Ola a todos! Este é meu novo conto, é um pouco diferente dos outros, pois tem uma pegada de ficção/ação nesse conto, nunca fiz algo do tipo entao nao sei se vai ficar bom. Avisando logo que é um conto fictício. Bom espero que gostem, tive inspiração de alguns livros que li. Bom espero que gostem! abraço, espero que comentem também! ;) desde já agradeço a todos que leram esse conto!
DESTINO INCERTO
Capitulo 1
Mas um dia de trabalho! Que saco !! Não sei o que eu estou fazendo aqui, sinceramente eu formado em economia sendo um assistente, pra dizer a verdade secretario do Sr Enzo Marchese, famoso por ser dono da maior indústria de armas do Brasil e da Itália. Na verdade está é a filial da empresa onde a matriz fica na Itália,que seu pai comanda a matriz e Enzo seu filho e meu chefe comada a empresa brasileira. E eu onde entro nisso tudo, nem eu sei... Meu grande amigo, Paulo me indicou esse trabalho falando que depois de passar um tempo nele poderia entrar em qual quer empresa que quisesses, pois o Sr. Marchese era um grande empresário e influente em todo o mundo e com sua recomendação qual quer empresa me aceitaria. Bom com ele deu certo, o Paulo passou cerca de 1 ano na empresa sendo secretario do Sr. Marchese e hoje está trabalhando como executivo de uma grande empresa. E por sermos amigos me indicou para o seu cargo e acabei conseguindo a vaga, o único problema é o Sr. Marchese é a pessoa mais ríspida e chata que eu poderia ter como chefe, me faz trabalhar feito um burro de carga e olha que só estou aqui a 3 semanas e já estou exausto de tudo e pra completar eu não entendo nada de arma, nunca peguei em uma na minha vida e agora estou aqui.
Tudo para consegui um emprego melhor... Bom acho que se fizer bem o meu trabalho ( agendar encontro, cuidar dos contratos, verificar as contos, pegar cafezinho, compra o almoço do meu chefe, pegar diariamente todos os jornais nacionais e Italianos, pegar sua roupa na lavandeira, garantir que seu mesa esta sempre milimetricamente organizada, inventar estórias para sua ex-mulher nunca aparece na empresa, garantir que seu filho 20 anos não faça besteira pela cidade, entre inúmeras outras obrigações que o meu chefe acha que devo fazer) pois sei que em um ano ou no máximo um ano e meio conseguirei o meu tão sonhado emprego como executivo na parte de economia de alguma grande empresa. Pensando bem agora só faltam 1 ano 5 meses e 1 semana para que isso aconteça, não é tanto tempo assim, e passa rápido! Quer dizer não tendo um chefe como o Sr. Marchese, penso ao escutar meu telefone tocar.
- Sim senhor! Já estou indo – eu pego uns papeis na minha mesa e entro na sala do Sr. Marchese.
Vejo ele sentado em sua cadeira grande e confortável, meu deus como ele é lindo!!! Alto cerca de 1,95 , branco, 38 anos com cara de mais novo, barba sempre bem feita, corpo bem malhado com braços fortes e peitoral largo que prendem ligeiramente no terno favorecendo seu corpo, o qual o deixa lindo, rosto com traços fortes o deixando mais másculo, um sotaque italiano que se mistura com sua voz grossa e forte. Fala português muito bem para um italiano, já vive no Brasil a mais de 10 anos, apesar da empresa já existir a mais de 80 anos no mercado, mas a filial foi criada no Brasil há 10 anos. Seus olhos são azuis, junto com sua aparência europeia o deixavam charmoso e elegante, o único problema era que ele era muito chato.
Coloco os papeis em cima, depois organiza-los cuidadosamente em minha mesa antes de entrega-los. Ele começa a olhar, depois fala.
- Onde está o design da nova CRF 5,5mm?? - ele fala rispidamente.
- O Dr. Lucas já está trazendo, acabei de ligar pra ele!
- E onde está meu café? – ele fala como se já tivesse pedido antes.
- Já vou providenciar, com licença!
O único problema era, que ele não gosta do café fornecido pela sua empresa e sim do café extra forte que vende na loja a duas quadras da empresa. A empresa fica no centro da cidade em um prédio de 15 andares, onde estão concentrados todos os engenheiros e pesquisadores que desenham e testam os novos protótipos de novas armas, além dos executivos negociam e criam campanhas para a venda de armas para os militares e lojas especializadas. Eu desço no elevador e saio correndo para a loja, lá já conheço o Carlos que me atende logo que chego pulando na frente das outras pessoas.
