Sim, nós podemos 18

Um conto erótico de Patrick
Categoria: Homossexual
Contém 940 palavras
Data: 10/12/2013 17:39:53

...

Meus pensamentos depois daquela conversa? Nem lembro muito, mas a sensação de agonia, de nojo e de confusão eu lembro nítidamente. Fui para a casa do Eduardo, o cara que me ajuda sempre, um irmão. Cheguei e ele não estava, mas esperei, ele apareceu e fomos para o seu quarto.

- O que foi agora, trick?

- Ai irmão, aconteceu tanta merda já e tu sabe que confio em ti pra desabafar, por isso tô aqui.

Contei tudo para ele. Ele já sabia do Carlos, lógico, mas não sabia que estávamos ficando tão sério.

- Olha trick, vocês não são namorados, mesmo que essa traição de ambas partes fizeram afete, não deveria existir tanto "caso" em cima disso. Vocês devem ser especiais um para o outro, mas vai acabar de qualquer jeito. Desculpa se estou parecendo frio, mas é a realidade, mano.

- Tu tá certo de novo, Edu. Mas porra, cê acha que eu termino o nosso lance?

- Aí é com vocês. Vocês são amigos, não é? Então vai ficar super de boa, não precisa acabar a amizade também, mano.

- É sim, valeu brother, por isso que eu te amo - disse agarrando e dando um beijo forçado na bochecha dele.

- Eiiii Patrick, para porra - disse me empurrando na cama, nós dois rimos e ele me encarou.

- O que foi, mano? - perguntei ainda deitado, ele deitou por cima de mim e eu fiquei paralisado, ele foi em direção ao meu ouvido e disse:

- Mas a morena era gostosa? - e se levantou rindo, eu ri muito também e dei socos nas costas dele. Era assim, nunca existiria algo além da amizade de irmão entre o Edu e eu.

Continuei na casa do Edu e jogamos video game a tarde toda. Edu era meu brother de putaria e conselhos, um pacote completo haha.

Cheguei em casa, falei com todos e coloquei meu celular pra carregar, mas nem cheguei a ligar, só queria dormir.

Aquele final de semana passou normal, estava cada vez mais próximo de Marcus. Com o Carlos no dia da aula de música daquela semana nos falamos normal, sem "amor", claro que precisávamos conversar, mas estavamos adiando.

No outro sábado, tradicionalmente liguei pra ele, ele me chamou pra ir novamente para aquela praça, eu aceitei e fui pro apê dele, de lá fomos para a praça no seu carro. Chegamos e deserta como sempre. Sentamos um ao lado do outro debaixo da árvore.

- Precisamos decidir as coisas, né? - falou ele mexendo no gramadinho.

- Você acha? Olha pra mim - ele me olhou, eu estava com saudades dele, da boca dele, a única coisa que fiz foi beija-lo firmemente e fui o deitando na grama.

Comecei a fazer carinhos na barriga dele por baixo da camisa, fui até seu pau por cima da bermuda e fiquei alisando sentindo ele endurecer.

- E ae? Ainda quer conversar algo, safado? - perguntei sussurrando em seu ouvido, ele fez que não com a cabeça e de olhos fechados.

Abri sua bermuda e puxei seu pau, comecei uma punheta para ele. Era lindo ver ele se contorcendo de prazer. Junto com a punheta coloquei minha boca na cabeça do pau dele, fiquei passando a língua, depois fiz uma profunda e fiquei sugando seu pau por uns 10 min. Até ele gozar na minha boca e eu beber tudo.

Ele ainda tava deitado, ofegante e com o braço na testa.

- Nossa, Patri. Tu melhorou nisso, tá treinando com alguém?

- Contigo né, idiota...

- Não faz assim kk. Mas agora falando sério, como vai ficar a nossa... relação?

- O de sempre, amizade colorida. Nós não podemos nos cobrar, melhor ter amizade que vai doer menos.

- Tá, mas eu ainda vou poder te beijar né, gostoso? - disse vindo em minha direção e sentando no meu colo com os braços entrelaçados na minha nuca - Vou sentir muita falta disso - continuou beijando meu pescoço, minha orelha, meu ombro - Eu quero dar pra ti. Espera aqui.

Ele voltou com o tubo de lubrificante na mão e entrou no bosquezinho me chamando, eu fui correndo. Encontrei ele tirando a camisa e me aproximei por trás e o abracei, ele se virou e me beijou, ficamos nos amassos e fomos tirando as roupas devagar.

Já estávamos nus e enquanto nos beijavamos batiamos punheta um para o outro em pé. Forrei as nossas roupas no chão e coloquei ele de quatro. Encapei e passei o lubrificante no meu pau, fui enfiando devargar, eu fiquei de joelho e ele quem foi forçando, logo já estava fazendo movimentos para frente e para trás. Lhe deitei e fiquei "enterrando" nele, com rapidez. Nossos gemidos estavam abafados e a sensação de medo que alguém aparecesse era a melhor, dava mais tesão.

Logo deitei atrás dele, levantei uma perna e comecei a come-lo de ladinho enquanto lhe beijava. E por último foi a posição frango assado, que para mim é a melhor. Gozamos muito, foi a nossa melhor transa, com toda a certeza.

Nos "arrumamos" e fomos para o apê dele. Já estava a ponto de ter umas roupas minhas no guarda-roupas dele, então fui tomar banho lá pra ir pra casa. Invés disso ligamos pro Marcus para irmos assistir um filme. Ele topou e fomos.

Nunca esperava que um dia sairia com os dois e seria tão divertido. Eles se deram e dão muito bem. Estavamos no shopping e conversavamos coisas normais, música, sobre o filme e as batatas que estavam moles haha. O papo tava tão bom que fomos para o apê do Carlos, comprei umas vodkas e levei pra gente brincar.

...

E ae, povo? Mais uma parte, quero como sempre agradecer a todos, vocês são fodas. Desculpem os erros. Comentem que eu adoro ♥

Abraço!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Patrick G. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

li todos os capitulos do seu conto hj e adorei.....

0 0
Este comentário não está disponível