Júlia não afastou Bianca, se entregou ao beijo e gostou. A menina vendo que havia perdido saiu bufando de raiva do banheiro, Bianca foi empurrando Júlia para dentro dos reservados à privada, querendo se estender nos amassos, mas Júlia não queria ir tão rápido.
- Preciso ir.
- Júlia... Não... Ei... Tudo bem?
- Sério Bianca, depois nós nos falamos.
- Espera, leva meu cartão. Me liga, quando quiser. Obrigada por tudo, linda.
Mentalmente Bianca se repreendia por estragar tudo, indo com muita pressa. Júlia não é uma menina qualquer que você pega no banheiro da balada e a faz gozar em 5 minutos, depois vão embora. *[muitas vezes não pergunta o nome da menina que "comeu" ou "deu"]*
Júlia saiu daquela boate pensando em tudo que aconteceu desde que conheceu Bianca, essa mesma mulher que a beijou à pouco, despertando sentimentos estranhos.
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Júlia chegou no barracão estavam ouvindo rock bem alto;
"É impressionante como eu nunca faço nada,
É sempre a confusão que vem até aqui,
Falo isso para o meu psiquiatra
Mas é claro,
Ele não entende...." *[Meio Psicopata-Matanza]*
Todos me olham assim desconfiados, queriam saber onde Júlia estava, ela apenas se limitou a dizer um falso feliz ano novo. Pegou um latão de Brahma 550ml foi beber na rua.
Sentou na calçada, abriu a cerveja, bebeu um gole, vendo o chato do Maurício vindo até ela.
- Feliz ano novo, minha princesa!
- Nem vem, Mau. Sem abraço.
- Eu sou tão feio assim? Tô fedido? Ou você é sapatão? Porra, toda vez que me aproximo você me trata com desprezo.
- Vai fumar essa porcaria longe de mim. Já não tô bem por isso tô aqui sozinha, não vem me encher mais o saco!
- Você não tem saco, princesa. Se quiser que encho sua buceta, enfio até o talo meu pau em você.
- Enfia no seu cu. - Deu com a lata de cerveja no rosto de Maurício. - Fica você sabendo que eu não sou essas puta que você estrala o dedo e ela arreganha as pernas... Acho bom você ficar longe de mim ou vai se arrepender.
Júlia chutou os testículos de Maurício, enquanto ele enxugava o rosto molhado de cerveja na camisa. Caído ao chão sentia a dor terrível de uma pezada nas partes íntimas, Júlia saiu sorrindo.
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Não havia forma de sobreviver sozinha, mas morar com homens drogados, bêbados, renderia à Júlia um estupro ou vários.
Olhou para o cartão de Bianca em suas mãos, estava em frente à um bar tomando um suco para amenizar a ressaca. Comprou um cartão de orelhão e ligou...