A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 34 PENÚLTIMO CAPITULO

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 2893 palavras
Data: 17/01/2014 14:31:44
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

- É que eu coloquei no viva voz, mas fala logo. Amanha? Assim em cima da hora?

- É, mas eu já desconfiava. Então, não é aqui em São Paulo, vai ser lá em São Caetano do Sul em um festival que vai ter.

- Ai que legal – disse o Daniel.

- Aí é pra todo mundo estar na minha casa as oito beleza?

- Falou.

- Então era só isso mesmo, agora vai namorar um pouquinho vai.

- Nem precisa falar de novo.

- Beijo.

- Outro.

Ele desligou o celular e me disse:

- Amanha! Nossa que em cima da hora.

- Não é em cima da hora não. Você não ouviu o Carlos dizendo que ele já tinha marcado? Ele só não nos disse quando, mas já sabia.

- Ah é verdade mesmo.

- Que nervoso...

- Eu também. Mas vai dar tudo certo.

- É, se Deus quiser vai sim.

A gente ficou namorando mais um pouquinho e depois eu fui pra minha casa. Quando cheguei lá contei que ia fazer a primeira apresentação. Eles ficaram eufóricos, meus irmãos e minha mãe disseram que iam me ver, e eu fiquei mais animado ainda.

Quase não dormi de tanta ansiedade. Queria logo subir no palco de novo, parecia que tinha um iceberg dentro do meu estomago de tão frio que ele estava, mas até que eu estava tranqüilo.

No dia seguinte acordei as seis da manhã. Levantei, tomei um bom banho daqueles bem demorados, tomei meu café e as sete eu saí pra casa da Aline. Eu já estava caracterizado, mas quando cheguei lá ela ainda nem tinha tomado café.

- Isso tudo é ansiedade? – perguntou ela.

- É – respondi sorrindo.

- Quer bolacha?

- Não. Já tomei café. O que eu quero é chegar lá logo...

- Nossa, calma! – disse ela rindo – Até parece que você já não fez isso antes.

- Uma vez só.

- Mas fez, e não vai mudar nada.

- Ah, mas mesmo assim. Sei lá né.

Ela terminou de tomar café e o resto do pessoal chegou. Todo mundo já estava vestido e maquiado, só faltava começar o show.

Minha mãe, a Giselle, o Rafael e a Letícia foram separadamente. Meu pai e o Lucas não puderam ir porque estavam trabalhando. A gente chegou primeiro que eles no local, mas eles ficaram bem próximo do palco.

Chegamos lá por volta das dez da manha e o evento só começaria as onze. Tivemos uma hora de aperfeiçoamento ainda.

O show era num parque lá de São Caetano, era bem grande o lugar, mas não tiveram muitas pessoas. A maioria era adolescentes e crianças que assistiam a novela e que queriam ver eles pessoalmente, mas como não conseguiam vê-los, se contentavam com o côver mesmo.

As onze e dez a gente subiu. O show era só de côver’s, nós fomos os primeiros a entrar.

Primeiramente entraram as meninas e depois os meninos. Eu fui o primeiro deles a entrar, meu estomago estava mais gelado do que anteriormente, a partir dali eu comecei a ficar nervoso, mas acabou saindo tudo certo.

Por volta do meio dia a gente saiu e um côver do Tiririca entrou no palco pra contar piadas, enfim, deu tudo certo. E eu estava bem mais tranqüilo.

- Foi ótimo gente – disse o Carlos. – A platéia vibrou com o beijo de vocês – disse olhando pra mim e pra Ana.

- Menos mal – disse ela.

- Ta tudo ótimo. Sabia que vocês iam dar certo – disse com um sorriso enorme no rosto.

- É, ainda bem – disse a Aline.

- O cachê de vocês eu entrego amanha mesmo. Eu marco com você Aline e você chama eles na sua casa.

- Perfeito tio!

A gente regressou pra São Paulo bem feliz aquele dia. Tinha dado tudo certo e ainda por cima conseguimos uma boa grana. Não podia ficar melhor que aquilo, não mesmo.

A gente acabou recebendo no dia seguinte do show como o Carlos tinha dito, foi uma grana considerável, tendo em vista que éramos seis pessoas e que o show não teve muitas pessoas.

O restante do mês de setembro não teve nenhuma novidade, as coisas começaram a mudar em outubro. Mas ou menos no meio do mês de outubro a Ana reuniu todo mundo na casa dela e deu uma noticia que abalou as extremidades de cada um de nós:

- Bom gente, já que todo mundo está aqui, eu quero dar uma noticia que mudou a minha vida.

- Conta logo – disse a Claudia.

