- Boa leitura! -
Passei pelo portão e na hora nos separamos.
— Bom dia, Maria!! — Abri um sorriso enorme.
— Bom dia, Henrique!! — falou ela rindo.
Fui atrás daqueles filhos da mãe do “meu grupo” (Barbara, Julieta, Paula [elas haviam faltado no primeiro dia] Esther, Cléo, Dimitria, Fernanda, João e Pedro), que deveriam estar na quadra.
— Como vocês puderam? Deixar o grupo inimigo me levar! Tô morto com vocês, viram? — Virei meu rosto, em uma falsa revolta, mas logo me sentei no chão.
— Ei! , demônio, a gente tentou te pegar para o nosso, mas eles te pegaram primeiro! — falou João. Ele era meio afeminado, muito brincalhão (fazia brincadeira de bom e mau gosto com todos), baixinho e às vezes chato.
— Foi em sorteio!! — falou Julieta.
— A Barbara ficou com Pedro e João. — falou Esther. — Eu tô com Fernanda, Dimitria e Cléo.
— O meu grupo é com a Paula e uma novata Viviana. — disse a
— Tu odeias-o, né? — perguntou Pedro.
— Só quero que ele morra devagar na minha frente se engasgando com água — começamos a rir — brincadeira.
— Aham, sei — disse o João.
(A campa bateu)
— Bora logo para sala. — disse Barbara.
Chegando à sala todos sentam em seu lugar e o Prof. Thales entrou
— Bom dia gente!
— Bom dia professor — eu disse.
— Hoje vamos:
“Prova surpresa de revisão.” Ele escreveu no quadro.
— Anteontem estávamos revisando não lembram? Baseado nisto vamos fazer essa provinha linda, onde revisaremos toda a matéria do semestre passado, ok? — falou apontando para um bloco de papéis
— Nãoooo! — Todos falaram.
— Ah, assinem seus nomes, é a chamada — disse o professor entregando a mim, primeiro da fila, um papel e foi se sentar na sua cadeira.
— Não sei de nada!! — disse João.
— Mano muito menos eu! — Cléo.
— Gente, agente já fez essas coisas! — Eu, passando a chamada para trás.
— Mas agora é diferente... Tá sendo no susto! — Barbara.
— Será que isso vale ponto? — Julieta.
— Ai, eu vou me ferrar nisto! — Fernanda.
Deem uma revisada rápida enquanto eu faço a chamada.
— Eu vou estudar e rápido!! Pela madrugada, uma prova! — disse Esther.
— Eu vou é colar do Henrique, ainda bem que eu sento do lado dele — começou a rir Pedro.
— Pois é eu aqui do lado do Henrique ainda vou estudar. Ah, tá! — Paula
— Todo mundo colando do Henrique — Cléo começou a dar glória — Ô gloria Senhor!
— É sério tu passa a cola! — falou João
— Eu não vocês que se virem. — falei. Todo mundo com cara de nojo, tipo “Egoísta!!!!!!”.
(Lá no fundo)
— Porra, nem avisou! — falou Bruno para Vinicius. — Acho que vou lá para trás do outro!
— Atrás de quem? — perguntou Vinicius, um menino meio gordinho que era da turma do Bruno.
— Do Henrique, né! Ô anta! — falou se levantando e caminhando até a mim.
— Te levanta ai João! — falou para o João que estava do meu lado.
— Eu não! Volta para o teu lugar isso sim! Vou chamar o Thales! — disse João.
— Porra, por favor, João! — disse ele implorando.
— A prova já vai começar! Sentem em seus lugares! — Thales olhou para Bruno. Que foi puto de raiva para o lugar dele.
— Bom, a prova vai ser discursiva com vinte questões, cada uma valendo um décimo. Prestem bem atenção. Boa sorte! Passem para trás. — Dividiu o bloco de provas em seis blocos cada prova com uma página para anotação, grampeada. — A resposta que vai valer é a da prova! Respondam de caneta! Muita atenção!Bom nosso conto de hoje termina aqui.
Desculpem-me mas irei ficar sem postar até quarta-feira. Logo estarei de volta.
Beijos!