Roseli deu a bunda

Um conto erótico de Glinos Meferr
Categoria: Heterossexual
Contém 2108 palavras
Data: 22/01/2014 15:02:29

Não teve outro jeito a não ser encarar as faxinas nas casas de temporada do bairro.

Seu marido tinha se mudado para outra cidade maior com a promessa de buscá-la quando estivesse estabilizado, mas ela tinha a convicção de que nunca mais voltaria porque ouvira uma conversa dele com um amigo falando de deixá-la bem, morando na casa já quitada. Quando o questionou sobraram desculpas e exclamações violentas. Por pouco não a agredira. Resignou-se, mas não quis deixar a casa ou vendê-la ou alugá-la ou qualquer coisa do gênero. Com a ajuda da amiga manteve-se em dia com seus compromissos básicos e agora queria mais.

Havia falta de mão de obra para esse tipo de serviço e logo que fez a primeira para uma amiga de sua amiga choveram pedidos de outros proprietários. Como tinha pouca instrução não conseguiria trabalho melhor ou que pagasse mais.

Uma de suas clientes passava por um problema semelhante com o agravante de ter um filho, Guilherme, já moço e que ainda cursava o ensino médio. Se já era difícil para um adulto arrumar emprego, imagina para alguém recém saído da adolescência.

Roseli passava dos trinta anos, doze a mais que ele.

Sua maturidade não evitou a onda de choque que percorreu seu corpo ao vê-lo ainda deitado na cama usando apenas uma cueca apertada, o pênis endurecido ameaçando escapulir. Ficou admirando-o por uns instantes, conjecturando se não seria grande demais para a idade do rapaz. Sentiu a vagina pulsar. Num ato quase mecânico apertou-a por sobre o vestido. Riu com o seu gesto, encostou a porta e se afastou para evitar coisas piores.

A última que vez que fizera sexo com o marido datava de vários meses e nem se lembrava quando vira pênis dele porque faziam sempre na penumbra, sob os lençóis. Disso sentia saudade. Ah, como era bom quando faziam amor! Chegava ao orgasmo quase sempre, com o coração disparado e vagina fervendo. Mantinha o esperma guardado o maior tempo possível porque isso a fazia sorrir toda vez que lembrava que ele ainda estava lá!

Por volta das onze horas tinha acabado o resto da casa, faltando apenas o quarto do rapaz... Bateu na porta e abriu-a em seguida.

— Bom dia!

Ele acordou de repente e a encarou com os olhos semiabertos, a testa franzida. Roseli reparou no pênis amolecido.

— Oi, Roseli...

— Você se lembra de mim?

— Claro.

— É que você nunca está em casa quando venho...

— É verdade... É uma pena... Posso ficar de cueca?

— Por mim, pode.

— Obrigado, está um calor infernal. Vou escovar os dentes... Ainda tem café?

— Tem na garrafa em cima da mesa da copa.

Uns vinte minutos depois de começar a limpar foi ter com ele. Trazia um sorriso safado.

— O que faço com aquelas revistas pornográficas?

— Ai, meu Deus, você as encontrou?

— Na hora de trocar o lençol. Estavam dando sopa!

— Minha mãe não pode saber.

— Não se preocupe, não vou contar. Mas onde as coloco?

— Deixa lá mesmo...

— Ela pode vê-las.

— Vou tomar cuidado. É que ontem estava precisado...

— Precisado?

— É... Posso falar disso com você?

— Disso o que?

— De sexo.

Roseli estremeceu ao ouvir aquela palavra.

— Falar pode.

Guilherme pegou o gancho.

— Fazer não?

— Claro que não!

— Nem se eu pagasse?

— Não sou uma prostituta!

— Eu sei. Não precisa ficar brava. Mas é que estou tão desesperado! Acredita que ainda sou virgem?

— Sinto muito, mas não posso resolver o seu problema.

— Você é muito bonita, sabia?

— Isso quer dizer que ganharia mais dinheiro transando por aí?

— Não foi isso que quis dizer! Só disse que te acho muito bonita!

Ela não conteve o riso.

— Já cheguei a pensar nisso... Mas não faz o meu gênero...

Guilherme aprumou-se na cadeira.

— Tenho certeza que sim.

— Voltando as revistas...

— É tão gostoso olhar para você.

— Com esse vestido velho? Você está precisado mesmo, hein?

— Ele te deixa sexy.

— Não acredito que estou ouvindo isso.