- Eu quero dizer que... eu e o Felipe estamos namorando.

- Quê? – disseram todos juntos.

- É isso mesmo que vocês ouviram. A gente ficou algumas vezes e agora estamos namorando. E a gente queria compartilhar isso com vocês.

- Nossa que tudo – disse a Nanda.

- Mas não é tudo – disse a Ana.

- Tem mais? – perguntou o Igor.

- Sim. Eu to grávida.

A gente ficou em estado de choque.

- Grávida? – repetiu a Jaque.

- É. Acabou acontecendo. Por isso nós assumimos.

A gente ficou conversando por mais um tempo, depois parabenizamos os papais, ficamos lá o resto da tarde e depois fomos embora.

Ia ser o primeiro baby da turma. Na verdade o segundo, embora a Claudia ter perdido o bebê do Dani, mas era gravidez.

Embora fosse uma noticia avassaladora a gente ficou feliz, exceto pelo fato da Ana ter que sair da banda. Quem ficou no lugar dela foi a Nanda.

Meu namoro ia de vento em polpa, a gente não discutia nem entrava em contradição, estava tudo simplesmente perfeito e nos conformes.

Do meio pro fim do mês de outubro a gente ficou sabendo que o RBD ia fazer um show em São Paulo no final de novembro. Aí foi aquele alvoroço. Eu fui o primeiro a saber da novidade, então chamei todo mundo lá em casa pra dar a noticia. Eles chegaram e eu mostrei pra eles o cartaz que tinha visto na internet. Imprimi só pra mostrar pra eles.

- Fala logo o que você quer criatura, to em cólicas de curiosidade – disse a Aline.

- Todo mundo preparado?

- Sim – disseram todos.

- Prometem que não vão morrer do coração?

- Pronto, mais um que vai ser pai – disse o Felipe rindo.

- Fala isso não Lipe, se não eu morro aqui em casa – disse rindo.

- Fala logo o que é Leonardo! – disse a Claudia.

- Ai, não gosto de trabalhar sobre pressão – disse sorrindo. – Gente, olha esse cartaz que eu imprimi da internet.

Eu abri a folha de sulfite e mostrei pra eles.

As meninas deram um grito tão alto que os cachorros da vizinha começaram a latir.

- Eu vou! – disse a Aline.

- Óbvio que eu também vou – disse a Claudia.

- Eu também – disse eu.

- Gente, todo mundo vai ter que ir – disse a Ana.

- Com certeza – disse a Aline. – Vou falar pro meu tio, ele arranja ingresso na área VIP pra gente.

A gente ficou especulando como que seria e tudo mais. Ficamos até altas horas só pensando nisso.

- Mas onde que vai ser o show? – perguntou o Igor.

- No Morumbi – respondi.

- Puta. Vai tá super cheio – disse a Aline.

- Com certeza. Mas a gente tem que ir – disse o Daniel.

- Sem chances de não ir Dani – disse a Aline. – Ainda mais com nosso côver. Vamos ir sim.

- E quando começam a vender os ingressos? – perguntou a Claudia.

- Começo de novembro creio eu – disse.

- Perfeito. – disse a Aline. – Vou ligar pro meu tio quando chegar em casa. Ele vai ter que conseguir os ingressos pra gente.

- É. – disse eu. – Nem acredito!

- Nem eu – disse todo mundo ao mesmo tempo.

A gente caiu na risada, foi tão espontâneo esse “nem eu” que a gente ficou rindo horas.

Depois de certo tempo o pessoal foi embora e eu fiquei sozinho em casa. Chamei-os lá porque não tinha ninguém e a gente poderia conversar tranquilamente. O Daniel não pôde ficar fazendo companhia para mim porque ele tinha as coisinhas dele pra fazer, acabei ficando só mesmo.

Eu quem fez a janta naquele dia. Fiz macarrão com salsichas e ficou muito bom, todo mundo comeu e elogiou.

Durante o restante de outubro nós não tivemos nenhuma mudança, continuava tudo na mesma santa rotina. Tudo igual, sem tirar nem por.

Chegou novembro, e com ele as expectativas pra chegada do natal e do reveillon. Essa é a melhor época do ano, pelo menos em minha opinião. As pessoas ficam mais unidas e fica aquele clima agradável de solidariedade e de paz, pelo menos uma vez no ano.

O Carlos conseguiu comprar os ingressos pro show pra gente, e ainda por cima conseguiu na área VIP, a gente ia ficar bem próximo do palco, nada poderia estragar a minha felicidade.

