CAPÍTULO 11
Nosso retorno foi tranquilo, rápido e calado. Acho que ele percebeu o que aquilo me causava e minha dificuldade para lidar com a situação, e respeitou.
Gostava disso nele. Havia, por incrível que pareça, respeito e compreensão. Ele era intuitivo, sabia atacar e se defender na hora certa. Isso, de certa forma, me instigava, me atraía e me assustava um pouco...
Chegamos em São Paulo por volta das 17h. Demos uma parada em casa para tomarmos banho e depois eu o deixaria na casa dele. Queria conversar sobre tudo aquilo só depois, pensar antes.
Foi inevitável não colocarmos prá fora o tesão acumulado. Embaixo do chuveiro nos beijamos demoradamente e de forma quente, urgente e máscula. Nossas mãos se procuravam e exploravam cada parte de nossos corpos. Nossas picas duras se roçavam e nos excitavam ainda mais.
Eu resolvi retribuir parte do que ele tinha provocado, e fui o primeiro a descer. Me ajoelhei no chão do banheiro e abocanhei seu cacete. Engolia até as bolas, chupava apertado e molhado, apertava e acariciava suas bolas, suas coxas, sua bunda rígida, invadia seu cu com um dedo... Subia uma das mãos para acariciar seu mamilo ereto e duro, tentava deixá-lo saciado...
- Caralho, Bruno. Que tesão velho... Você me satisfaz mais que qualquer garota que já tive...
- O que você quer que eu faça contigo?
- Faz o que quiser cara... sou teu agora. Engole meu cacete...
Eu o puxei para o chão e fiz com que ele deitasse. Aprisionei seus braços para cima e me sentei sobre seu peito, meu cacete em riste próximo á sua boca. Ele olhava com fome, a língua de fora, gemendo baixo e tentava abocanhar... Eu me afastava.
- Me dá...
- Toma isso agora...
- Me ergui um pouco mais, e me sentei com meu buraco quente na altura de sua boca...
- Ahahahah... Caralho! Como eu quero!
Comecei a rebolar em sua cara, e ele invadia meu cu com sua língua quente e molhada... Era a primeira vez que invertia o papel com ele... Ele merecia...
Ele ficou louco como há muito eu não via, era perceptível que ele queria aquela intimidade que ainda não tinha tido... E eu aproveitei também. Sou predominantemente ativo, mas já vinha com vontade de variar com ele um pouquinho. Sentir no cu a sensação que ele me provocava com a língua safada ao me beijar, que já era muito boa...
E era mesmo. Sua língua parecia imensa. E era de uma agilidade louca. Ele me penetrava com ela e ao mesmo tempo segurava minha cintura e coxas com suas mãos firmes e grandes.
Me inclinei para trás e peguei se pau com a mão, punhetando devagar. Ia alternando entre a base, as bolas e seu cuzinho, acessível com sua perna arreganhada. Ele comprimia e fechava as pernas com força, prendendo minha mão lá dentro e depois liberando, como que controlando meu movimento... E gemia! Ah, como gemia! Seus gemidos eram uma sinfonia deliciosa...
Eu recuei um pouco, encaixando minha bunda em seu cacete e mexendo gostoso. Me segurei forte em seu peito, apertando seus mamilos e olhando nos olhos. Ele se ergueu rapidamente e me abraçou forte, segurando minha nuca com as duas mãos e enfiando a língua dentro da minha boca...
- Caralho, Bruno... desse jeito eu não aguento...
- Você quer que eu pare?
- Não!!! Continua cara... Eu te quero de todo jeito. Quero vc dentro de mim, quero te invadir e ser seu homem... quero trocar contigo, te dar o prazer que eu tenho...
- Você quer me foder?
- Como nunca quis alguém antes...
- Mentiroso...
- Hahahaha... você vai ver... e vai sentir.
- Então me fode seu puto... Devagar, sem pressa...
Eu peguei seu pau com uma mão, com a outra molhei minha mão e lubrifiquei mais meu cu e encaixei a cabeça na entrada. Fui sentando devagar. Doeu um pouco, fazia tempo que eu não dava, mas a vontade eram maior... Em pouco tempo, o tesão substituiu a dor. E a visão do prazer que ele sentia estampado em seu rosto era algo que se eu pudesse, gravava e levava comigo prá sempre...
Simplesmente impagável.
