ENTRE HOMENS
CAPÍTULO 34 – MENINO DO RIO
Após uma longa viagem do interior do São Paulo, finalmente Enzo e Dadá chegam ao Rio. Os dois se instalam no apartamento do empresário.
“Enzo você não quer repousar um pouco. A viagem foi longa demais.”
“Amigo depois desse tempo longe, vou já pegar uma praia isso sim. Quero ver o por do sol. Sabe nunca mais me esqueci desse por do sol. A natureza aqui é fantástica.”
“Ok, então. Eu vou descansar um pouco. Pega a chave do carro e bom passeio.”
“Vou nessa. Vou apenas colocar um bermudão e uma sunga.”Na praia de Copacabana.
A natureza realmente é encantadora. Passo horas e horas olhando as águas do mar se espraiando sobre a areia. A areia bem branquinha sentia uma coisa maravilhosa ao pisar descalço sobre ela. Resolvi tirar os tênis que tinha e andava com eles em minhas mãos. O vento que vinha do oceano trazia uma paz inestimável para minha alma. Estava precisando de um bálsamo na minha vida, afinal depois de tudo que passara nos últimos tempos preciso de um alento na minha vida. O momento era propício para pensar e repensar na minha vida, em tudo que tenho feito com ela. O passado me atormenta muito. Não sei muito que fazer com os meus pesadelos que na verdade são bem reais. Tenho que enfrentar de frente e tentar encontrar uma saída. Pisei na bola com muita gente. Principalmente com o meu primo Taumaturgo, quase o separo por simples egoísmo meu do seu grande amor. Espero que um dia eu receba de coração o perdão deles.
Agora me encontro longe de meus parentes tendo que enfrentar novamente toda essa realidade urbana. Pelo menos aqui no Rio temos essa natureza encantadora que enche os nossos olhos de alegria e de esperança por dias melhores. O que será que vai vir por aí? Ainda tenho que encontrar um jeito de encontrar pistas para me inocentar das acusações que sobre mim pesam. Será que realmente eu fui capaz de tirar a vida de alguém e que realmente não tive consciência de tal brutalidade? Ou o que realmente aconteceu naquela noite em que a vida de Ícaro foi tirada de forma torpe?
Eram por volta das quinze da tarde. O céu estava azulado sem nenhuma nuvem que pudesse fazer frente aquele azul celeste. Ao longe se podiam ver as montanhas com o seu verde que as encobriam. As água do mar espraiavam com certa força, talvez culpa da ressaca, mas nada que impediam de algum surfistas de trafegarem nas suas estradas costumeiras.
Tinha até um público grande visitando a praia. Alguns passeavam de calça e com chinelos ou sapatos nas mãos; outros apenas tomando o seu bronze costumeiro; outros que ali ficavam apenas contemplando toda aquela maravilha. Por sorte, escolhera um local onde me reservara muito, apenas eu e a natureza. Tinham alguns surfistas pegando algumas ondas. Nada de especial. A não ser por um surfista que se dirigia para onde eu me encontrava.
O surfista deveria ter uns 1,90 cm, 95 kg por ai, traços italianos, os seus olhos eram castanhos claros, pareciam com uma pedra preciosa, realmente um belo rapaz. Quando mais perto ficava de mim percebia que tinha uma tatuagem próxima à região que chamam de convite à perdição, um escorpião, que se perdia num abdômen totalmente definido. O tal rapaz conduzia sua prancha e vestia uma bermuda preta.
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...
Menino vadio
Tesão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...
O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo...
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Toma essa canção
Como um beijo...
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...
Menino vadio
Tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...
O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo... (Menino do Rio – Caetano Veloso)
O surfista enterrou sua prancha na areia deixando-a em pé. Olhando para mim disse:
“Oi. Posso me sentar aqui perto de você?”
“Claro que sim.” Sem saber muito que dizer e sem esperar tal companhia respondeu assim Enzo ao pedido do surfista.
“Você vem sempre aqui?”
“É que eu não falo com estranho (rsrs).”
“Desculpa se eu fui grosso. Eu me chamo Alan. E você?”
“Eu me chamo Enzo.”
“Muito prazer.” Falou o rapaz com um sorriso largo no rosto.
“Você vem sempre à praia pegar ondas?”
“Raramente, hoje tive essa inspiração. Mas acredito que valeu a pena.”
“Ora, por que te encontrei aqui.”
“Mas você nem me conhece. Por que falas isso.”
“Não sei algo dizia que eu devia vir ao seu encontro. Sabe, coisa louca, eu tinha acabado de sair do mar. De longe o avistei e por um impulso vim em sua direção.”
