Depois da minha primeira e última experiência decidi voltar imediatamente para casa, pra tentar entender um pouco do que havia acontecido. quando eu cheguei não quis conversar com ninguém e fui me trancar logo no banheiro, aquela coisa meio Clarice Linspector "Depois de uma tarde inteira de quem sou eu..." não havia tempo para socializar eu precisa conferir os estragos físicos porque os da alma já me assombravam fazia algumas horas. Quando eu tirei a roupa eu vi um pouco de sangue no fundo da minha cueca, foi um susto não entendia a razão do sangramento, me desesperei mas não tinha a quem recorrer, fui logo pra debaixo do chuveiro primeiro tentei tirar a marca da sangue da minha cueca depois comecei o auto exame do meu cú, coloquei primeiro um dedo e depois dois e eles saíram sujos de sangue, eu deixava a água corrente pra limpar, queria me livrar daquela sensação abjeta que eu sentia, enquanto eu ia me lavando eu ia me lembrando do que eu vivera a pouco, aquele homem que eu só conhecia da internet de repente enfiando o dedo no meu cú, tirando a minha roupa, me manuseando como se eu fosse um boneco inflável e a minha falta de atitude também, em nenhum momento eu me pronunciei, os meus limites não foram respeitados, aliás não foram nem considerados eu estava alí para saciar a fome daquele macho alpha e como consequência o que eu consegui o rompimento de alguns vasos no meu ânus, uma dor na barriga na região das entranhas, alguns engasgos por conta daquele boquete desajeitado e um vazio, só depois em casa no meu banheiro e debaixo do meu chuveiro que eu percebi que eu não tinha gozado, ele sim tinha gozado depois que tinha enterrado a sua pica toda no meu rabo, mas depois ele me mandou embora e eu obedeci, fui ao banheiro, mijei pra poder amolecer meu pau, lavei o rosto, as mãos, fiz um gargarejo pra tirar um pouco do gosto do pau dele o que foi inútil porque o cheiro da rola dele eu consigo sentir até agora. Ai! dói até pra cagar, acabei de perceber isso agora, mas o que eu fiz de errado, não pode ser possível que doa assim sempre. Fui direto ao quarto, meus pais e meu irmão saíram estou só em casa, mesmo assim tranco a porta do meu quarto, paro na frente do espelho do armário, aquele que consigo me ver de corpo inteiro e afrouxo a toalha, ficando completamente nú, nesse momento é engraçado porque toda a neurose que eu sentia apouco foi embora, me olhando nú na frente do espelho me sinto forte, um Apollo por ter ido tão longe, fui até as últimas consequências conheci um cara na internet, trocamos skype, conversamos por alguns dias, trocamos telefones e depois mensagens, ele me convidou para ir na casa dele e eu fui e chegando lá a gente transou, ou melhor ele transou comigo,... quer dizer nesse caso vou inventar uma nova expressão "Ele transou em mim", como se fosse uma mesa dizendo : A família Borges acabo de almoçar em mim. - Volto agora do transe, me encaro de uma outra forma, me acho mais desejável, sexy, me sinto capaz de seduzir quem eu quisesse mulher, homem, padre, o mundo nas minhas mãos. Tiro da gaveta uma cueca branca slip, aquela bem pequena e justa devo ter ela uns dois anos ou mais, escolho ela de propósito, pego uma camiseta regata dessas que a gente compra quando começa à frequentar a academia, mas nunca tem coragem de usar, ela é branca também e tem as alças finas, o decote dela é fundo deixando grande parte dos pêlos do meu peito de fora era assim que eu queria sair na rua com a minha cueca branca velha e a minha camiseta regata cavada, não teria um que não fosse me desejar. Deito na cama, coloco um cd da Madonna, apago a luz e começo a acariciar meus mamilos por cima da camiseta mesmo, toco meu pau por cima da cueca e roço um pé no outro, abaixo uma alça da camiseta e depois a outra, fico com os peitos pra fora, sinto um ar diferente tocando meu peitoral, os mamilos ficam duros, olho meu reflexo deitado na cama e imagino, como são lindos os mamilos dos negros são grandes e por eu estar um pouco acima do peso, dependendo da posição eles se parecem com seios, nessa hora a pica já começou a melar a cueca, boto ela pra fora e começo a me masturbar, as alças da camiseta estão arriadas,os peitos para fora, a cueca no meio dos tornozelos e a mão punhetando meu pau é dessa forma que eu me encontro agora, era assim que o Dimas deveria ter feito comigo, desse jeito eu seria dele pra sempre; se ele quisesse é claro... gozo, sinto a porra quente na minha barriga, a sensação é boa, por um momento me esqueço das dores e da foda desastrosa daquela manhã com meu amigo virtual, eu que tinha que ter tirado o meu cabaço; volto pro banho e deixo a água cair agora só quero dormir.
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