-Uai, quem mais eu seria? – perguntou
-Sei lá, o lanterna verde – disse meio surpreso, mas não feliz
-Então, tá faltando a roupa, por que o corpo eu já tenho – disse ele
-Senhor Jesus, acende uma luz, uma vela, uma lanterninha de celular, por que o Diego perdeu a humildade dele nessa escuridão que ele vive – disse
-Marrentinho como sempre – disse ele
-Eu não sou marrento – disse
-Será? – ele riu – queria conversar com você – disse ele
-Agora não dá, estou ocupado – disse
-Ok, te espero lá fora – disse ele
-Tá bom – disse
Tiramos mais algumas fotos, alguns autógrafos, e quando estava me arrumando pra ir embora
-Quem era o gato bicha? – perguntou Sammy
-Um pedaço do meu passado terrível – disse meio triste
-Nossa, então eu queria ser desse passado, por que minha nossa senhora do chuveiro elétrico, aquele deus grego, é nossa...sem palavras – disse Sammy fazendo cara de tarado
-Aiai, se manca Sammy, ele me colocou chifres duas vezes, foi por isso que eu me mudei pra Brasília – disse
-2 vezes? Caramba, tu num sabe cuidar do que é seu em – disse ele
-Morra Sammy – disse ele
-Mas e aí? Vai conversar com ele? – perguntou
-Sim, tenho que resolver um assunto com ele – disse
-Hummm, sei muito bem que assuntos são esses – disse ele fazendo cara de tarado (DE NOVO)
-Deixa de ser baitola sua bicha, eu não vou fazer o que você pensa viu – disse meio nervosinho
-Tá bom, fica trank’s, mas vê se usa camisinha – disse ele rindo
-Você não presta mesmo né – disse rindo
Estava saindo quando vejo Diego de longe, e pra minha sorte, Marcello não estava por perto, por que se visse ele ali ia ficar puto da vida. Diego veio em minha direção já abrindo os braços esperando que eu desse um abraço nele, mas tudo que ele recebeu foi um tapa na cara.
-O que é isso? – perguntou ele
-Como você pode deixar a Ingryd naquela situação – disse
-Que situação, eu não vejo essa menina a décadas. – disse ele
-Deixa de se fazer de santo Diego, sua filha... – ele me interompeu
-Filha? Que filha? – perguntou Diego
-Sua filha, deixa de se fazer de esquecido Diego, a Larissa, tá precisando muito de você... – mais uma vez ele me interrompeu
-Larissa? – ele riu – Edu, eu não tenho filha, não tenho filho, e não tenho FILHOS. – disse ele
-Então aquela menina surgiu de onde? Do alem? – perguntei
-Só se for do alem mesmo, por que minha ela não é – disse ele e comecei a perceber que era verdade mesmo
-Ué, mas se não é sua...de quem é? – perguntei
-Acho que deve desculpas a alguém – disse ele
-Deixa pra próxima, beijos – disse querendo ir embora mas ele me puxou
-Aonde você vai? – perguntou
-Vou embora – disse
-Deixa eu te levar? – perguntou
-Já tenho carona – disse
-Quem? – perguntou
-Se fosse pra te falar eu já teria te falado né sua besta quadrada – disse
-Por que está me tratando mal assim? – perguntou
-Por que é o que você merece depois de tudo o que aconteceu – disse
-Eu tenho que ter um contato com você – disse ele
-Vai ficar na vontade meu bem – disse
-Mas Edu... – ele tinha me puxado pelo meu braço, mas eu o empurrei
-Aii, sai do meu pé chulé – disse e me afastei pra disfarçar
Passou uns 3 minutos e Marcello chegou, de longe eu conhecia aquele sorrisinho fofo que só ele tem. Entrei no carro, e dei um abraço super apertado nele.
-Nossa, você estava demais na peça, super lindo – disse ele
-Awn, obrigado – disse
-Por nada, você merece mais – disse ele
-Eu queria saber uma coisa, que você ainda não me contou – disse
-O que? – perguntou
-O que você está fazendo aqui? – perguntou
-Uai, estou vindo te pegar e levar você pra casa, a não ser que queira ir a algum lugar – disse ele
-Não seu bobo, eu quero saber o que você está fazendo aqui em Goiânia – disse
-Ah, é uma longa historia – disse ele
-Não estou com pressa nenhuma – disse
-Tudo bem...depois daquela ultima vez que nos vimos, eu não consegui parar de pensar em você, passou uns 2 meses e quis voltar pra Goiânia, estava decidido a brigar com o mundo, só por você, arrumei minhas coisas, e estava totalmente decidido a vir pra cá, quando eu cheguei, nem arrumei minhas coisas, fui direto pra sua casa, mas sua mãe me disse que você tinha ido embora pra Brasília, meu mundo desabou naquela hora, eu queria morrer, mas eu ainda tinha esperanças que ia te encontrar, eu comecei a me auto mutilar, já fui parar no hospital algumas vezes, depois fiz um tratamento de 6 meses, e graças a deus me recuperei. Depois que saí da clinica, quis saber o motivo do qual você foi embora, e descobri que o Diego...você sabe, e dei uns bons socos nele, depois disso a gente nunca mais se viu, mudei pra outra escola, não queria ir praquela escola mais, eu ia me lembrar de você e do nada ia começar a chorar e se eu visse o Diego ia bater nele de novo, então...passou esses cinco anos, e hoje estou aqui, com a pessoa que eu sempre amei. – disse ele e tudo o que eu fiz foi chorar
-Me faz um favor – disse
-Qualquer coisa – disse ele
-Me leva em casa, quero pegar umas roupas, e queria conhecer sua casa – disse
-Claro. – disse ele
No caminho ficamos conversando sobre nós, sobre o que passou, quando passo em frente ao prédio da Ingryd.
