WAndin: Eles falam o inglês,mas eu não ia ficar traduzindo toda hora entende? Obrigado por comentar. =D
Obrigado a todos pelos comentários. Aqui vai mais uma parte.
Enquanto ele não saia do banheiro eu pensava comigo mesmo: Estava pronto pra um relacionamento? Será que não vai ser como da última vez, e ele me deixar e dizer que não quer mais nada?
— Esquece isso Victor! Deixa de paranoia! — Pensei comigo mesmo.
Escutei o chuveiro ser desligado e Alexander sair com a toalha enrolada em sua cintura, com os cabelos molhados e gotas de água escorrendo pelo seu corpo. Ele estava seminu e lembrei que não tinha roupas limpas para vestir.
— Você não tem roupas para vestir. E não vai pegar essas sujas de novo não é?! — Falei me levantando.
— Não. Eu pensei em pegar umas roupas do Lukas emprestadas, ele não vai ligar! — Ele disse indo em direção da porta.
— Calma, está frio lá fora eu pego pra você. — Disse passando em sua frente e indo em direção ao quarto de Lukas. Peguei uma calça Jeans e uma regata branca. Iria ficar lindo com as roupas.
— Aqui. Pode se vestir. — Entreguei e ele foi ao banheiro. Quando voltou estava lindo. A regata toda marcando seu corpo e a calça seu volume. — Já terminou de se enxugar?
— Já, onde posso colocar a toalha? — Perguntou.
— Tem um aquecedor dentro do banheiro. Pode colocar perto dele. — Disse.
Sentei na cama e fiquei esperando ele voltar. Precisava perguntar sobre o que aconteceu. Quando ele saiu, ficou na porta do banheiro me encarando. Tinha vergonha quando me encaravam.
—O que foi? — perguntei sem graça. — Está me deixando com vergonha.
— Você fica lindo com vergonha. — Ele disse se aproximando.
— Mas eu não gosto de ficar. — Então me dei conta que estava com um pijama. — Vou me trocar. — Disse passando por ele, mas Alexander foi mais rápido e me pegou pela cintura me puxando pra perto de si.
— Não precisa. Está lindo assim. — ele me abraçou com força e cheirou meu pescoço me deixando arrepiado.
Ele me olhou nos olhos e lentamente colocou seus lábios nos meus. Foi um beijo calma e com pegada. Não me deixando sair. Coloquei minhas mãos em seu rosto e peito. Sentindo cada músculo.
Estava ficando sem ar, então dei uns tapinhas e seu peito. Ele parou o beijo,mas não tirou suas mãos em volta de mim. Depois de pegar o ar disse:
— Precisamos conversar sobre isso. — Me soltei de seus braços e sentei na cama. Ele fez o mesmo.
— Olhe, eu não quero que você pense que eu vou te usar e depois sair fora. — Pegou e minha mão. — Eu sei como isso dói, e com você eu sinto algo diferente. É mais forte do que qualquer coisa que senti, mas só sei que isso é bom e que eu não consigo ficar perto de você sem te tocar.
— Eu também sinto algo forte por você. — disse apertando sua mão. — Quando estou perto de você meu coração acelera, me sinto frágil e desprotegido, mas sabendo que nada irá me acontecer por que você está ali.
Ele sorriu e acariciou minhas bochechas e disse:
— Vamos ir com calma, nos conhecer melhor,mas saiba que eu te quero de verdade e não vou aguentar ver outro alguém perto de você. — Ele disse vindo pra cima de mim e me abraçando.
Sorri e passei meus braços em seu pescoço.
— Tudo bem. — Ri e dei um selinho em seus lábios. Nos beijamos mais um pouco, então me levantei e me troquei. Coloquei a mesma roupa de antes, pois estava limpa,menos o cachecol.
— O almoço daqui a pouco será servido e eu estou morrendo de fome. — Ele se levantou pegou suas coisas e me puxou saindo do quarto. — Vamos comigo no meu dormitório deixar essas coisas e de lá vamos.
Ele estava no quarto andar também,mas no quarto 12 com um outro menino. Ele se chamava Tyler e era bem bonitinho. Enquanto Alexander deixava suas coisas e colocava um tênis fiquei conversando com ele. Estava no primeiro ano e estava no colégio a dois. Me disse que era gay e com isso não fiquei muito feliz.
Era bom ele não pensar na mínima possibilidade em tentar algo com o Alexander. Tudo bem que eu e ele não tínhamos nada, mas não tínhamos nada ainda.
Disse que eu era gay também e ele se soltou mais. Ele parecia ser aqueles gays com um fogo no rabo imenso,mas que pareciam ser uma boa pessoa. Ele do nada falou pra mim que tinha tido sorte por ficar no quarto de um gostoso como o Alexander e que iria tentar alguma coisa.
O QUE? Não podia deixar uma brecha assim pra aquele atentado tentar algo. Logicamente disse que ele estava namorando e que não tinha olhos pra mais ninguém. Ele me perguntou quem era e eu disse que era eu.
