De chefe a amor da minha vida - 22 (Segunda Temporada)

Um conto erótico de Luca:)
Categoria: Homossexual
Contém 1923 palavras
Data: 21/01/2014 00:15:50

Fiquei triste pela notícia, pois o Gustavo tinha se mostrado uma boa pessoa. Nos últimos tempos ficamos próximos e pude conhecê-lo um pouco mais. Também por que ali vi que aquela briga infelizmente não chegaria ao fim.

Eu – Eu sinto muito por isso, não sabia que o Ricardo era tão cabeça dura.

Gustavo - Bom! Quero dizer que foi um prazer te conhecer. Fico mais tranquilo em saber que o Ricardo tem alguém com um bom coração ao lado.

Olhei meio sem graça, pois ele não sabia que Ricardo e eu estávamos separados.

Eu – É...Ricardo e eu estamos separados.

Gustavo – Não me diga que ele não voltou para casa depois daquele dia?

Eu - Na verdade eu não quis que ele voltasse. Ele me procurou alguns dias atrás para se desculpar, mas acabamos brigando de novo.

Gustavo – Não briguem por minha causa, por favor. Não quero ser o motivo da separação de vocês. Na verdade vim aqui para fazer um pedido a você.

Eu – O que?

Gustavo – Cuida do meu filho pra mim? Faça isso por mim, por favor?

Eu – Vou cuidar sim.

Nos abraçamos e ele foi embora.

NARRAÇÃO DO RICARDO

Como ele me tirava do sério, me deixava possesso de raiva. Quando o Luca me deixou sozinho naquele restaurante tive vontade de ir atrás e esganá-lo, mas não podia, pois o amava demais para fazer isso. Voltei para o trabalho soltando fogo pelas ventas, todos no escritório até estranharam meu comportamento. Eu estava tão irritado que pedi para desmarcar todos os meus compromissos e fui para casa mais cedo. A única coisa que eu queria era dormir, tentar esquecer aquele dia infernal. Ao deitar na cama é que caiu à ficha, existia a possibilidade do Luca me deixar mesmo. Aquele pensamento trouxe uma sensação terrível, o medo invadiu meu coração me fazendo cair no choro. Depois de algum tempo peguei no sono, mas fazia algum tempo que meu sono não era tranquilo. A semana passou e a cada dia minha raiva e saudades do Luca aumentavam nas mesmas proporções, ele me fazia uma falta enorme, mas eu era teimoso demais para dar o braço a torcer. O Pedro sempre ao meu lado dando apoio e muitas vezes lição de moral, quando ele vinha com esses papos eu entrava em modo off-line.

Em uma quinta-feira eu acordei muito angustiado, não sabia explicar, era uma sensação de que estava perdendo algo. Aquilo estava tão pesado dentro de mim que acabei tendo febre pela manhã. O Pedro achou estranho aquela febre repentina e me deu um antitérmico, mas sem antes dar uma de suas alfinetadas.

Pedro – Já sei o que está causando essa febre.

Eu – O que?

Pedro – Remorso!

Eu me limitei a fazer uma cara bem feia para ele entender que não havia gostado do comentário desagradável. Ele ainda não satisfeito deu o golpe de misericórdia.

Pedro – Bem que o Luca disse que você faz cara feia igual criança.

Ele deu um sorrisinho sarcástico e foi para o hospital. Liguei para o trabalho e avisei que não iria o resto da semana. Deitei novamente no quarto e fiquei olhando para o teto. Aquelas palavras do Pedro apesar de irônicas tinham um fundo de verdade. Aquela sensação que estava sentindo era culpa, culpa por fazer o Luca sofrer, por não dar uma chance ao meu pai, por ser tão idiota. Eles estavam certos, aquele sentimento que eu guardava em relação ao meu pai não tinha razão. Naquele momento tive uma epifania, uma súbita compreensão da verdade. Se eu não tomasse uma atitude perderia tudo que era mais precioso para mim, o amor do Luca, uma possível reconciliação com meu pai e com certeza a amizade do Pedro.

Após muito pensar levantei da cama e fui tomar um banho. O que eu estava preste a fazer requeria um corpo e mente relaxados. Saí de casa rumo ao endereço do meu pai rezando para que ele ainda morasse lá. Não queria ter que pedir o endereço para ninguém, queria que aquele encontro acontecesse no completo sigilo. Cheguei ao prédio com o coração acelerado e com as mãos suadas, não me lembro de uma situação em que fiquei tão nervoso. Passei pela portaria sem ser visto, o porteiro estava atendendo creio eu que algum morador novo que estava bem exaltado. Parei em frente à porta e bati, mas ninguém veio atender. Girei a maçaneta e a porta se abriu. O apartamento estava completamente vazio, só algumas caixas espalhadas pela sala. Achei estranho aquilo, pois meu pai amava aquele apartamento, mesmo quando foi para os Estados Unidos manteve o lugar mobiliado. Subi as escadas e fui em direção aos quarto. No corredor ouvia alguns múrmuros vindos da suíte principal que ficava no final do corredor. Ao abri a porta do quarto vi meu pai sentado na cama ao lado de uma mala e com a cabeça apoiada nas mãos.

