Obrigado à vocês viu? To amando o carinho. Mais um capituloPois bem. Domingo passou correndo, eu estava louco para entregar meus curriculos para as escolas. Eu amava dar aulas, mesmo havendo adolescentes com os hormonios à flor da pele. Estava em meu carro com um típico uniforme de um cara de classe (rá, quem dera fosse). Meu irmão junto comigo com sua calça jeans tingida de preto, camiseta de uma banda de rock EPICA (que eu fiz questão de dar para ele no Natal passado) por cima uma jaqueta marrom escura. Estava completamente um deslumbre. Meu irmão não se parecia em nada comigo, ele puxara toda a beleza da mãe, eu puxara a beleza do meu velho com somente um toque da minha mãe, que foi o nariz. Estávamos à caminho da casa para meu irmão ver a vaga para cuidar da criança. Chegando lá, havia um muro que não deixava ver o lugar. O muro era detalhado com pedras redondas. Ali no canto esquerdo do muro encontrava-se um portão e do lado dessa entrada havia uma porta de madeira e um interfone ao lado. Apertei o botão e fui prontamente atendido, informei que era sobre a vaga que eles disponibilizaram. O portão se abriu por cima e pudemos contemplar aquele lugar. Uma casa grande com algumas paredes de vidro que deixava ver o que e quem se encontrava dentro. Fomos abordados por uma mulher linda, devia ter seus 40 anos, mas ainda era bela. Ela se chamava Cláudia e foi cordial. - Bom Dia. O senhor Milanni os aguarda. - quando ela tocou nesse nome uma pitada de amargor e ódio bateu em meu peito.
Chegamos diante da sala de estar, sentamos em duas poltronas juntas. Percebi que aquela sala possuíra uma parede de vidro e que de frente a essa parede havia um lindo jardim. Cuidado com várias flores, havia uma cerejeira com suas sakuras florescendo.
Então fui diante desta parede e fiquei observando, perdido para o jardim. Até que ouço uma voz - Cultivo este jardim para a minha filha Fernanda. Ela ama flores. - Foi quando eu me virei e pude perceber um homem com barba bem feita, musculoso e sobre esses musculos havia uma roupa social. Eu reconhecia o rosto dele. Era ele Luis Augusto Milanni, meu pesadelo de 9 anos atrás retornou para me apavorar. Não podia ser. Era um tormento olhar para aquele filho da puta.
- Prazer, Luis Augusto Milanni. - quase respondi que eu sabia quem era ele.
- Victor. Victor Villela. - respondi.
- E então Victor, quantos anos tem? Trouxe curriculo? - disse ele. Entreguei o curriculum do meu irmão, ele olhou bem. Ergueu um sorrisinho de canto de boca. Me olhou
- Bem, eu tenho percepção de que você não foi sincero comigo. Aqui está escrito Douglas Villela, diz também que você têm 16 anos. Percebi que você em si deve ter 23 anos. - disse Luis.
- Ahh. Desculpe. Mas é meu irmão que vai cuidar de sua filha.
- Ah sim. Desculpe, onde ele está? - perguntou-me curioso.
- Ali na poltrona. - respodi.
Chegamos até meu irmão que se levantou e estendeu a mão para Luis.
- Bom dia senhor...
- Luis Augusto. - Interrompeu Luis.
- Luis Augusto. Estou aqui pra preencer a vaga de cuidador de crianças. Posso conhecer a criança a quem devo cuidar? - disse meu irmão.
- Claro. Nandinha.
Veio correndo de um dos corredores da casa uma menina linda de uns 4 anos de idade e que pulou em cima do pai. Ele a segurou pelos vãos de seus braços com seu tronco e a jogou pra cima. Logo que ele a segurou novamente, ela envolveu o pescoço do pai num abraço amoroso.
Ele a pôs no chão e segurou em sua mão direita.
Quando de repente sinto uma maozinha quente em minha mão direita, era Fernanda que sorriu docemente. Nanda tem olhos verdes, provenientes da mãe, mas ela em si era a cara do pai.
Olhei ao redor e vi uma fotografia cuja qual aparecia a mãe de Fernanda.
- As fotografias são as unicas formas de Fernanda reconhecer a mãe.
Pensei comigo deve ser triste perder a mulher quando se tem uma filha pequena. Em certa parte eu sentia pena, mas meu espirito estava cheio de ódio e rancor. Se eu ficasse ali mais alguns minutos iria esmurrá-lo. Pedi licença e fui saindo para meu carro. Esperei meu irmão dentro do carro. Vejo ele vindo com um sorriso de orelha em orelha. Dizendo-me as novidades.
- Então, ele me propôs o seguinte. De manhã ele leva a garota para a aula. Os empregados fazem suaa obrigaçoes. Eu busco a garota na escola e fico com ela até voltar. Aí volto pra casa. Ahh tem um detalhe, maioria dos finais de semana ele viaja para conferencias para a empresa onde ele trabalha e precisa que fiquemos com a Nandinha em casa, dessa forma ele pagará bem mais.
_ Ok. Quando você começa? Perguntei.
- Semana que vem.
- Vou te levar na casa da Jhenny, que eu vou ver se consigo o meu emprego.
Levei ele para a casa da namorada e espalhei meus curriculos em vários colegios. No minimo uns 6. Cheguei em casa e dei comida para Bruce e fui deitar.
Era terça feira e acordei com meu gato pulando em cima de meu peito. Levantei e fiz meu café da manhã, logo meu telefone toca.
- Bom dia. - digo.
- Bom dia, por gentileza Fernanando Victor Villela?
- Sim. Sou eu. - respondi.
- Vejo que você é formado em História e que já trabalhou em algumas instituições de ensino. Queremos marcar uma entrevista com você. Posso marcar para as 10:30?
- Claro. Pode, por gentileza me passar o endereço? - disse-lhe.
Passado o endereço fui ao banheiro tomar um belo banho. Vesti minha melhor roupa e fui a entrevista. Sempre meia hora antes, tenho este costume. Me chamaram em uma sala de reuniões e começou a entrevista. Um senhor de mais ou menos 56 anos chamado Gregory apertou minha mão e disse que estavam necessitando de um professor de história para o turno de manhã e tarde, me perguntando se poderia ser. Respondi à ele que por mim, começaria hoje mesmo. Ele deu um sorriso largo, me parabenizou e que se pudesse era pra eu ir me preparando que eu receberia o material didático para poder me atualizar.
Com um sorriso no rosto, saí do local e fui direto para minha casa chegando lá peguei meu gato e o levei comigo até meu quarto e de lá pedi uma pizza iria comemorar com meu irmão. Quando ele chegou em casa corri até a porta e o abracei. Disse a noticia para ele ele veio e me abraçou mais forte ainda. O telefone toca e eu o atendo. Aquela voz que eu tanto lutava pra sair da minha mente faz questão de entrar novamente em meu cerebro.
- Alô? - disse a voz.
- Oi. Quem fala?
- Victor? Então, eu tenho que ir à uma conferencia. Será que vocês conseguem ficar com a Nanda até sexta?
- Sim. Posso pegá-la agora?
- Sim, é que essa conferencia necessita de mim com urgência. Pode fazer esse favor? Ele me perguntou.
- Claro. Posso. Estou indo. Até daqui a poucoE aí galerinha. Gostaram?? Gente quem quiser conversar comigo me manda o numero de celular no meu e-mail fillcalegarini@hotmail.com, que é o e-mail que eu uso para entrar na casa dos contos. No e-mail escrevam "contato CDC "que eu saberei um beijo...