Os Opostos se atraem... será? parte 39.4 PENÚLTIMO CAPÍTULO

Um conto erótico de Luchaha
Categoria: Homossexual
Contém 4690 palavras
Data: 30/12/2013 21:30:31

Galera! Estamos no penúltimo capítulo da minha história, espero que gostem, ah, meu conto está no ranking dos favoritos e mais votados na casa pela categoria, obrigado! Devo isso a vocês! Espero que esse também entre la, então se você está aqui, me dê um recadinho e me avalie , aproveite que essa é a última chance, estarei respondendo no último capítulo! Espero que gostem, feliz ano novo! Um ano repleto de coisas boas, de paz , amor ,carinho, fé, dinheiro!

Depois da comemoração de natal, já era madrugada quando decidimos dormir, entre várias coisas, jogos de truco , dominó, etc. As meninas estavam sentadas no sofá com cara de tédio quando a linda Letícia entrou com Amanda enganchadas uma na outra rindo.

Minha prima vadia (Lilian) olhou para Letícia e disse:

-Você nem bonita vai deixar de ser uma nerd patética. - Ela estralou os dedos e todo mundo riu.

-Ao contrário de você. Eu acho muito melhor uma garota bonita E inteligente , do que uma patrocinha mimada e tola. - Amanda rebateu. - E me da licença. - Ela puxou eu e Letícia e nos levou para fora, deixando Lilian com uma cara de tacho na frente de todo mundo. Ponto pra Amanda. De novo. Bruno estava jogando truco com meus tios, todos os primos estavam. Bruno parecia ter se dado bem com todos eles.

Eu e Amanda, e agora Letícia, sentamos do outro lado do sala. Onde estava vazia. Eu fui até a mesa e peguei copos de Refrigerante para elas.

-Enfim garotas. Uau. Eu já disse que você tá diva ? - eu ri encarando Letícia que me olhava tímida.

-Obrigada. - Ela sorriu.

-Olha. Eu amanhã vou arrumar todas suas roupas. Igual eu fiz com a saia e essa camiseta. Algumas das minhas roupas eu mesma faço. Você vai ter que começar a usar uma lente. Seu pai não é pobre, então você pode. No começo incomoda, mas é melhor que parecer uma tartaruga. Enfim, já que você mora meio longe, eu vou te adicionar no facebook e quero que você me envie fotos suas, e eu vou te enviar o que você pode ou não usar. - Amanda empurrou os cabelos lisos para o lado. - Mas olha. Você é linda. Você só dava motivos para caçoarem de você. - Amanda sorriu e abraçou ela.

-Ah. Isso seria comovente se eu não tivesse morrendo de sono. - Eu me expreguiçei.

-Eu também estou. Morta na verdade. - Amanda coçou os olhos.

-Vamos subir então? - eu perguntei a ela.

-Demorou. - Amanda se levantou do sofá e puxou minhas mãos, me fazendo levantar também.

Amanda enganchou os braços nos meus e subimos as escadas, Bruno ia depois, deixe que ele se divirta.

Assim que nos sentamos na cama Amanda tirou a maquiagem .

-Aquele seu primo é um sem vergonha. - ela disse.

-Por que? - eu perguntei rindo.

-Ele deu em cima de mim. - Ela retirou os enfeites do cabelo. - E depois veio encoxando a Letícia. - Ela riu. - Tão patético. - Ela me encarou.

Por falar nisso, isso me lembrou que eu já tinha ficado com ele quando era pequeno , deveria ter uns dez anos. Ele tinha treze, mas não foi troca-troca, foi só uns beijos. Ele queria mais, mais recordo que no momento minha mãe bateu na porta. Era uma lembrança distante. Fazia muito tempo.

Eu encarei Amanda e respondi:

-Ah é. Desde pequeno ele é assim . Te aconcelho a ficar beem longe dele. - eu sorri e a abracei.

-Eu queria te dar seu presente. - disse Amanda. - E eu amei tanto o seu! - ela tirou o pingente novamente do pescoço.

-Ah. Foi nada. Você sabe que é muito importante na minha vida. - eu a abracei.

