Nota do Autor:
Gente, deixa eu só disser uma coisinha? Tudo bem? Pode ser?
O conto é fictício, Christian, Li e todos os outros são apenas criações de minha mente maluca. Mas se estiver alguém desse jeito vai logo desculpando, eu li em alguns comentários pessoas que escrevem "você". Meu nome não é Christian, alias, meu nome começa com W, mas tudo bem, o importante é que vocês estão gostando do meu conto, fico bobo quando leio os comentários, perfeição? Esse conto bobo? Eu tenho que me amarar no pé da cama, vocês estão inflando o meu ego demais. Fill, minha paixão (posso te chamar assim?) eu queria muito de dar meu numero, mas nem telefone eu tenho mais. Não sei se você leu o conto onde eu contei que fui assaltado, se você quiser meu e-mail eu posso te dar. Mas vou logo avisando, eu tenho um namorado, então só amigos.
Perley e Nina M: Vocês são os meus lindos, amo demais ler o que vocês escrevem. Podia até ler a suas listas do supermercado, seus comentários são tudo.
Thiago Silva -> Você é sempre meu primeiro, safadinho! As vezes eu acho que você fica esperando apenas pelo o meu conto, quando você não estar prestando atenção alguém comenta antes de você.
CrazyNerd -> Você poderia me explicar o origem desse pseudônimo? Louco por jogos online? Louco por estudos? Louco por livros? (como eu?). Me explica, tá bom?
Não me lembro quem foi que comentou que eu devia mandar o meu conto para uma editora, eu respondo "Ainda não, estou buscando aprovação de vocês primeiro. Quem sabe em um futuro bem próximo?
E agradeço aos outros comentaristas que eu esqueci de colocar, vocês são a razão de eu postar um capitulo novo quando eu chego completamente acabado. Naquele minha ausência de dois dias foi por causa das minhas provas finais na escola. Eu estou com tanto medo de reprovar em Física e Matemática. Por que não podia ser português? Redação? Literatura?
Ao conto.
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Capitulo 13
Uma semana tinha se passado e Li e eu estávamos mais grudados do que chiclete debaixo de cadeiras escolares, meus pensamentos eram quase todos sobre o cara de olhos puxados, Li me legava a cada 5 minutos e eu não me cansava de escutar a sua voz. Como agora eu não tinha mais que trabalhar até tarde eu podia ficar com ele a noite toda, na faculdade Li não desgrudava de mim, quase a todo momento eu tinha que pedir para ele parar se não era bastante provável que nós acabássemos transando no meio da sala de aula.
Mas nem tudo era um mar de rosas, como por exemplo na minha casa. Meus irmãos tentavam se desculpar varias e varias vezes, mas parecia que agora eu sempre conseguia distinguir onde estava a mentira na fala deles. Se fosse em outro momento, um momento antes de Li, eu teria perdoado eles sem hesitar. Uma barreira invisível tinha se estalado entre nós. Parecíamos estranhos, cada movimento era extremamente calculado, por mim e por eles, teve uma vez que eu me levantei e fui preparar meu café, quanto eu já estava acabando de comer meu sanduiche e meu achocolatado, lendo as mensagens bobas de Li, meus irmãos entraram na pequena cozinha. O momento ficou suspenso no ar e eu me dei conta que eu fiz apenas para mim, eles olharam em choque para o copo na minha mão e ficaram ali parados. Eu continuei sentado, eu espantado também, eu nunca tinha feito isso, eu fazia para eles primeiro e depois era que eu tomava o meu e também não estava sentindo a mínima vontade de me levantar e fazer o achocolatado para ele.
Sai da cozinha e fui para o banheiro, lá de dentro eu podia escutar os meus irmãos discutindo baixinho, tirei toda a minha roupa e fui para debaixo do chuveiro. Sai do chuveiro no exato momento que Larissa disse "Isso tá uma merda" olhei para a panela fumegante que estava dentro da pia, dentro um liquido marrom borbulhava, aquilo tinha a aparência de coco. Troquei de roupa rapidamente e quando virei para a cozinha novamente vi meus irmãos me olhando com os olhos azuis suplicantes, dei um suspiro e fui fazer.
- Obrigado.
Não sei quem falou, por que a palavra foi apenas um sussurro. Não respondi, não me virei e continuei a aprontar o achocolatado, meu celular tocou quando eu estava tirando a panela do fogo, era Li, deixei a panela na pia e corri para a porta, no caminho peguei a minha mochila e coloquei vinte reais sobre a mesa, eu podia estar magoado com eles, mas não deixaria eles morrerem de fome.
Agora que eu não tinha mais a noite minhas notas na faculdade estavam ficando cada vez melhor, como eu ainda estava no segundo período ainda não era preciso estagio, mas de certa forma eu queria estagiar. Li começaria um na semana que vem, ele é um período mais adiantando do que eu, ele só estava na mesma sala do que eu por que ele reprovou e teve que pagar a cadeira. Ele estava exultante e eu estava feliz por ele.
- Meu pai não quer que eu faça o estagio - Ele disse depois de uma sessão intensa de sexo, eu estava deitado do lado dele, ainda respirando rasamente, quando ele contou isso.
- Por que? - Consegui dizer.
- Ele quer eu faça estagio na empresa dele - O tom de voz de Li estava mais duro, ele sempre ficava assim quando falava do pai - Mas eu não quero, foi por isso que eu me candidatei para outra empresa. Se eu fosse para a empresa dele seria apenas disfarce para ele ficar de olho em mim.
- Mas não seria bom trabalhar com o seu pai? - Falei e senti ele enrijecer - Digo, assim a empresa cresceria e...
