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Naquela hora eu tinha um pressentimento que não estava nada certo. Eu sabia que ele não seria totalmente meu, talvez nunca fosse só meu. Sempre teria um parente preconceituoso, ignorante. A questão agora era se nós dois aguentaríamos esse desrespeito.
- Então amor, pode me contar? – Ele se virou pra mim e abaixou a cabeça, depois me olhou.
- Tá bom... Eu vou ter que ir segunda de noite. (Meu aniversário tinha caído no sábado, já era domingo).
- Eu esperava. Mas como conseguiu vir até aqui?
- Meus pais viajaram com os meus tios. Eu ia ficar na casa dos meus tios, foi só convencer meus primos – fez sinal de dinheiro - e pedir pra minha “namorada” não comentar nada.
- Então só temos hoje, depois conversamos mais. Vamos na orla?
- Caraca, a orla, que saudade! Vamos.
Nós comemos lá, já que o Marcelo já tinha cozinhado. Nós conversamos normal, Marcelo agora tinha voltado a ser o cara que eu conheci, divertido e impulsivo. Às vezes falava umas besteiras sobre homossexuais, mas só para nos zoar mesmo. Terminamos de comer e fomos para a orla. Nos sentamos no nosso banco, segurei a mão dele e ele não a tirou, só olhou pra mim e sorriu, e que sorriso. Depois deitou sua cabeça no meu ombro.
- Amor? – disse o Marcus.
- Diga, baixinho.
- Cê tá mais gordinho haha.
- Nossa, brigado. Vou já me jogar no mar, quer ver?
- Não faça isso, ainda temos muito pra matar a saudade. Cadê teu celular? Me dá.
Peguei meu celular e dei pra ele que tirou várias fotos nossas, e uma nos beijando, pela primeira vez em público. Eu nem liguei, o importante era ele ali comigo, eu tava mega feliz.
- Ei mô, nem te falei, eu vou pra Portugal, depois do natal.
- Ah... Que legal, trick. Manda um abraço meu pro Carlos.
- Você não acha melhor falar com ele?
- Como assim?
- Vamos lá em casa, chamo ele no Skype.
- Vai ser uma boa ideia? Seu pai não tá lá?
- Não, tô morando com o mano agora, esqueceu?
- Ah é. Então vamos.
Fomos ao apê na minha moto. Depois daquela conversa eu senti o Marcus mais tristonho, poderia ser pelo fato de que eu iria sozinho, ou poderia ser porque eu iria, apenas. Pensei que aquela fase de ciúmes do Carlos havia passado, mas parece que não.
O meu irmão estava no apê e eu finalmente apresentei os dois dignamente, mas não apresentei o Marcus como meu namorado, porque não sabia ao certo o que éramos.
Liguei o pc e chamei o Carlos no Skype e ele atendeu, mas só tava eu em frente a webcam.
- Oi gajo! Haha – falou Carlos.
- Olá Carlitos. Mano, tenho uma surpresa pra ti.
- Mostraaa.
Eu chamei o Marcus e ele sentou ao meu lado.
Marcus: Faalaa manequim gato!
Carlos: MEU DEUS, tô pasmooo. É o Marcus mesmo? Rapaz, você tá gato viu? E essa voz grossa? Ai meu heart!
Eu: Pô Cadu, minha criança tá crescendo e agora?
Carlos: O jeito é cuidar, gato.
Eu: Vou cuidar sim.
Marcus: E eu tenho que cuidar dele também. Percebeu que ele tá gordo?
Carlos: Percebi e alertei, tá ficando obeso esse rapaz.
Marcus: Pois é, não quero homem gordo não haha. Brincadeira amor, eu te aceito – falou e me beijou.
Carlos: AWWNT. Boa sorte pra vocês, depois tu me contas que loucura aconteceu... Não aqueelas loucuras e sim a loucura dele estar aí contigo, tu entendeste né, gajo? Tá ok, vou indo a faculdade, alguém tem que estudar. Saudades de ti Marcus, não sei quando falaremos novamente, então, feliz natal e próspero ano novo!
Marcus: Obrigado modelete, o mesmo pra ti. Beijo grande!
Desligamos e eu olhei pro Marcus e nossa! Ele tava lá comigo mesmo, era difícil de acreditar ainda. O beijei com força e me levantei da cadeira que estávamos sentados. Fui puxando ele pra cama e ele se deitou do meu lado, continuamos nos beijando. Comecei a beijar seu pescoço e ele puxava meu cabelo.
- Amor, ainda não dá pra mim – falou baixo.
- Eu sei.
Voltei a beija-lo, tiramos as roupas e estávamos de cueca, ele estava muito gostoso. Comecei um boquete devagar e intenso, descia devagar e subia rápido, ele gemia. Ficamos em 69 e eu disse para ele se concentrar no meu cu. E ele fez seu trabalho muito bem. Tive que sair da posição tava quase pra gozar. Ele estava deitado e eu comecei a sentar nele que me olhou surpreso. Senti uma dor horrível, mas valeu a pena. Entrou tudo e eu caí em cima dele esperando acostumar, ele pegou no meu queixo e me beijou.
Me acostumei e logo tava cavalgando nele, depois de um tempo ele me colocou embaixo dele e levantou minhas pernas, meio que ajoelhado na cama ele começou a me comer de novo. Demorou um tempo e ele gozou. Fez um boquete maravilhoso em mim e eu gozei.
Ficamos deitados abraçados um tempo, ele dormiu e eu fui tomar banho.
...
Gente, sei que tô em falta e os capítulos estão pequenos, estou atarefado esses dias, mas vou tentar aumentar os textos e postar com mais frequência. Já tá chegando a parte que o Carlos volta a aparecer mais, sei que vocês gostam dele, então vou tentar lembra e detalhar tudinho. Desculpem-me, mas faço o que posso. Obrigado a todos que comentam, leio todos, se quiserem perguntar sintam-se à vontade, adoro vocês.
Abraços a todos!