Coração Indeciso - Capítulo VII

Um conto erótico de Arantes, Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 1587 palavras
Data: 14/12/2013 03:11:27
Última revisão: 26/02/2014 10:53:11

-Boa Leitura!-

Ouço o barulho de moto, tocam a campainha. Penso “As compras chegaram”. Olho pela varanda e vejo uma moto, deveria ser do garoto de entrega. Desço a escada, quando abro:

— Boa Noite — Diz meu doutorzinho de maneira arrogante, boçal.

— Mas como? Como? — falo confuso, com os olhos arregalados, boquiaberto. — Que diabos fazes aqui?

—Oi, vim cuidar de ti. Pensou que ia escapulir tão fácil? — respondeu com a mesma boçalidade, tentando me cantar.

—Sério? — eu disse arrogante — Desnecessário, tô magnífico, melhor impossível. Boa noite, tchau. — Fechei a porta.

— Tens certeza disso? — falou do outro lado da porta.

— Absoluta — gritei, rindo e subindo a escada, com certa dor.

Fui ao banheiro, lavar meu rosto para dormir, já tinha desistido de fazer alguma coisa além de dormir. Enxugando meu rosto, viro-me para voltar ao quarto, quando olho para minha cama vejo Guto ou Augusto ou Doutorzinho, seja lá que diabos ele se chame, ele estava sentado na beirada da minha cama.

— Eu disse que eu vim te cuidar, então vim te cuidar! E ponto! — disse ele certo de si.

— Aff, ‘tá’, se fazes tanta questão de fazer isto, que faça! — Levantei a mão como se me rendesse.

Sentei ao seu lado, ele espirrou alguma coisa, gelada, para logo imobilizar meu pé. Imobilizou-o e disse:

— Já cuidei do meu terreno, amanhã volto para te ver.

— Ãn? Oi? Como é que?

— Não acreditaste que vai te livrar tão cedo de mim, não é?

— Pedofilia é crime sabia?

— Fala isso beijando minha boca então.

Aproximei-me dele bem próximo da boca dele e disse — Pedofilia é crime sabia? —, ele tentou me beijar. Nessa mesma hora a luz do quarto de Ricardo se acende e ele vê aquela cena, fecha a cara. Desvio de seu beijo na mesma hora.

— Desculpa, não posso, Augusto — digo.

Levanto-me e vou até o corredor. Ele vem logo atrás de mim.

— "Pow", cara me chama de Guto! Para que tanta formalidade? — Se irrita — Mas me explica uma coisa és comprometido com aquele cara? "Putz", desculpa ai, viu? — Eu me levanto.

— Não, não é nada disso. — falo parado no corredor. — É que eu tava me reservando para uma pessoa em especial e você me beijou e continua dando em cima de mim! E tentando me dar meios beijos! — falei em falsa revolta. Dando pequenos socos em seu peito, que estava muito, muito perto de mim.

— Meios não — falou suave —, completos! — Bem próximo e me beijou, agora mais quente e molhado que o anterior, conseguia sentir sua excitação, estávamos dando o famoso beijo francês que antes eu imaginara outro me efetuando. Ele estava ereto, eu igualmente, ele se afastou estava descendo as escadas.

Lembrei-me da Thaís e Rodrigo se agarrando. A raiva me subiu. Pouco me importava o que acontecerá, tenho que dá uma chance para minha felicidade, como diz o Skank:

“Vou deixar a vida me levar

Pra onde ela quiser

Seguir a direção

De uma estrela qualquer

É, não quero hora pra voltar, não

Conheço bem a solidão, me solta

E deixa a sorte me buscar”.

É minha vida realmente é uma novela. Músicas combinam com cada passo que dou. Deus do Céu!

— Não, não vai! — exclamei, descendo o mais rápido possível pela escada. Alcancei-o. — Por favor, fica!

Ele se virou. Puxei-o pela gravata colando em mim e me encostando à parede. Recomeçamos de onde paramos. Ele me guiou até o sofá, ainda nos beijando deito em cima dele fechei os olhos.

~~ A campainha toca. Vou atender. Era Ricardo, ele estava com uma camisa que valorizava muito bem seus músculos, um calção de futebol com chuteira. Meu Deus, quase desmaiei!

— Oi — Nunca antes ele falara diretamente comigo. Hoje de manhã? Uma exceção —, minha TV a cabo não está pegando, será que eu poderia ver aqui Jogos Mortais – O Final, por favor? — Guto apareceu atrás de mim. — Claro, se eu não estiver incomodando — Ricardo pigarreou.

Quando Guto ia falar algo eu o corte.

— Não, claro que não. Augusto é meu médico. Estava me cuidando — falei meio que descontraído.

“E como ‘tava’ me tratando”, pensei e passei a palma da mão na testa.

—Bom, já estou indo então. Já que não estás mais só. — falou com um tomzinho de raiva.

— Ricardo, pode ir lá vê o filme, fica à vontade. — Sorri. — Já vou lá.

Olhei para Henrique, ele já estava montado na moto.

— Ei, por que estás assim? Somos só amigos, nada mais. — falei

— Valeu, mas de “amigos” eu já tô cheio. — Ligou o motor e foi. Deixou-me admirando a paisagem.

Entrei, quando olhei para Ricardo sentado na poltrona de papai, numa pose super, super maravilhosa. Meu peito ardeu em chamas, me faltou oxigênio, meu coração batia mais rápido. Fui até ele, toquei em seu ombro que ao contrario de mim estava quente, sua carne macia me provocava mais.