“Nossa se isso é verdade. Fico sem palavras.”
“Pode acreditar.”
“O que você faz por aqui?”
“Cara a minha vida é uma coisa louca. Mas estou aqui tentando a sorte de ser modelo. E você?”
“Engraçado. Sabia que tinha percebido isso quando você se dirigia prá cá.”
(Risos).
“Eu já fui, quer dizer nem sei mais, trabalhei como modelo algum tempo atrás.”
“Dar pra perceber, realmente você é muito lindo.”
“Você é gay? Hein.”
(Silencio).
“Sou sim tem algum problema pra você?”
“Claro que não, eu também sou. É estranho um cara falar que o outro é lindo assim de cara.”
“Mesmo que eu fosse hétero seria difícil não deixar de notar a sua beleza, Enzo. De longe você é o homem mais lindo de toda essa praia, disparado.”
“Além do mais ainda é bom de xaveco.”
“Você acha.” Respondeu Alan coçando a cabeça.
Repentinamente aquele gesto o fez lembrar de Miguel. Enzo ficou ainda mais admirado da simplicidade do moço.
“Enzo, né... Acho que vou nessa ainda quero pegar uma academia. Quem sabe nos esbarramos por ai, não é verdade?”
“Claro. Seria um prazer te reencontrar de novo.”
Alan toma sua prancha e segue para o seu destino. Enzo por sua vez fica um pouquinho na praia e resolve voltar pra casa. Mas aquele encontro iria mudar os rumos dos dois jovens modelosNa casa de Dadá.
“Amigo o que você vai fazer agora?”
“Dadá acho que vou dar uma malhadinha, suar a camisa. Não quer vir comigo?”
“Estou desfrutando esse dia de folga. Afinal a partir de amanha vou voltar ao batente com tudo.”
“Sei. Mas não tem nada haver com aquele peão que você conheceu lá na fazenda do meu tio, não é?”
“Não posso negar que estou sentindo falta dele. Sei lá tudo foi diferente. Pela primeira vez alguém se aproximou de mim sem segundas intenções.”
“Aquele sujeito não teria segundas intenções nem daqui a dois mil anos...” Ironizou Enzo.
“Por isso mesmo acho ele um fofo, bi. Além de que ele é tdb. Quero aquele peão magia pra mim.” Falava o empresário agarrando-se ao travesseiro, apertando como se fosse um urso de pelúcia.
“Pelo visto a visita à fazenda foi bem proveitosa pro senhor.”
“Claro querido, não estou morta. Se ele quisesse seria dele pra sempre.”
“Não acredito não basta o meu primo com o seu peão, agora o meu melhor amigo também com a síndrome da paixão cafona.”
“Como foi o passeio?”
“Foi muito bom... bom mesmo.”
“Espera...”
“O que foi bimba louca.”
“Você ainda sente algo pelo Miguel?”
“Não. Acho que foi apenas um momento de febre.”
“Então é o que eu estou pensando. Você deve ter conhecido outro boy... Me fala quem é... Não me mata de curiosidade.”
“Conheci ninguém apenas fui espairecer um pouco. Ver a natureza...”
“Bi, você não me engana. Como ele é? Vai encontrá-lo novamente?”
“Vou pra academia agora. Não vou ficar aqui dando atenção para as suas loucuras, seu maluquinho.”Na academia.
Enzo em pensamento consigo mesmo:
“Acho que estou desacostumado com tudo isso aqui. Esses meses longe de toda essa muvuca. Tanta gente nova, bonita, uau!... nem sei por onde eu começo aqui... Primeiro vou pra esteira esquentar um pouco, pelo menos uns vinte minutos.”
O nosso modelo coloca o seu fone no ouvido e fica ouvindo suas músicas prediletas. Logo sua sessão de esteira parte para iniciar seus treinos de musculação no supino reto. Começa aquecendo com sessenta quilos na barra. Em seguida aumenta sua carga para oitenta quilos. No primeiro momento está tudo bem até que quando coloca no descanso a barra esquece-se do lado direito e despenca em direção ao chão. Até que recebe uma ajuda inesperada.
Ao se recuperar do susto, sentando-se olha para o lado e ver quem lhe ajudou, o tal surfista.
(Risos).
“Acho que você está me perseguindo.” Falou Alan.
“Eu te perseguindo... Você que está me perseguindo.”
“Não sabia que você frequentava esta academia!”
“Pra te ser sincero nem eu (risos).”
“Bom fiz alguns exercícios para o ombro, vou começar a fazer peito. Não quer me ajudar?”
