Ruivo: Sensações

Um conto erótico de Moço da Casa ao Lado
Categoria: Homossexual
Contém 1985 palavras
Data: 03/01/2014 11:46:07
Assuntos: Gay, Homossexual

Caio afastou-se de mim num pulo, sentou-se na outra extremidade e coçou a cabeça. Eu tinha acabado de fazer a maior merda do mundo. Àquela altura eu estava pouco me fodendo se ele iria ou não contar a alguém, do pouco que eu conhecia dele ele não seria capaz. Era um cavalheiro.

- Caio, eu ... As palavras não queriam sair. Desculpar-me? Mas eu não estava arrependido, era como se a única coisa que eu lamentaria era a possibilidade de perder a amizade dele. Bem, eu esperava um soco na cara ou que ele saísse pela porta e nunca mais voltasse, ou então que ele dissesse algo. Ou retribuisse o beijo. Não, era esperar demais. Ele simplesmente se levantou. Eu observei seu jeito de garoto enquanto ele se erguia e caminhava lentamente em direção à cozinha, ouvi o som da porta da geladeira se fechando e seus passos lerdos arrastados pelo chão. Ele trouxe uma caixa de suco, dois copos e se sentou de frente para mim, entregou-me um copo com suco de laranja. Eu imóvel, queria entender aquela reação dele.

- Eu acho que teremos que voltar um pouco o filme pq vc me distraiu. - Sussurrou o Ruivo, que engatinhando aproximou-se de mim.

- Eu nunca senti algo assim por alguém muito menos um garoto, eu sei que vc vai achar que eu sou um viado pervertido sei lá, mas eu... Eu não sei o que tá acontecendo comigo.

Desabei enquanto tentava explicar o turbilhão de sentimentos que brotavam na minha alma

- Vini relaxa. Hey, cadê o guerreiro? Aqui é Esparta, AHUL,

Não pude conter uma risada, mas logo me veio à mente minha perversão e meu sorriso dissolveu-se em lágrimas silenciosas.

- Vem cá.

Caio me abraçou, seus braços que eram muito maiores que eu me envolveram com um calor aconchegante, não senti desejo, nem quis fugir, senti-me querido, como outrora ninguém o pode fazer. Afundei minha cabeça em seu ombro largo e envolvi meus braços ao redor de seu pescoço. Para que pudesse alcançá-lo precisei ajoelhar-me enquanto.ele simplesmente estendeu seus braços. Eu realmente amava o Caio. Não era uma paixão adolescente boba, era mais que isso, era empatia, companheirismo...

- Vc tá molhando meu pijama, logo meu pijama de zebra.

Sim, era um pijama de zebrinha. Tinha uma cauda de zebra e um capuz, por que meu Deus?

- Já te disseram que os seus pijamas são ridículos?

- Sim, mas quem usa sou eu, e só pra dormir, mas como eu durmo sozinho não devo satisfação a ninguém.

Naturalmente ele foi grosso. Haha. Já havíamos saído daquele abraço, e me perdi fixamente enquanto observava suas sardas, elas realmente chamavam minha atenção. Ele, já vermelho, pôs sua mão direita sobre a minha mão esquerda sem tirar seus olhos dos meus.

- Vini, talvez eu sinta algo parecido.

- Como assim? Indaguei sem saber se o que ele havia dito era realmente aquilo.

- Eu sinto isso por você!

Caio me jogou com força no colchão, caí deitado e senti seus dedos passando entre meus cabelos enquanto sua respiração acelerava-se. Fechei meus olhos, senti o Caio se aproximando lentamente até que nossos lábios se encontraram. Ouvi sua respiração profunda enquanto seu peso se concentrava sobre mim, algo excepcionalmente gostoso pressionava meu abdome, seu pênis ereto sob a calça de cetim. Mal pude acreditar que sua língua ultrapassara a fronteira dos meus lábios e junto a minha sincronizadamente acariciavam-se sensualmente enquanto em movimentos pélvicos nosso pênis tocavam-se ainda sob as roupas, o que nos provocava gemido suaves e alguns mais intensos quando a glande de um ou de outro era estimulada. Senti calor e tirei minha camisa. Agora era minha vez, puxei-o pela gola do pijama e em um só movimento eu me sentei sobre seu peito. Segurei suas mãos, e claro com um sorriso bobo no rosto ele se soltou facilmente. Tirei sua fantasia de zebra e me concentrei em seu pescoço, beijando-o ferozmente enquanto sua barba, ainda fina, ruiva e adolescente; roçava minha orelha enquanto agora eu descia rumo aos seu mamilos. Meus lábios à medida em que tocavam sua pele faziam com que seus pelos se arrepiassem que produzia uma sensação gostosa de atrito agora com a pele do meu rosto. Cheguei aos mamilos rosados. Sensualmente pousei minha língua sobre sua pele sensível e todo seu corpo estremeceu. Minha sede por aquele corpo aumentava quanto mais eu descobria sobre ele. Intercalei entre seus mamilos, e minhas mão percorriam todo seu corpo. Periodicamente eu olhava para dentro dos seus olhos e sentia um desejo maior, de rasgá-lo ao meio, de devorá-lo com meu toque. Fui mordiscando sua barriga enquanto seus finos pelos avermelhados que desciam em forma de um caminho, eu tocava sua cintura, sentia o desenho de suas curvas. Ele então ergueu uma de suas pernas, e ao sentir seu bumbum contraído, sua nádega cabia entre meus dedos, eu então subi rápidamente e beijei sua boca. Eram cada vez mais rápidos e frequentes os gemidos. Eu tomava as rédeas da situação. Ele era meu.