- Carlos! Café extra forte e bastante quente e também um mocha, por favor!
- Como ele está hoje? – Carlos pergunta com relação a meu chefe.
- Como ele está??? Como sempre, insuportável! Por favor, capricha no chocolate pra ver se pelo menos fico feliz com alguma coisa! – eu falo agora com os cotovelos no balcão e as mãos segurando meu queixo com a cara de cansado.
- Sei... Acho que ele não é isso tudo que você fala! – ele fala rindo.
- Então vamos trocar!!! - eu falo agora animado, pensando longe na possibilidade remota de trabalhar num café, servindo, sem ter ninguém me gritando o tempo todo.
De repente meu celular toca.
- Onde você está? Preciso que fale agora com o Humberto! Além disso, o Lucas ainda não chegou preciso vê-lo!!! – ele grita no telefone.
- Sr. Estou indo! Só estou comprando seu café!
- Não quero saber, em 5 minuto esteja aqui! – ele fala e desliga na minha cara.
Eu pago o café e pego o cupom para ser reembolsado no fim do dia pela empresa.
- Brigado Carlos! Se não voltar aqui depois do almoço é por que fui demitido! – eu brinco, mas com um certo fundo de verdade.
Carlo é um garçom bem bonito, corpo atlético, cabelos lisos ate os olhos, mas não da para perceber por conta do uniforme da cafeteria por conta do boné, um sorriso é bonito e simpático. Depois de me ver sofrer na primeira semana aparecendo por lá 4 vezes por dia, acabamos ficando amigos e assim consigo passar na frente dos outros na fila.
Chego no elevador da empresa, que ainda não desceu, vejo meu relógio já se passaram 4 minutos depois do telefonema do Sr. Marchese. Ele vai me matar, ligo para o Dr. Lucas ainda no elevador e imploro para ele andar rápido pois o chefe já estava estressado com a demora. Saio do elevador coloco meu café em cima da minha mesa ajeito meu terno dou uma respirada funda para recuperar o folego da corrida coloco um sorriso no rosto rezando para não parecer que é falso e entro na sala.
- Onde você estava? Demorou um eternidade! Quanta incompetência!!!! Cadê o Lucas??? E o Humberto já ligou para ele???
- O Dr. Lucas já esta vindo, Sr. Humberto vou ligar agora! Aqui esta o se café! – falo com um sorriso forçado nos lábios.
Ele toma um gole.
- Esse café está uma merda! Quantas vezes vou ter que falar, extra forte e quente! Ele está frio! Traga-me outro! Mas será possível que nem um café você sabe fazer! E está esperando o que para voltar ao trabalho! – ele fala irritado.
Eu saio rapidamente de sua sala e corro para o telefone, puto de raiva. Quem ele pensa que é! Que ódio desse idiota e é por que a melhor educação é a da Europa, o cara nasceu e viveu toda sua infância lá e continua mal educado! Eu ligo para o Sr. Humberto e depois transfiro a ligação para a sala do Sr. Marchese. Graças a deus o Dr. Lucas chega.
- Dr, ele está louco atrás do senhor querendo o saber da nova arma!
- Já está tudo aqui nesse pen-drive!
- Ele está falando com o Sr. Humberto, quando acabar falo que o senhor está aqui!
- Ok!
Após uns 5 minutos a luz que indica no telefone da minha mesa que a linha estava ocupada se apaga e eu anuncio que o Dr. Lucas está aqui e logo depois ele entra. Eu sento na mesa tomo um gole do meu delicioso mocha com bastante chocolate pra tentar me animar um pouco tentando criar coragem para voltar a cafeteria... Olho para a porta do elevador que fica logo na minha frente vejo os dois brutamontes, guarda-costas do Sr. Marchese, todos os dois, altos bem musculosos que deixam o terno que usam completamente colado ao corpo parecendo que vai estourar, com cara de maus, um tem a barba um pouco cheia e o outro um cavanhaque, não vou negar que são bonitos, apesar de me darem muito medo, um deles é brasileiro, este tem a pele morena uma tatuagem preta que sai no seu pescoço, além disso uma arma pendurada na calça apontando para seu pau, saindo apenas o cabo para fora, o outro era italiano, tão musculoso quanto o brasileiro mas sua pele era branca, com uma cara de bravo que dava mais medo que o brasileiro, tinha também uma arma na cintura, mostrando apenas o cabo. Sinceramente não sei pra que esses dois brutamontes, como se alguem entrasse aqui no prédio que por sinal é rodeado de seguranças em todos os cantos e andares. Mas tudo bem, quem vai entender esse gente.