“Acredito que eu preciso de ajuda. Acho que exagerei na carga. Estou um tempo sem levantar ferro. Vai ser legal ter a sua companhia.” Enzo ao falar isso notou os trajes do Alan. Ele está usando um short preto e uma camiseta regata vem cavada deixando bem visível o conjunto muscular do seu corpo, que por sinal deixa qualquer um com água na boca.
Os dois rapazes começam se revezando no aparelho de supino reto. Alan por sinal em um ritmo muito bom de academia, sua carga é de cem quilos no supino reto. Chega a vez de Enzo de realizar sua série. Alan fica próximo à barra para dar apoio no levantamento da mesma por Enzo. Enzo fica deitado para o levantamento, mas quando olha para o alto ver as pernas lindas que Alan tem e também percebe que ele está usando uma cueca branca, aquela situação o deixa meio excitado. Mas realiza o sua série normalmente.
O tempo fora passando quando chega o final de treino para ambos, passando por outros aparelhos para desenvolvimento peitoral.
Alan passa sua toalha de rosto pelos seus braços torneados e também pelo seu peitoral que nesse momento estavam muito avantajados, deixando qualquer um com vontade de passar a mão sobre ele para sentir toda a volúpia de seu corpo. Enzo fica absorto olhando o corpo do rapaz suado. Até que Alan lhe dá um susto jogando contra o modelo sua toalha.
“Acorda... (risos)”
“Opa desculpa. Fiquei um pouco aéreo.”
“Deu de perceber. Hei você já terminou?”
“Sim... Sim...”
“Vamos tomar uma chuveirada!”
Alan fica totalmente nu tomando banho num box. O banheiro da academia contem vários box sem porta, que deixam as pessoas à vista. Enzo começa a tirar a roupa. Alan ao pedir o sabonete que havia esquecido no banco solicita que o modelo lhe dê o objeto. Quando se depara com Enzo apenas de cueca fica abismado com a sua beleza masculina. Alan fica uns segundos olhando o corpo escultural de Enzo.
“O que você queria mesmo?”
“Desculpa, fiquei aéreo agora. Queria o sabonete que ficou em cima do banco. Que cabeça a minha (risos).”
“Toma...”
Ao dar o sabonete, os olhares dos dois se entrecruzaram como algo inefável. De repente parecia que não havia nada ou ninguém que os impedissem de perceber suas mútuas belezas esculpidas pela natureza. Aqueles segundos foram únicos. De repente escutam a porta do banheiro abrir. Cada um vai para o seu box para tomar seus respectivos banhos. Entre uma chuveirada e outra, ambos sem perceberem que se observam mutuamente, aproveitavam pra olhar um ao outro tomando banho nu.
Depois do banho. Alan e Enzo começam a se enxugar e posteriormente se arrumar.
“Enzo você tem alguma programa pra hoje à noite?”
“Por enquanto nada.”
“A fim de curte algo nessa noite?”
“Pode ser de boa.”
“Eu passo pra te pegar no prédio onde você mora pode ser. Depois você me dar o endereço. Pego você às 10 da noite em ponto.”a noite inesquecível...
No horário combinado Enzo apareceu na portaria do prédio e Alan começa buzinar chamando a sua atenção.
“Demora muito pow! Parece uma noiva para o casamento!” Alan fazendo piada sobre os minutos que atrasara Enzo.
“Deixa de história... foram apenas alguns segundos.”
“Alguns segundos que louco, pensava que iria ser abandonado no altar.”
“Bobão! Pra onde vamos!”
“Surpresa homem mais lindo do mundo!”
“Valeu pelo elogia. Felizmente é recíproco.”
“Sério...”
“Não vou confirmar pra você encher a sua bola. Pelo visto você não é nada modesto.”
Os dois modelos chegam num restaurante muito requisitado. Quando Enzo está prestes a sentar na cadeira, eis que Alan como um bom cavalheiro o faz sentar a cadeira. Enzo nesse momento fica encantado e ao mesmo tempo envergonhado por se tratar de um ambiente hétero. O garçom se aproxima e mostra o menu para o casal.
“Primeiro quero provar o melhor vinho da casa.”
“Pois não senhor?...”
“Alan!”
Enzo fica muito encantado com o jeito de o Alan o tratar. Cercando-o de muito carinho e respeito.
“Você é sempre assim cavalheiro?”
“Somente a quem me desperta tal interesse e eu quero muitíssimo bem.”
“Hum... Eu consegui isso?”
“Nada nessa vista é por acaso. Alguma coisa naquela praia me velou ao seu encontro. E muita coisa mudou aqui no meu coração após aquele encontro.”
