– CAPÍTULO UM –
O ENCONTRO
Amanhecia.
Os primeiros raios de sol já podiam ser vistos entre as cortinas. Este era um cenário bem conhecido por Lucas que o contemplava naquele momento, mais uma vez.
O garoto levanta da cama, caminha em direção ao banheiro e toma seu banho. Logo em seguida, desce para tocar seu café, acompanhado da mãe, a amorosa Sra. Lúcia. Dando-lhe um beijo na bochecha a mãe se despede do jovem, que sai com destino a escola.
Já se passava uma semana que havia começado o ano letivo, Lucas estava no primeiro ano do ensino médio, tendo dezesseis anos. No que concerne à aparência, era uma garoto bonito. Tinha cabelos pretos, sempre despenteados e lisos. Olhos verdes e uma pele clara como a neve. Um sorriso cativante, sempre sorrindo.
Lucas chega à escola e encontra Juliana, sua melhor amiga. No momento eles estavam no pátio, e Juliana se despede do namorado, Raí, que era do segundo ano. E juntos caminham até a sala de aula.
Juliana Castro, este era seu nome. Era uma garota loira, de curvas esplêndidas e muito graciosas. Havia três meses que namorava Raí, um dos jogadores de voleibol mais bajulados da escola.
O dia transcorreu normalmente. Embora Lucas, não imaginasse a surpresa que o fim da tarde lhe reservara.
Ao termino do dia, Lucas se despede de Juliana, e resolve ir caminhando até sua casa, porém, resolve passar numa livraria e saber se o livro que reservara na semana anterior havia chegado. Passava das dezoito horas, quando ele sai da livraria com o volume da trilogia O Senhor dos Anéis e de Amanhecer, da série Crepúsculo.
Como já estava atrasado para o jantar, resolver pegar uma espécie de atalho por uma rua erma. E após alguns minutos escutando apenas os próprios passos, ele percebe que esta sendo seguido.
Lucas, começa a correr e o seu perseguidor repete o gesto. Em poucos instantes, o jovem que o perseguia, e que estava com o rosto parcialmente coberto por um capuz, o derruba no chão, fazendo depois, Lucas se levantar. O nosso querido Lucas, fica assustado e pedi pra que o estranho o solte. Mas tal não foi a surpresa do jovem, quando ao retirar o capuz, Lucas se viu diante de Raí.
– Você está encrencado, Lucas. Disse Raí com um sorriso de desdém.
A – O que você quer de mim? Não bastam as ofensas na escola? O que vai fazer, me bater? Então, o faça de uma vez.
Raí levanta o punho direito, e Lucas instintivamente fecha os olhos. No entanto, o que deveria ser dor transformou-se em algo quente. Lucas sentiu seus lábios serem tocas por outros lábios; sua boca recebeu um beijo que emanava paixão e voracidade.
Voltando aos sentidos, Lucas empurra Raí.
– O que você está fazendo?
– Se você contar o que aconteceu aqui, eu acabo com a tua vida. Falou Raí empalidecendo, e virando-se de costas saiu em direção ao final da rua.
Ainda sem saber direito o que aconteceu, Lucas permaneceu parado...
Ao chegar a casa. Lucas se dirige ao quarto e não consegue parar de pensar na cena. Enfim, adormece e sonha.
Ele, Raí chegou e sem nada dizer, sentou-se na cama. Estava com um ar risonho, por isso Lucas nada perguntou.
Era o primeiro encontro amoroso dos dois; uma noite em que eles estariam livres para satisfazer os desejos mais delirantes dessas almas unidas pelo ardor da paixão.
Raios luminosos em instantes cortavam o céu. Logo depois um estrondo do trovão. A chuva apenas começava.
Aturdido com um beijo repentino, Lucas hesitou por um momento, mas percebeu que não poderia resistir, pois o poder da sedução era maior que suas pequeninas forças.
Lucas procurou o zíper da calça do outro, tirando lhe a roupa e revelando sua beleza edênica.
Ambos beijam-se, sentindo um o calor do outro. Os dois se excitavam. E como se nada falassem, as ações completavam o pensamento. Raí parecia perceber, que Lucas estava pronto a recebê-lo, e então de modo carinhoso fez seu membro penetrar aquela pequena abertura, realizando um desejo profano. Os gemidos lhe chegavam aos ouvidos, sussurros do prazer. E com uma voz delicada, Raí chama por Lucas.
– Lucas, Lucas, Lucas! Ele abre os olhos, e quando olha era sua mãe quem estava ao lado.
E com uma voz baixinha, diz pra se mesmo:
– Foi um sonho.
Mas a cena da noite anterior não o deixa sossegar. Como Raí resolveu beijá-lo? Precisava por um fim a este assunto.
Continua...