A Ana e o Felipe estavam mesmo namorando sério e a gravidez dela estava indo bem. As vezes ela enjoava mas era normal,

Quando faltava uma semana pro show oficial do RBD em São Paulo, o Carlos conseguiu marcar uma apresentação pra gente. Dessa vez em Sampa mesmo. Dessa vez, por ter o show do grupo oficial se aproximando, compareceram mais de mil pessoas no lugar e a gente conseguiu uma grana muito boa. Acho que foi o melhor show que a gente fez durante o tempo que ficamos juntos. Foi simplesmente maravilhoso.

Já era véspera do show do RBD no Morumbi. A gente estava na maior expectativa pra saber como ia ser e tudo mais. Na véspera mesmo a gente decidiu ir pra fila.

Começamos a arrumar tudo o que a gente precisava e saímos de casa as seis da tarde. Chegamos lá por volta das sete e meia da noite, e a fila já estava quilométrica.

Pra dormir aquela noite foi um tremendo sacrifício, porque ninguém calava a boca, era incrível como aqueles fãs tinham pique pra ficar acordados horas e horas.

O dia demorou muito pra amanhecer, a gente não tinha dormido praticamente nada. Antes mesmo das sete horas o Carlos foi ver a gente na fila, e trouxe de dois em dois pra casa pra tomar banho e trocar de roupa. Não rolava ver eles com a roupa toda suja né.

Do meio pro fim o Carlos foi levando de três em três, por fim fomos eu, a Ana e o Daniel tomar banho, comer algo e trocar de roupa.

O Daniel me convidou pra ir tomar banho na casa dele, assim já ficaria mais fácil porque nenhum de nós dois se atrasaria. E eu aceitei. A tia Elvira ainda não tinha acordado então a gente pode namorar um pouco, mas bem rápido porque a gente só tinha meia hora.

- Toma banho comigo? – disse ele vindo me beijar.

- Tomo – disse começando a beijar a boca dele e a entrar no banheiro.

Aos poucos tiramos nossas roupas e começamos a nos banhar. Enquanto a água caia sobre nossos corpos, a gente ia se amando e se beijando.

Quando terminamos o banho e saímos pro quarto pra nos trocar, acabei fazendo um boquete nele bem rápido e ele me masturbou. Fiz ele gozar em minha boca e depois dei o esperma dele pra ele beber. Foi excitante.

Nos vestimos com o vestuário do Poncho e do Christopher, o mesmo que eles iam usar no show. Não sei como, onde e com quem o Carlos descobriu os modelitos do RBD oficial, mas ele descolou a roupa pra gente e a gente foi com elas.

Chegamos de volta na fila pouco antes da hora do almoço, foi exaustivo o dia, mas foi realmente espetacular.

Por volta das duas horas da tarde eles começaram a abrir os portões pros fãs entrarem. Aquele foi o maior espetáculo que o RBD já fez em São Paulo, mais de 70 mil pessoas foram a esse show, estava simplesmente congestionado.

A gente não teve sufoco pra pegar lugar porque éramos VIP’s, quando entramos deu pra ficar bem próximo do palco e da passarela, ia dar pra ver perfeitamente o show.

Aos poucos as horas foram passando e a gente na expectativa de vê-los logo. Ia ser maravilhoso. Todo mundo estava no maior gás e na maior adrenalina. Os onze estavam bem grudados no palco, foi divino.

Cada segundo parecia uma década, mas finalmente anoiteceu. Diego Gonzales entrou no palco e fez sua apresentação antes deles entrarem. Todo mundo foi a loucura quando eles finalmente assumiram o palco.

Realmente o lugar era privilegiado, foi ótimo, parecia ate estratégico. A gente passou o show inteiro gritando, cantando, chorando e é claro, tirando fotos.

Quando teve os beijos quase que morri do meu coração. Consegui tirar uma foto excelente nessa hora.

Em um certo momento do show o Poncho, olhou pra mim, sorriu e mostrou a gente pra Anahí, afinal a gente estava com as mesmas roupas deles. A diva deu risada e mandou beijo pra Ana, ela quase perdeu o bebê nessa hora.

Quando o show acabou e a multidão foi indo embora a gente foi pros carros. Foi o melhor show que já fui em toda a minha vida. Simplesmente inesquecível. Ainda mais pelo Poncho ter me notado no meio de tanta gente.

Todos nos estávamos sem voz por tanto ter gritado, mas mesmo com os pesares foi muito bom aquele dia. Valeu a pena ter ficado mais de 24 horas na fila.

Dezembro chegou e a minha casa foi toda enfeitada para o natal. Ficou um charme, montamos a arvore, colocamos pisca-pisca por todo o corre-mão da escada, colocamos por fora da casa e ao redor de todo o telhado. Era a casa mais bonita da rua.