“Pelo visto você é gentleman.”
“Não sou, na verdade você está despertando isso em mim.”
Um silêncio os envolve e ambos ficam se admirando. O ambiente favorecia com aquele jantar de velas. Tal silêncio é quebrado com a presença do garçom que traz o vinho. O garçom serve as taças com o vinho.
(Brinde de taças).
A noite transcorriam maravilhosamente ótima para o casal de modelos. Os dois tinham encontrado um no outro um porto seguro, um motivo para sorrir após suas experiências particulares passadas. Será que o destino tinha conspirado para o início de uma grande amizade e quiçá de um grande amor?
Depois do jantar. Alan fez o convite para se divertirem um pouco numa balada. Os dois seguiram para uma boate gls, muito requisitada na noite carioca. O som era de baladas da parada de sucessos. Os dois atravessaram o grande público até o bar. Enzo pediu dois drinques.
“Nunca me diverti tanto como hoje?” Exclamou Enzo.
“Sério? Estou sendo uma boa companhia?”
“A melhor companhia que eu poderia desejar nesse mundo!”
“Assim eu não vou me conter em mim mesmo. Ganhei a noite moleque!”
“Felizmente vou ter que dar o braço a torcer.”
Alan deu um sorriso largo e continuou tomando o seu drinque sempre olhando fixamente para Enzo.
“Se você continuar me olhando assim, vou me apaixonar!”
“Sério. Por que já estou!”
(Silêncio entre os dois).
“Você está apaixonado por mim?” Perguntou espantado Enzo.
“Ainda não (risos), mas falta pouco.”
“Outros dois drinques.” Solicitou Enzo ao barman.
Os dois degustaram os drinques quando Enzo interrompe dizendo:
“A gente veio pra conversar ou pra dançar também?”
“Estava esperando apenas um convite do princeso (risos).”
Os dois foram para a pista para fazer o esqueleto balançar naquele momento o efeito dos drinques estava bem adiantado. Ambos estavam bem altos no teor de álcool.
Try (Pink) versão remix
Ever wonder ‘bout what he’s doing?
How it all turned to lies?
Sometimes I think that it’s better to never ask why
Where there is desire, there is gonna be a flame
Where there is a flame, someone’s bound to get burned
But just because it burns doesn’t mean you’re gonna die
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
Funny how the heart can be deceiving
More than just a couple times
Why do we fall in love so easy?
Even when it’s not right
Where there is desire, there is gonna be a flame
Where there is a flame, someone’s bound to get burned
But just because it burns doesn’t mean you’re gonna die
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
Ever worry that it might be ruined?
Does it make you wanna cry?
When you’re out there doin’ what you’re doin’
Are you just getting by?
Tell me are you just getting by, by, by
Where there is desire, there is gonna be a flame
Where there is a flame, someone’s bound to get burned
But just because it burns doesn’t mean you’re gonna die
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
You gotta get up and try, and try, and try
Após alguns hits mais dançantes o DJ resolveu colocar uma música romântica para os casais dançarem juntinhos.
As Palavras (Vanessa da Mata)
As palavras saem quase sem querer
Rezam por nós dois
Tome conta do que vai dizer
Elas estão dentro dos meus olhos
Da minha boca, dos meus ombros
Se quiser ouvir
É fácil perceber
Não me acerte
Não me cerque
Me dê absolvição
Faça luz onde há involução
Escolha os versos para ser meu bem
E não ser meu mal
Reabilite o meu coração
Tentei
Rasguei sua alma e pus no fogo
Não assoprei, não relutei
Os buracos que eu cavei
Não quis rever
Mas o amargo delas resvalou em mim
Não deu direito de viver em paz
Estou aqui para te pedir perdão
Não me acerte
Não me cerque
Me dê absolvição
Faça luz onde há involução
Escolha os versos para ser meu bem
E não ser meu mal
Reabilite o meu coração
As palavras fogem
Se você deixar
O impacto é grande demais
Cidades inteiras nascem a partir daí
Violentam, enlouquecem ou me fazem dormir
Adoecem, curam ou me dão limites
Vá com carinho no que vai dizer
Não me acerte
Não me cerque
Me dê absolvição
Faça luz onde há involução
Escolha os versos para ser meu bem
E não ser meu mal
Reabilite o meu coração
Quando a música terminou simplesmente os olhares entre eles atravessaram suas almas ao ponto de um beijo inevitável acontecer.
“Deveríamos terminar essa noite com “chave de ouro”. Você não acha Enzo?”
“Estou em suas mãos!”
Continua...