— Está usando sutiã, não está?

— Estou.

— Não dá para notar.

Roseli olhos para os seios e baixou a alça do vestido expondo a do sutiã.

— É verdade... Calcinha também?

— Claro, mas não vou te mostrar.

— Claro... Posso me masturbar olhando para você?

— Se fizer isso, saio daqui e não volto mais!

— Não vou fazer. Não se preocupe. Estou apenas testando os seus limites.

— Muito bem. Limite-se em me olhar.

— Está ótimo assim. Mas você poderia vir sem sutiã na próxima semana.

Ela não conteve o riso nervoso.

— Vá lá guardar as revistas, por favor!

— Já falei para deixar onde está.

— Tudo bem... Vou fazer isso.

Ia se afastando quando a chamou e mostrou o pênis duro.

— Não quer mesmo fazer uma faxina nele?

Roseli ficou sem ação. Um pouco pela ousadia do moço, um pouco pela beleza do pau à mostra. Era reto, grosso, amorenado... Nunca vira outro igual.

Ele a provocou mais um pouco.

— Está em dúvida?

— Não!

E virou-se na direção do quarto. As nádegas tremulando sob o tecido por causa dos passos firmes, despertando ainda mais o desejo de Guilherme.

Pouco depois ele chegou até onde ela estava.

— Me desculpe, mas deixei uma sujeira sobre a mesa.

Ante os olhos arregalados dela, entrou no banheiro.

— Não pode ser... – Falou para si mesma.

Depois riu do próprio pensamento “sujo”.

— Deve estar falando do resto do café...

E terminou de limpar o quarto sem pensar mais no assunto.

Quando voltou à copa viu os resquícios de esperma e não conteve um grito de nojo. Parecia cuspe! Foi observando melhor e concluiu o que era de verdade. Mais uma ousadia do rapaz! Aí, acalmou-se e sorriu, sentindo-se lisonjeada. Aquilo era prova de que a desejava a ponto de se masturbar. Não precisava ter feito ali, mas entendeu que queria provocá-la. Ou, como tinha dito, testar os limites dela.

— Safado...

Terminou o trabalho sem falar nada. Só quando foi sair é que se dirigiu a ele na sala de estar.

— Estou indo embora...

Ele se aprumou no sofá.

— Não vai me dar uma bronca?

— Por ter cuspido na mesa?

— Aquilo não era cuspe!!

— Era o que?

— Como assim: era o que?!

— Parecia cuspe.

— Será que você não viu?

Levantou-se e ao passar por ela tomou-lhe uma das mãos. Foi um gesto tão delicado e inesperado que Roseli deixou-se levar. Ao chegarem à copa ele percebeu que estava tudo limpo. Virou-se para ela, sorridente.

— Você viu, sua mentirosa!

Ela riu também e se entregou ao abraço dele.

— Pare com isso, estou suada!

— Seria capaz de chupar você assim...

— Alto lá. Você está ultrapassando todos os limites. Quer me soltar, por favor?

Guilherme obedeceu, mas ao se afastar puxou o decote do vestido e viu os seios sustentados por um sutiã que parecia ter um ou dois números a menos.

— Sabia que eram lindos!

— Já chega!

Precisava sair dali, porque a brincadeira estava ficando perigosa demais para ela. A ideia de ser chupada quase a derrubou das pernas.

— Não vim aqui para isso! Comporte-se!

Decidida, caminhou para a saída.

— Roseli?

Não se virou.

— Até a semana que vem!

Saiu trôpega, com o coração disparado, querendo se afastar dele o mais rápido possível. Aos poucos foi se acalmando e um leve sorriso surgiu em seus lábios. Há meses não se excitava daquela forma. Pena que o rapaz era jovem demais... Jovem, mas com uma ferramenta de fazer inveja!

— Ai, meu Deus, o que vou fazer com ele? Não posso deixar que brinque assim comigo! Não vou lá pra isso!

Chegou em casa mais tranquila, no entanto, não tirou as cenas da cabeça. A todo instante recordava-se do pênis duro e do esperma espalhado.

Não resistiu às lembranças e, ao deitar-se para dormir, abriu as pernas para Guilherme e se masturbou, chegando ao orgasmo em poucos minutos. Quando pegou no sono trazia um sorriso de satisfação.

Acabou ficando ansiosa para a próxima faxina, mas não deixava de repetir para si mesma que devia ir com calma, tomar cuidado para não se entregar aos arroubos do jovem. Não teria com explicar depois que fora seduzida, afinal, já era madura e experiente naquele assunto.