-Bem.... como você tem tudo que quer, achei difícil te dar alguma coisa, fui no shopping mas não achei nada a sua altura. - Ela mexeu na mala dela e pegou uma embalagem enorme.

-Eu fiz essas coisas pra você. - Ela me entregou a sacola prateada enorme.

Eu abri e de início vi uma mochila, cheia de tarrachas e tinha figuras como se fossem colagens de jornal, pintadas com uma cor acidentada, era grande, resistente, e nos chaveiros havia símbolos mitologicos. Era perfeita. Abri a mochila e dentro havia mais coisas. Uma camiseta estampada com a minha banda favorita até hoje, os Beatles. Uma calça INTEIRA estampada com o símbolo francês. Era algo perfeito. Eu maravilhado abracei Amanda.

-Uau. Tá tão bem feito que eu acho que você comprou isso. - Eu sorri.

- Não. Eu demorei 2 meses para fazer. Então não desmereça meu trabalho, quase que eu fiquei com a mochila e a calça pra mim. - ela mordeu os lábios.

Eu abri minha embalagem e mostrei a ela minha caixinha que eu havia ganhado. Ela olhou maravilhada. Achando superhipermegapower fofo.

Logo Bruno entrou na porta e nos encarou surpreso.

-Vocês ainda estão acordados ? - ele perguntou se sentando na cama atrás de mim e passando os braços na minha cintura. - E ai, eu amei seu presente. - Disse Bruno beijando meu pescoço.

Eu sorri.

-E eu? Chorei litros com o seu. - Eu acariciei as mãos dele na minha cintura.

Conversamos um pouco sobre coisas bobas e eu apaguei as luzes para dormir.

Amanda foi ao banheiro se trocar, e Bruno só tirou a camisa e rapidamente pôs uma bermuda, eu também, coloquei uma camiseta e uma bermuda rapidamente.

Nós nos deitamos e Amanda nos desejou boa noite da cama dela.

Eu e Bruno ficamos de maos dadas e eu com a cabeça no peito dele. Até que quando eu coloco meu joelho nas pernas dele, sinto algo duro. Bruno estava excitado. Eu fiz sinal de não com os mãos e ele me beijou. Eu ri um monte, e ele me mordeu novamente.

Eu bati nele novamente.

Ficamos por um tempo fazendo carinho um no outro e eu adormeci.

O dia seguinte foi tranquilo, meu pai veio com a idéia de que nos levaria na casa dos parentes do Bruno na praia, eu amei a idéia e Amanda também.

Acabamos ficando la um dia a mais, fomos embora dia 28, não houve acontecimentos, foi normal, Amanda fez amizade com todas minhas tias, e da Letícia. Que continuava se mantendo Linda. Me despedi de todos, inclusive do meu primo gatoso, que me abraçou forte. E Lilian, que com uma falsidade tremenda pediu para voltarmos logo. Todos me desejaram feliz aniversário, já que eu fazia aniversário dia 1 de Janeiro (sim, essa data mesmo, infelizmente). Minha mãe e meu pai deram um monte de recomendações, disseram que me ligavam no dia do meu Aniversário. Meus parentes me deram tchau, foi difícil me dispedir, fazia tempos que eu não via aquela família doida. E seria também a primeira vez que passaria o ano novo longe deles, o que me deixou meio abalado.

Nós entramos dentro no carro, e dessa vez, meu pai pediu para que Bruno se sentasse na frente (Minha mãe não foi) , para explicar o caminho. Eu e Amanda nos espreguiçamos la atrás e fomos jogando Angry Birds no celular dela, que errava, passava. A viagem foi tranqüila, foi demorada, o trânsito estava demais, fiquei com dó do meu pai para voltar sozinho. Já estava anoitecendo e meu pai parou o carro. Eu olhei para um lado e vi a Praia. Uau, que bela praia. E do outro lado um casarão , que parecia tão grandioso quanto o do meu tio.

Eu e Amanda descemos do carro , e Tia Fê já estava la, com a pequena Bruna no colo. Eu sorri para as duas e a abracei.

-Finalmente vocês chegaram! - ela sorriu.

Meu pai desceu do carro e pegou nossas malas, eu peguei uma da mão dele.

