Capitulo treze: Vinte anos depois - Final
YURI
Acordei pela manhã e passei a mão pelo espaço vazio e gelado na cama ao meu lado. Por mais que todos os dias eu acordasse sozinho, ainda não tinha me acostumado a isso. Era estranho não sentir um corpo quente ao meu lado todas as manhãs. Me levantei e peguei meu celular que tocava sem parar e desliguei o despertador. eram seis da manhã. Me sentei na cama e passei a mão em meus cabelos olhando pela janela de minha casa. Levantei da cama e saí cambaleante do quarto e bati trêz vezes na porta do que ficava ao lado antes de entrar.
– Acorda, Gabi – murmurei para a menina deitada na cama de solteiro – Tá na hora de ir pra escola.
Ela murmurou algo inintendivel e se levantou olhando para mim com os olhos semicerrados.
– Posso ficar em casa hoje, pai? – era incrivel como todas as manhães ela me perguntava a mesma coisa mesmo sabendo a resposta.
– Claro que não menina – disse caminhando até ela acendendo a luz do quarto e tirando o edredon rosa de cima de seu corpo – Levanta dai que você tem prova hoje.
– Mas que saco ! – resmungou se levantando da cama e indo para o banheiro.
Bati trêz vezes na porta em frente ao do quarto de Gabriela e entrei. Neste quarto haviam duas camas de solteiro, mas somente uma estava ocupada como sempre.
– Levantem meninos que está na hora de ir para a escola – disse acendendo a luz do quarto.
Matheus foi o primeiro a levantar disposto como sempre seguido de Caio que não compartilhava da mesma disposição.
– Você bem que poderia deixar agente dormir mais cinco minutos não é Yuri? – Caio resmungou se arrastando pelo quarto ainda coberto com o edredon.
– Poderia, mas vocês iriam acabar chegando atrazados – disse bagunçando seus cabelos castanho e muito lisos – Vamos descer e tomar café.
Os dois me seguiram, Matheus cantarolando uma musica antiga que havia ouvido "Wisper" da banda Evanescence enquanto Caio vinha arrastando o edredon enrrolado ao corpo cobrindo seus cabelos e eu que bocejava sem parar. A escada dava na sala mobikhada com um jogo de sofá de couro negro, uma mesa de centro escura e uma estante com uma televisão de tela gigante. A sala e a cosinha (no estilo americano) era dividia pela mesa de jantar que estava posta com frutas, bolo, pão queijo e suco de laranja. Gabriela já estava lá passando manteiga em uma fatia de pão enquanto ele preparava a vitamina de banana que Caio adorava.
– Bom dia amor – disse lhe dando um beijo na boca o fazendo sorrir.
– Bom dia! – Nicolas esclamou me abraçando e me beijamdo novamente.
– Vão para o quarto seus tarados – Gabi provovou rindo.
Todos caímos na gargalhada e nos sentamos em volta da mesa para tomar café da manhã. Nicolas e eu nos casamos aos vinte e três anos pouco tempo depois eu terminei a faculdade de direito. Desde então vivemos juntos em uma casa prôxima ao condominios onde nossos pais moram. No caso de Nicolas a mãe e o padrasto.
Nicolas terminou a faculdade de medicina dois anos depois do nosso casamento e se especializou em pediatria. Hoje ele trabalha no mesmo hospital em que ficamos enternados quando fui baleado. Ivan, por sua vez, continua preso. Ele foi condenado a vinte e cinco anos de prisão por tentativa de homicídio cerca de um ano depoisdo crime. Alguns meses depois de sua condenação.
A cerca de quinze anos, Nicolas e eu estávamos com boas condições financeiras e decidimos que seria hora de sermos pais. Entramos na fila de adoção procurando por uma menina. Um ano depois fomos chamados para conhecermos alguns bebês onde nos encantamos por Gabi, que na época era um lindo bebê de cabelos negros e olhos verdes que pareciam muito com os do Nicolas. Decidimos adota-la, mas ela tinha um irmão gêmeo. A assistente social nos perguntou se não gostariamos de adotar ambas as crianças. Nicolas e eu estavamos em dúvida quanto a isso e decidimos conhecer o bebê antes de tomar qualquer decisão. Foi só olhar pra Matheus que nos encantamos também. Parecia muito com a irmã com os mesmos cabelos negros e olhos verdes. Então adotamos ambos os bebês. Hoje eles tem quase quinze anos e são muito felizes.
