Tem tempos que sofremos tantas decepçoes, cobranças, medos, que a coisa que mais queremos é sumir do mapa, evaporar. As vezes tudo que queremos é um tempinho pra nós, pra nos conhecer melhor, saber das nossas limitaçoes. E tudo que sempre almeja no final, é paz, simplesmente isso, paz consigo mesmo ou com a pessoa que ama. Existe momentos em que nao sabemos lidar com certas circunstancias, e acabamos por nos desesperar, fugir, ou ate mesmo suprimir aquilo que o machuca, em si proprio, mas nunca foi e nem nunca vai ser a soluçao, enfrentar os problemas de frente é sempre o melhor meio de cortar o mal pela raiz. Só um toque.
Tudo que sempre quis na vida, é ser feliz, e pode ser um desejo egoista, mesquinho, mas era o que eu mais queria, e naquele momento com o Caio, eu pude saborear aquele delicioso gosto de alegria, liberdade, tentaçao, o proibido, e ate felicidade. Eu diria que estava perdidamente apaixonado por ele, se nao fosse um simples detalhe, Bernardo. Eu olho nos olhos de Caio, o encaro por uns segundos, e volto a beija-lo, ele vai apalpando cada pedaço do meu corpo, como que conhecendo, explorando tudo, seu toque me provocava arrepios, e gemidos que teimavam em sair da minha boca, sem o meu consentimento, sua lingua ia ate o fundo da minha boca, e as vezes me tirava o ar. Ele foi tirando minha blusa, de forma sensual, alisando minha barriga e meu peito, enquanto a subia, em segundos me vejo sem camisa, ele para os beijos olha nos meus olhos, e pega meu pescoço me fazendo virar de costas pra ele. Sinto a sua boca chegando perto do meu ouvido e sussurrar.
-Ahhhh... tava esperando tanto por esse momento. Vai deixar eu te comer, meu baixinho?
Nesse momento me senti estranho, bem desconfortavel pra falar a verdade, era como se aquilo nao estivesse certo, como se eu tivesse traindo a mim mesmo, mas me deixei levar pelo tesao quando começa a sarrar o pau duro na minha bunda, mordendo minha nuca, e minhas orelhas, passando a lingua no meu pescoço. Entao Caio me seita no lençol, apoia as maos na areia, e faz um vai e vem na minha bunda, acho que tinha ajeitado o pau, porque o sentia perfeitamente pincelando meu rego, mesmo por cima da bermuda. Nesse momento me sinto meio acuado, e saio, ele faz uma cara confusa, mas torno a beija-lo, e puxar seu cabelo, sugo muito seus labios, deixando sua boca vermelhinha, puxo o seu labio inferior com os dentes, provocando um gemido dele. Entao Caii pega a minha mao, e vai direcionando pra baixo, deslisando pelos seus gominhos e chegando mais pra baixo, tentp tirar a mao, mas Caio eh mais forte.
-Nao, meu baixinho! Nao tira! Pega no meu pau vai, bate uma bem gostosa pra mim. Caio fala baixinho no meu ouvido, com uma voz de garoto sapeca que simplesmente me enlouquece.
Entao vou deixando ele guiar minha mao ate seu pau, e assim que sinto aquilo.
-Nossa! É grande. Digo parando os amassos e olhando pra ele.
Por um momento, nao sei porque, ou como, vejo Bernardo, seus corpo cabeludo, aquela cara de homem-muleque, com aquele sorriso perfeito agora cheio de malicia. Arregalei os olhos e baixei a cabeça, nao queria aquilo, eu tava ali com o Caio, e adorava estar ali com ele. Levanto a cabeça e vejo Caio com um olhar meio desconfiado, mas nao perco tempo e caio de boca nos seus mamilos, sugo cada um, chupando e deixando marcas vermelhas por todo o peitoral.
-Ahhhhhhhhh... isssoo, faz isso!! Ta muito bom cara, e mexe no pau vai meu baixinho, voce vai ver que é bom. Diz Caio com a voz embargada pelo tesao.
Nao falo nada, mesmo porque nao sei o que dizer, sem falar que era a primeira vez que passava dos beijos com um garoto. Aos poucos vou punhentando seu pau, começando num ritmo lento e logo aumentando.
-Mete a mao por dentro, vai!! Caio diz isso meio que suplicando.
-Eh... eu.. ta! Digo meio desconcertado.
Vou metendo a mao por dentro da bermuda de Caio, e sinto aquele pau quente e pulsante na minha mao. Assim que toco a cabeça, sinto meus dedos melarem, nao, enxarcarem, de tanta baba que saia do pau dele. Peguei seu pau e comecei a bater uma pra ele, indo rapido, depois lento, nao posso negar que aquilo era muito gostoso, mas tambem nao tava certo do que eu queria. Eu nao podia ir alem naquilo, depois de um certo momento, o tesao fica incontrolavel, e toda a minha auto-preservaçao iria pro beleleu se eu seguisse em frente. Entao aos poucos vou parando de punheta-lo, e bem devagar vou tirando a mao do seu pau.
-Nao, carinha! Continua vai! Ta tao gostoso. Caio fala mordendo minha orelha.
-Nao, Caio! Nos temos que parar. Eu tenho meu tempo pra isso, e agora nao é a hora certa. Nao quero me arrepender de perder a virgindade. Digo olhando e logo dando um selinho.
-Voce nao confia em mim? Voce acha que vou fazer algo de ruim? Ta com medo? O que é poxa??? Ele fala atropelando as palavras.
- 1-Confio. 2- nao acho que voce vai fazer algo de ruim e 3- Eu so quero ter certeza que é a hora certa e nao ter medo de fazer quando surgir. Digo segurando seu rosto.