Puxei a calça de seu pijama e seu pênis duro, ereto com muitos pelos ruivos ao redor saltou para fora da calça e em um estalo estava junto ao umbigo dele. Caio não era circuncidado, e eu enquanto olhava pra ele com minha melhor cara de desejo, puxei sua glande e entre meus dedos o líquido seminal pré-gozo lambuzou minha mão. Eu a levei até meus lábios e não desperdicei nenhuma gota sem desviar meu olhar dos olhos dele. Caio respirava cada vez mais ofegante, eu ouvia seus sussurros inexpremíveis em um idioma que só os apaixonados entendem.

Tinha então nas minhas mãos seu maior símbolo de masculinidade. O contraste de sua pele branca com a cabecinha vermelha e latejante me fez me aproximar cada vez mais de seu pênis. Ao fechar meus olhos senti o suave cheiro de seu suor junto ao aroma de seu sabonete. Seu corpo perfeito, esguio, compacto. Seus mamilos rosados eriçados sua pele arrepiada. Como eu era capaz de causar tantas reações ao Caio? Entreabri minha boca e prolonguei minha língua até sua glande. O gosto agridoce e os sons que Caio emitia enquanto se preparava para o melhor sexo oral de sua vida, um dos primeiros aliás. O primeiro enfim.

- Vini vai devagar, senão eu vou gozar. -disse Caio junto à sua respiração ofegante que rumava ao clímax do orgasmo.

- Eu quero você só pra mim. Entendeu?

- Entendi.

Com minha mão esquerda segurei a base de seu pênis,.com a mão direita aproveitei-me do líquido lunrificante que abundava entre meus dedos para friccionar a cabecinha de seu pênis entre meus dedos. Minha respiração também se acelerava. Meu pênis até mesmo doía à medida que seu corpo tremia e seus pés se moviam aleatoriamente em atrito com o lençol causando um ruído constante que me fazia reparar em suas pernas grossas e com pelos ruivos concentrados em sua panturrilha contraída constantemente pela excitação do meu boquete. Envolvi seus testículos com a palma de minha mão e enquanto massageava-os tocava sua barriga justamente na base próximo ao pênis entre seus pelos avermelhados. Meus dedos circulavam entre eles que se enrolavam e provocavam contrações involuntárias no abdome de Caio. Eu enfim havia descoberto seu ponto fraco: bastou que eu percorresse sua barriga suavemente acariciando desde a base de seu membro ereto até a curva de sua bacia com as costas dos meus dedos para que ele implorasse que eu parasse.

- Vini, eu vou gozar. Para, por favor.

Eu, porém, me senti estimulado por esse pedido e abocanhei seu pênis até a base continuando a massagem em sua barriga. Eu não sabia o porquê, mas o Caio estremecia se eu tocasse aquela região tão sensível.

- Vini, ahh, eu vou...

Eu simplesmente ergui-me até sua boca e beijei-a enquanto seu esperma alcançava meu pescoço em volumes que já haviam lambuzado as nossas barrigas. Ficamos naquele beijo por uns 2 minutos reconhecendo nossos corpos com o toque das mãos, pernas entrelaçadas, juntos rosto a rosto.

-Loiro, isso foi... Incrível.

- Bem...

Eu estava com um pouco de vergonha, tímido talvez, sentia minhas bochechas quentes, indicavam que eu já estava vermelho.

- Hey, por que vc tá assim?-Indagou Caio com uma expressão mais séria.

- Não, eu to bem. -Sorri um pouco preocupado.

- Vini, vc me proporcionou mais do que eu podia imaginar.

- Shiu, - Impedi que seus lábios continuassem a falar.

