minha juventude foi tediosa. passei anos apenas estudando. eu era a virgem do colegio. so fui perder minha virgindade aos 26 anos com o meu primeiro namorado e meu atual ex-marido. este que ja nao me da mais bola. vivemos juntos, porem, nao sentimos coisa alguma, engraçado. no inicio era tudo mil maravilhas. varios planos, beijos e amassos. amor florescendo como rosas numa bela primavera. mas hoje, encontro-me aqui sozinha, num tedio mortal pensando em tudo o que se foi e ao mesmo tempo lastimando tudo o que se foi, pois, tudo o que se foi, foi absolutamente nada. nada se foi. um amante morno, meu marido é um amante morno. jesus! quando foi a ultima vez que nos fomos a cama? faz tanto tempo que já nem mais consigo recordar, enfim... tudo começou numa tarde de segunda muito abafada. eu estava de férias. sou funcionaria publica e se trabalho todos os dias sem faltar nenhum, ganho uma ferias de tres meses. no ultimo mes de ferias passei a observar meu vizinho. um jovem alto e moreno, de uns vinte aninhos. eu observava atraves das cortinas, ele indo e vindo. estudava e trabalhava. e com o passar do tempo passei a decorar seus horarios. meu marido vivia fora de casa e eu sempre me masturbava um pouquinho quando o garotao dava o ar das graças. eram belas tardes aquelas... mas então o tempo voou. tive de voltar ao trabalho e por algum motivo esquisito meu marido passou a se reaproximar. de inicio fiquei feliz, mas nao consegui tirar aquele garotão da cabeça.
- alô, jessica?
- ola, querido.
- amor, vou ter de fazer hora extra.
- tudo bem, querido.
- faz um favor?
- fala.
- passa no mercadinho e compra macarrao. to com vontade de comer macarrao hoje.
- sim, querido. quando voce voltar estará um macarrao fumegante especialmente pra ti.
- eu te amo, jessica.
- também te amo.
ao voltar do mercadinho, reparei o tempo fechando. seria uma chuva daquelas. estava sem guarda-chuva, alias. sempre que saía sem guarda-chuva era chuva na certa. caso contrario, jamais choveria. andei em passos rapidos e largos. minha casa é perto do mercadinho, porém. a chuva caiu rapida e voraz. estava ficando encharcada quando um carro parou ao meu lado.
- ola, voce é minha vizinha nao é mesmo?
- hum... acho que sim. voce é o garoto que mora na casa ao lado?
- sou sim! entra aí. vai ficar resfriada.
era um rapaz moreno de corpo atletico e perfumado. cabelos curtos e negros. ele parecia muito com os gostosos do meu tempo colegial. aqueles que sempre se recusavam a me apreciar. se é que eu tivesse, é claro, algo a ser apreciado. hoje em dia sou uma quarentona, mas devo afirmar que meu corpo de hoje é melhor do que o de antigamente. se ao menos pudesse dar um jeito nesse rosto! ... onde eu estava? ah, sim. eu mal podia acreditar. ele estava ao meu lado. por um segundo recordei todas as masturbadas pensando nele. varias gozadas. e agora ele estava ali, ao meu lado. podia sentir a energia e calor emanando daquele corpao gostoso. comecei a ficar quente, mas tentei disfarçar. falei qualquer bobagem e ele riu.
- escuta, voce é bem engraçada. que tal passar la em casa?
meu coraçao palpitou. qual era o significado de "passar la em casa?"
- como assim? indaguei.
- hoje vou dar uma festinha. gostaria que voce fosse.
- ah, eu nao tenho mais idade pra isso.
- quantos anos voce tem?
- quarenta e cinco.
- quarenta e cinco com rostinho de vinte e dois.
pronto. aquilo foi ápice! como evitar? deixei a droga do macarrao em casa, tomei uma bela ducha. eu estava feliz, sim eu estava feliz e ja haviam (como se conjuga essa porra? nunca sei conjugar esse "verbo") decadas que eu nao sentia isso. escovei bem os cabelos. passei a maquiagem ha muito tempo deixada de lado. achei um perfume la no fundo da gaveta. coloquei meu melhor vestido. AQUELE GAROTO SERIA POSSUÍDO POR MIM! ou, eu seria possuida por ele. hi hi hi... toquei a campaínha, ele atendeu. rolava uma musica dessas musicas jovens que se tocam por aí. acho que era musica eletronica. varias bebidas e varios jovens espalhados pela casa. todos eram bonitos, mas eu só tinha olhos pra ele, o meu deus grego, o meu garotao. ele me serviu de vinho branco geladinho e perguntou se eu estava a vontade. bem, eu era a unica coroa da turma e todos me fitavam. mas eu estava aérea demais pra percerber. eu iria foder e gozar um pavor acumulado durante decadas. e seria com alguem vinte aninhos mais novo que eu. devo dizer que o garoto nao era nada lerdo. tratou logo de me desenrolar e quando percebi ja estava um pouco alta de vinho e ja estava subindo para seu quarto. no caminho, alguns de seus colegas davam risadinhas olhando pra ele, como se estivessem dizendo "hahaha, voce nao perdoa ninguem, mano!" e era verdade. tudo o que eu menos queria era perdao. rasguei suas roupas e jouguei-o na cama.
- HAHAHAHA. VAI COM CALMA, TIA!
- garotinho, a titia vai cuidar muito bem de você.
seu caralhao ja estava bem durao. tentei lembrar como se faz. tentei lembrar de quando observava pelo corredor meu marido assistindo filme porno na sala. como elas faziam mesmo? isso... enfiavam a boca la no fundo num movimento contínuo de vai e vem, vem e vai... acho que fiz certo pois ele pareceu ir as nuvens, assim como eu tambem.
- sabe fazer 69? indagou.
tentei bancar a esperta e disse que sim. mas ele logo percebeu e começou a rir.
- é assim, tia. deixa eu te ensinar.
jogou minha boceta pro alto e se encaixou ali embaixo. sua língua apalpava meu grelo lentamente. colocou sua mao direita em minha nuca afundando-a pra baixo em direçao a seu pai. bem, acho que aquilo eraficamos um bom tempo naquilo. depois ele me comeu de quatro e fizemos um papai e mamae. meu marido é um idiota. por fim, pediu pra meter no meu cuzinho. hi hi hi. foi uma posição muito louca, mais deu certo. ele ficou em pé na cama e me segurou de cabeça pra baixo. meu cu ficou pro alto e ele nao perdou. pude sentir seu líquido quente feito lava de vulcao inundando complestamente o meu rabo. olha, isso é muito bom... hi hi hi. saí de lá completamente renovada e marquei de encontrá-lo no dia seguinte. a festa ainda rolava... observei as horas, meu marido ja estaria em casa numa hora daquelas... e me encontraria sozinha, com roupa de festa e o macarrao por fazer. eu ja tinha toda a desculpa formulada. nao queria perder ele. imaginem só como ficaria mal falada! foi com surpresa e um certo ânimo quando abri a porta e dei de cara com ele em cima da empregada. ela tinha chegado atrasada naquele dia e ficaria até o jantar. não disse nada, arrumei minhas malas e fui embora. fui embora pra casa do garotao e tomei mais vinho e seus colegas continuavam rindo e eu fodi mais uma vez encerrando assim aquele maravilhoso dia! ontem pedi divorcio. foda-se. casamento é uma merda e as relaçoes humanas nunca dao certo mesmo. o salario que recebo é muito bom, alugo tranquilamente um bom apartamento e banco meu gigolozinho. meu deus grego. meu garotão. ele diz que meu apartamento é sua segunda casa, hi hi hi. está absolutamente certo.