Ele ficou sem graça, pediu desculpas e me parabenizou por conseguir um gostoso daqueles. Alexander voltou e eu me despedi de Tyler. Me virei pra trás antes de sair e ele disse me baixinho: “Aproveita!”. Não pude deixar de rir. Afinal ele não devia ser tão mau assim.
— Nem se atreva a dar moral pra aquele ali ein?! — disse encarando a Alexander logo depois de fechar a porta.
— O que? Pro Tyler? — Ele sorriu e me encarou com um sorriso enorme. — Tá com ciúmes é?!
— Não! — disse me virando. — Nem pensar.
— Olha pra mim. — Ele disse me abraçando por trás. — Olha pra mim vai.
— Que foi? — O olhei e arqueei um sobrancelha.
— Eu só tenho olhos pra você. — Eu disse rindo e me dando um selinho. Sorri também e voltando a ir ao pátio. — O que vocês conversaram?
— Ele disse que tinha tido sorte por cair em um quarto com um gostoso como você! — Fiz aspas no gostoso e ele riu. — E também que iria tentar investir em você.
— E o que você disse? — Ele parou e me encarou.
— Disse que você estava namorando, e que não tinha mais olhos pra ninguém. — falei.
— Namorando com quem? — E se aproximou.
— Comigo. — disse andando. — Vamos logo, você não disse que estava morrendo de fome?
— Pera aí, a fome pode esperar. — Falou e parou na minha frente me impedindo de passar. — Você estava mesmo com ciúmes, disso ei tenho certeza.
— Tá! Eu estava mesmo. — Cruzei os braços.
— Eu sabia,mas sobre o namoro? — Ele se aproximou mais me prendendo na parede com os braços. — Existe uma possibilidade?
— Ainda estou pensando nisso. Agora vamos! — Passei por ele e desci rápido as escadas.
Quando chegamos no pátio chegamos e não tinha ninguém do nosso grupo ali, então sentamos e começamos a conversar. Ele tinha 18 anos e morava com seus avós, pois sua mãe viajava muito. Tinha uma irmã de cinco anos chamada Anne. Seu pai tinha sofrido por isso repetiu um ano, porque precisava ficar no hospital. Seus pais eram separados na época, mas infelizmente seus pai morreu, e eles tiveram que seguir em frente. Sua mãe estava com eles quando podia e sempre ligava pra falar com ele e Anne,mas sempre deixava bem claro que os amava.
Eu segurei sua mão e sorri. Ele sorriu de volta e segurou a minha também.
— Já?! — Blanca disse aparecendo do nada. — Mas acabaram de se conhecer!
— Já o que retardada? — Disse Alexander levantando e indo pra cima de Blanca
O s dois começaram a discutir e brincar um com o outro. Eliza sentou ao meu lado olhando a palhaçada.
— Eles são sempre assim? — perguntei.
— São. Você se acostuma. — Eliza disse sorrindo. — Eles são muito próximos! Quando o pai de Alexander morreu Blanca cuidou dele como uma irmã mais velha, e logo depois o pai dela se separou e arrumou uma idiota que humilhava Blanca pelo fato de ser lésbica. Mas o pai parecia não ver então ela pediu para colocar ele nesse colégio. Então os dois não desgrudam desde então.
— É bonito isso. — disse olhando para os dois brincando.
Depois os outros foram chegando e começamos a conversar. Eles falavam coisas pessoais como se não se importassem e todos riam. Um contando os segredos do outro. Eu só ria da situação até que Blanca abriu a boca e me deixou vermelho.
— Então quer dizer que a bunda do Victor é gostosa? — Ela falou e todos olharam pra mim.
— Que tipo de pergunta é essa? — Eu disse surpreso. — De onde você tirou isso?
— O meu maninho aqui que disse. — Todos olharam para Alexander assim como eu. Esperando uma resposta.
— É verdade. — Falou. — Macia, gostosinha e lisinha.
Sorte eu não ter nada para jogar nele porque se tivesse... Não iria prestar.
— Vocês já transaram — Perguntou Thomas com entonação no já.
— Não... — Eu disse sendo interrompido por Alexander.
—Mas já nos beijamos puder sentir quando estava em cima dele. — Aquele safado falou como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eu não sabia onde enfiar a cara.
— Calma priminho! Nós contamos tudo um pro outro. — Disse Lena.
— Vou precisar me acostumar com isso. —Disse puxando minha franja pra baixo e tampando meu olho direito.
Um sino bateu o almoço foi servido. Tinha várias coisas deliciosas. Só sei que peguei uma lasanha de presunto e queijo e um suco de maracujá e de sobremesa um sorvete de flocos.
Depois que todos almoçamos escovamos os dentes e fomos para o pátio de fora. Era lindo! Cheio de árvores e flores.
Ficamos em baixo de uma árvore. Como estava um friozinho todos os casais se juntaram e ficaram agarradinhos. Alexander veio e me abraçou colocando seus braços fortes em minha cintura. Ficamos conversando até dar umas seis horas,então passamos na cozinha e estouramos pipoca e fomos para o dormitório meu e do Lukas e ficamos assistindo um filme. Na verdade a cada cindo minutos todos começavam a se beijar.
