Como Chamas 4x10: O AMOR É UMA DROGA!
Eu odeio meus amigos, literalmente. Primeiro, Marcie e Kristen me arrastam para a mesa central do refeitório, aonde estão, Jordan e Amanda, Kristen e Gêmeo, Marcie e Gregori, todos se pegando ao mesmo tempo, e eu ali, na outra base da mesa me sentindo excluído e sem jeito. Grandes amigos esses hein!
Me levantei, mas Gregori segurou minha mão.
- Aonde vai?
- Pra algum outro lugar aonde casais não estejam sugando todo o ar.
- Ah, qual é Dan, fica, nos vamos parar.
- Tarde demais. Puxei minha mão e continuei me afastando.
Aquilo sim era uma coisa horrível. Gregori estava apostando toda sua felicidade em uma mentira inventada por mim. Isso era uma droga!
O amor era uma droga. Sempre difícil ou complicado. As coisas não podiam ser simples e fáceis?
- Ei, Dan, espera! Gritou Brad saindo de seu grupinho de tietes e vindo atras de mim.
Tentei sorrir, afinal, ele era bonito e legal para mim, e isso também não era nenhum sacrifício.
- Oi.
- Tudo bem? Está com uma cara péssima.
- Não me pergunte e você?
- Melhor agora que soube que você está solteiro.
- Não começa com isso, não estou disponível ainda.
Brad abriu outro sorriso cheio de dentes para mim.
- O que foi?
- Você disse ainda. O que quer dizer que posso esperar.
- É mais...
Então ele se inclinou me deu um selinho no meio de todo mundo. Ok, não era segredo que ele estava afim de mim, mas isso era mesmo necessário?
- Um beijo seu já roubei, não demora consigo pegar o coração. Dizendo isso ele se virou e correu para suas tietes. Era, tipo, serio isso? Eu estava mesmo de volta no mercado?
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- Agora gire e chute. Disse o instrutor de defesa pessoal. Depois de uma longa e chata sessão de pedido, implorando e lagrimas ele finalmente concordou em pular comigo direto para a parte do ataque.
Ele pulou para trás de mim, mas desta vez eu estava preparado, girei o corpo a toda velocidade e levantei uma perna. Ela girou no ar antes de atingir seu peito. Ele recuou dois passos para trás e me olhou com um misto de entusiasmo e surpresa.
- Você aprende rápido.
- Te avisei.
- Ta... Agora. Ele pulou em cima de mim, levando as mãos a meu pescoço com curtos passos. Eu já havia visto isso a uma hora atras. Me abaixei, estiquei a perna e girei novamente. Isso! Ele caiu feito uma fruta podre!
- Muito bom!
- Uhuu! Gritei e comecei meio que uma espécie de dança maluca que eu fazia quando estava feliz.
Ele em olhava espantado.
- Quantos anos você tem? 12? Perguntou ele ficando de pé.
- Pareço um garoto de 12 anos pra você?
- Não... Um garoto não. E então riu.
Cruzei os braços e arfei.
- Vai rindo, mas essa garotinha aqui acabou de chutar o seu traseiro.
- Posso ter deixado você ganhar.
- Mas não deixou.
- Como sabe?
- Você tem aquele olhar de "Você vai aprender doa quem doer" e hoje doeu em você.
Ele cruzou os braços musculosos para mim.
- Você me conhece a duas semanas, não sabe tanta coisa sobre mim.
- Quer apostar? Bom, você sempre come um bombom antes de começar a aula, acho que é pra espantar o nervosismo, bebe água a cada cinco minutos para ter tempo de pensar no que vai fazer a seguir e ta me olhando espantado agora porque acertei.
- Eu ate poderia... Começou ele.
- Mas o tempo acabou. Falei correndo para a porta. Me sentindo mais divertido do que nunca.
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- Ainda não acredito que está aqui. Disse Leon.
- Bom, eu precisava de uma companhia que não fosse nada romântica.
Leon se jogou no sofá ao meu lado e meu deu uma longa olhada. Eu gostaria de saber o que ele estava pensando. Bom, nosso beijo foi um acidente. Eu andei pensando, e no foi romântico. Apenas pareceu certo rolar, mas não porque estávamos afim do outro. Era outra conexão que eu ainda não sabia qual.
- O que é isso?
Ele perguntou notando uma macha rocha em meu braço. Puxei a blusa de manga longa mais para baixo e sorri.
- Presentinho da minha aula de defesa pessoal.
- Não esta mentindo esta? Porque se aquele bastardo aparecer eu juro que...
- Calma garoto, não surta. Seu pai vai pegar ele.
Ele riu e passou a mão sobre meus ombros e me aconchegou no seus. Estávamos sentados na sala de sua casa, deixei minha cabeça cair sobre o ombro forte dele.
- Dan, posso pergunta uma coisa?
- Claro.
- Você me beijaria de novo?
- Não. Respondi rindo e rapidamente, mas para meu espanto não ouvi ele rindo também.
- Nem se eu disse que acho que to gostando de você?
Me levantei na hora e o encarei.
- Isso não é serio... É?
- Bom...
- Ah, minha nossa...
Peguei meu celular e comecei a andar para a porta. Mais o que diabos deu em todo mundo? Era um universo paralelo movido ao amor e eu não sabia?
Leon segurou meu braço.
- Dan, cara, espera, vamos conversa.
- Eu não sou afim de você.
- Olha eu não pedi por isso. E também não sai correndo quando você se declarou pra mim.
- Aquilo foi... Ta bom, foi a mesma coisa, mas não posso lidar com isso agora.
Puxei meu braço e sai andando para longe dele. Só havia uma coisa que eu queria, e essa coisa tinha nome e sobrenome. Felipe.
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Desculpa a demora de novo. Vou terminar essa metade da temporada o mais rápido possível. Mas com qualidade ta. Obrigado!