-Ola Fernanda! - disse meu pai sorrindo. (Sim, eles se conheciam, foi em um dia rápido em que meus pais foram me buscar na casa de Bruno e Tia Fê fez eles tomarem café la, mas foi rápido, uma vez) . -Olha, cuide bem do meu filho, e da minha filha ai também. - disse meu pai sorrindo para Amanda.

-Claro! Com todo prazer! - Disse ela soltando Bruna, que foi correndo abraçar Bruno.

Me despedi de meu pai e ele se foi. Tia Fê rapidamente sorriu para nós e nos conduziu para dentro, Bruno estava com Bruna no colo.

-Como foi o natal gente?!! - Perguntou Tia Fê abrindo o portão.

Eu observei a casa , era linda. Não havia jardim la, era tudo piso, a piscina era grande também, e estava bem iluminada.

-Sabe as horrorosa nè? Meu Deus. TODO lugar que eu vou, tem piriguete barata. - Amanda disse a Tia Fê .

-Aqui não é diferente querida, tenho uma sobrinha que é tão assanhada, que eu pensei ' Jesus. Queima que é Puta.' - disse Tia Fê colocando as mãos no ombro de Amanda.

As duas riram, e eu não pude deixar de abafar a risada.

-Dói? Dói sim. Mas fazer o que, nem todas as famílias são perfeitas. - Tia Fê riu.

Assim que entramos na casa eu logo cumprimentei o doutor César, que nos recebeu muito bem. Eu também conheci a família de Bruno, a avó dele, que era uma senhora muito boa e caridosa. A prima funkeira. O primo modinha, e umas crianças. A família dele não era tão grande quanto a minha.

Eu caminhei até a beira da piscina e sentei numa cadelas cadeiras de piscina.

Logo Bruno veio e se sentou ao meu lado passando a mão na minha cintura e beijando meu pescoço.

-Tudo bem? - eu perguntei alisando as mãos dele.

-Sim. - Ele disse secamente.

-Mesmo? - eu olhei para ele.

-Então, animado pro fim de ano? É seu aniversário também, tem que ser bom. Já tenho seu presente. - Bruno sorriu mudando de assunto, eu percebi que ele não estava mesmo bem, mas não ia persistir, ia deixar ele na dele. Até o sorriso dele mostrava isso.

-Você já é meu presente. - Eu disse e ele me abraçou.

-Eu vou estar sempre com você. Mesmo estando longe, você vai me sentir por perto. - Ele disse beijando minha nuca.

Eu apenas passei meus braços ao redor das costas dele.

-Melhor a gente subir. Espero que aqui eu durma com você. - Eu disse.

-Longe da Amanda. - Ele riu.

-Idiota ! Não fala isso. - Eu dei um tapinha no braço dele.

-Você está triste Amor. - Disse Bruno.

-Não é isso. É ... eu sinto que algo ruim vai acontecer, que eu vou receber uma notícia ruim. - Eu apertei o peito. - Dói. Aqui. - Eu passei as mãos agora.

Bruno engoliu em seco. Levantou e pegou minhas mãos.

- Vamos! A janta deve estar quase pronta. - ele sorriu e me beijou de leve. Rapidamente.

Fomos para a sala de estar, já estava todo mundo la reunido.

Fomos à mesa e as tias de Bruno com a avó vieram trazendo as panelas. Gozei só de ver a comida. Era arroz, soltinho, purê de batatas, costela assada (bem temperada ), salada e refrigerante. Eu comi de monte. Estávamos na mesa e como sempre depois das refeições a família de Bruno decidiu jogar truco. Eu fui com Amanda, Bruno com o pai, Tia Fê com a avó, e as tias com seus respectivos maridos.

-Doutor César, lembra aquele meu amigo? Que queria seguir medicina? - eu sorri.

-Lembro sim filho, claro! - Ele sorriu.

-Ah, ele passou no vestibular. Vai seguir a carreira de Clínico. - Eu sorri. - estou feliz por ele.

-Oh! Eu também! Que bom! - ele riu. - E vocês jovens! Já sabe que carreira vão seguir? - ele perguntou para mim, Amanda, Bruno e os primos de Bruno.

