Amor de Felipe e Gabriel Cap.20

Um conto erótico de amor de felipe e gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 1289 palavras
Data: 01/12/2013 04:48:43

Ycaro luan: Continue lendo, nossa, sem uma má intenção né. Sei kkkkkkkkk. S2

Ru/ Ruanito: Valeu. Só lendo pra saber. S2

Crazy Nerd: Tenho certeza que vocês vão gostar do que eu farei. S2

Pri’h*-* Só acompanhando. Valeu. S2

Thiago Silva: Valeu cara, adoro comentários assim. S2

Cap.20 ( Penúltimo Capítulo)

Nessa hora meu coração já bateu mais forte

- Qual deles- perguntei

- O Seu...- ela demorou a responder- Felipe Lima- não. Não podia ser. O que será que tinha acontecido com ele.

- O que houve- perguntei, já desesperado, e completamente alterado, com o Gil me abraçando

- Ele foi atropelado- mataria a pessoa que tinha o atropelado- sofreu um traumatismo craniano, e vai pra UTI- não aguentei mais ouvi o resto. A única reação que tive foi abraçar ainda mais o Gil, sempre meu porto seguro nessas horas. Dei o telefone pra ele, e disse.

- Liga para os outros, avisa. Eu não tenho coragem.

E então ele foi ligando pra o resto da família, e logo milhões de jornalistas estavam na frente de casa. Eu estava numa tristeza incrível, a única coisa que consegui fazer foi ficar ali abraçado com ele, o meu amor. Ficamos um tempo assim, até que ele beijou a minha testa, limpou meus olhos, e disse.

- Força na peruca- falou, me arrancando uma risada

- Só você pra me fazer rir num momento desse- falei, o beijando. Logo estávamos indo pra garagem. Tiramos o carro, e na hora de sair só tivemos que rezar pra nenhum daqueles jornalistas terem seus pezinhos amassados.

Logo estávamos indo em direção ao hospital. Fomos as pressas e todos já estavam lá. Pai Alberto estava incontrolável. Ele não parava de chorar e de gritar, se perguntava o porquê que aquilo tinha acontecido. Leonardo parecia estar duro, mas no fundo eu sei que ele estava desesperado com a possibilidade de que o pai que lhe deu a vida, morresse. Eu até tentaria ajudar a acalmar o Pai Alberto, mas não o pude fazer, estava muito abalado. Eu só pioraria as coisas. Gil fez isso por mim, até que nós demos um calmante pra ele, e ele se acalmou. E assim ficamos nós, a esperas de notícias sobre esse terrível acidente. Logo, chegou um médico que tinha avaliado o caso dele.

- E então doutor.

- Ele está em coma. A pancada foi forte, e pode deixar algumas sequelas.

- E ele corre risco de vida- falou Gil

- Infelizmente sim. Mas é alto- porquê aquele doutor estava sendo tão sincero. A cada palavra que ele dizia eu me desesperava mais. Ficava mais triste. Só Gil pra me amparar.

Logo em seguida o médico foi embora, e ficamos a espera de notícias. Passei praticamente 48 horas sem bater o pé daquele hospital. Estava muito preocupado com ele, e nada dele acordar. E assim foi, por uma semana, duas, um mês, dois, cinco, sete, nove, doze. Passados 1 ano do incidente, meu pai continua na mesma cama que está a um ano. Todo dia eu venho, trago flores, olho pra ele, desejo melhores, tomo benção. E a cada dia que se passava, menos eu acreditava que ele poderia sair dali vivo.

- E então doutor, o caso dele teve melhora.

- Não muita, mas teve. Ele já apresenta algumas poucas melhoras, mas como eu previa, sequelas deverão restar.

- Quais.

- Não sabemos diretamente a língua, mas é mais provável que afete a fala, ou a visão, ou a memória- três funções que necessariamente meu pai não iria querer perder. A minha rotina nesse último ano foi essa. Me mudei de uma vez pra casa do Gil, mas transamos poucas vezes. Eu quase sempre não estou mais no clima, esse acontecimento acabou com a minha paz, no ultimo ano. Mas uma vez, como sempre, eu me ajoelhava ao lado da cama dele, e pedia a Deus que se o melhor pra ele fosse partir, pra parar de sofrer, que o fizesse. Mas se nos planos dele constasse que meu pai deveria continuar vivendo, que o tirasse logo do coma, e logo o botasse de pé, feliz e sorridente, como sempre foi. Meu pai, sempre foi meu fiel escudeiro. Não conseguia me imaginar sem ele por perto, sem suas palhaçadas, não conseguia mais imaginar que não o veria mais na TV. Não conseguia imaginar aquela mansão que eu fui criado, só com o meu pai Alberto, triste e sozinho. Logo, enquanto eu orava, o Gil chega.

