CONTINUANDO.....
De longe vejo neto e seu pai conversando, pouco me interessava saber o que eles conversavam como na varanda tem uma cadeira que a pessoa pode se deitar eu vou em direção a ela e fico ali deitado totalmente imóvel, é como se eu estivesse perdido no tempo, mas mesmo assim sentia o tempo parado. Começo a ouvir alguns passos se aproximando:
- E ae, ta tranquilo agora?
- O que você ainda quer heim?
- Ta chorando?
- N. foi algo que entrou no meu olho, nada de mais.
- Mas não é isso que ta parecendo.
- Se veio aqui pra me criticar mais ainda e melhor que vá embora.
- Não de boua relaxa mano.
- Não sou seu mano tendeu? Nem te conheço.
- Cara vai ficar nessa mesmo, eu vim aqui pra tentar tirar esse clima de morte entre nós.
- Não te pedir nada e nem vou pedir. Única morte que eu to vendo só é a sua.
- Cansei então.
Eu nem respondo e continuo ali, ele sai do meu lado e vai sei lá pra onde, as horas vão se passando e eu continuo ali, quase todos já tinham ido dormi menos eu, mas antes vejo minha mãe na sala me esperando eu sento no sofá e coloco minha cabeça em cima das coxas dela que fica me fazendo um cafuné e diz pra mim:
- Não queria que isso acontecesse, eu sei que errei um pouco, me desculpe filho.
- Não mãe, você não errou apenas ficou perdida assim como eu fiquei, vai ser difícil pra mim, mas vou tentar o Maximo ser melhor ta bem.
- Você não precisa se esforçar em nada meu amor, te amo assim mesmo, eu esperei ate agora você sair da varanda pra vê como você ta, vamos dormi amanhã será um novo dia.
Vou pro meu quarto dormi, descansar o corpo e a mente Pois estavam cansados, mas não demorou muito pro clima de guerra voltar a reina agora ali no quarto. Ao abrir a porta vejo o delinquente dormindo na minha cama, quando vi aquilo foi á gota d’água, realmente ele é muito folgado e muito cara de pau, no chão que eu não ia dormi, pois era o meu lugar fico ali parado por alguns minutos tentando me controlar pra não matar ele com o travesseiro pois vontade deu muito, como a minha cama é de solteiro ele sozinho dominava a cama toda, pois tava todo espalhado na cama. Decido então chamar ele pra vazar da cama:
- Ei, ei.... – fico mexendo nele pra vê se acordava e nada, então decido da um beliscão nele e deu certo, ele acorda meio que assustado, foi ate engraçado. – sai da cama, quero dormi, ela é minha.
- Cara relaxa véi, deita logo aqui e para de frescura, não quero brigar a essa hora.
Ele fala isso e volta a dormi, eu não teria outra escolha a não ser dormi no lado daquele demente, me troco e deito na lado dele, como a cama era pequena meu corpo ficava quase colado com o dele, ou seja, eu podia sentir a respiração dele dormindo e ate mesmo o cheiro dele, sentia o corpo dele encostar no meu, eu ficava imóvel por era quase impossível se mexer ali, se eu me mexe-se ou eu caia da cama ou ele caia, então tinha que fica parado era uma droga.
Ate que pego no sono, tava sonhando com meu amigo Luis, quando me espantei com o braço do demente do neto em cima do meu rosto, ele dormia feito uma pedra, então tiro o braço dele de cima do meu rosto quando eu fui perceber que ele tava apenas dormindo de cueca, pois na hora que eu chamei ele pra sair da cama ele tava coberto e nem reparei nisso.
Ele tava com uma cueca Box meia marrom. Seria impossível não observa observar aquilo, eu tava tentando dormi mas tinha acabado de perde o sono, com aquele aquela barriga toda lisinha e com aquele tanquinho de tirar o fôlego acompanhado com um volume admirável na cueca dele, saio da cama e vou dormi na sala.
O dia amanhece e eu tava morrendo de sono, já que a emprega chegou logo abrindo as cortinas, eu tava parecendo um verdadeiro zumbi ou uma pessoal que ficou porre na noite anterior. Vou em direção ao meu quarto e no corredor vejo Roberto que diz:
- Eduardo dormiu na sala, mas por que?
- Seu filho tomou conta do meu quarto e da minha cama.
- Desculpa, esqueci de mandar por outra cama lá.
Vou pro quarto e o babaca ainda tava dormindo, entro no banheiro faço minha higiene pessoal, tomo um belo banho pra tirar a tal “ressaca”, me visto e vou tomar café. Roberto e minha mãe já tinha saído pro trabalho, ou seja, era apenas eu na casa, quase eu né, tinha o demente da mala pra perturba a minha paciência, o dia tava lindo sol quente.
Quando eu ia saindo da mesa surgi o dito (NETO), apenas de sunga, tinha certeza total que aquilo era de propósito, mas nem liguei, vou saindo quando ele fala:
- Nossa, só por que vou sentar pra tomar café tu levanta.
-Não, por que eu já acabei não ta vendo.
-Cara tu ta com uma aparência lamentável, borá cair na piscina, eu já to pronto.
- To assim por que um débil mental roubou minha cama e não deixou dormi direito, e se eu for cair na piscina deve ser pra te afogar apenas isso, já disse que quero distancia de te, apenas isso e nada mais, será que ainda tenho que desenhar pra entender. Tenha um bom dia.
CONTINUA