Gustavo – O meu filho...o pai te ama tanto.

Aquilo fez com que todo aquele sentimento ruim dentro de mim sumisse como mágica. Ver aquele homem que sempre foi frio comigo ali prostrado e aos prantos, fez com que um véu que nos separava se rasgasse ao meio. Eu já bem emocionado com a cena entrei no quarto causando espanto em meu pai.

Eu – Oi pai!

Ele olhou com espanto para mim, chegou a limpar as lágrimas como se não estivesse acreditando que eu estava ali. Ver meu pai chorando por mim foi um choque, eu sempre acreditei que ele não me amava que somente me aturava por ser seu filho. Durante toda a minha vida nunca recebi uma palavra de carinho por parte dele, ao contrário, as palavras eram duras vindas de uma pessoa que não demonstrava nenhum sentimento. Nunca vi meu pai chorar, sua figura sempre foi de um homem forte que nunca se abalava.

Após aquele choque inicial para ambos, tomei a liberdade e sentei ao seu lado. Eu estava ali totalmente desarmado, disposto a ter uma conversa civilizada, mas apesar disso eu tinha uma enorme necessidade de colocar para fora tudo o que sentia. O silêncio se fez presente entre nós, parecia que havíamos perdido a coragem perante a situação. Eu me sentia sufocado com aquilo, respirei fundo e tomei a iniciativa.

Eu – Temos que conversar.

Gustavo – Você não tem ideia de quanto eu desejei ter esse momento com você.

Eu – Confesso que relutei bastante para chegar aqui. Se não fosse o Luca me ameaçar com a separação eu acho que não teria vindo.

Gustavo – Ele fez isso?

Eu – Fez!

Gustavo – Tenho que agradecê-lo, apesar de achar a atitude um pouco radical.

Novamente o silêncio reinou, mas dessa vez foi quebrado pelo meu pai.

Gustavo – Sei que ai dentro do seu coração tem um sentimento que há anos está preso. Sei que sou o causador desse sentimento e não fujo da minha responsabilidade. Estou disposto a ouvir tudo, se quiser me bater fique a vontade, mas só te peço uma segunda chance. Uma nova oportunidade de começar do zero com você.

Ele parecia que estava lendo meus pensamentos. Respirei fundo e comecei a por para fora anos e anos de raiva.

Eu – Eu te odiei, te odiei tanto que já desejei sua morte. Sei que isso é chocante, mas esse era meu pensamento toda vez que eu era ignorado por você. Incontáveis foram às noites em que eu dormia depois de muito chorar. Me perguntava o que eu havia feito para você não me amar. Apesar de você ter me dado uma vida de conforto eu trocaria tudo o que eu tinha por um simples “eu te amo” vindo de você.

Naquele momento as lágrimas já não podiam ser contidas, chorávamos feito crianças.

Gustavo – Meu filho! Me perdoa por todo este sofrimento que lhe causei. Nada do que eu fale vai fazer o passado voltar, mas te peço para recomeçarmos daqui para frente.

Eu – Não sei! Eu não consigo sentir amor de filho por você, esse sentimento se perdeu dentro de mim. Confesso que estou confuso, minha cabeça está explodindo com tantas lembranças, tantas coisas ao mesmo tempo. Uma coisa eu posso te dizer que ódio eu não sinto mais.

Aquilo já havia sido demais para mim, senti uma vontade enorme de sair correndo. O passo que eu havia dado foi enorme, mas eu ainda não estava preparado. Nossa situação era complicada demais para ser resolvida em uma conversar. Me levantei e fui em direção a porta, mas antes perguntei o motivo das malas.

Eu – Você vai se mudar?

Gustavo – Estou voltando para os Estados Unidos hoje.

Eu – Entendo!

Foi somente o que consegui dizer. Saí de lá e fui à procura da única pessoa nesse mundo que poderia me trazer paz. Cheguei a sua sala ofegante, desesperado por consolo. Ao vê-lo corri e o abracei.

Eu – Só me abraça!

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Oi amigos, como vcs estão? Vai aí mais uma parte. Confesso que essa parte está exigindo muito do meu emocional, principalmente por ser parecida com a minha realidade. Não me canso de dizer que amo os comentários, fico feliz com cada um. Reta final chegando!!!

esperança - Obrigado pelo carinho. Bjos

Yld - Estes dias estava vendo alguns comentários dos contos anteriores e vi que você está sempre presente. Meu amigo...te agradeço imensamente pela sua companhia, ela é muito importante para mim. Obrigado pelo carinho. Bjos

Peludodf - Me divirto demais com você....kkkkkkk. Confesso que sou super ansioso também. Postei acreditando que você seria um dos primeiros a comentar, mas só depois quase um dia você comentou...affff. Cadê a ansiedade?kkkkkkkkk...brinks. Agradeço muito pelo seu carinho e fico feliz com cada comentário seu. Te desejo muitas felicidades. Abraços!