-Marcello, para o carro – disse
-Alguma coisa errada? – perguntou
-É tem sim, me espera aqui – disse e saí do carro
Entrei com uma raiva daquelas, quando chego na porta da Ingryd, eu consigo escutar da porta do quarto ela falando no telefone e pelo visto era com o Diego
-Uai Diego, você deve estar louco, o Edu está mentindo, ele nem veio me ver, eu nem ao menos sabia que ele estava na cidade – disse ela
Eu quase explodi ao ouvir aquilo, e entrei sem bater, a sorte é que a porta estava aberta.
-Não pode deixar a porta aberta querida, senão alguém mal pode entrar aqui – disse isso e peguei a droga da macarronada que estava no prato dela, e joguei em cima dela
-Seu loucooo – gritou
-Pelo visto você nunca muda mesmo né sua lambisgoia – disse
-Aii eu te odeio, mas pelo menos você está certo, foi muito bom te fazer de trouxa – disse ela
-Você não respeita nem sua filha né sua ordinária – disse
-O que isso tem a ver com nossa conversa – disse ela
-Tem a ver com “eu quero saber quem é o pai” – disse
-Vem cá, você virou minha mãe, pra querer saber da minha vida particular? – perguntou ela
-Não, ah é verdade, nem sua mãe te quer – disse
Ela tentou avançar em mim, mas eu desviei e ela deu de cara na parede
-Nossa, é verdade mesmo, as coisas não mudam, você ainda é burra que nem uma porta – disse isso e saí do apartamento
Entrei no carro no Marcello
-Podemos ir – disse
-Por que você está com cheiro de macarronada? – perguntou
-Por que eu sou que nem macarrão, vivem me enrolando – disse
-Que piada sem graça – disse ele rindo
-Não era pra rir – disse
-O que houve? – perguntou
Contei toda a novela pra ele (TÁ PARECENDO MARIA DO BAIRRO), e ele ficou abismado com tudo aquilo.
-Caramba, mas quem é o pai dessa menina? – perguntou
-Não sei mesmo, mas vou descobrir, ou não me chamo Maria do Bairro – disse
-Achei que seu nome era Edu – disse ele rindo
-Mas eu sou uma Thalya da vida – disse
Chegamos na minha casa, corri pra dentro e peguei umas roupinhas, quando acho uma coisa no fundinho da gaveta, era um papel, na verdade uma partitura. Quando vi aquilo comecei a chorar, era a musica que Marcello tinha feito pra mim, dobrei e guardei na carteira, desci, entrei no carro e demos partida. Quando chegamos a casa de Marcello, eu quase fiquei de boquiaberta com o tamanho da casa, era enorme, e muito bem organizada.
-Que coisa linda, mas você não se perde aqui não? – perguntei
-Ainda não – disse ele rindo
-Mas sei lá, pode aparecer bichos, monstros e outras coisas aqui – disse
-Se vierem eu te defendo – disse ele rindo
-Isso se eu não fizer amizade com eles antes – disse e avistei o piano da casa dele – você ainda toca? – perguntei
-Ainda toco sim – disse ele – você ainda se lembra dele? – perguntou
-Lembro sim, inclusive olha o que eu achei – disse e mostrei a partitura pra ele
-Ai que vergonha – disse ele tapando o rosto
-Vergonha de que seu bobo, é linda, toca pra mim – disse
-Mas isso é mais antigo que a ampulheta da minha vó – disse ele
-Mas eu quero ouvir, por favor – disse
Ele nem precisou pegar a partitura, foi ao piano, e começou a tocar, enquanto ele tocava tudo veio em minha cabeça, os momentos em que estive com o Marcello, e comecei a me encantar cada vez mais por aquela musica, nem vi quando acabou, e olhei no fundo dos olhos dele.
-Eu ainda amo essa musica – disse
-Eu amo é você – disse isso e ele foi se aproximando aos poucos de mim e me deu um beijo.
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RECADO: Genteeee, sabia que a Bruna quer fazer um vlog comigo, em homenagem a vocês, e eu já estou imaginando que isso não vai prestar. O que vocês acham disso? #Sim ou #Não. Vocês devem estar pensando “Caramba, isso vai acabar com a imagem de vocês, isso vai ficar mal pro lado de vocês.”. Podem parar de pensar isso, por que a mãe dela, quase nem entra no Google, eu não estou nem aí pro que vão pensar, a gente quer fazer pra vocês e não para os outros. Então diga nos comentários o que vocês acham dessa ideia de louco.
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