Until The Very End - Cap 4 "I Hate you! Get out of here!"

Um conto erótico de Lipe
Categoria: Homossexual
Contém 1064 palavras
Data: 09/12/2013 19:05:15
Assuntos: Homossexual, Gay

Meus leitores queridos, segue mais uma parte do meu conto! Espero que gostem!

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Se você não se lembra amigo leitor, no fim do ultimo capitulo eu estava em um lugar esplêndido, a sós com o Fer e cometi a burrada de dizer “eu te amo”. Após isso ele me olhou com olhos mortais e simplesmente saiu.

Lembrei-me que meu celular ainda coloca o som na casa. Coloquei De Janeiro a Janeiro, do Nando Reis para tocar [http://www.youtube.com/watch?v=8nOEO7Hm7rg]. Ele mandou eu desligar a música, mas eu não tirei.

Ele não falou comigo mais naquele final de semana. Seus pais me deixaram em casa e ele nem Tchau ou Obrigado falou pra mim. Cheguei em casa exausto do meu final de semana. Foi excelente mas eu estava triste. Havia perdido o meu amigo e amor. Resumi o que eu fiz pro meu pai e pra minha mãe. Tomei um banho, jantei e fui para o meu quarto. Só lá caiu a ficha do que eu havia feito.

Deitei na minha cama e chorei horrores. O sentimento de que possivelmente Fer nunca mais olharia na minha cara já era motivo suficiente para eu não quere mais viver. Durante uma semana eu me senti um lixo. Não queria sair de casa, não queria fazer nada.

Contei para Gabi sobre o que eu fiz no sitio com Fer, e ela achou meio precipitado. Eu também achei, mas estava tudo tão belo e perfeito naquele dia que eu não sabia quando outra oportunidade como aquela viria. Ela pediu tempo para eu procurar Fer, mas cada segundo que se passava eu pensava em ligar para ele.

Mas o pior aconteceu na sexta feira. Eu estava voltando para a casa depois da minha aula a tarde. Quando estou triste, eu gosto de comer doces. E na minha cidade tem um Café, chamado Café Gourmet que vende um chocolate liquido dos deuses.

Aproveitando que eu estava passando no centro, resolvi ir nesse café tomar esse chocolate liquido. Mas, ao entrar no café, trombei com ninguém mais ninguém menos que Fer. Meu coração derreteu só de vê-lo. Ele agiu como se não me conhecesse. Apenas continuou com sua turminha de amigos, os quais eu reconheci da festa.

- Fer... – Eu chamei e toda a turma parou. Ele olhou para a turma dele e disse:

- Podem ir, encontro vocês lá – Eles concordaram e saíram andando. Fer ficou me encarando com uma cara estressada, esperando eu falar algo. Vendo isso eu disse:

- Podemos entrar?

- Eu to bem aqui – Ele disse curto e grosso. E então eu disse:

- Cara, desculpa. Se eu soubesse que você ia reagir dessa maneira eu não tinha feito aquilo... Nós ainda podemos ser amigos? – Depois de viver uma semana sem Fer, eu percebi que a única coisa que eu queria era que ele viesse falar comigo. Ter ele de volta, mesmo como amigo. Sentir seu cheiro de longe era melhor do que não sentir.

- Eu escutei certo? Eu? Seu amigo? Sem chance! Eu confiei em você, te chamei para ir lá em casa um monte de vezes! E você só ia na vã esperança de eu ficar com você! – Ele falou firme, mas baixo. Cada palavra que ele disse, surtiu como uma fincada no meu peito. Como se não bastasse, ele disse mais:

- Antes eu te considerava um irmão, agora eu te desprezo profundamente – Ao ouvir essas palavras eu não tinha forças nem para chorar. Eu só consegui dizer:

- Por favor. Eu preciso de você, preciso... Não consigo mais viver sem você... – Antes de eu continuar falando, ele deu uma risada irônica e disse:

- Precisa? Azar o seu! Eu não preciso de um gayzinho qualquer! Nunca vou precisar de você! E se possível, nunca mais olhe na minha cara, viverei muito bem sem você! Te odeio. Saia daqui! – Ele olhou para mim e saiu.

Nesse momento, todo o mundo a minha volta ficou preto e branco. O céu para mim ficou cinza. Comecei a andar a esmo, sem rumo. Eu não conseguia raciocinar mais. Meu coração ficou destroçado depois dessa conversa.

Fiquei tão triste, tão deprimido que até cogitei a idéia de me matar naquele momento. Mas antes de a ideia ganhar forças, tudo a minha volta ficou escuro, o som ficou estridente e então eu desmaiei.

Tive um sonho estranho em que várias pessoas corriam de mim, e eu não podia falar, me mover nem fazer nada. Só via as pessoas se afastando. E então eu acordei.

Acordei em um quarto branco, muito bem iluminado, que eu deduzi ser um hospital. Um homem de jaleco branco que deveria ser o médico anotava alguma coisa em uma prancheta. Quando eu acordei, ele veio ver como eu estava. Após examinar eu perguntei:

- Hoje é que dia, Doutor?

- Sábado. Você desmaiou ontem.

- Meus pais, onde estão?

- Eles saíram para comer algo. Desde que você chegou aqui eles não saíram.

- Qual foi o motivo do desmaio?

- Bom, segundo seus exames, foi devido a excesso de estresse, falta de alimentação e falta de dormir. Mas geralmente tem é necessário um motivo para o corpo desligar, tipo uma forte emoção. É uma forma de o corpo se proteger – Ele me explicou. Em seguida meus pais chegaram com uma preocupação a mil. Minha mãe falando da readaptação do cardápio. Falando do computador até tarde, falando de tudo. Meu pai, mais silencioso só queria saber se eu estava bem.

Tive alta, fui para casa, comi o prato de comida mais colorido que eu havia visto na vida. Fui obrigado a ir em uma nutricionista e um médico que me receitou pílulas para dormir. Seria bom, pois eu não conseguia dormir.

Uma vez no meu quarto sozinho, chorei como se não houvesse amanhã. Estava consumado: Fer nunca mais falaria comigo. Nunca mais olharia na minha cara. Eu nunca mais sentiria seu cheiro. E então, chorei mais ainda.

Só consegui dormir graças ao remédio. No outro dia acordei meio grogue, tomei um banho e fui para aula. Na escola contei tudo o que havia ocorrido para Gabi, que até então não sabia de nada, pois estava na fazenda de seu avô.

Ela queria matar Fer pelo o que ele havia feito. Mas eu não queria ele morto, queria ele ao meu lado. Mas isso eu sabia que nunca teria. Mas enquanto ele estivesse vivo, ainda haveria esperança. Como dizem, a esperança é a ultima que morre.

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Comentários

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Realmente, o cara foi escroto! Se a pessoa não está interessada na outra, basta dispensar, não importa se é do mesmo sexo ou não. Humilhar alguém nunca é a melhor opção!

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Eu acho que você não devia dar moral pra esse cara, ele te humilhou como se você não valesse nada, e olha que dizia seu amigo, siga em frente e deixe ele sofrer as consequências de suas escolhas.

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Triste. Mais logo logo eles voltam juntos denovo. CDC CLASSICS

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O feh e uma pessoa horrível, como pode fazer isso como uma pessoa:-*

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Nossa ele(Fer) foi muito nojento. Nossa tratar a pessoa que sempre esteve a seu lado do modo como tratoi só porque descobriu que a pessoa o amava. Espero que ele supere esse amor e encontre alguém que o ame. Demais o conto.

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