Thiago Silva: Realmente foi um babaca, complicado ficar com uma pessoa e depois dizer que não a conhece.
Dr. Romântico: Verdade babaquice reinou hehe, e realmente agiu como uma criançaBernardo: Não! – disse olhando pra mim e virando o rosto, COMO ASSIM NÃO ME CONHECE? Fiquei muito bravo e triste, mas não iria causar uma cena ali, não daria esse gostinho a ele e nem ao amiguinho dele.
Marcos: É desculpe, me confundi, achei que te conhecia, mas vejo que não, você não é NINGUÉM – disse dando ênfase no ninguém, ele apenas me olhou assustado e triste, mas não disse nada – Babaca! – penseiComo assim uma hora diz que gosta de mim, que não se imagina sem mim, morre de ciúmes e na outra fingi que não me conhece? Cade aquele cara legal no qual eu tanto gostava também, se ele queria bancar de esquecido entraria no seu jogo, mas de forma definitiva, iria esquece-lo.
Fui até onde Nathy estava e sentei a sua frente junto com seus amigos, no qual ela me apresentou, Gabriel um moreno mais ou menos da minha altura corpo normal, bonito até, Marília uma loira linda de olho azul e alta diga-se de passagem, ficamos conversando quando chega mais dois amigos de Nathy, era um casal Rodrigo e Beatriz eles namoravam a um ano, eu e Nathy eramos o mais novos dali com 14 e 15 anos, Gabriel tinha 16 e Marília, Rodrigo e Beatriz tinha 17, o pessoal se espantou quando disse minha idade, eu não aparento ter 14 anos, não falo isso em questão de características físicas é mais algo da personalidade me faz parecer mais velho.
Ficamos conversando até que alguém passa e bate no meu ombro quase me derrubando, quando olho era Bernardo, apenas solto um IDIOTA, alto o suficiente pra ele e os amigos ouvirem.
????: Olha só Bernardo, escutou? O otário quer bancar de valente, vamos dar uma liçãozinha nele pra ver se aprende – disse vindo em minha direção quando Bernardo o parou.
Bernardo: Esquece isso Gui, deixa ele pra lá – disse nem sequer olhando em minha direção, e sai mais os amiguinhos dele.
Nathy: É vejo que você já conheceu o Bernardo e sua trupe, Gui, Freddy e Juca – disse apontando pra cada um – são um bando de desocupados, se fosse você não me envolvia com eles, só querem confusão. Mal ela sabia que eu já estava envolvido com eles, ou melhor com o líder deles.
Marcos: Pode deixar que desses eu quero distância.
Termino de falar e olho pro lado e vejo aquela bela visão, lá vinha ele, Felipe sorrindo em nossa direção e quando me vê abre um sorriso maior ainda se é que era possível.
Felipe: Nossa que surpresa boa, vejo que já conhece meus amigos – disse em direção a mim com um belo sorriso.
Nathy: Espera... como assim você já conhece meu irmão? – disse com um sorriso surpreso.
Marcos: COMO ASSIM IRMÃO?! – disse muito surpreso – Agora que você falou vocês se parecem, mas perai, mas o... – disse apontando pro cabelo.
Nathy: Ah... eu pinto, mas minha mãe é loira, logo eu não tenho a obrigação de nascer com o cabelo vermelho, não pira né bobão.
Marcos: Verdade – disse olhando os dois melhor, com certeza beleza era algo de família – E pensando bem Felipe me disse que eu estudava na mesma sala que a irmã dele, só não imaginei que fosse você.
Nathy: É porque você é um bobão – disse batendo na minha cabeça.
Felipe: Ta bom chega de falar de mim, eu sei que sou lindo mas não exagera – disse sorrindo.
Marcos: Não é nem um pouco convencido também né? – disse zoando ele
Ficamos conversando animadamente sobre tudo, música, filmes, livros enfim gosto em comum, estava muito divertido ali, quando olho pro lado vejo Bernardo com seus amigos, ele tava com uma cara terrível, tava com ódio, acho que por causa do Felipe, a gente ficou amigos muito rápido ele era uma pessoa agradável de se estar perto. O que ele queria o que? Que eu deixasse de falar com as pessoas que foram legal comigo, ao contrário dele que só fez me tratar mal o dia todo? Sinto muito, não é assim que a banda toca. O sinal toca e voltamos pra sala quando olho meu caderno tinha um bilhete, abri e tinha escrito “Me espera depois da aula”, não precisei me esforçar pra saber quem tinha mandado, nada disse, apenas rasguei o papel e fui prestar atenção na aula.
A aula parecia que não ia acabar nunca, odeio aula de geografia, quando a aula finalmente acabou resolvi esperar ele e escutar o que tinha pra dizer, e falar um bocado também, todos saem, eu falo pra Nathy que vou ficar mais um pouco pra resolver uns negócios na diretoria, bem ela acreditou e foi embora, fiquei fingindo que estava arrumando minhas coisas até todos saírem, depois que todos já saíram sinto alguém tocar meu ombro, quando me viro era ele.
Bernardo: Me desculpa Mark, eu posso explicar, sério – disse desesperado.
Marcos: COMO ASSIM ME DESCULPA MARK? Como você tem a cara de pau de depois de tudo ver de cara lavada me pedir desculpa assim? – disse muito nervoso – O que você quer, que depois de pedir desculpa simplesmente eu ia falar “tudo bem, eu não ligo, vamos ficar como se nada tivesse acontecido?”, não é assim não garotão, sabe como eu me senti? Me senti horrível como se tivesse me usado, que todos aqueles dias não tivessem significado nada, me senti um lixo, então não me venha com essa de “me desculpa mark” que não vai colar – disse já me virando, mas sou impedido por ele que me puxa e me beija, aquilo me deixou furioso.
Marcos: QUEM VOCÊ PENSA QUE É SEU IMBECIL? ESQUECE QUE EU EXISTO, BABACA! – disse o empurrando e saindo, mas ainda deu pra ver, seu rosto desesperado e lagrimas se formarem.
Vou pra casa e vou direto pro meu quarto, não queria falar com ninguém, apenas fui pro banho e chorei tudo que tinha pra chorar, estava arrasado, sai do banheiro, troquei de roupa e fui direto pra cama, dormir muito, como não dormia a dias, quando acordo e assusto, lá estava ele me olhando dormir, era notável que já chorava a horas, quando nota que eu tava acordado vem desesperado falar comigo.
Bernardo: POR FAVOR NÃO TERMINA COMIGO!!Bem pessoal desculpa a demora, probleminhas. Esse conto ficou mas curto mas não menos importante hehe. Só pra esclarecer uma coisa, esse conto é fictício mas com partes verdadeiras, tipo, nessa primeira temporada é mais verdadeiro que fictício digamos que seja 70% verdade 30% ficção, até a próxima.