Eu não ía conseguir me livrar dele tão facilmente!
Ele ficou ali me bombando e me comendo com os olhos, me segurava forte pela cintura me erguendo com seus braços fortes, ditando o ritmo. Gemia gostoso e se levantava de vez em quando prá me beijar.
- Quero fazer contigo agora do jeito que você gosta de fazer comigo...
Me pegou com força e foi girando seu corpo, até me deitar de lado e me abraçar por trás, sem deixar seu pau sair de dentro de mim. Eu realmente adorava aquela posição.
Me abraçou forte, ergueu minha perna direita e a manteve inclinada.
A sensação de seu peito quente em minhas costas, seu pau me invadindo, sua boca lambendo meu pescoço, sussurrando e gemendo em meus ouvidos, uma de suas mãos em minha cintura, seu olhar de tesão... tudo isso me levava ao êxtase.
- Gosta assim Bruno?
- Gosto cara...
- Olha como você me deixa velho... sente meu mastro duro dentro de ti...
- Tô sentindo.
- E olha como tu está reagindo cara... levando no rabo com esse pau duro...
- Hãhã...
- Já já vai ser sua vez. Quero ver ele me invadindo, me fodendo gostoso, me preenchendo sem dó... quer?
- Quero porra, você sabe que quero...
- Caralho Bruno... Nunca pensei que pudesse ter tanto tesão por um cara velho... Era prá ser só curtição, mas tô ficando viciado em vocêDelícia cara...
- Porra, não pára Daniel... Me fode vai...
- Toma seu safado...
Ele apertou mais minha cintura e bombou forte. Estocava cada vez mais fundo, me alargando mais e mais... Eu levei minha mão até suas coxas, sua bunda, puxando-o mais para dentro de mim.
- Vai cara, goza gostoso. Goza que depois quero inverter contigo e ver seu pau ficando duro de novo, prá gozar mais uma vez enquanto eu fodo seu cuzinho...
- Porra cara, assim não aguento...
- Vai, goza pro seu macho...
- E depois ?
- Depois vou te fazer gostoso...
Ele não aguentou, socou forte, me abraçou e senti sua porra esguinchando no meu cu... Tirei o pau dele a tempo de ver os jatos caindo em sua barriga, seu peito, ele se contorcendo de prazer...
Era minha vez então.
Invertemos, e ficamos nos curtindo por mais um bom tempo. Comi seu cuzinho do jeito que gostava, sem pressa alternando carinho e pegada forte. Como prometido, em pouco tempo ele já estava de pau duro de novo, revirando os olhos, e gozou forte novamente antes que eu vertesse litros de porra em seu peito e seu rosto.
Nos largamos um nos braços do outro, e dormimos gostoso, como sempre acontecia. Não tive tempo de pensar em nada... Pensaria depoisCAPÍTULO 12
A semana foi tranquila. Seria sua última semana na empresa como combinado. Seus horários eram malucos, nos encontramos poucas vezes por lá. Não nos vimos nem na Segunda nem na Terça. Eu gostava dessa forma "light" de ser, nada de grudes e zilhões de telefonemas e mensagens. Fazia a saudade ter espaço, a certeza de que gostava da companhia dele, mas que não era dependência, era tesão, atração, carinho... crescentes.
Na quarta ele me ligou.
- E aí?
- Fala meu querido...
- Correndo muito Bruno?
- É velho, bastante... e você ?
- Então, por isso te liguei. Amanhã já tenho uma entrevista agendada. É num banco na Paulista, parece bem legal. Queria tua ajuda...
- Claro, que posso fazer.
- Na verdade umas dicas prá esses lances de entrevista cara. Faz tempo que não passo por isso, queria me preparar...
- Beleza. Não domino muito cara, mas posso te dar uns toques sim...
- Tem jeito de eu passar aí mais tarde? Prometo não demorar.
- Claro. Quer que eu te pegue?
- Desencana... Sei andar, tá?
- Bobo...
- A gente se vê então.
- Até.
Me entusiasmei. Seria legal ajudá-lo. Eu adorava quando ele se comportava assim. Comportado. Mas a certeza que isso durava pouco me motivava também...
Resolvi preparar alguma coisa para jantarmos enquanto ainda tinha tempo. Fiz um peixinho grelhado, salada básica...
Me larguei no sofá e esperei. Ele não devia demorar.
Demorou... e caí no sono.