A cerca de seis anos o telefone de nossa casa tocou no meio da noite e era um delegado. Houve um acidente de carro e uma mulher, chamada amanda havia morrido deixando um menino de oito anis orfão. O menino não tinha parentes próximos a não ser meu pai que estava preso. Esse menino era caio e ele é meio irmão de Nicooas. Amanda era amante de Ivan desde antes dele ser preso e continuou a vê-lo depois da prisão. Foi em uma de suas visitas intimas a Ivan que ela engreavidou e nove meses depois deu a luz ao meu cunhado. Ele vive conosco desde então.
Terminamos de tomar café da manhã e fomos nos arrumar. Eu vesti um terno de linho preto com uma greavata listrada preta e beanca enquanti Nicolas vestiu uma camisa de seda azul e uma calça preta. As crianças traja o uniforme da escxola, calça jeans e uma camisa branca onde estava escrito o nome da escola. Peguei minha pasta e Nicolas pegou a dele e seu jaleco branco, as crianças pegaram suas mochilas e todos entramos no carro e deixamos nossa casa. Paramos primeiro na escola e deixamos nossos filhos.
– Tchau pais – Caio disse e depois ficou vermelho, pois nunca nos havia chamado desse jeito – Foi mal gente.
Nicolas saiu do carro e eu fiz o mesmo. Nós o abraçamos em frente a escola e beijamos sua cabeça cheia dos cabelos castanhos que lembravam bastante o de seu pai.
– Tudo bem nos chamar de pais – Nicolas disse a ele com a voz gentil que usava para falar com as crianças no hospital.
– Mas você é meu irmão e ele é i Tii Yuri – argumentiu ficando ainda mais vermelho.
– Mas isso não impede que também sejamos seus pais – Eu disse sorrindo.
Ele sorriu e nos abraçou novamente.
– Então tchau pai – ele se despediu ainda envergonhado e foi até Matheus que o aguardava em frente a escola. Ele deu a mão para Matheus e juntos entraram na escola.
Eu sorri com essa cena tão familiar e entrei no carro e comecei a dirigir. Aorria de orelha a orelha e Nicolas logo perguntou.
– Por que está sorrindo desse jeito?
– Por que eles me lembram de nós dois – respondi sem tirar o sorriso do rosto.
Caio e Matheus eram grandes amigos desde que Caio veio morar conosto. Foi Matheus que o ajudou a superar a morte de sua mãe. Eram inseparáveis e faziam tudo junto. Mas parecia haver algo além disso. Eles trocavam várias caricias como beijos abraços e seguravam as mãos um do iutro com bastante frequência.
– Será? – Nicolas se surpreendeu. Parecia que ele nunca tinha maldado a relação dos dois – Mas Caio é tio de Matheus!
– Não de sangue – argumentei.
– Mas mesmo assim ele é tio de Matheus – ele sacudiu a cabeça como se para tirar a ideia da cabeça – Se for verdade isso é muito estranho!
– Nem tanto, foram criados juntos, mas nunca tiveram a relação de tio e sobrinho, talvez um pouco a de irmãos, mas sempre deminstraram gostar um do outro.
– Mas é estranho demais, não sei se gosto dessa ideia – Nicolas ficou carrancudo.
Parei o carro e ele me olhou em dúvida querendo saber o motivo daquilo.
– Se um dia eles vierem para nós e disserem que gostam um do outro, nos vamos apoia-lo, ok? Não vamos ser como aqueles que nos discriminaram e nos fizeram sofrer antes. Md prometa!
Olhei inquisidor para ele esperando que ele fosse dizer algo que eu não fosse gostar, mas ao contrario disso, ele me beijou e disse:
– Eu prometo – e sorriu.
Sorri em resposta e arranquei o carro em direção ao hospital onde Nicolas passaria asmpróximas doze horas. O que o futuro nos reservava era desconhecido, mas não importa. Sabia que com Nicolas eu poderia superar tudo como eu já havia feito antes.
Fim
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Então gente, esse foi o final de um conto com poucos capítulos mas que demorou um tempão para chegar ao fim kkkkkk.
Me desculpe por isso gente, mas realmente houveram vários problemas em minha vida recentemente. Não que hoje não hajam, porém são contornaveis.
Espero que tenham gostado e para aqueles que acharam que este conto teve um final em aberto, saibam que haverá uma continuação, mas demorará para ser publicada, pois a idéia me surgiu enquanto estava escrevendo este capitulo e por isso ela ainda não está bem estruturada. Além disso tenho mais dois contos para publicar anres da continuação deste. O próximo se chamará: "As férias da minha vida" e o outro ainda não tem nome, mas será um conto sobre incesto.
Comentem o que acharam e saibam que de agora em diante publicarei meus contos de forma regular e não de forma tão espaçada como publiquei este. Até o Proximo!