-Aff... tudo bem! Eu disse que ia esperar seu tempo, e vou. Mas voce nao gostou da noite? Te pedi ate em namoro, meu baixinho. Caio fala baixando a cabeça e fazendo uma voz manhosa.
Me derreti todo naquele momento.
-Eiii!! Eu amei nossa noite, foi uma das melhores da minha vida. Pode ter certeza que vou guardar no coraçao.
Caio apenas me da um sorriso, e logo depois um selinho. Nossa noite foi regada a muito carinho, beijos e comida, claro. Teve uma hora que Caio disse que tinha esquecido algo no carro, e foi la, mas vi que ele demorou um pouco, e nao voltou com nada, tirei minha propria conclusao, teve que bater uma sozinho, tadinho (rsrs). Tentamos contar as estrelas, mas obviamente nos perdiamos nas contas, e logo recomeçavamos, davamos risadas que nem dois loucos, deitados na areia, e colocando pedaços de frutas na boca um do outro, ou melando de chocolate, nadamos no mar, passeamos pela areia. Com certeza foi uma noite inesquecivel.
-Olha meu baixinho! Ja ta amanhecendo.
Estavamos deitados no lençol, eu por cima do braço dele, com a minha jaqueta, ja que fazia muito frio.
-Pois é! Meus pais vao ficar tiriricas. Digo rindo e beijando seu peito.
-Vamos loirinho?
-É! Tudo que é bom dura pouco. Vamos embora meu baixinho. Diz ele levantando e arrumando as coisas.
O ajudo, e logo vamos pro carro. Nossa noite perfeita tinha acabado, e agora so restariam lembranças dos momentos que passamos ali, pelo menos por uma noite, desligados do mundo, e namorando a luz da lua e das estrelas, as unicas espectadoras da nossa felicidade.
O fim de semana se passou tao rapido que nem vi. Depois daquela noite maravilhosa, eu e Caio nos aproximamos muito mais, passavamos o dia nos falando por msg, trocando declaraçoes e palavras fofas. É incrivel como esse garoto mexia comigo, me fazia feliz. A semana tambem passou sem grandes novidades, mas minha mudança estava bem adiantada, os moveis estavam quase todos no ape, e eu me mudaria em breve. Durante os intervalos na faculdade, Caio e eu sempre davamos umas escapadas, uns beijinhos aqui outro ali, mas tudo bem escondido, Caio ainda tinha muito medo de saberem sobre sua orientaçao, ainda nao definida, segundo ele.
Na quinta-feira, estaria sendo realizada uma feira de ciencias, que era dos veteranos, e como a faculdade tinha liberado os alunos a ir a feira, fui ver como estava. Era tudo bem organizado, numa area afastada das dependencias da faculdade, bem ampla e com muita comodidade. Os alunos se superaram, mostrando teses, novos medicamentos, remedios usados para certos tipos de doenças, e ate dissecaçao tinha, tudo bem complexo e que exigia uma destreza propria para aquilo.
Aquilo era incrivel, eu aprendi ali coisas que nunca vi nas aulas teoricas, era tudo muito bem explicado, teoria e pratica em paralelo. Eu tava andando pelas mesas mesas, visitando cada uma, ate que paro em uma em que tinhas experimentos quimicos, remedios caseiros e mais variedades.
-Para o que serve essa erva? Pergunto e assim que levanto a cabeça e dou de cara com o Bernardo.
Eu congelo e engulo seco, minhas maos começam a tremer ao olhar pra ele. Acho que Bernardo teve a mesma reaçao, afinal, era o primeiro contato que tinhamos depois daquele espisodio da pracinha. Eu nao sabia o que fazer, corei na hora e baixei a minha cabeça.
-Olha essa erva é usada em varios medicamentos sabe?! Geralmente é um dos componentes que combatem os virus que atingem o-o..
Eu olho pra ele e ele começa a gaguejar, coro mais ainda, sua voz saia tremula e grossa, bem formal.
-...sistema imunologico? Acrecento o fitando.
-Isso. Ele fala sorrindo, logo baixando a cabeça e coçando a nuca.
-Bom! Valeu pela ajuda. Digo saindo.
-Espera!!
Eu paro imediantamente, nao porque quis, mas minhas pernas nesse momento pensavam por si proprias, e a razao me mandou obedece-las. Viro, o olhando confuso.
-O que foi, Bernardo? Pergunto com firmeza.
-É que... sei la, queria saber se voce ta bem. Ele solta com certo nevorsismo.
-Eu to bem sim, Bernardo. Valeu pela preocupaçao. Digo virando de costas novamente.
-Ei! Ei! Ei! Calma ae lekinho! Ele diz pegando no meu braço.
Viro de frente pra ele, e o olho pasmo. Sera que era so mais um dos meus sonhos loucos que tive com ele depois da briga? Como ele vem assim, como se tivesse tudo bem? Eu nao sei o que me deu, estava com muita raiva dele, mas aquele toque simplesmente me desarmou, e eu ia escuta-lo, nem que fosse pra ele me humilhar de novo, mas eu precisava daquele homem, de qualquer jeito que fosse.
Gente me desculpem pelo sumiço, mas eu nao vou sumir de vez, nao antes de terminar o conto rsrs. Eu estou com um problema pessoal, que nao me deixa ter muita cabeça pra escrever, mas ta ai essa parte, talvez esteja meio confusa, mas espero que gostem. Valeu de vdd pelos coments e incentivo, ate a proxima.
Ps: Ah e o texto ficou grande demais pros recados rsrs. Respondo nos coments desse conto.