-Eu quero fazer Moda. ALIÁS. vocês estão falando com a mais nova caloura! Sim, eu passei! - disse Amanda beijando os ombros.

Todos na mesa riram.

-Eu pretendo fazer Medicina também, estava pensando sobre isso, quero ser pediatra, adoro crianças e quero ajudar. - Eu disse.

-Ótima escolha! Você me orgulha! - disse Doutor César sorrindo.

-Bem, eu vou fazer engenharia Civil. Eu gosto de cálculos. - Disse Bruno sorrindo.

-Bruno. Você ficou em recuperação. - eu rebati rindo dele.

-Não. As únicas quatro matérias que eu passei foi Física, Química, Matemática e Educação Física. - Ela falou rindo.

-Ah. Eu quero fazer uns técnico e ver que rumo tem minha vida. - Disse a prima de Bruno, que era branca, usava bonè, estava com um shorts e um top, não, ela não era funkeira, era outra modinha. Como a minha prima. Foi ai que eu reparei mais nela.- Ou talvez, casar com um cara rico. Porque eu posso. - Disse ela bebendo um gole de coca-cola.

-Queima que é puta. - Disse Tia Fê disfarçando e coçando a testa.

Acho que ninguém escutou. Apenas quem estava por perto.

Eu. Bruno e Amanda abafamos uma risada.

Logos após a janta nós nos recolhemos, Amanda ficaria com a prima de Bruno em um quarto, e eu e Bruno ficariamos juntos de novo.

Eu entrei no quarto e logo fui ao banheiro, tomei um banho bem tomado, coloquei uma blusona e uma cueca e me deitei. Logo Bruno entrou no quarto, pálido. Eu estranhei. E me sentei. Bruno se sentou ao meu lado.

Eu o abracei e ele se deitou em cima de mim pegando na minha cintura. Nossas reparações estavam aceleradas.

- Amor , eu... quero conversar com você. - Ele disse virando para o lado.

-Shii. - Eu coloquei meu dedo indicador na boca dele e o beijei.

Foi um beijo suave, eu sentia que Bruno precisava de mim, e não queria força-lo a nada.

Ele me beijou por um bom tempo, eu fazia carinho na nuca dele. E alisava seus braços.

Eu puxei a camiseta de Bruno e ele a tirou bruscamente, voltando a me beijar, ele puxou a minha e mordeu meu pescoço.

Eu alisei as costas dele. Bruno levantou e abaixou minha cueca, e eu o virei na cama puxando a bermuda dele com a cueca. Bruno me virou e me beijou novamente. Eu pude sentir seus pelos negros da perna arrepiados, eu não tinha a perna peluda, e o poucos pelos que havia eram bem loirinhos. E quando eu me irritava, passava cera. Eu passei a mão pelo peito dele e me abaixei. Abocanhei o pênis dele. Estava delicioso, duro, ele forçava contra a minha boca bruscamente e gemia baixinho. Eu alisava os pelos dele enquanto o chupava, estava com muita vontade naquele dia, eu passei a lingua pelas bolas dele e a suguei, ele vibrou de tesão e pediu para parar. Ele beijou meu peito, passou a mão na minha bunda e apertou forte. Eu me contorci. Ele passou saliva nos dedos e me penetrou , passando a língua na minha boca. Eu gemi. Ele me virou e me pôs de quatro , beijou e mordeu minha bunda, eu pude sentir a lingua dele me penetrando e a boca mordendo de vez em quando. Ele deu um tapinha na minha bunda e me penetrou com o seu membro. Dessa vez doeu, já fazia dois meses que as vezes transavamos sem camisinha, eu confiava nele completamente novamente. Ele mordia minha orelha enquanto me penetrava, a sensação era boa, nenhum de nós queria falar, só suspiravamos. Bruno ficou assim por um bom tempo, até que gozou com o pênis dentro de mim. Ele não tirou, me pegou no colo e me levou para o banheiro. Bruno me pôs na parede do chuveiro e me beijou, eu passei as mãos no peito dele, e logo senti seu penis meia bomba novamente, já fazia um tempo que Bruno não se contentava uma vez apenas, ele sempre queria lubrificar e gozar de novo. E ele dava conta, eu ficava meio esgotado, sem falar, que ardia mais. O pênis dele tinha 19 cm quando nos conhecemos e eu desconfiava que estava ficando maior.