Ao sentir meu toque ele me olhou nos olhos. Desequilibrei-me cai em seu colo. Ele estava muito duro. Não resisti e beijei-o. Se eu levasse um soco iria valer a pena, muito a pena. Apoiei meus joelhos ao lado de sua coxa, encaixando meu quadril no dele. Ele começou a alisar minha bunda (sim, internamente eu estava em chamas, mas minha superfície estava fria como uma noite chuvosa), eu numa pausa de dois segundos consegui tirar muito fácil aquela camisa minúscula daquele ser maravilhoso e musculoso. Na hora a química rolava solta, tudo rolava naturalmente.

“O beijo, não vai mais acabar se depender de mim. Isto não vai mais acabar se depender de mim!”, pensei em meio ao nosso enroscar de línguas.

Eu gemia e rebolava em cima de seu membro duro e rígido, era grande, muito grande, ainda estava enclausurado em meio a suas roupas. Ele me carregou até meu quarto, jogou-me na cama, lá tirou minha blusa, em cima de mim, começou a chupar meus mamilos, ah!, eu estava contraindo e descontraindo loucamente. Meu corpo doía de tanto prazer. Minha pulsação estava a mil.

Rolei para cima dele, ainda o beijando, fui descendo e beijando seu peito moreno e quente. Comecei a beijá-lo por cima do calção. Ele dava altos gemidos com a mão na cabeça segurando seus cabelos. Eu estava com fogo, incendiando e ele, ele ia me apagar!

— Ah, vai, vai ! — implorava, mordendo os lábios com a mão na cabeça.

No seu calção estava um volume excepcional, desci seu calção e sua cueca de uma vez, pulou um volume enorme e pulsante, muito maior do que aqueles que eu pensara ser seu auge. Ele, o pau, era negro, grande e grosso. Comecei a chupá-lo, masturbá-lo e a beijar suas bolas. Ele urrava, gritava implorando por mais. Ah!, eu estava quase explodindo, só de chupá-lo. Ele começou a acariciar meus cabelos e a empurrar minha cabeça.

De certo não conseguiria a façanha de engoli-lo todo, mas estava disposto a dar muito prazer para ele. Queria que fosse perfeito e estava sendo, tanto para mim quanto para ele. Masturbava-o com as duas mãos e chupava sua glande, deixando bem molhada, fazia movimentos de vai e vem com minhas mãos,

— Ah!, não. Não! Vou gozar, para! — disse ele, alterado. Quando dei minha última engolida. Enquanto eu já estava todo babado sem ao menos tocar-me. — Agora — falou, ele ofegante. Se levantando com tudo aquilo “em pé” —, eu vou te dar o que tu sempre quiseste! — se livrou da cueca e do calção. Colocou-me apoiado em dois travesseiros, começou a me penetrar com seus dedos, no meu ânus (onde eu estava extremamente estimulado) — Ah, que quentinho e molhadinho, porra! Vai ser agora mesmo, não me desejas tanto? Agora vai aguentar! — falou rudemente.

— Me enfia! — gritei implorando.

— Quero foder-te, olhando-te — Ah!, ele me virou com tudo, me deixando em frango assado, começou a me enfiar, ah!, passou por meu botão.

— Ah, caralho que gostoso! — Empurro com tudo até, segurei forte em seu peito, ah!, fui ao céu e voltei. Gozei no mesmo instante. E ele bombou algumas vezes e soltou seis jatos bem intensos e fortes de gala dentro de mim e me beijou, este terminei em uma mordida. ~

— Filho! Filho! Acorda! Ai, meu Deus, chama um médico, Tadeu! Só tua cabeça irmos à festa e deixa-lo só! — Escutei uma voz, eu a reconhecia. Essa voz era da minha mãe, abri os olhos. — Bebê, você está bem? Está com dor? Vamos Tadeu! Liga logo para esse médico!

Orientei-me, por debaixo das cobertas eu estava todo gozado, suado e ofegante. Mamãe estava à beira da cama.

— ‘Tô’ bem, que horas são? — perguntei, constrangido.

— Três horas. Seu pai e eu estávamos deitados e ouvimos seus gritos, eram meio estranhos! Já que estás com a perna quebrada, decidimos vim te ver — falou ele.

— Ah, não, foi um pesadelo. Bobagem! Vão descansar! — Virei-me, me embrulhando.

— Viu? Eu disse que ele estaria bem, vamos dormir — disse meu pai bocejando.

“Que sonho foi esse? Ai que calor.”, pensei. Olhei, o split estava desligado e Deco estava me olhando de seu cantinho com sua carinha caída. Ao lado estava a sacola da farmácia e o jaleco de Guto.

“Amanhã entrego a ele”, pensei e dormiEhhhh! O dia finalmente acabou! Suahuashashasuhasusa. Bom vocês devem ter percebido que deixei algumas peças soltas, mas não se preocupem! Sei o que fazer com elas !

Obs: Sempre que tiver isso “~ / ~” no início e no final de parágrafo e/ ou parágrafos, significa que estou iniciando um pensamento ou sonho.

Ah, ia me esquecendo, não gosto de me vangloriar, por isso não voto no meu próprio conto. Então quem gostou comenta e aperta no ‘joinha’ (votar) ashuuashuashuasuas. Espero como sempre que tenham gostado, amado :)

Beijos!

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Comentários

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Muito bom. E que sonho esse hein.

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