos, nos olhando, ele pegou minha mão e colocou no seu peito, piscou e sorriu, depois virou e dormiu.

Era como nos velhos tempos, ter ele tão próximo me balançou bastante, mas Carlos ainda me fazia muita falta e eu sabia que teria que ir devagar para não estragarmos tudo, de novo.

Acordei primeiro, ele estava deitado sobre o meu peito, como uma criança desprotegida, aquilo me emocionou um pouco, me deixou com um sorriso bobo. Acordei ele com um cafuné, ele me agarrou mais ainda, ficamos um tempo abraçados mas sem nos beijar. Levantei e ele continuou deitado, fui tomar banho primeiro, ele em seguida e descemos para o café juntos. No café estava uma conversa divertida, todos falando sobre futebol, menos as mulheres.

Depois do café passamos na sua casa pra pegar o seu uniforme, estudávamos de tarde e juntos agora. Por sorte, o irmão dele não estava em casa de manhã, parece que tinha resolvido ir pra faculdade ou nem dormiu na casa.

Como ainda era cedo resolvemos enrolar no shopping que era próximo a escola. Lá encontramos amigos que estavam fazendo o mesmo que nós, a gente decidiu matar aula naquele dia e assistir um filme.

Na hora do filme uma das meninas que estavam no grupo sentou do meu lado e ficava segurando na minha mão, encostando a cabeça no meu ombro, teve uma hora que até mordeu minha orelha, toda assanhada, mas não dei bola, virei e disse que tava namorando, ela ficou com cara de "afê" e trocou de lugar, ô bênção haha.

Enfim, enrolamos o quanto podemos e decidi ir com ele até a sua casa, para ver se falava com o irmão dele, estava com medo que algo acontecesse. Chegamos lá e tive uma das piores surpresas, não estava só o Marcelo, estava o pai deles também. Já tinha o visto por fotos, um homem baixo, gordo e com barba, não parecia muito com eles, sorte que a mãe deles era linda.

Márcio (pai): Você deve ser o tal de Patrick, entrem, temos que ter uma conversa, nós três, conversa de homens - disse com autoridade e o Marcus do meu lado todo se tremendo.

...

E aê? Desculpe-me a demora, não vou mentir, foi preguiça de postar mesmo, perdão!

Do mais, espero que gostem, obrigado à toos que lêem e comentam, e aos que não ccomentam também.

Abraços!

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Comentários

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Muito bom. Nossa acho que o irmão dele deve ter feito o maior inferno pro pai deles.

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