Bruno ligou o chuveiro e mordeu minha orelha.

-Vou te comer de novo, você é meu. - disse Bruno me tirando do seu colo, e me colocando de costas. O membro dele enrijeceu novamente e ele me comeu de novo, dessa vez ardia mais, e eu me punhetei, Bruno ia forte, as bolas dele faziam barulho como um tapa ao bater na minha bunda, e estavam meio peludinhas naquele dia. O que causava uma sensação estranha, porém deliciosa. Eu gemi e gozei. Meu cu se fechou e ele gozou de novo depois, senti porra dele nas minhas bolas. Ele urrou, me virou e me beijou, passou a língua na minha orelha e na minha boca, minha língua penetrava a dele, como a dele fazia com a minha. Ficamos por um bom tempo nos beijando. Bruno me pegou e me levou pra cama , nós nos enrolamos pelados no lençol e nos beijamos.

-Você me proporciona os melhores momentos. - ele disse me beijando.

Eu sorri.

Bruno estava enrolado no lençol e me beijou, logo ele começou a morder minha orelha, chupar meu pescoço. Eu olhei para baixo e vi a cabeça rosa do pau dele pra cima fazendo volume com o lençol . Eu mordi os lábios e peguei no pau dele. Ele revirou os olhos. Eu desci e lambi a barriga dele, caí novamente de boca no pau dele, chupei até as bolas , ele passava a cabeça na minha boca e forçava até eu me engasgar acarinhando meu pescoço. Fiquei assim por um bom tempo, Bruno pediu para eu parar e ficou de joelho , começou a bater punheta até que gozou no meu peito e na barriga e sorriu.

-Eu... amo você. - ele disse me pegando na mao e me levando ao banheiro novamente.

-Espero que... você não queira mais nada. Eu estou esgotado. - Eu sorri.

Bruno ligou o chuveiro e sorriu.

-Você provocou. - Disse Bruno me ensaboando.

Ficamos quietos até deitarmos na cama.

Ele pôs a cueca dessa vez. E eu pus a mesma blusa e minha cueca.

-Boa noite. Estou cansado. - ele sorriu meio fraco e beijou minha boca rapidamente. - Vem aqui vem, vamos dormir meu anjo. - Bruno passou os braços ao redor de mim e beijou minha testa.

Adormecemos rapidamente.

No dia seguinte tudo correu normal, Bruno estava bem mais animado. Brincamos na piscina com Bruna , depois almoçamos, ficamos um pouco juntos, os dias até a virada do ano passaram rápido demais.

Era dia 31/12, eu coloquei uma camiseta amarela , uma calça branca e ia descendo as escadas quando escutei vozes discutindo na direção do quarto de Amanda.

- E agora? Eu não sei como contar isso a ele Amanda! - Pude escutar a voz de Bruno melancólico.

-Se você não falar, falo eu. Você não pode omitir isso dele. - ela debateu.

Eu olhei pela fresta da porta aberta e ela estava se maquiando.

-Mas eu não vivo sem ele. E ele não vive sem mim, a gente não pode ... - ele abaixou o tom da voz.

-Olha , Vou te falar uma coisa. Não o engane por mais tempo, mas também não conte isso na virada de ano, muito menos no aniversário dele que é amanhã, e se você não proporcionar o melhor ano novo da vida dele... Eu acabo com você garoto. -Amanda gralhou.

Eu já havia escutado demais, será que Bruno ia terminar comigo? Não sei. Minha vontade era de entrar no quarto e fazer o maior escândalo já visto na história dos barracos , mas eu dei meia volta e desci as escadas, não queria saber, como Amanda disse, eu queria passar a virada de ano em paz, claro, por isso, eu teria paciência como um bom.garoto.

Tentei tirar aquilo da minha cabeça. Eu respirei fundo e fui para a sala, já era quase onze horas. Tia Fê já estava la, toda de dourado, e Bruna de branco com um arquinho rosa.

