Sim, nós podemos 16

Um conto erótico de Patrick
Categoria: Homossexual
Contém 1375 palavras
Data: 05/12/2013 19:54:40
Assuntos: Gay, Homossexual

...

Me arrumei para dar uma volta em uma praça que ainda não sabia qual. Já levei as minhas coisas pro carro pra ir para casa depois. E saímos.

- Qual o motivo disso, feio? - perguntei vendo ele dirigir.

- Agora é "feio"... Tá merecendo ser castigado na minha pica - rimos muito disso - ai que horror, eu falando assim haha, me lembra o tempo que eu tinha que fingir ser hetero para os amigos.

- É, mas agora não precisa mais, meu rei. Mas sério, aconteceu algo? Desde aquele lance com o Marcus que eu tô lhe estranhando.

- Calma amor, não é nada, só quero aproveitar meu tempo com você, vamos em uns lugares bonitos.

Concordei né, não podia fazer mais nada. Fomos para uma praça bem afastada, tava deserta. Era um bosquezinho, tinha gramado e uns bancos. Era simples e lindo. Sentamos debaixo de uma árvore onde tinha um gramado, eu no meio das pernas dele.

- Amor, eu sei que você está confuso, em relação a viagem e ao nosso "relacionamento". Mas isso não vai demorar, tudo vai mudar. Estamos felizes esse mês, mas daqui a dois estaremos nos despedindo. Eu quero ter certeza que você vai seguir em frente, só assim poderei também.

- Carlos, você é meu anjinho, antes e acima de tudo somos amigos, você de certa forma me salvou. Vai ser difícil, eu sei, mas nós vamos seguir em frente sim. Deixa desse assunto e vamos aproveitar - disse lhe beijando.

Ficamos namorando, não apareceu ninguém, ainda bem, eu ficaria sem jeito, não com vergonha.

- Patri? - disse fazendo cafuné em mim.

- Diga, Cadu.

- Cadu?

- Pensa que eu não sei que teu segundo nome é Eduardo, Eduardo?

- Haha, pensava que não sabia mesmo. Mas em fim, gostei de Cadu, Titi.

- Hahaha, cada vez piora mais. Mas diga o que você queria.

- Teu aniversário tá chegando, vamos escolher presente? Festa? Convidados? - Meu aniversário é no início de dezembro.

- Oh meu loiro, não gosto disso não, vou pra uma balada com meus primos. Você vai né?

- Ah, balada... Que sem graça. De manhã você vai ser meu então, não quero saber. Mas acho que vou sim pra essa balada, tomar conta de ti. Rum! - disse fazendo carinha de mau.

- haha, não precisa não, sou um moço respeitoso, sou moleque não.

- Não tem conversa, vou ver esa palhaçada de perto...

- Meu ciumentinho, vem me dar um beijo que é.

Ficamos mais um tempo nessa praça namorando e em seguida fomos almoçar em um restaurante no centro. Eu paguei a conta dessa vez, não quis dividir porque comi mais rs.

Ele me deixou em casa e minha mãe perguntou como tinha sido, contei para ela sem "aqueles" detalhes. Claro que meu pai estava escutando sem comentar, eu olhei pra ele e fiz sinal "e aí?" com a cabeça, ele olhou e virou o olhar. Ele que esperasse eu me assumir, pois não falaria nada ainda, queria estar namorando.

Não fiz mais nada o dia todo, aquela semana vi o Carlos só uma vez na aula de música, na outra semana já era o meu aniversário então passou rápido até. No dia do meu aniversário que foi em uma quinta. Acordei com meus irmãos e minha mãe cantando parabéns e me dando bandeja de café da manhã, era sempre assim nos nossos aniversários.

Depois de comer iria ficar em casa, almoçar com meus irmãos e pais, sair com o Carlos e ir pra balada.

No almoço meu pai pareceu desencanar um pouco dava até uns sorrisos para mim, o que me aliviou. Logo em seguida o Carlos bateu na porta de casa para a gente e meu pai falou com ele com cara de mau rs.

O Carlos não queria passar o dia comigo, ele queria passar o dia tentando me convencer que eu queria um presente e teria que escolher. Não assusta dizer que ele conseguiu me convencer, não é?

