Aprendendo a amar #Cap.3

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1171 palavras
Data: 30/12/2013 03:08:24

-Olha pra mim Lucas.

Eu levantei a cabeça e olhei nos olhos dele.

-Am...Eu não quero que nada que eu tenha dito vá influenciar nada entre você e o Renato, não é isso que eu quero, eu só realmente esperava que nesse fim de ano nós fossemos ficar juntos, mais foi apenas um sonho, mais só de pensar que tem outra pessoa beijando os seus lábios, outra pessoa passando as mãos pelo seu corpo me da um ódio profundo que se você soubesse a vontade que me da de ir no casarão e bater, mais bater naquele pintor de rodapé só por ele ter encostado as boca em ti.

-Gui, eu não sei mesmo o que pensar nem o que dizer sobre tudo isso sabe é muito coisa pra mim processar, eu estou realmente muito confuso sobre isso sabe, porque não sei se tenho... ah esquece, mais Gui não exija nada de mim agora eu preciso pensar sabe, não é algo que eu possa e queira tomar a decisão agora.

Ele apenas fez que sim com a cabeça, e se deitou na cama, eu estava confuso, porque mesmo que ele não saiba, e eu não sei se devo contar a ele, mais não é de hoje que eu e o Renato nos envolvemos, e eu sempre fui loucamente apaixonado por ele, com aquele jeito turrão dele, grosso, irritante, mais mesmo assim eu ainda tinha sentimentos fortes por ele, mais o Gui, ele sempre foi carinhoso, atencioso, um tanto submisso, não que eu não gostasse disso nele, mais eu o tinha e não sei se ainda tenho como um irmão que minha mãe se recusou a me dar, a distancia nunca foi um obstáculo para que ele estivesse em minha casa, ainda mais agora que ele comprou um carro, era quase todo fim de semana em minha casa, ai eu odeio isso sabia, não gosto de estar nessa situação, sempre achei que ser homossexual não teria problemas em relacionamentos, e eu mal estava em um e já tinha pretendente para um segundo e talvez duradouro.

(Era uma linda tarde de verão minha mãe e sua irmã postiça vulgo melhor amiga de infância, que agora sem família parava mais lá em casa que em sua própria,eu a gostava de chamar de tia, minha tia Bia, foram para a praia, e eu como sempre detestei areia e água do mar, preferi ficar na lagoa, minha mãe como sempre não confiou em mim para me deixar lá, e pediu que o filho da tia Bia, o Renato ficasse lá comigo, confesso que não foi a melhor noticia que eu recebi aquela tarde, não gostava muito dele, esse guri era muito marrento, minha mãe o adorava, ele era completamente idiota e infantil, mais algo nele me excitava o que me deixava com mais ódio desse guri ainda. Bom eu estava com muita vontade de entrar na água, e a lagoa era praticamente minha, sem ninguém, mais acredito que pelo fato de estar com o tempo chuvoso, não muito para banho de lagoa, mais mesmo assim entre ir para a casa da praia e ter que ir para o mar eu queria estar ali. Eu entrei e o Renato me acompanhou só que pelo "Pier" que ia para dentro da lagoa, chegando ao final do "pier" a água pegava quase em meu pescoço eu comecei a nadar me afastando do Renato, não estava muito querendo a compania dele, ele era até legal e divertido, mais só quando ele queria, porque se não ele consegui ser muito inconveniente. Notei que ele estava tirando a roupa, mais ele disse que não entraria por nada naquele frio na lagoa.

-Lucas vem aqui fazendo favor.

Sem muita cerimônia fui ver o que o meio metro queria.

-Fala.

-Posso te pedir um favor.

-Se estiver a meu alcance sim.

-Eu vou pular e quando eu emergir de volta se me segura que ai é muito fundo?

-Hahaha Tais falando sério?

-Sim.

Eu apenas fiz que sim, e ele tirou a bermuda exibindo seu lindo e másculo corpo de tenista, talvez tenista mirim, mais sim ele tinha um lindo corpo, nadas fora do lugar, aquela barriga lisinha, aquelas coxas grossas, aquela bunda redonda e empinada, e aqueles olhos castanhos que me penetravam a cada olhar. O que estava acontecendo comigo, não posso estar realmente cogitando a hipótese de desejar aquele idiota, não, Não isso foi apenas um delírio, não irá se repetir. Ele mergulhou e emergiu bem na minha frente, ficamos olhos nos olhos,eu passei minhas mãos ao redor da cintura dele, ficamos praticamente abraçados, ele começou a rir, eu sem entender nada comecei a ficar irritado, eu o estava quase largando e o deixando se afogar ali mesmo, até que em extrema irritação pergunto.

-Ta rindo de que?

-Não estou rindo, estou sorrindo.

-E porque está sorrindo?

-Porque os seus olhos verdes me encantam.

A única reação que consegui esboçar foi encarar a água que estava entre nós, ele realmente me deixou envergonhado, eu simplesmente não gosto de receber elogios, eu os aceito bem mais morro de vergonha, não sei que tipo de reação eu devo esboçar com esse tipo de comentário. Ele coloca sua mão em minha bochecha, e me faz o olhar, naqueles olhos cor de mel, que me deixam tão vidrados.

-Como você é lindo.

-Vamos parar por aqui.

-Parar o que?

-Eu tenho espelho em casa e sei que não sou essas coisas que você está falando.)

Sempre que me lembrava do meu primeiro beijo declarado homossexual, apesar de eu sempre ter sido gay, o Renato foi o meu primeiro homem, ou meio homem, mais ele me fez o querer a cada dia mais e agora estava eu ali em um impasse, mais eu não queria parar para pensar nisso agora, eu estava cansado, eu troquei de roupa e fui para a cama junto do Gui, eu notei que ele estava chorando mais uma vez, então eu cheguei mais perto dele de mansinho a o abracei, ele levou um susto com minha investida, mais não estava fazendo nada de mais, apenas queria dormir abraçado com ele, que se virou e ficou cara a cara comigo, agora que eu tinha motivos para querer velo com outros olhos eu via como o Gui era linda, com seus cabelos negros, e olhos profundamente azuis, e aquela barba por fazer agora me chamava muito a atenção, eu o odiava por me fazer vê-lo com outros olhos e o desejar, ele me puxa para mais perto dele, eu já sentia o calor do corpo dele se misturando com o meu, escondi meu rosto em seu peito nu, ele então me faz olhar para os olhos dele, eu não queria fazer nada que eu fosse me arrepender, então eu desvio o olhar, eu realmente estava desejando beijar aquela boca carnuda e avermelhada, mais eu não podia fazer isso com o Renato, serio muita promiscuidade minha fazer isso com os dois. Então sem muita demora acabei dormindo nos braços musculosos do Gui.

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Comentários

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Estou meio perdido aqui vc é o mesmo autor das crônicas de um adolescente ??

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Muito bom. Torcendo pra ele ficar com o Gui.

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mt bom....queria q ele ficasse com o Gui....

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