Eu a abracei.

-Olha Luca , meu anjo, comprei seis champagne dos bons ! Você não pode beber mais vai, e Bruno também. Os fogos já começaram , e eu to que to hoje ! - Tia Fê se sacudiu inteira, como se estivesse dançando.

Eu encarei ela e sorri.

Logo Amanda desceu, a avó também, junto com Doutor César, a prima já estava la embaixo, e o garoto nem Bruno ainda subira.

Nós pegamos os champagnes e comemos algumas besteiras.

Logo Bruno desceu, com uma camiseta branca, uma bermuda branca, e um nike branco com dourado.

Eu sorri disfarçadamente para ele, e ele piscou.

Faltava 10 minutos para a meia noite e nós caminhamos até o portão, onde eu avistei a praia, aquela praia não estava tão lotada, mas estava cheia, eu e Bruno andamos lado a lado e Tia Fê deu a idéia de irmos descalços , já que iamos até a areia fazer festa .

Eu tirei meu sapato, junto com os outros , e chegamos a areia, Bruno me puxou para uma direção oposta aos seus pais , nos misturamos no meio da multidão, e ele pegou minha mão. Eu encarei ao redor, a maioria bêbado, curtindo, e ning....

5, 4, 3, 2, 1!

Bruno me puxou e me beijou, eu passei as mãos na nuca dele, foi um beijo demorado , muito cauteloso também, Bruno me beijava com carinho . Ele me abraçou.

-Feliz ano novo, e ah, parabéns, eu te amo demais. - Ele beijou minha testa.

-Pra você também. Feliz ano novo. Que o nosso ano seja realmente bom. - eu o dei um selinho.

-Amém. - ele sorriu. -Queria te entregar isso. - Bruno mexeu no bolso e retirou uma correntinha de ouro. - É pra você, sabe, você tem aquela de prata , mas eu olhei essa e imaginei que você gostaria, ela é angelical e delicada , e brusca ao mesmo tempo, é... combina com você.- eu peguei a corrente na mão, era linda, e parecia cara. Eu o encarei com cara de quem não ia aceitar. - E você vai sim aceitar meu presente. - Ele fez bico.

Eu o abracei e o agradeci.

-Você... foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. - Ele suspirou.

-Você também. - Eu o puxei para mim e o beijei.

Ele me pegou pelo braço e fomos em direção a família dele. Eles estoravam champagne. Amanda e Tia Fê vieram em nossa direção e me abraçaram.

-Feliz ano novo e parabens pra você! Você merece tudo de bom! - Tia Fê disse aos meus ouvidos.

Eu peguei a champagne e estourei , joguei em cima de Bruno, ele me pegou no colo e simulou que me jogaria na água, eu estremeci . Ele me soltou e pulamos as 7 ondinhas, foi divino.

Depois disso nós nos sentamos e conversamos, a avó entrou com Bruna e os outros primos , e ficou eu, Bruno, Amanda, meus tios e tias e Tia Fê com doutor César. Logo nós nos separamos , foi um pra cada lado da praia. Eu, Amanda e Bruno permanecemos no local conversando. Amanda logo entrou para dentro também. Era as 3h da manhã, todos já estavam entrando, avisamos que ficariamos la.

-Sabe. Estou com uma vontade insana de te jogar na areia. - Bruno riu.

-Não. Você não é louco garoto, e tem amor a sua vida . - Eu debati.

Bruno rapidamente me virou pro chão e eu automaticamente me deitei, ele rolou comigo pela areia e no fim me beijou, foi um beijo longo e profundo.

Eu o empurrei e me levantei correndo , Bruno correu atrás de mim, eu caminhei até a água, ele me pegou e me girou na água. Eu o beijei dessa vez, foi um beijo silencioso que já dizia tudo. Eu e ele rimos, ele passou as mãos no meu rosto.

-Eu já disse que te amo?

-Já, e eu sei disso.

-Será?

-Sim. Mas eu acho que te amo mais.

- Nada .

