- Oi, meu amor. - Deu um selinho em Júlia. - Vejo que você é guerreira, não deixou se abalar por umas simples facadas. Que ótimo! Olhe, aquela cadela rica não saía de perto de você, não deu pra eu vir antes. Eu tava morrendo de saudade, sabe?! Sinto muito, mas muito mesmo que você tenha escolhido ir embora com aquela vadia lésbica à ficar comigo. Eu podia te dar tudo querida, faria o impossível por você, eu te amo! Amo! Uma pessoa que ama como eu te amo é capaz de cometer uma loucura... Eu não queria te ver aqui, não! Eu queria estar na praia com você agora, tá um sol maravilhoso lá fora. Desculpa meu amor, mas você não vai ficar com ela... Não nesse mundo. - Beijou novamente os lábios de Júlia, pegou um travesseiro, pôs sobre o rosto dela, pressionando.
Os batimentos foram diminuindo....
- Durma em paz meu anjo, te encontro do outro lado.
Os sinais de batimentos cardíacos na máquina estava chegando a 0 quando o médico entrou acompanhado de um enfermeiro e viu a cena, Júlia estava sendo asfixiada com o travesseiro no rosto.
- Solte ela! - Gritou o médico.
Enfermeiro e o médico foram ajudar Júlia, conseguiram tirar Maúricio de cima dela.
O doutor tentando ajudá-la para normalizar os batimentos, enfermeiro e Maurício brigando... Maurício sacou uma pistola, o enfermeiro ficou parado, Maurício correu pelo corredor do hospital. A gritaria fez os seguranças do hospital ficarem em alerta, nesse momento entrava Bianca e Fernanda, Maurício agarrou Bianca pelo peacoço colocando a arma em sua cabeça, usando o corpo dela como escudo para não atirarem nele.
- Não atira, calma. - Bianca pedia, olhando para os seguranças armados. - Ei, você também não fica nervoso. Vamos agir com calma, eu ainda quero ir pra casa viva e aposto que você também não quer virara uma peneira de tanta bala.
- Cala boca, sua vadia! A culpa disso tudo é sua!
- Minha? Por quê?
- Tirou a Júlia de mim. Agora ela deve estar morta, não vai ser nem sua, nem minha. - Sorriu.
- O quê???
Bianca deu uma cotovelada da lado da barriga de Maurício, ele afrouxou o braço no pescoço de Bianca, ela se abaixou. Dois tiros foram ouvidos, um atingiu o braço que Maurício segurava a arma, o outro foi na perna, fazendo-o cair e ser dominado pelos seguranças.
Fernanda abraçou Bianca, ela tremia, não tanto de medo, mas de preocupação com Júlia.
- Vamos ver como Júlia está. - Disse Bianca.
Não autorizaram visitas, o estado de Júlia era grave, o tubo com ar foi introduzido na garganta para o ar descer no tubo e chegar ao pulmão.
- Vai ficar tudo bem, Fernanda. Vamos à igreja rezar.
- Eu não acredito em Deus.
- Não importa, vem comigo. Eu quero ter uma conversa com Jesus.
- Menina você é louca?
- Sim, louca de amor pela sua filha. Vamos logo.
Para Fernanda aquela igreja não significa nada, nem o Deus para qual Bianca rezava, mas ao ver o fervor na oração em que Bianca pedia pelo bem-estar de sua filha, decidiu dizer umas palavras tímidas. De repente sentiu sua angústia diminuir, chorou, logo teve um pouco de paz.
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Elizabete pediu para preparar a comida que Aleck mais gostava antes de ir para guerra, o quarto todo decorado para uma noite inesquecível de "amor". Sentiu o sangue lhe fugir do corpo ao abrir a porta na hora do jantar, ver Aleck de mão dadas com uma mulher negra, com uma menina escurinha no colo.
- Entrem, fiquem à vontade. Podemos conversar em particular um instante? - Disse Elizabete.
- Sim. Vai lá com a mamãe, filha.
Aleck acompanhou Elizabete até a biblioteca. Sentou no sofá, recebendo o copo com wísky.
- Quêm são aquelas coisas que trouxe com você?
- Preconceituosa como sempre, né? São minha filha e minha esposa.
- Filha??? Esposa??? E como ficam eu e os nossos filhos? Por isso você sumiu não é, seu canalha?
- Não! Fui prisioneiro de guerra em vários cativeiros pelo mundo, sendo espancado, surrado todo dia, humilhado, forçado à transar com homens.
- Ah, entendi. Depois de seu pai morrer e você sair dando o cu pelo mundo, você achou que comer uma buceta pretinha era o último desafio.
Elizabete sentiu o rosto arder depois do tapa que levou de Aleck, caiu sobre a mesinha usada para ler.
- Me respeita! Eu sei o que você quer e vou te dar.....
Elizabete resistiu no início, mas acabou cedendo, estava com saudade de fazer sexo com seu maridoJá está acabando, não percam as últimas emoções, hehe, Bjs.