ametista - Linda!!! Obrigado pelos coments...Bjão

Agatha1986 - O Ricardo é bem turrão mesmo, teimoso feito jegue...kkkkkkkkk. Obrigado pelo carinho. Bjos

Jimmy lucas - Fico feliz quando comentários de novos leitores. Obrigado pelo carinho. Bjos

Pyetro_Weyneth - Como disse no comentário anteior ele é teimoso feito jegue quando empaca...kkkkkkkkk. Nem preciso dizer que sinto saudades dos nossos papos. Obrigado pelo carinho. Bjos

Edu19>Edu15 - Calma...logo tudo vai se resolver. Obrigado pelo carinho. Bjos

Augusto3 - Me parti de rir aqui em casa...kkkkkk. O sofrimento logo vai acabar e eles vão viver felizes para sempre...rsss. Abração meu amigo!

hyan - Calma!!! O amor deles é maior que todos os problemas.

FabioStatz - Obrigado pelo carinho. Bjos

L.P - Teimoso é pouco para ele, mas confesso que eu tenho um pouco disso...rsss. Obrigado pelo carinho. Bjos

Ru/Ruanito - kkkkkkkkkkkkk...dou muitas risadas com os seus comentários. Teimoso, criança, birreto...de tudo um pouco. Obrigado pelo carinho. Bjos

Lizaa! - Obrigado minha linda...vou levar em consideração os comentários se devo ou não continuar. Obrigado pelo carinho. Bjos

diiegoh' - Obrigado pelo carinho. Bjos

M. Bahia - Olha só!! Você por aqui!!!kkkkkkkkkkkkkkk. Obrigado pelo carinho. Bjos

pri ♥ - Assim que eu terminar de escrever este vou dar continuidade ao Segunda Chance, mas só vou postar quando tiver um certo número de caps. Obrigado pelo carinho. Bjos

Fortinhooo Gostoso - Obrigado pelo comentário. Estou lendo o seu conto e acho vcs um casal muito bonito. Desejo muitas felidades para vcs. Obrigado pelo carinho. Bjos

Binho Subtil - Antes tarde do que nunca...kkkkkkkkk. Estou feliz demais com seu comentário, espero te ver sempre aqui. Obrigado pelo carinho. Bjos

É isso pessoal!

Quero deixar uma música para vcs e gostaria muito que ouvisse, prestem bastante atenção na letra. O mais velhos com certeza já conhecem, para quem não conhece eu super recomendo.

Renato Russo - Mais uma Vez

http://www.youtube.com/watch?v=bFtvXWT5cKo

Bjos e abçs

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Comentários

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Lindos vcs dois ! estou amando tudo ! felicidades aos dois !estou ansioso aguardando ! b'js

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Entendo o Ricardo, e espero que a situação com o pai dele se resolva, quando digo que entendo, entendo mesmo, nunca recebi uma palavra de carinho pelo meu pai, so agora depois de velho que foi demostrar que me ama.

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Me impressiona a forma como você consegue passar emoção na história e como se estivesse assistindo toda a cena!Parabéns meu querido por tanto talento e obrigado por compartilhar-lo conosco.Beijos meu lindo;).

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Obrigado migoh lindo! Seu conto está maravilhoso. Beijão no coração!

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Fico feliz pelo Ricardo ter feito as pazes com o pai, e Luca tem q volgar com ele...

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Mesmo com dor de cabeça,nao resisti de ler,espero q o Ricardo para de bixisse e volte logo pro Luca porra ja deu,kkkk.emocionante o reconciliamento dele com o pai,abraçao amigao volte logo! Fique com DEUS!

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Eles tem que parar com esta idiotice!

O amor deles é muito maior que esta babaquisse deles!

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O Ricärdo tinha que perdoar logo o pai sei que ñ é facil mais o Gustavo está realmente arrependido e mereci uma segunda chance.

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O Ricärdo tinha que perdoar logo o pai sei que ñ é facil mais o Gustavo está realmente arrependido e mereci uma segunda chance.

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O Ricärdo tinha que perdoar logo o pai sei que ñ é facil mais o Gustavo está realmente arrependido e mereci uma segunda chance.

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Luca seu homem sumido kd você, nossa viver o que esses ai estão vivendo é uma verdadeira barra, agente perde tanta oportunidade por sermos ignorantes, as vezes precisamos dar o braço a torcer por um bem maior, pena a historia esta acabando, mas preciso dizer que é umas das minhas favoritas e você é um ótimo amigo, esse ano é a sua vez de brilhar na facu com o termino dessa, força e tudo de bom pra você.

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ASSIM NÃO DÁ!!!!!! VC LEVA UMA DECADA PRA POSTAR ALGO E A CULPA E MINHA??????? VOU COSTURAR SEU NOME NA BOCA DO SAPO!!!!! KKKKKKK VALEU A ESPERA! NOSSA, CURTI D+ ESSA CAPITULO.... VC SE SUPEROU NESSA, MAS POR FAVOR, NAO DEIXA A DOENCA DO RICARDO VOLTAR... NAO TERMINA ASSIM......

ABRAÇOS

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