- Oi amor- fala ele

- Oi

- Tava rezando- fala ele, enquanto me abraça por trás

- Estava fazendo alguns pedidos- quando de repente, meu pai começa a se mexer, e abre os olhos- DOUTOORRRRRRRRRR- grito, praticamente acordando todo o corredor. Logo ele chega correndo

- O que houve

- Ele acordou- falei

E então ele se aproximou, tirou o pulso, e conferiu mais alguma coisa.

- Ele ainda está muito fraco- de repente o médico saiu do quarto, e então ele abriu a boca pra falar.

- Vem aqui- falou meu pai, com uma voz fina e baixa, chamando Alberto, pra que fosse pra o lado oposto aonde eu estava- vocês dois, me prometam, que sempre vão se amar. Que nunca vão se separar- falou ele, me levando rapidamente as lágrimas, olhei pra o Gil, ele também estava emocionado, e olhando pro meu pai- vocês são a prova de que o amor verdadeiro existe, assim como eu e seu pai fomos Gabriel. Nunca desistam um do outro, por nenhum motivo do mundo- eu já chorava mais do que torneira aberta, e ouvia atentamente a tudo o que meu pai falava- cuide do seu pai, ele ainda não sabe se cuidar sozinho, e escute bem, não deixe que nada, nem ninguém atrapalhe vocês dois. Eu amo vocês- falou ele, me puxando pra um abraço, não tão forte. Mas que de repente não se soltou mais. A máquina apitou, ele, tinha partido.

NARRADO POR FELIPE LIMA

Eu não consegui dizer mais do que isso. Minha vista escureceu, e de repente, apareci num lugar claro. Olhava ao redor, e aquilo nada parecia com um hospital, e sim com um campo. Um campo de fazenda. Mas o que eu estaria fazendo aqui. Olhei pra mim, mas como, não tinha mais nenhuma pelanca. Parecia que eu tinha voltado aos meus 20 anos, jovem. Mas como, só pode ser um sonho. Mas o lugar era tão bonito. Tinha arvores de altura não vistas por olho nu, flores pra todos lados. Nunca tinha visto nada parecido. De repente, ouço algum barulho. Começo a procurar por entre toda aquela mata, até que acho uma pessoa. Era mais um garoto, de costas, observando toda aquela imensidão. Vou chegando cada vez mais perto, e cada vez mais a sensação de que eu conheço aquela pessoa aumenta. Até que bato no ombro da mesma.

- Com licença- de repente, a pessoa se vira. Tomo um susto. Era o Leo. O meu Leo, o Leo brincalhão, o Leo alegre, o Leo que me fez o ser mais feliz da terra, e o mais infeliz também. O Leo que enfrentou Jorge, e sua trupe, pra viver um amor, mas que não suportou essa mesma trupe, e sucumbiu diante de tantas humilhações. Aquele era o Leo, o que eu sempre amei. Em carne e osso, digo, em alma- Leo- falei. De repente ele abriu um sorriso enorme.

- Você já veio me encontrar. Achei que nunca isso aconteceria. Eu senti tanta saudades de você- falou ele, avançando sobre mim, e me dando um abraço apertado- eu ainda te amo, te amo. Me perdoa pelo que eu fiz.

- Eu também te amo, está perdoado, o importante é que nós vamos estar juntos, a partir de hoje.

- Eu te amo Felipe

- Eu te amo mais Leo.

Continua

Os pombinhos voltaram a se reencontrar. Votem e Comentem Por Favor. Valeu

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive lucaseemerson♡lucasedani♡ a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricalucaseemerson♡lucasedani♡Contos: 517Seguidores: 12Seguindo: 0Mensagem

Comentários

Foto de perfil genérica

Penultimo capitulo maia agora que a brincadeira tava ficndo boa . Vc e 10

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Coitado do Alberto...espero que o Gabriel e o Gil não se separem...veremos no último capítulo (que pena)

0 0
Foto de perfil genérica

Triste o Felipe morrer e deixar o Alberto.

0 0