Se fosse pra comprar algo, seria para nós dois. Como não era um relacionamento concreto (porque a gente sabia que iríamos terminar logo logo, então optamos em não namorar) não poderia comprar alianças, então compramos duas pulseiras de aço com detalhes de ouro desenhado um Shao, era o símbolo do infinito dos Celtas. Tenho até hoje, acho lindo. Não era pra dizer que nosso "lance" iria ser eterno, mas sim que a nossa amizade e amor seriam.

Ficamos de bobeira no shopping, eu dizendo toda hora que queria ir e ele inventava de comer ou procurar algo. Mas era jogada, tinha certeza. Até que certa hora voltamos para a praça de alimentação e o Marcus tava em pé com as mãos nos bolsos e de chapéu (novidade), eu notei ele e olhei para o Carlos que tava com a maior cara de cínico.

- Por que isso tudo?

- Não vou te deixar só, é isso, vamos lá falar com ele.

- Aff, que ideia Carlos... Eu achava que era eu quem decidia essas coisa.

- Pois é, "pensava". Vamos logo - falou me puxando pelo pulso.

Cheguei perto dele e ele abriu um sorriso lindo, estava até com saudades da companhia dele, de roubar aqueles sorrisos.

- E ae, Marcus?

- Oi trick - ele veio me dando um abraço que eu não conseguiria fugir nem se quisesse - Parabéns, cara! Espero que tudo dê certo para ti, tudo vai se acertar. Toma... Eu comprei pra ti porque... Sei lá, toma - disse me entregando um embrulho.

- Obrigado, mano. Tá tudo certo?

- Tá sim...

- Gente, vou ali, já volto - falou Carlos saindo.

- E então, o que vocês dois andam combinando?

- Kkk, nada ué.

- Sou besta não, marquinho.

- Cê me chamou de marquinho, igual a primeira vez na orla... - falou todo sem jeito. Naquela hora eu senti uma vontade tão grande de beijar ele, invés disso eu apenas o abracei forte e senti o cheiro do seu pescoço. Ainda abraçado eu falei no seu ouvido.

- Eu sei Marcus, tá difícil para nós três e eu espero que como você mesmo disse, que dê tudo certo. Deixa isso com o tempo e não fiquem marcando escondido, você tem meu número, puxa. Claro que eu viria falar contigo - E saí do abraço.

- Tudo bem, menos segredos e mais convites?

- Sim kkk. Vou estar esperando, tá bom?

- Ta bom. Parabéns de novo, piradão - disse ele sorriso e saindo.

Carlos queria me juntar com Marcus mesmo, isso era muito estranho. Mas eu entendia ele, nós três daríamos um ótimo triângulo haha, mas relacionamentos assim não vão a diante e eu não correria o risco de perder os dois.

- Ué, cade o menino?

- Já foi né seu Cadu. Pensas que eu sou besta, horroroso?

- Penso sim hahaha. Vem, vamos aqui que eu tô com vontade de uma coisa.

Fomos em direção ao estacionamento do shopping e eu só seguindo ele.

Chegamos ao carro e ele abriu a porta de trás e disse para eu entrar (o carro dele na época era um corsa), eu entrei e ele entrou junto já me beijando e caindo por cima de mim. "Me ajuda a realizar um fetiche"; era tudo que eu precisava escutar e já o coloquei de baixo de mim. Cês já tentaram transar no carro? É difícil, não é pra qualquer um haha.

Tirei sua calça e fui dar uma chupada leve, apenas na cabeça e passando a língua por toda a extensão do pau e nas bolas. Depois me deitei e tirei a minha calça e era a vez dele de me chupar. Como sempre, fez isso muito bem, diferente de mim ele chupava tudo e às vezes forte, fazendo movimentos circulares enquanto descia e subia chupando. Botei a camisinha e ele foi sentando devagar, não demorou para ele estar cavalgando em mim (a traseira do carro tava para a parede e o carro tinha película bem escura).

Ele começou a cavalgar e às vezes dava umas reboladinhas.

Ficamos só naquela posição porque outra era difícil kkk. Gozei e chupei ele até ele gozar na minha boca. Foi uma experiência foda, literalmente.

Depois dessa sessão fetiche fomos para o apê dele de vidros abertos para sair o cheiro haha. Lá tomamos banhos juntos e mais amassos. Eu tinha levado uma roupa para ir direto de lá para a balada.

...

Mais uma parte meus bons. Obrigado pelos comentários, vocês são fodas. Desculpem os erros. E até.

Abraços!

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NOSSA O CARLOS É INCRÍVEL, QUERENDO TE DEIXAR JÁ ACOMPANHADO, FOFOISSO DELE.

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