- Agora é minha vez.

Empurrei sua cabeça enquanto segurava firmemente seus cabelos quase compridos levando-o até à altura dos meus mamilos. Pude ver enquanto inclinava meu pescoço buscando o melhor ângulo para aquele espetáculo tão esperado. Eu nunca imaginaria, nem nos meu mais profundos sonhos que aquilo poderia estar acontecendo. Era também a primeira vez do Caio, pelo menos fazendo sexo oral em outro garoto e seus olhos se arregalaram quando ele, ainda por cima da calça, abraçou meu pênis com suas mãos.

Acariciava seus cabelos enquanto ele, muito maior que eu estruturalmente, beijava meu mamilo esquerdo até chegar a minha axila, ele ergueu meu braço pôs seu rosto entre os pelos loiros tocando alucinadamente em meus mamilos. Gemi alto de tanto tesão. Minha libido explodia alcançando índices de excitação transcendentais. Caio me segurou com suas mãos sobre a minha barriga e em um só movimento me ergueu me deixando sentado sobre seu pênis totalmente em guarda em enquanto minhas mãos percorriam seu abdome delicioso seguindo até suas coxas enquanto me inclinava para trás tentando saber quanto percorreria daquele corpo. Cheguei até os seu joelhos. Suas mãos enormes tocavam meu rosto. Quando então senti sua mão adentrando meu samba canção. Seus olhos surpresos indagavam..

- Vinícius. Puta que pau enorme.

- Para de ser bobo Caio, nem é tudo isso, eu quero mesmo saber o que vc quer fazer com ele.

Quando ele ia começar a dizer, enfiei minha língua em sua boca. Um segundo depois, somente com meus joelhos caminhei até próximo de seu rosto, com minhas mãos atrás nas costas entrelaçadas expondo mais ainda meu pênis ereto. Bem, meu pênis não circuncidado era maior que a maioria, mas o que realmente determina a satisfação de uma relação sexual muitas vezes é o afeto que os parceiros tem um pelo outro é muito mais válido. No caso, aquilo era um sonho se realizando. Caio ainda meio descoordenadamente tentava abocanhar meu pênis enquanto eu ainda estava sentado sobre seu peito.

- Caio, puxa a pele pra baixo..

Caio ouvia atento enquanto eu dava algumas ordens para ajudá-lo.

- Não precisa se apressar, com você eu tenho todo tempo do mundo!

Caio sorriu um pouco tímido, afinal ele estava com meu pênis dentro de sua boca. De repente um calor invadiu meu corpo, contrações involuntárias partiu do meu pênis e percorriam meu abdome, meu esfincter loucamente contraía. Não precisei explicar mais nada: Caio havia descoberto o poder de sua boca. Sua língua quente e macia, a ponta na verdade, concentrava-se na glande, sua outra mão, grande por sinal, agasalhava meus testículos e a base do meu pênis. Ele masturbava a apenas meus testículos enquanto sua boca engolia até a metade de meu pau ereto que àquela altura já babava alucinadamente. Eu praticamente fodia a boca de Caio enquanto sem nem mesmo preceber eu me erguia de seu peito em movimentos pélvicos apoiando minhas mãos para trás nas suas costelas. Eu amei o Caio naquele instante. Um filme todo veio à minha cabeça, seu sofrimento com o Marcelo, minha pequena obssessão por aquele corpo.

- Ruivo, me devora, assim, ai. Ah, Caio, vai Caio.

Eu podia ouvir os estalinhos de sua língua que abraçava a pele do meu pênis trazendo toda sorte de sensações. Ele então apertou a base da minha barriga com um de seus dedos, logo acima do meu pênis. Aquilo era, fenomenal, parecia que ele estava me punhetando por dentro de mim.

- Caio, eu, eu... Te amo.

Seu semblante havia mudado. Ele então me tirou de cima do seu peito e me jogou no colchão. Ele segurou minhas mãos e beijou minha boca.

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Comentários

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Homem, seu relato é divino, se puder continue os outros três tambem, após terminar esse...

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Cara, a riqueza de detalhes dos teu texto faz valer a pena esperar, ansioso pelo próximo!

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Pois bem, não ando com muito tempo prs escrever, mas desejo a todos que acompanham um maravilhoso 2014, cheio de realizações. amores, paixões. Agradeço pelo carinho que vocês têm por essa dupla de apaixonados; Caio e Vini. Abraços. Tenham, por favor, paciência, pois muito há de acontecer. Abraços. E não esqueçam que me têm como amigo. Um conselho, desabafo, simplesmente uma conversa informal, conte comigo. Felicidades, Giul,

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