Ao chegar à casa dele, deparou-se com a porta do seu quarto fechada. Pelo menos ele está aqui, pensou, aliviada, depois da surpresa.

Decidiu trabalhar.

Duas horas depois ele se aproximou, de cueca, e a cumprimentou sonolento.

— Que bom te ver.

— Bom dia, Guilherme. Está tudo bem?

— Com sono.

Ela riu, faceira, o peito arfando. Os olhos percorrendo o corpo bem feito.

— Tem café?

— Tem... Quer que eu faça outro?

— Ah, eu quero. Vou tomar um banho enquanto isso.

Afastou-se como chegara. Ela ficou parada, se deliciando com a aparição. Percebeu que não fizera nenhum comentário obsceno, parece que nem tinha reparado nela direito. O vestido mais curto, mais decotado... A falta do sutiã... Deve ser por causa do sono, concluiu.

Preparou a mesa e esperou, lavando as louças derradeiras.

— Que lindo!

Assustou-se com chegada repentina, virando-se de imediato. Outra vez de cueca, Guilherme já estava se servindo.

Em silêncio, saciou-se, sem tirar os olhos da comida.

— Está tudo bem mesmo? – Ela insistiu, ante o mutismo do moço.

Ele a encarou e riu.

— Está... E com você?

— Também.

— Adorei esse seu vestido.

Ela o alisou, acanhada.

— Obrigada. É velho...

— Mas é sexy... E como você está sem sutiã, fica mais sexy ainda...

Apesar das palavras, Guilherme permanecia tranquilo.

— Roseli... Já te falei que te acho linda, não é?

— Já.

— Posso te dar um abraço?

Foi pondo-se de pé.

— Pra que?

— Estou carente, precisando abraçar alguém.

— Ô, coitado!

Abriu os braços para recebê-lo, mas como era menor, aninhou-se no peito imberbe, roçando o rosto nele.

— Ah, Roseli, que delícia!

Ela aconchegou-se ainda mais, enquanto era apertada pelos braços que a envolviam. Deixou escapar um gemido de satisfação.

— O que aconteceu para te deixar assim?

— Frescura...

— Namorada?

— Falta de...

— Não acredito. Você é tão bonito!

— Quer me namorar? Você é bonita também, íamos fazer um belo casal.

— Se eu tivesse uns dez anos a menos, quem sabe?

— Podíamos namorar só para fazer sexo.

Ela se separou uns centímetros para encará-lo.

— É disso que está precisando?

Guilherme aproveitou para afastar o vestido e olhar os seios soltos.

— Nossa, como são lindos! Eu bem que desconfiava!

— Você tem preservativo?

Roseli estava tensa, a respiração ofegante.

— Tenho! Não... Acabou. Meu Deus!

— Então não posso...

Ele hesitou em instante.

Depois a virou de costas, obrigando-a a se debruçar sobre a mesa.

— O que vai fazer?

Levantou-lhe o vestido e abaixou a calcinha. Alcançou o pote de margarina e pegou um tanto, lambuzando a entrada do orifício anal.

— Não... Aí, não...

Apenas falava, já sem forças para reagir.

Sentiu o dedo que adentrava o reto e uma leve dor.

Gemeu.

Depois mais alto quando eram dois os invasores.

Ameaçou detê-lo, mas não conseguiu. O moço continuava a amaciá-la, colocando ora um, ora dois para dentro. Entre o alívio e a dor, suportou, gemendo e ansiando pelo desfecho. É claro que receberia aquele mastro que tanto lhe atiçou em sua bunda. Mas era enorme! Será que o aguentaria inteiro dentro de si? O imaginara em sua vagina, em sua boca... Mas não na bunda!

A expectativa foi crescendo a ponto de sufocá-la.

— Põe...

Balbuciou de forma quase inaudível, mas o suficiente para que Guilherme a ouvisse.

Ele passou os dedos lambuzados no pênis, colocou a cabeça na entrada e empurrou. Não encontrando resistência, continuou até seu púbis se chocar com as nádegas macias.

Roseli urrou com a dor e a sensação de estar sendo esgarçada. Teve a impressão que seu ânus estava arregaçado. Começou a chorar com medo, mas a dor diminuiu e tornou-se suportável. Continuou chorando baixinho enquanto Guilherme dava-lhe estocadas firmes e profundas.

