Relatos de uma vida conturbada 7

Um conto erótico de kle f
Categoria: Homossexual
Contém 1176 palavras
Data: 02/12/2013 01:30:54
Assuntos: Gay, Homossexual

beto1516: Que bom que gostou do conto =)

Thiago Silva: Realmente o Beh é muito fofo, mas cuidado com as aparênciasMarcos: Ele me beijou – disse ainda sem acreditar.

Eduardo: Nossa que rápido, e oque você disse?

Marcos: Eu fiquei sem reação, não conseguir dizer nada, e como assim que rápido?

Eduardo: Sério que ainda assim você não percebeu? Ele gosta de você seu idiota.

Marcos: O QUE? – disse incréduloEduardo: Sério que você realmente só notou agora, depois da cena de C-I-Ú-M-E-S que ele fez aqui quando me viu deitado no seu colo, ficou mais que claro.

Marcos: Ciúmes? Não... acho que não... se bem que... é agora faz sentido – disse sentindo um clarão na minha mente, agora se encaixava.

Eduardo: Como assim? Explica logo que eu tô perdido aqui.

Marcos: Uma vez a gente tava no seu quarto e ele tinha ido tomar banho, quando saiu só de toalha do banheiro, eu perguntei se queria que eu saísse do quarto pra ele trocar de roupa, ele disse que não precisava que ia trocar de roupa no banheiro a não ser que eu quisesse que ele trocasse de roupa ali, ele disse com um sorriso meio safado... ah e teve outra vez que ele veio me dar ordem e eu perguntei quem era ele pra me da ordem e ele me respondeu “ainda ninguém”, será que ele já gostava de mim ai? – disse confuso.

Eduardo: SÉRIO QUE MESMO DEPOIS DISSO VOCÊ SÓ NOTOU ISSO AGORA? Pensei que você fosse mais inteligente – disse debochando da minha cara – E porque diabos você não disse que gostava dele também?

Marcos: Eu não sei, na hora eu fiquei paralisado, não conseguia fazer nada, acho que vou ligar pra ele... é isso eu vou ligar pra ele – disse pegando o telefone quando Edu me interrompi.

Eduardo: Não, não faz isso, ele deve ta com a cabeça a mil, confuso, não faz nada, amanhã você conversa com ele, agora vamos dormir, porque to cansado e você precisa se acalmar – disse me levando até meu quarto, era normal a gente dormir juntos, ou melhor Edu dormiu, pois eu não consegui dormir, o que era raro de acontecer devido ao meu histórico de preguiça.

Se dormir, foram apenas alguns minutos foi a sensação que tive ao acordar, minha cabeça parecia que ia explodir, olhei pro lado e Edu não estava mais la, fui no banheiro tomei banho fiz o que tinha que fazer, troquei de roupa e desci pro café da manhã onde já estavam Edu e minha mãe.

Fernanda: Que cara é essa, não dormiu direito?

Marcos: O pior é que não dormi mesmo – disse indo preparar meu achocolatado.

Fernanda: E o que aconteceu de tão grave pra você dormir mal, isso é raro já que você é tão dorminhoco, parece uma pedra – disse me deixando um pouco assustado, apesar de ser tão moderninha e ela e meu pai saberem da orientação do

Edu, não sei a reação dela, uma coisa é saber que o amigo do seu filho é gay, a outra é saber que seu único filho é.

Marcos: Não... é que... o... Edu... se mexe muito quando ta dormindo e não parava de chutar e além disse ronca – disse tentando ser o mais convencível possível, Edu vendo meu desconforto tenta contornar a situação.

Eduardo: Que mentira, eu não ronco... ao menos eu acho que não – disse fazendo a gente rir.

Fernanda: Bem fazer o que né, Edu fique sabendo que isso não muda o fato de que eu gosto muito de você meu querido, alias o pai desse ai também ronca que é uma beleza – disse se referindo a meu pai.

Marcos: Espero que não seja algo de família hahahaha

Fernanda: Hahahaha, assim espero, e vê se come, depois você tenta descansar um pouco.

Depois do café fui ao meu quarto escovei os dentes, e tentei dormir, o que foi em vão, não conseguia, eu tinha que falar com Bernardo, eu não ia conseguir dormir sem falar com ele, troquei de roupa e já estava saindo de casa quando Edu vem falar comigo.

Eduardo: Aonde você pensa que vai?

Marcos: Não é óbvio? Vou na casa do Bernardo, eu tenho que falar com ele.

Eduardo: Não acha melhor esperar mais um tempo?

Marcos: Eu já esperei demais, alem do mais, não conseguiria fazer nada sem antes falar com ele.

Não esperei mais nada e foi até a sua casa, chegando lá sou recebido por sua mãe que não gostou muito de me ver e já foi soltando os cachorros.

Glória: O que você fez com o meu filho que ele chegou muito chateado ontem aqui, não quis falar com ninguém e se trancou no quarto? – ouvir aquilo me entristeceu mas não ia deixar ela falar assim comigo e ficar calado, estava nervoso e estressado por não ter dormido direito, ai já viu né?.

Marcos: Eu não sei do que você está falando, se tem algum problema fale logo, não me venha com desaforos achando que vai ficar por isso mesmo.

Glória: Sim, eu tenho um problema, e é você, eu não fui com a sua cara desde o primeiro momento, não gostei e não gosto de você, e por mim, você não seria amigo do meu filho – Escutar aquilo me fez ficar seguro do que falar o que queria, finalmente a máscara tinha caído.

Marcos: Olha que coincidência, eu também não fui com a sua cara e não gosto de você, não verdade só te aturo por amizade a seu filho, que querendo você ou não é meu amigo, na verdade eu repudio esse seu tipinho que se acha superior aos outros por causa do dinheiro, que pode chegar e julgar quem quiser, que vive de narizinho em pé – disse tudo que queria, que já deveria ter falado a muito tempo e me senti até mais relaxado, melhor.

Glória: Como ousa entrar aqui na minha casa e falar isso pra mim – disse indignada.

Marcos: Ohh se sentiu ofendida? Não peço desculpas porque foi intencional, mas você que veio falar o que achava de mim e eu apenas entrei na brincadeira, agora me da licença que eu vim pra falar com seu filho, e não vou sair daqui até falar com ele – Dei as costas e sai, deixando ela lá com a cara vermelha de ódio.

Subi as escadas e bate na porta do seu quarto, ele abriu e se espantou quando me viu, queria fechar a porta mas o impedi e entrei no seu quarto, seu rosto estava inchado e seus olhos vermelhos o que indicou que ele chorou.

Marcos: Olha eu não tive a oportunidade de falar ontem mas eu... – eu ia falar que também gostava dele quando ele me interrompi.

Bernardo: Olha não precisa explicar nada, eu fui longe demais, não deveria ter feito aquilo me desculpa... – disse já chorando, mas o interrompi.

Marcos: Que mania de interromper os outros, bem já que você não vai me deixar falar prefiro fazer isso – disse isso já indo em sua direção e o beijando, um beijo calmo, carinhoso e salgado.

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Comentários

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Cara você escreve super bem, eu adoro o Beh, mas estou me apaixonando pelo Marcos. Adorei esse lado todo romântico e sensível do Beh. Parabéns pela história.

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Muito bom. Ah cara pelo jeito que tu falasse pensei aqui que o Beh vai ser um falso e está armando pra ele. Adoro teu conto. Abraços.

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Gente por que todas as sogras tem esse gene que as tornas umas chatas dos infernos??? Isso tem q ser estudado :P.... Muito fofo Kle :3... Continua logo tah...

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