Eu estava no sofá com Alexander debaixo das cobertas, quando ele me puxou me colocando em seu colo. Mais do que depressa ele colocou sua língua na minha boca e ela começou a explorar cada canto. Eu comecei a rebolar em seu colo, só pra provocá-lo. Ele gemeu baixinho ainda me beijando. Ele parou o beijo e sussurrou em meu ouvido:
— Você está me provocando. Se continuar eu te pego e te faço meu agora mesmo. — Sua voz me arrepiou em meio dos gemidos.
— Tudo bem. — Parei de rebolar. — Não vou mais te provocar.
—Olhe o que você fez comigo. — Ele pegou a minha mão e colocou em seu pau.Estava duro como uma pedra. Eu fiquei apertando e soltando seu membro, ele soltava gemidos um pouco mais altos. — Você está brincando com fogo garoto.
— Eu sei. — disse o beijando. — Mas não vai ser hoje que vou apagá-lo.
O filme acabou todos deram boa noite e foram para seus dormitórios. Eu dei um beijo em Alexander e dei boa noite.
— Você não perde por esperar. — ele disse e apertou minha bunda com uma mão e me deu um beijo rápido e com tesão, me deixando querendo mais e saiu.
Entrei e Lukas falou:
— Dá próxima vez sejam um pouco mais discreto ok?!
— Olha quem fala! Eu não vi a cabeça da Lena dos últimos minutos do filme. — disse rindo. Ele riu também.
— Obrigado. — Ele disse. — Por fazer o Alex sorrir novamente.
— Nós dois estamos sorrindo novamente. — disse pra ele. — Boa noite.
— Boa noite. — Ele entrou e apagou as luzes.
Fiquei pensando em tudo que havia acontecido e adormeci pensando nos beijos de daquele safado.
Acordei fiz minha higiene e me arrumei para as aulas. Ainda bem que não precisávamos usar uniforme o tempo todo, só nas aulas. Não era feio também. Era uma calça social meio Jeans preta uma camisa branca e um blazer com o símbolo da escola.
Sai do quarto e avisei o Lukas que já estava descendo pra tomar café. No caminho encontrei Tyler que não parava de conversar comigo. Ele era legal, começou a me pedir conselhos sobre tudo. Falou que meu afilhado na escola. Coisas de montar família que faziam.
Fomos para o pátio até que um garoto um pouco mais alto que eu para na minha frente com um sorriso estranho no rosto.
— Kario. — Ele estendeu a mão. Eu a olhei e decidi apertá-la.
— Victor.
— Muito prazer. — Ele disse. Eu apenas sorri. — Vamos comigo passear pelo pátio de fora antes das aulas começarem?
— Não obrigado eu quero tomar café e encontrar meus amigos. — Disse desconfiando de suas inteções. Quando passei por ele, Kario segurou meu braço com força.
— Não foi uma pergunta. — Ele começou a me puxar pra fora.
— Me solta! Está me machucando. — Eu falei tentando me soltar. Inutilmente!
Tyler tentou me ajudar,mas acabou levando um empurrão que o derrubou em cima de uma mesa.
— Seu grosso! Me solta agora! — Ei gritei,mas ninguém ouviu. Tentei puxar meu braço mais uma vez,mas ele apertou mais forte que me deixou mole.
Estava sendo carregado para fora por um louco que sabe o que lá iria fazer comigo e ninguém aparecia para me ajudar.
De repente Kario leva um empurrão e me solta. Eu ajoelho no chão. Estava mole e com meu braço roxo.
— O que você pensa que está fazendo? — Disse Alexander olhando para aquele louco com raiva.
— Não se intrometa Alexander. — Kario se levantou. — Só queria passar com o Victor, não é mesmo?! — Ele me olhou sorrindo.
— Você estava me arrastando e me machucando isso sim. — Eu falei.
— Vá embora agora. E não encoste mais um dedo sequer nele! A não ser que queira perdê-lo. — Alexander disse.
Kario me olhou com raiva e foi embora. Alexander me ajudou a levantar e Tyler viu o roxo em meu braço.
— Seu braço está roxo! — Disse surpreso. — Aquele idiota!
— Me deixa ver — Alexander pegou meu braço e examinou. – Vamos colocar um pouco de gelo nele que deve melhorar, caso o contrário vamos à enfermaria. Ele nunca vai encostar em você de novo. Eu prometo. — Ele ajoelhado e me deu um beijo.
— Tudo bem. — Nós fomos pegar o gelo e coloquei no meu braço. Estava latejando, mas logo iria passar.
Depois todos chegaram e perguntaram o que tinha acontecido. Alexander explicou tudo e acabou que iria ter quatro guardas costas: Lukas, Alexander,Thomas e Blanca. Os quatro lutavam Jiu Jitsu então não tinham problemas.
— Estou me sentido um donzelo em perigo. — disse rindo.
— Mas é o meu donzelo! — Disse Alexander me beijando na frente de todo mundo e me deixando corado.
Depois do café fomos para a aula com meus guarda costas e esperando não econtrar Kario novamente.
Essa foi à segunda parte.
Desculpa por qualquer erro.
Avaliem e comentem.
Até o próximo meus lindos.