Pouco depois, quando agarrou suas ancas e colou o quadril contra ela, forçando até não mais poder, sentiu que gozava. Arregalou os olhos e prendeu a respiração para poder resistir ao último arroubo do jovem amante.

Apesar de sentir suas entranhas serem empurradas, o que lhe causava certa preocupação, sorriu intimamente, porque seu martírio chegava ao fim, tinha aguentado e estava feliz por isso.

Ficaram parados, resfolegando.

Depois Guilherme a ajudou a aprumar-se e a abraçou com carinho.

— Está tudo bem?

Aconchegou-se nele.

— Acho que sim...

— Foi a primeira vez?

Ela hesitou um instante.

— Não...

— Para mim foi.

— Jura?

— Juro.

Roseli ficou satisfeita em saber.

— Por que você chorou?

— Senti medo, seu pau é muito grande. Teve uma hora que pensei que fosse virar do avesso!

Ele riu.

— É verdade! Parecia que estava chegando à minha barriga. Já pensou se me machuca?

— Como está sentindo agora?

— Já passou... Está tudo bem... Só preciso me lavar.

Levantou o rosto e recebeu um beijo nos lábios. E depois outro.

Afastaram-se devagar trocando olhares cheios de carinho e promessas.

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Comentários

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Poucas são as vezes que me deparo com um conto bem escrito e com um relato nos faz sentir como se estivéssemos participando da cena. Parabéns !

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Muito bom. Mas sem querer ser chato ou exigente em demasia: faltou sexo oral prometido. você escreve muitissimo bem; Se desejar ler ter textos com esta qualidade é só clicar no meu nick, logo acima. Abraços, vou ler outros contos teus

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Engraçado que eu mesmo critico esse tipo de título, mas foi por causa dele que eu vim ler o conto, kkkkkkkkkkkkk. Às vezes funciona mesmo! Mas eu também adorei a história! Muito bem escrita e excitante. Parabéns! E deixa o título assim mesmo, ha ha.

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ESTAMOS AQUI FALANDO DO CONTO, DO CONTO. DA ESTÓRIA CRIADA. QUE É EXECELENTE. E A FORMA COMO NARROU AINDA MAIS.

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Excelente narrativa. Parabéns. Toda mulher precisa ser animada por um interesse, por uma atenção... aí não tem como resistir. E que bobagem resistir a uma boa foda kkkkkkkk

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NÃO, NÃO, MAS DEIXE O TÍTULO. COMBINOU. É O CONTRAPESO DO BELO TRABALHO QUE VOCÊ FEZ. SIMPLES E CHAMATIVO. TUDO COMINADO. PARABÉNS DE NOVO. E PARA AQUELES SEM NOÇÃO QUE PENSAM QUE CONTO ERÓTICO É SÓ ESCREVEER SEM-VERGONHICES E AS MESMICAS DE SEMPRE, APRENDAM, LEIAM E APRENDAM.

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Obrigado a todos. Esses comentários são animadores.

MUNDICO, também não gostei do título. Levei horas para me decidir por ele e só o fiz porque, analisando outros deste site, achei que seria mais chamativo e despertaria o interesse dos leitores.

Um abraço a todos.

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TAÍ. UM MONTE DE GENTE QUE ESCREVE PORCARIA, RECLAMA QUANDO SE CRITICA, USA TERMOS BAIXOS, REPETITIVOS, MATAM O PORTUGUÊS. VEM ESSE RAPAZ E DÁ UMA AULA DE COMO SE FAZ UM BOM CONTO. EXCELENTE! NOTA 10! NOTA 100! NOTA MIL! UM DOS DOIS MELHORES QUE JÁ LI AQUI EM TODOS ESSES ANOS. MEU CARO, PUBLIQUE SEUS CONTOS. VOCÊ É EXCELENTE. PARABÉNS! MOSTRE E ENSINE COMO SE FAZ. FABULOSO MESMO! NÃO CAIU NO VULGAR, NÃO ESCREVEU BESTEIRA E FOI CONCISO NO CLIMA DO CONTO DO COMEÇO AO FIM. VC É UM ESCRITOR. CONTINUE! CONGRATULAÇÕES! OBS. DEU VIDA E SENTIDO AOS PERSONAGENS E FICOU O GOSTO DE QUERO MAIS. TERÁ CONTINUAÇÃO: AGUARDEM. PODERIA MELHORAR O TÍTULO.

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