Hey pessoal, bom, esse é meu primeiro conto, e realmente espero que gostem :3
Aquele era meu primeiro dia naquele colégio, poderia ser pior, se minha melhor amiga não estivesse comigo, aquele colégio era famoso, então seus pais não hesitaram em colocá-la lá. Bom, meu nome é Louis, sim Louis, mas é porque meu pai é canadense, do Québec, então recebi um nome francês, mas todos me chamam de Louie. Eu sempre chamei atenção por onde passava por ter uma beleza exótica e natural, herdei os olhos verdes do meu pai e a pele oliva da minha mãe, meus cabelos eram lisos e pretos, curtos. Eu tenho um corpo normal, nem magro nem gordo, mas tenho uma bundinha durinha e redondinha e coxas um pouco grossas, não me considero O Lindo, mas me acho até que bonito, ah, tenho 1,78 e 16 anos.
Ser transferido da minha antiga escola foi meio triste, eu estudava lá desde os 12 e fiz muitas amizades, agora eu teria que entrar no segundo ano no novo colégio, sorte que Bruna estava lá, ela também era bonita, longos cabelos negros e cacheados, corpo violão e um sorriso de menina, ela sabia que eu era gay e sempre me aceitou e apoiou, ela era demais.
Fazia calor mesmo de manhã, não era nenhuma surpresa, estávamos no Rio de Janeiro. Bom, a mensalidade era cara e então não me surpreendi em ver aqueles famosos grupinhos de patricinhas, mas, meu coração parou ao vê-lo. Ele era alto, uns 1,85 de altura, ele era bem forte, tinha um porte de homem, devoa ser do 3° ano, era loiro e tinha intensos olhos azuis, ele estava conversando com uma garota morena, que ria toda hora, daquele tipo que faz de tudo por uma pica, nossa, ele era muito gato mesmo, apesar de loiro ele tinha a pele levemente bronzeada, era tipo aquele cara que jamais vai te chamar pra sair e vai ser sua paixão-hétero, cutuquei a Bruh e ela riu, já sabendo, então eu passei perto dele, e ele me olhou... Sabe quando você olha aquela pessoa e ela te olha e o mundo todo para ? Não, não foi assim, na verdade foi uma troca de olhares muito rápida... Fiquei triste ao saber que eu não seria da sala da Bruh, mas talvez fosse melhor, talvez eu precisasse fazer mais amizades aqui. Entrei na sala e senti próximo a janela, a sala foi enchendo aos poucos, a professora já começava a se apresentar e pediu para nos apresentarmos também, era assim, você dizia seu nome, idade e qual faculdade pretendia fazer no futuro, aquele clichê de primeiro dia de aula...
Então ele, sim, ele, começa a falar, sua voz era grossa e sacana:
- Meu nome é Alex, tenho 17 anos e quero fazer Medicina...
Pera, 17 ? Mas esse pensamento foi logo bloqueado ao pensar nele de jaleco branco... Concentração Louis, ele é hétero, era o que eu pensava, enquanto eu boiava ali chegou minha vez:
É... Eu sou Louis, tenho 16 e quero fazer Gastronomia...
Ele me olhou e foi como se um holofote fosse posto sobre mim e eu me senti envergonhado... Ouvi alguns cochichos, uns "oba quero comida" da turma do fundão, mas apenas sorri.
A aula acabou, fomos para o refeitório e lá encontrei a Bruna , contei tudo, sobre o nome dele, sobre ele estar na minha sala, tudo.
- Cara que sortudo, na minha sala só tem aquelas vadias e aqueles nerds malucos
- Talvez nem tanta, ele com certeza é hétero...
- A esperança é a última que morre - disse ela mordendo o croissant
É, talvez, pensei.
O dia foi se arrastando com apresentações e explicações dos professores, até a hora da saída... Fui ao banheiro antes de ir e a mãe da Bruna nos esperava do outro lado da rua, esqueci de falar, somos quase vizinhos... Fui de encontro à Bruh que estava no portão, meio destraído, e de repente sou quase qie atropelado por uma montanha de músculos, ele veio pelo lado com muita pressa, Alex...
- Olha por onde anda, cozinheirinho
Ai, aquilo doeu, não a topada, mas a grosseria de não saber que gastronomia é bem valorizada...
Mas antes da desculpa ele logo entrou num carrão vermelho...
Fui pra casa e pensei nele, nossa ele era tão gato, como é que pode isso, eu estava pensando nele quando ouvi a batida típica na porta, aberta, pra que bater na porta aberta pai ?
- Vem jantar filhao, disse ele em sem sotaque francês abrasileirado...
Blá, blá, blá como foi a escola blá blá blá preste atenção, esse foi o assunto com minha mãe e meu pai, que se chamam Marina e Claude, a propósito.
Eu fui dormir meio que ansioso pra escola, isso nunca aconteceu antes, nossa é possível que chova, porque né.
Acordei já disposto e não, não estava chovendo, estava aquele típico dia carioca, ensolarado e quente, droga de clima tropical...
Chegando lá, a sala estava ainda meio vazia, então sentei no perto da janela porém um pouco mais pra trás, então, ele entrou, seus cabelos dourados estavam arrepiados, ele vestia jeans azuis e o uniforme branco e azul marinho da escola, cara, que cretino, tão sexy pra que ? Ele sentou no outro canto, e me olhou, olhei com o canto do olho e percebi que ele ainda olhava, então olhei em seus olhos, e ele desviou o olhar.
O professor disse que aquele primeiro trabalho seria em dupla, todos se agitaram procurando seus amigos...
- As duplas foram definidas por mim, fiquem sabendo.
Um "Aaah" coletivo foi ouvido. Nomes avulsos foram chamados até que:
- Louis Lasneaux e Alex Albuquerque.
O QUE ?? PROFESSOR FERNANDO MELHOR PESSOA, gritei em minha mente.
Alex veio como um tigre, forte e indomável (Qual a necessidade disso ?) e sentou do meu lado, ele me olhou, e eu dei aquele sorriso acanhado, então ele disse: Talvez seja legal trabalhar com você, chef francês.
Chef francês ? Bom, aquilo parecia um bom sinal, pelo menos melhor que "cozinheirozinho"
O trabalho era complicadinho, e deveria ser feito em casa, então antes que eu pudesse falar algo, ele disse:
Pode ser na minha, amanhã, depois da escola, ok ?
- Ok.
Ele sorriu, seus dentes eram bem brancos...
Fui pra casa ansioso pelo dia seguinte, talvez acontecesse algo a mais que trabalho...
BOM GENTEM,PERDÃO SE ESCREVI MUITO, OU ENROLEI MUITO, MAS É TIPO AQUELE CAPÍTULO DE APRESENTAÇÃO, PROMETO APIMENTAR NOS PRÓXIMOS HAHAHA