Acordei assustado com o toque do meu celular...
- Porra cara, tu tá em casa?
- Tô Daniel, desculpa cara... dormi.
- Libera prá mim. O porteiro ligou aí e você não atendeu.
- Tô indo.
Me levantei rapidinho e dei um toque na portaria. Ele subiu rápido.
- Cara, como você dorme velho, rsrsrs
- Desculpa cara!
- Nada...
Ele me abraçou forte, segurou minha nuca daquele jeito e me beijou gostoso. Me abraçava forte, mas percebia que era literalmente um cumprimento mesmo. Não havia segundas intenções... Eu já o conhecia. Ele sabia direitinho controlar a situação.
Separou-se de mim e se jogou no sofá...
- E aí, sua semana ?
- Ah, cara... você sabe, como sempre... corrida.
- Nem te vi direito lá, imaginei que estivesse assim mesmo.
-É. Mas me conta... e esse lance da entrevista?
- Então... mandei os curriculums, lembra? Um camarada que conhecia tinha meio que me indicado esse lugar. Me chamaram já na Terça, marcando prá amanhã. O Vinicius, esse meu amigo, me deu uns toques... Mas queria falar contigo.
-Legal... vamos lá...
E ele me encheu de perguntas e questionamentos como se eu fosse profissional de recrutamento e seleção. Eu não era, mas claro que pude dar uns toquem em relação aquelas perguntas e respostas clichê, algumas coisas a evitar, enfim... Ao menos queria que ele sentisse que podia contar comigo.
Era prá lá de meia noite quando resolveu sair. Não sem antes me levar até a sacada...
- Olha, hoje vou ficar quietinho... Mas morro de saudade dessa sacada... É meu lugar favorito no seu AP...
- Sei, claro...
- Hahahahaha... Vai dizer que não gostou?
- Bom, chega Daniel... Vai embora então, e me conta amanhã logo depois da entrevista como foi, tá?
- Beleza, posso vir comemorar ou chorar contigo?
- Pode... Me liga e a gente combina.
- Tá bom. Valeu mesmo velho. Te devo essa...
- Que isso...
- Deixa eu pagar, vai?
- Ai, ai... tchau...
Ele me deu aquela puxada, me abraçou forte, aquele beijo, carinho na nuca e saiu pela porta, gingando, sorrindo...
Eu, já com saudade...
O dia passou rápido, trabalhei muito e consegui ficar sem pensar muito nele.
Eram quase quatro da tarde quando recebi uma mensagem no celular...
"Me liga!"
Aproveitei prá dar uma esticada nas pernas. Saí da minha mesa e liguei...
- E ae, rapaz... como foi?
- Poxa cara, acabei de sair da tortura...
- E então?
- Sei lá, porra. Acho que fui bem. Fiz tudo certinho. Mas não sei, tô nervoso.
- Relaxa Daniel, já acabou. Te falaram se vão te retornar, coisa assim?
- Hã hã... Me ligam até o fim a semana.
- Legal. Já fez o que podia, certo? Agora é esperar...
- Pode crer... nossa Bruno, tô cansado. Parecia que não, mas me consumiu... quero muito isso cara, vai ser bom prá gente.
"prá gente"...
Ele notou meu silêncio
- Que foi?
- Nada...
- Cara, tô indo prá casa. Só quero tomar um banho e descansar. Posso te esperar lá?
- Ah... Pô, Daniel... Eu...
- Ah, cara... Por favor. Nunca te pedi assim. Sempre respeitei seu tempo. Hoje eu tô precisando de você perto, velho...
Ele sabia, como sabia, me amolecer...
- Tá bom cara. Eu vou acabar as coisas aqui, rápido, e vou te encontrar.
- Vou estar te esperando. Detesto ficar devendo cara...
- Seu moleque...
- Beijo...
- Tchau.
Acabei meu trampo rapidinho. Me peguei ansioso prá estar com ele. Apesar de todo o discurso de "sem cobrança", "sem envolvimento", eu tava me sentindo cada vez mais ligado a ele, e sentia ele também ligado a mim.
Mas será que eu conseguiria lidar com aquele fetiche doido dele?
Será que ele continuaria com aquele fetiche doido, se ficássemos juntos...?
E a pergunta que mais me atormentava no fundo...
Será que, caso o fetiche fosse embora num possível relacionamento mais estável, meu tesão e atração iria também ? Até onde era aquilo que estava me atraindo no Daniel ?
