As férias da minha vida I

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1166 palavras
Data: 21/12/2013 00:48:12
Última revisão: 24/03/2014 22:47:49

Capitulo um: Reencontro.

– Tem certeza de que pegou tudo? – minha mãe me perguntou pela milésima vez naquele dia

– Já disse que sim, mãe! – respondi meio sem paciência.

– Me desculpe, Lu, mas sabe que eu me preocupo – disse me dando um beijo na bochecha me constrangendo.

Ficamos só saguão do aeroporto conversando por cerca de uma hora até que meu vôo foi anunciado.

– Até o ano que vem mãe – fiz a mesma piadinha idiota que fazia todos os anos desde que tinha dez quando o acordo tinha sido feito.

– Até o ano que vem bebê – Ela estava chorando. Me abraçou e me deu um beijo no rosto – Vai lá e de um abraço no seu pai por mim – disse bagunçando meus cabelos lisos.

Ela me deixou no portão de embarque e antes de ficar fora de vista, me despedi dela com um aceno e um sorriso.

Esqueci de me apresentar, me chamo Lucas e tenho Quatorze anos. Som magro e ligeiramente definido. Tenho a pele bem morena, quase negra, como a da minha mãe e o cabelo escuro como o dela, mas ele é liso como o do meu pai. Meu cabelo sempre foi um problema para mim, pois meus amigos viviam me zoando dizendo que eu alisava ele e por isso passei a corta-lo bem curtinhos, mas de uns meses para cá liguei o botão " foda-se" e o deixei crescer.

Vivo com minha mãe em Santa Catarina desde que ela e meu pai se separaram. Antes disso morava No Canadá em uma cidade na província de Alberta chamada: Calgary. Meu pai ainda mora lá na mesma casa em que passei quase toda a infância.

Não gosto de pensar nisso, mas meu pai e minha mãe tiveram um caso quando meu pai veio ao Brasil. Tiveram um envolvimento romântico, mas nada sério. Ela engravidou de mim e meu pai me assumiu. O admiro por isso. Eles se casaram e tentaram viver como um casal por minha causa. No começo foi simples, mas eles não se amavam então simplesmente se acomodaram aquela vida até que não deu mais e eles se separaram. Minha mãe voltou para o Brasil comigo e meu pai aceitou o acordo proposto por ela de ficar comigo nas férias.

Devo admitir que meu primeiro ano no Brasil foi difícil. Não pelo idioma, pois minha mãe sempre falou português comigo, mas por conta do clima que é bem diferente, as pessoas e sentia muita falta dos meus amigos, Especialmente de um.

A viajem foi longa, quase vinte e quatro horas dentro de um avião. Quando cheguei bo aeroporto, meu pai me esperava lá. Ele sorriu ao me ver e eu corri para abraça-lo. Meu pai era bem diferente de mim. Tinha a pele bem clara e olhos azuis profundos. Era bem alto enquanto eu era mediano. Os cabelos lisos que um dia foram negros, Estavam começando a ficar grisalhos o deixando com uma aparência mais séria.

– Oi, fiiiliio – disse no melhor português que sabia pronunciar(o que era bem ruim)

– Se eu fosse você eu desistia de tentar falar português – era estranho voltar a falar inglês depois de tanto tempo falando português.

– Você sabe que eu nunca desisto – ele riu e me deu em beijo na cabeça – Como você está?

– Com frio – respondi.

Ele caiu na gargalhada.

Deveria estar fazendo cinco graus negativos naquele dia e por mais que eu vestisse três casacos de inverno, duas blusas de lã, duas calças térmicas estivesse de luvas e com uma toca de feltro, eu ainda sentia frio.

– Você se acostuma – respondeu.

Ele me ajudou a levar minhas quatro malas para o carro e dirigiu até sua casa. As ruas estavam cobertas de branco, mas não nevava naquela hora. Eu olhava para minha antiga inimiga com ódio. Por mais que a neve fosse bonita, eu a odiava, pois sempre escorregava e caía. Já quebrei a perna uma vez por causa disso.

Eu e meu pai colocamos o assunto em dia durante todo o caminho, não que tivéssemos muitas novidades um para o outro, pois sempre conversávamos pelo skype. Por mais que moremos longe um do outro, meu pai e eu estavamos sempre em contato.

Quando chegamos em casa, corri direto para o meu quarto no segundo andar. Estava do mesmo jeito que eu deixei quando fui embora em janeiro. A cama de casal forrada com um edredon negro, a minha televisão ainda estava presa a parede próxima a janela que dava para a casa ao lado, Meu violão ainda estava no suporte ao lado do closet onde eu mantinha algumas roupas mais quentes. Joguei minhas malas no chão do quarto e tirei meus casacos, pois o aquecedor deixava a casa bem quentinha. Me joguei em cima Da cama macia e dormi.

Teria dormido até o dia seguinte se durante a noite ele não tivesse vindo.

– Acorda dorminhoco! – disse me sacudindo na cama.

– Me deixa dormir Nathan – murmurei sem abrir os olhos.

Nathan era meu melhor amigo desde que eu me lembrava. Ele morava na casa ao lado e a janela de seu quarto ficava frente a do meu.

– Nada disso, você fica fora quase um ano e nem vem falar comigo! Que consideração.

– Falei com você ontem – argumentei.

– Pela internet não vale! – insistiu.

Abri meus olhos e o vi. Nathan tinha mudado bastante nos últimos meses. Sua pele clara parecia mais macia do que antes, seu rosto ainda tinha os traços infantis de que eu me lembrava, mais tinham alguns traços mais adultos. Seu corpo, antes um pouco gordinho, agora estava magro e forte. Seu cabelo loiro estava grande e sua franja loira jogada para o lado dando a ele a aparência ainda mais infantil.

– E ai Nan – disse o abraçando apertado.

– Como vai Luke – Para ele ra mais fácil e natural me chamar de Luke do que Lucas.

– Melhor agora – disse fazendo as palavras soarem de forma estranha – E você?

– Melhor impossível – disse me soltando.

Fiquei admirando seu rosto jovial por alguns minutos e analisando sua boca por certo tempo avaliando se valia ou não a pena arriscar um beijo.

Eu já havia me assumido para mim e para minha mãe que eu era gay. Percebi o que eu era nas minhas ultimas férias quando comecei se sentir atraido por Nathan.

– E ai, o que quer fazer? – perguntei a ele.

Ele sorriu e a pele branca de seu rosto queimou ruborizada.

– Uma coisa que queria ter feito a muito tempo.

Ele me beijou ao mesmo tempo me assustando e ao mesmo tempo me causando prazer. Aquele era o meu primeiro beijo e para mim estava sendo ótimo. Sua lingua percorria a minha boca enquanto a minha fazia o mesmo.

– Você é gay? – dissemos em uníssono – Sou – respondemos em coro novamente.

Caímos na gargalhada quando ele alisou meu braço e disse:

– Nós vamos nos divertir muito nessas férias – e abriu o sorriso de que eu tanto gostava.

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E esse foi o primeiro capítulo de "As férias da minha vida". Espero que tenham gostado e até o próximo

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Comentários

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muito bom. queria ter um amigo assim. quem quiser ne chamar meu whats é 83 93213698

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Férias ! Boy Internacional ! Gay ! Sinto cheiro de Muitas Brincadeiras Safadinhas !

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