- Você não entende, Chris - Agora toda a ´rispidez em sua voz se esvaiu, tinha apenas um ressentimento triste - Eu não quero viver apenas na sombra do meu pai, eu quero crescer e construir a minha própria vida. Se fosse por ele eu estaria cursando administração de empresa invés de direito.
- Como você conseguiu esse feito? - Me virei de lado e apoiei a minha cabeça na minha mão esquerda, Li estava olhando para o teto quando falou novamente.
- Muitas discursões, gritos, ameaças de fuga e um pouco de sushi - Ri e ele me puxou até eu estar deitado no seu peito forte, ele fechou os olhos e disse em uma voz falha e baixa - Minha irmã também ajudou.
Lagrimas desceram pelo o seu rosto, deixando um rastro prateado por onde passavam. Ele sempre ficava assim e isso era doloroso demais para eu ficar apenas parado olhando, dei um selinho em seus lábios e depois beijei suas bochechas, as trilhas de lagrimas, seus olhos, seu nariz. Enchi todo o seu rosto de beijo e me forcei a perguntar.
- Como ela estar?
- Estar melhorando - Eu sussurrou - Mas ainda estar muito fraca para voltar para casa, meus pais não querem sair um minuto de perto dela. Meu pai pode ser muitas coisas, mas não tem como negar o amor que ele tem por nós três.
Não falei nada, fazia tempo que eu não sabia o que era amor paterno. Me aconcheguei ainda mais no peito de Li e resolvi mudar de assunto, afinal, esse assunto não era bom para nenhum de nós dois.
- Como é o nome da sua irmã, Li?
- Leah - Respondeu - Leah-Yang Wang, ela tem quase a sua idade, 19 anos.
- Li, eu tenho 21 anos - Falei e ele me deu um selinho demorado - E o seu outro irmão? Qual é o nome dele?
- Shaou-Yang Wang, ele é o mais velho 29 anos.
- E o nome daquela gracinha de criança?
- Marvim-Yang Wang Azevedo - Ele deu uma risadinha.
- Ele é uma ótima combinação. O pai asiático e a mãe negra.
- Meu irmão se apaixonou por Marcia e dessa união nasceu meu sobrinho querido.
- Pensei que os asiáticos só gostassem de pessoas brancas.
- Isso é um puta estereótipo, mas tem uma ponta de verdade - Ele me apertou mais forte, senti seu membro duro cutucar a parte interna da minha coxa e sorri - Afinal eu estou com os quatro pneus ariados por um branquelo lindo.
- Devo levar isso com um insulto?
- De modo algum.
E rolou até eu estar sob ele. Dei uma risadinha antes de sua boca esmagar a minha.
*****
Estava na sala de Tv na casa de Li, olhava diretamente para a telona presa na parede, zapeando os canais e não encontrando nada de interessante, estava só de cueca e com os cabelos molhados. Li estava no cozinha tentando preparar alguma coisa para nós comermos, ele fez uma aposta comigo "Se você me vencer em uma competição de braço-de-ferro eu faço o jantar, se eu ganhar você faz" eu aceitei, colocamos nossos braços sobre o tampo de mármore do balcão, olhei a diferença gritante que eram os nossos braços, um cheio de músculos e outro fino como um graveto. Ele entrelaçou sua mão na minha e derrubou a minha mão em um piscar de olhos, pedi revanche e ele aceitou, mas dessa vez eu tinha um plano, antes dele me derrotar novamente eu respirei fundo e gemi, um gemido de puro tesão e desejos escondidos. Li me olhou com os olhos em brasa e eu derrubei o braço dele.
- Perdeu Playboy - Eu tinha dito enquanto ele reclamava e grunhia.
Agora ele estava na cozinha, batendo nas panelas para ver se ia até lá, eu apenas ria. O nosso jantar pelo o que eu sabia, e sentia, seria pipoca de micro-ondas, sorvete de pote e refrigerante. Parei em um canal de noticias, melhor dizendo: fofoca, sobre artistas. A apresentadora de cabelo loiro e brilhante estava falando de uma celebridade que tinha bebido demais e pagado mico em uma balada chique, outro que supostamente seria gay e mais outro que estaria se envolvendo com drogas.
Escutei um barulho depois a voz de Li "Isso é desumano, Chris! Fazer com que o namorado se queime todo com o vapor da pipoca, desumano. Eu ainda ficava espantado e encantado quando ele se referia como o meu namorado. Abri um sorriso bobo e voltei a olhar para a televisão gigante. A apresentadora estava sentada em uma poltrona vermelha e ao lado dela tinha um sofá da mesma cor. Agora o programa estava no modo "talk-show".
"Estou tão feliz de disser isso para vocês - Ela falou e escutei gritos, provavelmente da plateia - Eles aceitaram estar aqui hoje, em uma entrevista exclusiva com o nosso programa, então por favor uma salva de palma para a banda RiDeMoHi.
Os gritos aumentaram, agora acompanhado de palmas. Fiquei congelado no lugar enquanto via nove pessoas entrarem confiantes no palco e se sentarem no sofá, todos os nove integrantes, cinco meninas e quatro meninos, já estavam sentados, mas os aplausos e os gritos da multidão ainda continuava. A apresentadora começou e a plateia assossegou.
"Muito obrigada por terem aceitado nosso convite - Ela sorriu e eles também, a plateia explodiu em aplausos novamente - Por favor gente deixa eu entrevistar eles - A multidão se calou - Então. obrigada plateia. Meninos eu sei que vou ser chata, mas por favor me corrijam quando eu errar os nomes de vocês, eu não consegui gravar tantos nomes...
Parei de prestar atenção, por que eu sabia o nome de todos eles. E não era por que eu era um fan louco por eles, isso também, mas era por outro motivo.
As nove pessoas que estavam sentadas ali eram os meus amigos de infância.