Eu e o Daniel prestamos vestibular na mesma faculdade. E passamos. Eu passei pra Recursos Humanos e ele pra Farmácia. A gente ia começar no primeiro semestre de 2007 no período da manha.

Aos poucos o fim do ano foi se aproximando e eu não sabia pra onde iria. Pensei no caso de ir pra casa da tia do Daniel de novo, mas mudei de ideia porque eu queria algo novo.

Conversei com o Daniel sobre a possibilidade da gente ir viajar:

- O que você acha da gente ir viajar no ano novo?

- É uma boa ideia, mas pra onde?

- Podemos ir pro nordeste. Fernando de Noronha, sei lá.

- Ai que delícia... Mas praia de novo?

- Ah, eu não quero praia também, você tem alguma ideia?

- Hum – disse pensativo – A gente podia ir pra Campos do Jordão. É lindo lá você já foi?

- Já sim. Não é má ideia hein!

- E vai ser bem mais barato também.

- Verdade. Por mim tá fechado.

- Por mim também.

- Então demorou. Próximo destino, Campos do Jordão.

A gente ficou se beijando e depois de um tempo eu fui pra casa.

Comuniquei a decisão aos meus pais e eles deram o maior apoio que eu podia receber e esperar.

Passei o natal com minha família e no dia 30 de dezembro eu e o Dani fomos pra Campos. A cidade estava linda. Por sorte conseguimos um quarto em um hotel, e ficamos hospedados ate dia 05 de janeiro.

Dia 31 a gente ficou só namorando. Transamos pela ultima vez do ano e ficamos o resto da tarde agarradinhos. A noite saímos para jantar em um restaurante bem simples, porem bem aconchegante, e ficamos andando pela cidade ate quando deu a hora da virada do ano.

Dez minutos antes da meia noite a gente foi pra um lugar mais reservado, onde ninguém poderia nos incomodar. Ficamos nos beijando até depois da meia noite. Dizem que dá sorte passar a virada do ano beijando alguém, a gente decidiu fazer isso porque foi a primeira oportunidade.

Era o nosso segundo ano novo juntos, foi ainda mais gostoso que o primeiro. Mas o primeiro também teve seu destaque. Foi maravilhoso. Eu estava numa felicidade extrema.

Quando finalmente a gente voltou pra casa, os preparativos pra faculdade ocuparam as nossas cabeças. Tínhamos que fazer matricula e comprar materiais e tudo mais. Foi um saco, mas a gente conseguiu dar conta de tudo.

Aproveitei que aquele era meu mês livre e resolvi, finalmente, tirar a minha carta. Meus pais tinham me dado o presente em agosto e eu ainda não tinha nem ido atrás disso. Mas eles me deixaram a vontade pra fazer quando eu quisesse. Pra meu agrado e surpresa o Dani resolveu tirar a dele também e fez no mesmo local que eu.

As aulas eram diárias, como eu não sabia nem ligar um carro foi um pouco complicado, mas consegui fazer. E consegui passar na baliza, o que me deixou muitíssimo feliz.

O Dani demorou mais do que eu, mas ele também conseguiu passar na baliza. Menos mal, pelo menos a gente não precisou comprar a carta como muita gente faz.

Fevereiro chegou e a faculdade se aproximava. Já estava decidido que a gente não ia nos dois primeiros dias pra evitar os trotes. Acabamos indo só no terceiro dia. E foi muito divertido.

Apesar de estar na mesma faculdade a gente infelizmente não estava na mesma sala. Mas mesmo assim era muito divertido porque a gente ia e voltava junto, alem de ficar junto nos intervalos também.

Era diferente, eu estava me sentindo muito perdido, mas acabei me adequando com o tempo.

Fase nova, amigos novos. Conheci varias pessoas muito legais e especiais hoje em dia. O Flavio, a Ângela, a Juliana... Vários amigos que fazem parte do meu dia-a-dia atualmente.

O aniversario do Daniel estava se aproximando cada vez mais, e eu ainda nem tinha pensando em nada pra dar pra ele. O que eu ia fazer?

Votem e Comentem!!!!!!!

Amanhã de manhã posto o último capitulo!!!!!!!

Boa Leitura......

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Comentários

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Nossa a época do RBD foi magica acho que pra todos nós, eu amava, quem não né, nossa muito romântico essa virada de ano de vocês, não sei se ja perguntei, mas essa sua historia é real??? So curiosidade mesmo viu, mas ela é otima, pena que ta acabando.

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Não pode acabar, acompanhei esse conto desde o início, amo demais, por favor, poste mais outros contos seus...❤️

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Bom demais, nossa ainda não acredito que este é o penúltimo capítulo. Vou chorar.

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