Resolvi que seria o dia prá colocar tudo na mesa, conversar abertamente, contar o que sentia e ver o que viria depois... Mesmo se fosse prá acabar ali.
Foi assim, decidido assim, que ele me recebeu com cara de carente em sua casaCAPÍTULO 13
Fui prá casa dele pensando bastante e meio que recapitulando toda aquela história, como tudo começou... menos de duas semanas de contato e tinha experimentado situações que não tinha me imaginado nesses mais de 30 anos de vida. Daniel era uma companhia que me passava uma puta segurança, mas não sei se ele tinha essa segurança para consigo mesmo.
Sentia carinho por ele. Ele tinha mostrado discrição e cuidado.
Sentia muito, muito tesão. Ele era quente, sem frescuras, pegada de homem, ritmo de homem, jeito de macho... isso me deixava louco...
Meu medo era que eu me apaixonasse e ele ficasse nessa piração e fetiche, e se mandasse como se mandou da garota com quem estava há um ano...
Ele me recebeu com olhar de menino cansado. Entramos e ele me puxou naquele abraço carinhoso e apertado que me amolecia.
Ficou um bom tempo assim, me abraçando forte e me apertando contra seu corpo, fazendo carinho no meu cabelo meio que como soubesse que o papo seria sério.
Maldita intuição...
Deixei que ele me soltasse - até porque tava muito bom - sem pressa e o puxei pro sofá.
- Ei, que foi moleque?
- Nada Bruno, só cansaço...e ansiedade. Tá tudo bem.
- Ânimo poxa... Vai dar tudo certo...
- Vai sim. Valeu. E contigo ?
Fiquei com pena de colocá-lo na parede naquele momento...
- Tudo beleza. Cansado também, mas o cansaço de sempre.
- Você trabalha prá caralho né?
- Precisa né?
- É. Isso que eu quero prá mim, sabe Bruno... Acho que sou muito inteligente e capaz prá ficar sentado atrás de uma guarita a noite toda. Sem preconceito, mas não exige nada de mim... Quero mais cara.
- Eu tenho certeza que vc pode.
- Torce por mim oK ? Vai ser bom prá gente...
De novo...
- Posso te pedir uma coisa Bruno?
- Manda...
- Sei que estou te devendo - ele riu, revirando aqueles olhos naquele sorriso sedutor - mas hoje, como estamos cansados, só quero que você fique aqui, passe a noite comigo assim - e se deitou no meu colo - sem urgência, abraçado, me dando colo e carinho...
Tinha como dizer não?
Nós pedimos uma pizza, comemos assistindo o noticiário, procuramos algo na TV e nos deitamos juntos. Era tentador, mentira se dissesse que não, vê-lo se despir e ficar só de cueca preta, justa, o volume de seu pau comportado mas ainda assim revelador, aquele tórax gostoso, e simplesmente abraçá-lo...
Eu me deitei também só de cueca ao seu lado. Ele se chegou mais, deitando sua cabeça no meu peito e me abraçando pela cintura.
"Concentre-se Bruno... Mostre que é capaz!"
Enroscou sua perna na minha e virou o rosto, me olhando daquele jeito calmo. Puxou meu rosto e me deu um beijo gostoso, mas controlado. Afastei de leve sua cabeça colocando-a de novo no meu peito e fiquei acariciando seu peito...
- Gostoso isso, cara... Tava precisando bastante de carinho assim...
- Dorme velho. Aproveita...
- Me abraça assim então...
Se virou de lado, se oferecendo de conchinha prá mim. Eu me encaixei em seu corpo e o abracei de leve, meu rosto junto ao seu já de olhos fechados. Foi se mexendo devagarinho e insistentemente até encontrar a posição perfeita onde nos apoiávamos e estávamos ambos relaxados... Dava prá sentir sua respiração, ele segurando minha mão junto á sua, meu corpo todo encostado no dele, meu peito colado em suas costas...
Era um momento dos mais quentes que já tinha passado com ele, mas estávamos só nós ali. Parecia que ele queria me passar um recado claro e nítido de que podíamos nos curtir sem tantas aventuras loucas, que ele queria aquilo, que aquilo era bom...
Ficaria assim por dias... E assim dormi um sono tranquilo e pesado, como há muito não dormia. Completamente revigoranteContinua no outro post...