APRENDENDO A VIVER
Estava cheia de hematomas nos seios e no corpo. As marcas das taponas no rosto tentei disfarçar com creme maquiador e por sorte meu marido não veio naquele fim de semana! Como explicaria as marcas no corpo e no rosto? Minha voz estava rouca e meus maxilares doíam. Pensava: como vou conviver com esses dois tarados sexuais? Sem o refinamento de procurar fazer o sexo mais calmo temia pelo final da minha história sendo amante dos dois. Na segunda feira era uma emenda, pois terça era feriado. O Paulo Ricardo chegou e falou-me: O pai vai viajar mais a mãe e os outros e me pediu para tomar conta do sítio até quarta feira. Era um sitio muito bem arrumado que eles tinham fora da cidade. Tinha criação, piscina natural. Era lindo o lugar. -Vamos ficar só nos dois, falou. Falei para minha família que iria para o Rio de Janeiro ficar na casa duma colega e emprestaria o carro para meu cunhado ir cuidar do sítio.E fomos . Já tinha estado lá em outras ocasiões. Os cachorros de guarda vieram confraternizar, cheirando a gente. Tinha material para fazer comida e tínhamos levado alguma coisa. Abrimos a casa e fui preparar o almoço. O sítio tinha três lados que eram limitados por despenhadeiros, uma cerca natural e o quarto lado possuía um muro alto que o isolava da vista dos vizinhos. Percebi este detalhe e comentei com o Paulo Ricardo. Ele falou: - O portão tá trancado, dá até para ficarmos pelados igual Adão e Eva! E riu:- Vamos? Despimo-nos e saímos andando até à piscina. Entramos na água e ficamos nos acariciando e falando bobeiras. Ele viu os hematomas e falou: _Pô o mano te esculachou, hem? Respondi; -Não esquenta, foi o fogo do desejo... e ri.Saimos, fizemos amor no sol, do lado da piscina e foi como sempre maravilhoso. Beijamo-nos, nos chupamos e ele penetrou em mim fazendo-me ter repetidos orgasmos. Deitamos abraçados num colchonete de piscina e dormimos. Acordei mais tarde, o sol já se pondo e não o encontrei. Chamei umas duas vezes aumentando a voz e nada. Preocupada levantei-me para procurá-lo e quase bati de frente com o meu sogro, o “seu” Sebastião. Que falou :-Então seu marido ta trabalhando e a senhora tá dando o rabo pro irmão dele? Comecei gaguejando uma explicação, mas calei-me e abaixei a cabeça, sem saber o que fazer. -Eu já tava desconfiado , falou. Seu marido vai ti matar quando souber disso. Se não matar, eu te mato! Aproximou, me rodeou, passou a mão na minha bunda, nos meus peitos e disse:- Vou entrar nessa sociedade também, prefiro assim do que meu filho Pagú descobrir e te matar ou matar o irmão dele. Faz pra mim o que você faz pro seu amante! Inevitável pensei. Desafivelei o cinto dele e abaixei a calça dele com todo cuidado. Desabotoei a camisa e coloquei a calça e a camisa dele dobradas direitinhas numa cadeira e quando voltei ele já estava tirando a cueca samba canção. Cheguei, peguei o pau dele, imenso (parecia ser marca de família) e o puxei delicadamente ate a torneira da piscina e carinhosamente lavei o pau e o saco dele. Com cuidados de gueixa coloquei uma cadeira para ele sentar e ajoelhei na frente dele e o chupei. Usando toda técnica que tinha aprendido com o filho dele. Lambia, molhava, deixava penetrar e fazendo da minha boca qual um buceta mantinha uma pressão com os lábios. Ele falava: chupa putinha, vai cadela, mama filha da puta... acelerei e ele arfando gozou na minha boca. Abri a boca e fiz um gesto: o que faço?
Ele falou: engole putinha!Engolí, mostrei a boca vazia, e limpei o pauzão mole dele com carinho e cuidados. Ele levantou-se pegou a roupa e foi em direção a casa. Aturdida, esperei um pouco e nada do Paulo. Estava esfriando e eu resolvi ir também para casa. Quando cheguei ela tava fechada e eu o ouvi conversando e rindo com meu amante. Chamei: Paulo me deixa entrar, tá esfriando aqui fora amor. O velho respondeu: - Vai dormir aí fora vagabunda. Lugar de cachorra dormir é no quintal. Pedi por favor, chorei, mendiguei um cobertor e nada. Dormi na varanda encostada nos cachorros. Acordei com o sol, moída, fedendo e toda picada de mosquito.