Amor Adolescente Cap.8

Um conto erótico de amoradolescente
Categoria: Homossexual
Contém 1070 palavras
Data: 27/01/2014 17:54:07

Cap.8

- E então Eduardo, você não me respondeu?- ela olhava pra mim com um olhar que chegava a me dar medo.

- Mãe- eu gaguejava, minhas mãos tremiam- eu não tenho culpa de ser gay-falei, com um esforço enorme.

-Eu não acredito nisso-falou ela, chorando- que decepção Eduardo- ela falou, saindo do quarto. Entrei em desespero, e mandei mensagem pra ele. "Mamãe descobriu a gente ". Comecei a chorar como um maluco, eu soluçava bastante. Ele me ligou.

- Alô-falei chorando.

- Amor, me explica essa história direito.

- Acho que demos alguma mancada, minha mãe perguntou e eu não aguentei a pressão, falei tudo. Ela me disse que eu era uma decepção Flavinho-falei, aos prantos- Você tem que se preparar, logo ela vai dizer alguma coisa pra sua mãe. Você não vai me deixar não né?

- Calma meu amor. Eu vou enfrentar tudo isso, junto com você.

De repente escuto uma gritaria no corredor.

- ISSO É CULPA SUA !-escutava a voz da minha mãe. Sai do quarto pra ver o que estava acontecendo, quando vejo ela batendo a porta. Fui la pedir pra ela parar.

- Mãe, para com isso-falei, tentando puxa la

- Me solta. Eu deveria te bater, seu moleque.-ela estava descontrolada. Gritava feito uma louca. Logo vi ele saindo do apartamento, junto com alguns outros vizinhos.

- O quê está acontecendo aqui?-era a mae dele

- Seu filho está seduzindo o meu- ela dizia

- Ninguém está me seduzindo aqui, eu fiquei com ele por livre e espontânea vontade.

- Isso é verdade Flávio- a mãe dele o questionava e ele olhava pra mim.

- É mãe, eu estou namorando com o Eduardo, eu gosto dele- falou agarrando minha mão.

- Eu já imaginava isso, e eu quero que você saiba que eu não tenho problema com isso, eu te amo do mesmo jeito-falava a mae dele, o abraçando. Em nenhum momento ele soltou a minha mão. Ele olhou pra mim, e sorriu. Minha mãe a olhava incrédula.

- Você concorda com isso, eu não acredito. A Bíblia não concorda, isso é errado. Você vai pro inferno Eduardo.

- Não vou não, Deus me ama assim mesmo. Ele me fez assim, você vai ter que se conformar.

- Eu nunca vou me conformar Eduardo, eu não vou ter um filho gay,nao quero um- eu nao acreditava que estava ouvindo aquilo- sabia que tinha sido uma péssima ideia ter te trazido pra cá, deviamos ter ficado em Porto Alegre. Eu não vou deixar você aqui, você vai morar com seu pai, em Goiânia...

DIAS DEPOIS

...- Você vai viajar e pronto.

- Eu não vou, eu não quero ir

- Você não tem querer Eduardo, você vai e pronto.

- Eu não quero que você vá Eduardo- Flavinho dizia, ao meu lado.

- Eu também não quero- falei, chorando e abraçado com ele.

- Entra logo nesse carro- ela dizia, chorando e me empurrando. Eu tentei sair, mas a porta estava trancada.

- Eu te odeio, te odeio !- falava, enquanto o carro arrancava...

HORAS DEPOIS

...olhava pra janela do avião, querendo buscar a visão do Rio, mas via um lago, ao invés do Cristo. Meu coração estava totalmente despedaçado, chorava a todo instante, e estava desnorteado. Nunca esperei que minha mãe faria aquilo comigo.

(http://m.letras.mus.br/ivete-sangalo/Garoto, você está bem- era a comissária.

- Sim- falei, recostando a minha cabeça na janela...

Pouco tempo depois

...- Se anime meu filho, faremos muita coisa, Goiânia é uma cidade muito linda.

Eu parecia um zumbi, andava por que era necessário, estava triste, rachado por dentro. Por quê eu tive que sofrer tanto, qual carma me persegue. Fui durante todo o caminho aos prantos. Não sentia vontade de viver. Ia recolido no meu canto no carro. Estava com saudades do "Eu te amo". Olhei pra aliança no meu dedo, ri. Lembrei dele. Quando será que nos veriamos de novo

NARRADO EM TERCEIRA PESSOA

Flavinho estava jogado em sua cama, chorando igual a um condenado

- Meu filho, você vai secar de tanto chorar

- Me deixa mãe- ele se virava na cama- eu quero chorar.

Flavinho abraçava o travesseiro, que, surpreendentemente estava com o cheiro de seu amado. Ele fungava o travesseiro, enquanto lembrava do garoto que fazia a sua alegria. Olhava a aliança em seu dedo, e lembrava dos momentos felizes que tiveram.

- Espero que você me espere, porque eu te esperarei. Porque isso teve que acontecer com a gente.

Enquanto isso, no apartamento ao lado, a mãe de Eduardo, Dona Jussara, chorava no apartamento ao lado.

- Ah meu filho, porque você virou gay. Podia ser qualquer coisa, menos gay. E agora está me odiando. Um dia, você vai ver que estou fazendo o melhor pra você-ela falava, crente que estava fazendo o certo. Mal ela sabia que tudo pioraria depois daquela viagem.

DIAS DEPOIS

Eduardo passava o dia recolhido em sua cama, triste e sem vida. Estava comendo mal, estava pálido. Sem vontade pra nada, sem forças nem pra levantar da cama. A única vontade era correr pro Rio, e beijar seu amado. Mas ele sabia que isso demoraria a acontecer. Os dias foram passando, e ele foi ficando doente.

- Ande meu filho, você tem que comer-o pai de Eduardo dizia, tentando convencer o filho a engolir a comida.

- Não tenho vontade de comer-ele dizia, afastando a bandeja. O homem foi pegar no filho, quando sentiu a temperatura.

- Meu filho, você está queimando!

- Ai pai, eu estou...

De repente o garoto desmaia na cama.

- Meu filho!- ele gritava, desesperado. Ele correu com o garoto aos braços, colocou ele no carro, e meteu o pé. Logo eles chegaram no hospital. Ele corria com o garoto pedindo ajuda. De repente, aparece uma máquina, e o médico viu o estado.

- Ele está desidratado demais-o médico dizia, surpreso-o pulso está fraco, ele vai ser internado agora- de repente o doutor sentiu que os batimentos estavam ficando mais fracos, quase parando-levem pra reanimação, rápido.

-O quê !?- o pai estava desesperado.

HORAS DEPOIS

No Rio de Janeiro, Flavinho estava deitado em sua cama, fuçando o Facebook do seu namorado, querendo matar a saudade, quando clica errado, e o link dá numa página de notícias. Ele tenta tirar logo, mas a página abre, e de repente ele vê a foto do seu amado. A página volta pro Facebook, e em velocidade relâmpago, ele coloca novamente no site de notícias, quando lê a notícia.

" Garoto de 16 anos sofre parada cardíaca na cidade de Goiânia"

Continua

Quanto sofrimento !!!!

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Comentários

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Sério isso?! Não acredito que aguardo todos os dias a continuação deste conto e acontece isso?! Triste.

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NÃO ACREDITO QUE O EDU VÁ MORRER, MALDITA ESSA MÃE DELE, MONSTRA NOJENTA, QUE ELA É. POBRE DO FÁBIO QUE TALVEZ VÁ PERDER SEU AMOR. TRISTE DEMAIS.

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