A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 1

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 753 palavras
Data: 19/12/2013 16:21:49
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

- Tenho que ir – disse a Fabíola.

- Não vai... Por favor! – começou a chorar novamente.

Eu abracei ela forte e dei um ultimo beijo. Virei e fui embora. Antes de entrar na casa dei uma ultima olhada pra ela e me despedi. Não adiantava ficar alimentando uma falsa esperança, eu sabia que tinha que ir e que seria o melhor a fazer.

Por volta das quatro da tarde a gente chegou na casa nova. Ela já estava com a mobilha pois a mesma já tinha sido enviada, só faltava a gente se instalar nos devidos quartos.

A primeira coisa que eu fiz quando entrei foi ver meu quarto. Ele era bem espaçoso, era azul com detalhes verdes. Como eu ia dividi-lo com Lucas ele não estava perfeito como eu queria, mas estava bom assim mesmo!

As camas estavam no centro do quarto. Na parede da direita, onde havia uma janela, estava a mesa com o meu computador. Na parede de frente das camas estava a televisão e a cômoda. Na parede da porta tava o nosso guarda – roupas. Tudo bem arrumadinho, até então!

Eu tomei um banho bem morno e depois fui jantar. Depois de terminar a refeição fui pra internet. Entrei no MSN e vi meus amigos online. Falei com cada um deles e contei como era a casa nova. Infelizmente a Fabíola não estava online. Já estava com saudades da minha branquelinha linda...

Já passava das onze horas quando eu saí do MSN e fui me deitar. O Lucas já estava dormindo, mas ele estava muito inquieto. Parecia que estava angustiado... Mas eu deixei ele quieto, no mínimo estava estranhando o quarto novo.

Eu estava sem sono aquela noite. Tudo rondava na minha cabeça. Parecia um filme... Lembrei do meu primeiro beijo, da minha primeira transa, da primeira vez com a Fabíola, lembrei como meu amigo Alex ria e ria das minhas piadas sem graça, do meu colégio, dos meus primos que ainda moravam na outra cidade... Lembrei de quando eu e meus amigos acampamos no quintal da casa da Meire, lembrei do cheiro gostoso de flores campestres que a cidade tinha quando entrava na primavera, lembrei da minha amiga Ju que dava um cheirinho na gente que nem de cachorrinho, lembrei de muitas coisas que me fizeram chorar. Sabia que eu ia sentir falta de tudo aquilo, só não sabia que ia sentir falta tão cedo. Revivi a minha infância. Eu era feliz e não sabia!

Já estava quase amanhecendo quando eu consegui dormir um pouco. Foi difícil mas acho que fui vencido pelo cansaço. Por volta das onze da manha eu levantei e fui tomar uma ducha porque o dia estava muito quente. Quando sai do chuveiro me dei conta que não tinha ninguém em casa. Então eles tinham saído sem mim! Liguei para o meu pai e as minhas suspeitas foram concretizadas. Eles realmente tinham saído sem mim. Então decidi ir para o MSN, pra minha total surpresa e satisfação encontro a Fabí online. A gente ficou conversando muito tempo, ate umas 3 da tarde mais ou menos. Depois que ela saiu eu também sai. Meus pais e irmãos já tinham chegado. Era a minha vez de sair. Já que eles tinham ido sem mim eu também fui sem eles.

Subi a rua de cima da minha casa. Ela era maior e tinha mais casas. Andei ela ate o fim praticamente até que encontrei uma pracinha bem pequena, só com dois bancos e uma mesinha de cimento.

Atrás da pracinha tinha um campo de futebol onde haviam três garotos jogando bola. Todos pareciam ter a mesma idade e muita intimidade, só em olhar para eles dava pra notar. Me deparei olhando para os garotos, mas dentre eles um me chamou muito a atenção: garoto alto, devia ter por volta de 1m85cm, corpo definido, bronzeado, loiro e olhos castanhos... Lindo! Fiquei lá olhando eles até eles terminarem de jogar futebol e irem embora.

O garoto que eu estava observando colocou a camisa e saiu do campo com a bola debaixo do braço. Ele era realmente lindo! Parecia um deus grego com aquele corpanzil todo malhado e bronzeado. Eu sacudi a cabeça e sentei no banco da pracinha. Como eu podia estar admirando um homem? Impossível! Logo eu Léo o garoto “pegador” do colégio como todos diziam?! Não era possível, algo estava errado... Mas aquela cena não saia da minha cabeça...

Pessoal estou começando a repostar um conto que gostei muito quando li, espero que gostem !

E ai, continuo ou não ?

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