Eu corri até a casa novamente, estava tarde e entramos silenciosamente , era 4h da manhã, Bruno pegou na minha cintura e me levantou me carregando até lá em cima no colo, ele me levou até o banheiro.

-Treinando para o casamento. - Ele sorriu.

Eu ri alto e retirei a roupa, esse tinha sido o melhor ano novo da minha vida , era tão bom estar com quem a gente ama de verdade.

Nós tomamos banho sem conversar muito, só com olhares.

Nós nos deitamos e eu adormeci.

Na manhã seguinte eu acordei eu acordei com Bruno me trazendo café na cama.

-Awn. Estou pensando seriamente em me casar com você agora. - eu abafei um riso.

Eu olhei , e havia muita coisa, ele se sentou ao meu lado, eu peguei uma uva e pus na boca dele, e comi uma.

Eu estava oficialmente com 17 anos agora. Ficaria a uns 2 meses com a mesma idade de Bruno.

Eu tomei café com ele e o agradeci com um selinho. Fui ao banheiro, fiz minha higiene e desci com ele para baixo. Foi ai que eu olhei o relógio e me dei conta que era 13h, o almoço estava na mesa.

-Feliz aniversário Luca! - disse Tia Fê me abraçando.

Todos se levantaram e me deram parabéns novamente.

Eu agradeci e me sentei a mesa. A comida hoje estava ainda melhor.

Era arroz, lentilha (argh), salada, maionese, frango assado com batatas , macarronada , e uma lasanha de forno. E eu havia acabado de tomar café. Mesmo assim, eu almocei normalmente, comi bastante.

Depois do almoço eu fui andar um pouco na frente da piscina.

'BURRO.'

Eu encarei ao redor assustado e revirei os olhos. Ah não.

'Voce voltou? Voz do dianho!'

'Eu sempre estive aqui. Mas você não precisava.'

' Não. Você me abandonou.'

' Não. '

'Estava tão bom sem você.' Eu choraminguei mentalmente.

Eu estava andando e pensando o que seria que Bruno queria me falar, eu não queria saber.

Meu celular no bolso tocou e eu atendi.

-Alô? - eu olhei ao redor.

-Filho? É o pai. Tudo Bem?

-Aaah Oii! Tudo sim pai e por ai? - eu perguntei. Estava realmente feliz por falar com ele.

-Ah pai. Aqui tá ótimo!

-parabéns filho, muitos anos de vida, e feliz ano novo! - eu podia imaginar o sorriso dele.

-E a mãe?

-Está aqui, fala com ela.

-Oi meu amor! Feliz aniversário meu anjinho! Muitos anos de vida! E feliz ano novo! Todo mundo aqui está te desejando feliz aniversário.

-Obrigado mãe! Manda um beijo pra todos aí . - eu respondi.

Eu percebi o carro do seu César entrando na garagem e saírem de la com algumas sacolas e não dei bola, continuei conversando com meus pais.

-LUCA! VEM AQUI! - disse Tia Fê me chamando la da porta de vidro da sala de estar

-Perae! - eu gritei e voltei ao telefone . - Então mãe, vou desligar , estão me chamando, tudo bem, Vocês também se cuidem. Tchau.

Eu desliguei a ligação e fui caminhando calmamente , entrei na sala e todo mundo começou a cantar ' Parabéns Pra Você, nessa data querida' , eu sorri e lágrimas escorreram pelos meus olhos, eu abracei todos fortemente, inclusive Bruno. Eu vi a mesa e tinha um bolo enorme, com uma vela de 17, que eu apaguei rapidamente. Tinha doces e salgados na mesa, nós comemos e eu adorei tudo, Tia Fê me deu um presente, era um livro que eu queria ler a tempos, Doutor César me deu um cartão presente em uma livraria do shopping . Eu agradeci aos dois novamente.

A tarde foi legal, nós jogamos outras e outras partidas de truco. Eu subi para cima para dormir, Bruno já tinha subido, eu cheguei no quarto e ele estava deitado, olhando para cima como um débil mental.

-Bruno? - eu perguntei me sentando ao seu lado.

-Oi? - Ele percebeu a minha presença e me encarou.

-O que está acontecendo? - eu perguntei.

