Conto repostado em:
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Oi poucas pessoas que leem esses meus relatos! Serio, se alguém esta acompanhando deixa nos comentários.
Sei que falei que esse ano não escreveria mais, mas acabei arranjando um tempinho. Então sem mais enrolação, vamos lá.
Depois daquela primeira transa, as coisas ficaram mais serias para nos. O Gabriel sempre que íamos sair focava triste por que tínhamos que ir de ônibus, eu via que ele se sentia diminuído por isso, e então acho que em uma quarta, da primeira semana de outubro, ele me perguntou, o por que eu não tinha tirado carda de motorista, e eu expliquei que meu pai não queria me dar asas. Então ele falou:
- E se eu te pagar a carta?
- Ok, mas que carro? – Perguntei.
- Posso comprar um usado a prestações. – Ele falou.
Eu ri e disse que ia pensar.
Aqui vou fazer um adendo, vocês devem estar se perguntando (espero eu), depois da primeira vez de vocês na metade de setembro, até a primeira semana de outubro não rolou mais nada?! A resposta é sim. Como disse antes do adendo, sempre saímos de ônibus, e ir para um motel de ônibus me parece esquisito. E nenhuma das duas casas ficou vazia para nos.
Dali em diante o Gabriel passou a me cobrar dia a dia a respeito da carta e do carro, mas eu estava meio receosa de falar com meu pai.
Um dia, já na segunda semana de outubro, estava no meu quarto, estudando um livro de fotografia, quando meu pai entra e se senta na cama, e pergunta se podíamos conversar, eu respondi que sim, e ele começou:
- O Gabriel veio falar comigo, sobre sua carta de motorista.
- Ele fez o que?! – Falei sem acreditar.
- Eu não te deixei tirar a carta, por que sempre te vi como minha pequenininha, e muito me incomoda saber que você já é uma mulher feita, e ainda mais que os rapazes te querem, e me assusta, que você também queira os rapazes. – Eu deixei ele falar. – Eu sou homem, e eu sei o que eu queria fazer com as garotas na minha época, e sei que não é muito diferente hoje em dia. Achei que um carro, fosse te tornar mais mulher. Por isso não te incentivei. – Ele falou.
- O que você queria fazer com as garotas? – Perguntei.
- Apenas ter prazer. – Respondeu constrangido, e continuou. – Você e o Gabriel estão firme, me espanta o respeito do rapaz. Só existe uma coisa que console um pai que sabe que sua filha tem relações sexuais. – Ele falou e parou.
- O que é pai? Não fica mudo! – Perguntei.
- São os netos... O que me consola é saber que você vai me dar netos, que vão te substituir como meus pequeninos ou pequeninas. Por isso eu falei pro Gabriel que a carta eu pagaria, mas o carro seria de responsabilidade dele, e que só iria deixar se ele fizer seguro. – Falou meu pai.
Eu levantei, e abracei meu pai, e lhe beijei a texta:
- Brigada. Eu confio no Gabriel.
Então meu pai sorriu malicioso e disse:
- Eu também confio nele, e realmente acredito que ele deva ser seu homem.
- Por que você ta com assa cara de malvado? – Perguntei.
- Por que? Por que eu armei pro Gabriel. E ele passou. – Falou meu pai.
- Como assim, armou? – Perguntei.
Meu pai me contou, que tem uma amiga que trabalha na mesma empresa que o Gabriel, e pediu para ela dar em sima dele. Quando meu pai me mostrou a foto, fiquei boba, era uma loira de cabelos cacheados, olhos azuis lábios carnudos, cara de safada, peitões durinhos, sinturinha e pernões. Ele falou que ela comesou a dar em sima dele, e ele foi dando trela, até que um dia, ela chamou ele para sair, ele falou que iria, mas na data combinada, ele não foi, e quando ela perguntou por mensagem por que ele não estava lá ele respondeu que era por que ela poderia ter a beleza que fosse não chegaria aos pés da namorada dele. Meu pai pegou o celular dele e me mostrou o printi da tala do celular dela.
Eu chorei de alegria. Venci uma gostosona. Eu fui a escolhida. Naquele momento, eu decidi que assim que tirasse a carta e tivéssemos o carro, iria levar o Gabriel para um motel e iria dar minha xaninha pra ele.
Na semana seguinte eu comecei a fazer as aulas de direção. E o Gabriel e o pai dele e o meu começaram a pesquisar bons carros usados.
Bom gente, por hora é isso. Não vou me estender muito, estou cansada, e preciso dormir. Quando chegar no conto que vai falar desse período de dezembro vocês entenderão.
Beijos!