- Thales você quer café? – falo para o guarda-costas brasileiro.
- Não precisa... – ele fala.
- Você está precisando! Vamos quem vai pagar é a empresa mesmo! – ele apenas acena com a cabeça indicando que sim – Como você quer?
- Qual quer um! – ele da de ombros
Eu me viro para Pietro, eu não falo nenhuma palavra de Italiano e muito menos ele de português.
- Você quer café?- ele me olha sem entender.
Eu vou ate minha mesa e pego meu café e aponto para ele.
- caffè? – ele fala meio confuso com sua voz rouca, que em outra ocasião poderia dar medo.
- Isso! Caffè! – eu repito como ele falou.
Ele acena com a cabeça indicando que queria, bom não iria perguntar a ele qual ele queria, ele não ia entender mesmo. Saio do elevador correndo, volto para a cafeteria.
- Não foi demitido!!!! – Carlos fala rindo
- Você não colocou quente o bastante! Então teve que voltar!- eu falo com cara de raiva , brincando.
- Nossa! Vou colocar o mais quente que a maquina pode fazer! Se ele não desmanchar a embalagem no caminho o seu chefe vai queimar a língua de tão quente!
- Olha não seria uma má ideia! – eu falo com um sorriso no rosto pensando na cena – Há!! Me faça mas dois cafés, só não sei qual... O que combina com dois seguranças??? – eu falo pensativo – Faz dois Macciatos! Bom se eles não gostarem não posso fazer nada...
Saio de lá correndo feito um louco e chego rapidamente na empresa, dou os 2 cafés para os guarda-costas.
- Espero que gostem!
Espero eles tomarem um gole, para ver sua reação. Thales gosta, mas o Pietro faz cara que não gostou muito.
- Não gostou? Pietro! – eu falo.
Ele começa a falar em italiano, não intendo muita coisa, mas ele não gostou parece que gosta de algo mais forte. Pelo visto até italiano vou ter que aprender....
Pego o café do Sr. Marchese quase me queimo pegando na embalagem entro na sala e entrego a ele.
- Como ainda não está pronto para fabricar! Quantos testes ainda tem que fazer! – ele grita com o Dr. Lucas.
Eu saio logo antes que acabe sobrando pra mim, sento na minha cadeira e tomo o resto do meu café, que agora esta frio. A tarde passa um pouco rápido, tenho que fazer mil coisas, consigo almoçar as 2:30 da tarde. Quando são umas 6 horas da noite eu finalmente acabo de fazer tudo e vou até a sala do Sr. Marchese, ele sempre sai tarde da empresa.
- Sr. Marchese já vou indo! Até amanha! - eu falo.
- Espere tenho algo de extrema importância para você fazer!
Ah não! O que vou ter que fazer agora! Ninguém merece.
- Você ira entregar esse pen-drive para o Dr. Tulho em um local que determinamos, o meu motorista de confiança irá leva-lo ate ele. Entregue nas mãos do Dr.Tulho! Só nas mãos dele, não fale com ninguém, não ligue para ninguém no caminho. Depois de entregar o meu motorista ira te deixar em casa. Fique aqui ate dar a hora para você ir, meu motorista ira lhe chamar quando der a hora! - ele termina de falar me entrega o Pen-drive e pega sua maleta e sai. E me deixando só na sua sala.
Eu saio sento minha mesa. Que filho da puta! Me deixou aqui e esperando pra entregar essa merda de pen-drive! Ele acha que eu não tenho vida não? Meu expediente acabou, não sou obrigado a estar aqui! E se era tão importante, porque ele não foi pessoalmente. Fico lá esperando e jogando um jogo no meu celular, as horas de passam, eu já estou dormindo em cima da minha mesa, alguém me acorda. Abro os olhos lentamente com sono, primeiro um olho depois o outro e vejo um homem lindo em minha frente, branco, alto, bem forte sendo perceptível pelo uniforme de motorista, com olhos castanhos e cabelos também castanhos, podendo ser visto por baixo do quepe que ele usava.