-Nada.

-Como nada? Fala de uma vez. Você está estranho comigo, sequer conversa, e vive com essa cara de manga arregaçada. - Eu perdi a paciência e o encarei bravo.

-Não quero falar disso. - Ele se virou para mim.

-Tá. Você é um imbecil, fica ai se fazendo ao invés de falar de uma vez o que está acontecendo! - Eu o encarei severo.

-VOCÊ QUER SABER QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO?! VOCÊ QUER SABER MESMO?! IMBECIL É VOCÊ. QUEM VAI TER QUE SE MUDAR PRA OUTRA PORRAA DE PAÍS VAI SER EU, NÃO VOCÊ. QUEM AMA AQUI DE VERDADE, SOU EU, NÃO VOCÊ, ENTÃO VAI CAÇAR O QUE FAZER E PARA DE ENXER O SACO. - Bruno estava gritando, ele se levantou e saiu pela porta batendo tudo.

Eu encarei a porta sem expressão , até que eu me dei conta do que ele havia dito. Agora eu entendi a conversa, ele ia embora, mas... por que? E para outro país ? Eu me levantei e fui atrás dele. Quem ele pensava que era pra sair assim e falar merda pra mim em enigmas ?

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Comentários

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O que será?! A estudos... próximo! Rs

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Feliz Ano novo, é Parabéns atrasado rs, Tudo de Bom dessa vida para você. Vou Sentir falta dos seus contos...

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Vou sentir mta falta de vc aq com sua historia e da sua amiga aaai hahha :p

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Comecei a ler o seu conto um dia dps de q vc começou a postar. É uma coisa tao incrivel como acabamos conhecendo pessoas q sao tao parecidas com a gente, sem nem mesmo esperar, sei q te conheço apenas pelas coisas q vc escreve aq na casa dos contos e tals, mais pelo tao pouco q te conheço vi q vc é nao so uma pessoa, vc o bruno e a amanda, nao apenas pessoas, mais sim amigos q muita gente queria ter, adoro ler os seus contos, a sua amiga aai toda barraquera e sempre na linha, toda na moda e sempre sai ganhando, e vc e o bruno com a prova de amor q hj em dia anda mto dificil de se encontrar, verdadeira. Sei q tou um dia atrasada, mais ainda vale, desculpa por nunca ter comentado e nem votado aq, mais eu tava sempre pra fazer um conta aq apenas pra isso, mas nunca deixei de acompanhar se quer um cap e hj resolvi fazer isso jshjshueueoabdpk, em fim um feliz ano novo e um feliz aniversario tbm, td de bom pra vc, mtas felicidades e mtos anos de vida e um otimo ano novo e td de bom na sua vida!!!

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Maravilhoso como sempre. Adoro demais o seu conto, pena que ja vai acabar! :( Um feliz ano novo pra vc! Que 2014 seja um ano maravilhoso pra vc!

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Sentirei falta da tua história, muita falta. Principalmente da Amanda. Nunca esquecerei o "-Pela primeira vez na sua vida você está decente" e o "mas que Maria Madalena cuide de você" Ri muito nesse capitulo e não senti nem um pingo de pena da Ana Paula. Sentirei saudade Luca. PS: Nunca comentei, mas acompanho desde o inicio.

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Amo essa história,feliz ano novo pra ti também,que ele venha ser cheio de alegrias,saúde,paz e realizações.

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Feliz ano nivo tudo de bom ... aqui você vai continuar a escrever? Plz continua *-* julinho.pimenta@hotmail.com

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Mt bom te acompanho desde sempre mais nunca comentei , beijao Luca meu e-mail culizinho.100@gmail.com te adoro

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amei, nossa, adorei, posta logo, feliz ano nv ^^

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Luca Te desejo um feliz ano novo, muita paz, e muito amor:-* e continua:-*

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Muito bom e um feliz ano novo pra ti. Que 2014 venha repleto de alegrias e realizações em tua vida.

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Feliz ano novo Luca e Feliz aniversario! Grande abraçao amigo,q 2014 seja um ano muito bom para todos!

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muito bom e um feliz ano novo cheio de paz e mt saude

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