Valeu pessoal, eu estou adorando esses elogios, principalmente do fofo do erykinho, e do amigaço Thiago Silva, que sempre levantam a minha bola.
Cap.6
Fiquei sem reação.
- Ei, você tá com uma cara de bobo- falou ele, me deixando envergonhado- e então, vai ficar com o bonitão aqui, ou vou ter que procurar outra pessoa- confiaaaaaaaaaaaaaaaaadoooooooo.
- Não, eu fico com você- falei avançando sobre ele e tascando um beijão, pra selar o nosso amor. Depois do beijo, ele ficou me olhando, e me abraçou. Terminei de cozinhar, comi, ele também. E fomos pro sofá. Lá ficamos fazendo um carinho um no outro, falando, conversando, e assistindo TV. A noite iriamos no shopping. Logo chegou o horário. Primeira noite de namorados, eu estava super feliz, e praticamente me banhei de perfume
- Nossa. Quem você quer impressionar garoto- minha mãe brincava comigo.
- Ninguém não. Eu só não quero ficar fedido- inventei uma desculpa pra lá de esfarrapada.
- Hum. Vai com o Flávio
- É
- Tá bom, só não vai chegar muito tarde não
- Tá, eu não vou.
Dei tchau pra ela, e sai em direção ao apartamento dele. Ele já me esperava.
- Você está sozinho
- Estou- falou ele se virando. Ele estava lindo, como sempre. Já veio me beijando, e me atordoando com aquele perfume super hiper mega cheiroso. Eu não queria nem larga-lo.
Depois de um tempo assim, ele me tirou do transe.
- Vamos- falou ele, se separando de mim.
- Vamos- falei. Saímos do prédio, como amigos, mas foi só entrarmos no táxi, que ele não soltou mais a minha mão. Ficava um pouco incomodado, afinal, isso é totalmente novo pra mim. Mas eu não soltaria a mão dele, adorava a sensação.
Logo chegamos ao shopping, e eu imaginava que ele largaria a minha mão, mas não. Foi segurando a mesma. E assim nós entramos no elevador, e começamos a andar pelo shopping. Algumas pessoas viam, e não se manifestavam, outras viam, e faziam cara de surpresa. Esperado. Passamos pela praça de alimentação, caras olhando, admirando, ou odiando. Compramos um lanche da Mc Donald, e fomos comer. Depois, ele inventou de irmos pro parque do Shopping. Só da cabeça dele. Fomos brincando em diversos brinquedos, até que chegou no brinquedo de dança.
- Eu te desafio a dançar ai.
- Mas eu não sei dançar
- Estou te desafiando.
- Valendo o quê
- Se você fizer, eu vou te trazer um presente
- O quê
- Você não vai saber, surpresa queridinho. Mas eu tenho certeza que você vai gostar.
- Tá, tá. Eu faço.
E então, ele colocou uma música da LADY GAGA, acredita. Lá vai eu pagar um mico. Dancei o que podia, e no final ele soltou a risada.
- Para de rir, eu sei que ficou muito ruim
- Não, eu tô rindo porquê você está ultra-vermelho.
- Quem não ficaria
- É mesmo- falou ele, me pressionando contra seu corpo. Nos beijamos rapidinho, e voltamos a andar pelo shopping, até que paramos na frente de uma loja, aonde eu fiquei FISSURADO, num moletom lindo que estava lá. Adivinhem o que eu ganhei. Foi só eu sair, pra ir comprar um café, que...
- Pega- falou ele, me entregando um papel, com alguma coisa dentro.
- O quê é
- Abre- falou ele. Comecei a abrir, e adivinhem o que ele tinha comprado. O bendito moletom.
- Você é maluco.
- Tudo pra te agradar
- Ownt- falei, passando a mão no rosto dele.
- Eu tive uma ideia
- Qual
- Que tal irmos a praia
- Agora
- Sim. Porquê não. É seco lá esse horário.
- Você é totalmente pirado kkkkkkkkkkkkk. Vou te chamar de meu piradinho
- Adorei o apelido- falou ele, me puxando pra sairmos, em direção ao táxi. Logo estávamos indo em direção a Copacabana. Chegamos lá, e logo ele saiu me puxando. O garoto que é puxado. Ele foi me puxando, até chegarmos a beira da agua.
- É muito lindo isso aqui
- Demais- falou ele.
Ele me agarrou ali mesmo, e me beijou.
- Você quer tomar banho
- Agora
- É
- Não. Tá muito tarde
- Anda logo, não me faça te puxar.
- Você não teria coragem
- A não é.
E então de uma vez só, ele tirou tudo o que eu tinha em mãos, e começou a me puxar. E eu tentava ficar parado, mas ele é mais forte do que eu. Até que eu desisti, e caímos os dois no mar.
- Mas, olha ai, agora estou todo molhado
- Ah é, pois vai ficar mais- falou ele, jogando agua em mim.
E assim começamos a brincar, até que paramos e ficamos nos beijando a beira da praia, olhando pra Lua. O clima estava tão romântico, mas precisávamos voltar pra casa né. Sai dos braços dele, e fui pegar minhas coisas.
- Vamos Flavinho
- Mas já, tava tão bom- falou ele
- Minha mãe disse que eu não podia chegar tarde
- Se eu pudesse, ficava com você a noite toda.
Logo pegamos o taxi, e voltamos. Na frente de casa, ele me deu um beijo de língua, ah corajoso. Logo parou e foi embora. Entrei em casa na mesma hora.
- Menino, o que houve com você, está todo molhado.
- Eu passei na praia, e acabei tropeçando a beira d’água- eu sempre fui o rei da desculpa esfarrapada.
- Hum- ela sempre dizia isso- vai tomar banho e vai dormir.
Fui tomar meu banho pensando nele. Mas eu não podia me apegar tanto, porquê não queria outra desilusão. Mas como não se apegar à um gato daqueles, impossível.
Continua
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