A tempestuosa vida de Amora Ka - 10 .

Um conto erótico de liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 2238 palavras
Data: 28/01/2014 11:17:17

:::::::::::::::ANTONY:::::::::::::::::

Não acordei em um quarto de hospital como pensei, levei um tiro para salvar uma menina doente que eu pouco conhecia. Estava preso em uma cela comum, nunca tive estudos para me previlegiar de uma cela especial.

Eu não estava morto, mas quando anunciaram visita logo suspeitei que fosse um de meus irmãos, então não faltava muito para me encontrar com um caixão lacrado depois de tanta porrada que eu levaria.

O mundo criou pessoas assim para resolver problemas com porrada e eu era do tipo que conversava, da pra imaginar como eu me sairia em uma briga de socos... Isso ai, completamente quebrado.

Adiei o máximo que pude para ir para a sala destinada à visitas, mas fui, fui rezando para tudo acabar logo e eu não sentir muita dor. Não estava arrependido, me sentiria muito mal se mais uma vez eu visse meus irmãos maltratar alguém e ser omisso.

Respirei fundo antes de entrar na sala, podia ser meu último respiro em plena saúde, em meus pensamentos o último beijo que minha mãe me deu, dizendo que me amava. Inevitável, entrei na sala com lágrimas no rosto.

Dropy não estava ali e nenhum dos meus outros irmãos, havia ali um homem engravatado, com uma maleta em mãos.

- Bom dia, sou Adolfo Ruford, advogado do Sr. Robert.

- Sim. Como Amora está?

- No hospital, recebendo tratamento adequado.

- Ótimo, graças à Deus.

Adolfo percebeu sinceridade na preocupação e felicidade de Antony em relação ao estado de saúde de Amora.

- Sr. Robert agradece seus serviços, acabo de retirar a queixa, é um homem livre a partir de agora. - Abriu a maleta. - Aqui está a recompensa no valor de 100 mil reais. Conte se quiser.

- Não há necessidade.

- Vamos, estou imcubido da missão de levá-lo em segurança ao aêroporto, o fazer embarcar para outro estado e de preferência bem longe. Dropy está internado em hospital público jurando vingança.

- Vamos!

Como é fácil ter dinheiro, com ele comprei roupas novas no aêroporto antes de embarcar para a Bahia. Enfim conheceria Salvador, sonho antigo.

Dei um abraço apertado em Adolfo, entrando no corredor que me levaria ao avião, onde voaria para longe de toda aquela maldade por dinheiro, poder, às vezes até por amor.

- Menos um problema, amém! - Disse Adolfo indo para a clínica onde Mariangela ainda se mantinha internada.

:::::::::::::::::Alexandra:::::::::::::::::::

Nunca me perdoei por ter traído Amora, mas confesso que se ela não tivesse me pêgo praticando o ato, eu jamais teria contato à ela depois implorar seu perdão. Não sabia o quanto a amava até perdê-la, isso é bem cliche claro, infelizmente isso acontece.

Acompanhei a vida de Amora pela internet, soube de seu sequêstro, fiquei arrasada e muito enciumada. Quêm era essa tal de Alice? E o quê ela estava fazendo junto com a minha mulher? Droga! Eu precisava fazer alguma coisa se realmente queria que Amora me perdoasse, também queria tirar qualquer chance que aquela mulher pensava ter com a minha garota. Quêm nunca cometeu um deslize?

Meu pai não aceitou meus motivos para sair do colégio interno, ele disse que um namorico de crianças como o meu com Amora já tinha ido longe demais, pra mim esquecer e focar nos estudos, pois ele pagava uma furtuna naquela escola e me queria formada com méritos. Aff, que vontade de vomitar, agh pai! Não consegui mais contato com ele no exterior, por aqui tive meus metódos.

Apenas uma secretária para cuidar de todos os alunos que ficaram na instituição, facilitou e muito minha ideia de falsificar uma autotização com assinatura falsa de meu pai me autorizando a passar o natal em casa com minha madrasta. Mulher burra, eu odeio minha madrasta! Não que ela seja má, sempre me tratou bem, mas eu queria meus pais juntos, então sobrava pra ela minha revolta.

Enfim liberdade! Com uma mochila nas costas fui bater na porta da fazenda, quando soube que Amora estava internada aparentemente bem, fora das mãos dos sequestradores - inclusive um estava até preso - eu senti um alívio e felicidade, só queria vê-la pra poder pedir perdão, sentir seus doces lábios no meu novemente.

Cheguei no hospital particular vetaram minha entrada, pois os responsáveis não estavam com a menor. Ela dormia, precisa de descanso e eu iria a atrapalhar.

- Fala sério, você acha realmente que vai me impedir de eu ver minha namorada? Saí da minha frente!

Tive de ir para as vias de fato com a enfermeira, tapas e mais tapas, empurrões, aulas de Judô me fizeram dominá-la, de um jeito menos prejudicial eu a desmaiei. Com ela inconsciente foi fácil entrar no quarto de Amora, ela estava acordada, com ótimo semblante.

Difícil aceitar que sua mulher agora é ex, ela não queria me beijar, não podia acreditar. Passei por tantas coisas para estar ali, pelo menos um beijo, nem que fosse o último eu ia ter dela.

Não é que eu sou uma menina de sorte? Quêm apareceu bem na hora do beijo? Sim, sim, sim, Aline. Foi perfeito ver a carinha dela de decepção, mesmo levando um fora e saindo detida do hospital depois.

::::::::::::::::Ana e Robert::::::::::::::::::

Foi um choque de realidade ver o estado em que se encontrava Mariangela. Era evidente ainda haver uma beleza escondida por trás de tanta magoa no rosto de Mariangela, sendo obrigada a ver novamente o rosto de Robert após 16 anos. Eu só queria minha filha viva, bem, em casa, curtindo mais um aniversário sem graça de bolo e refrigerante comigo, enquanto Robert estava em mais uma "viagem de trabalho".

Digam o que quiser, Amora é minha filha sim. Eu Ana Ka sou a mãe dela, eu a amo como se ela tivesse saído de minha barriga.

Robert não podia ter abandonado a verdadeira mãe de sua filha em uma clínica totalmente desamparada, despreparada para cuidar de um caso como o de Mariangela. Eu suspeito que entre droga naquele lugar, só oferecer algo à pessoa certa. Não precisa nem ser necessariamente dinheiro, sexo está entre os pagamentos.

O tempo passou, mesmo sendo dura a vida dela, agora ela seria útil à mim e minha filha, se ela pedisse o Papa Francisco embrulhado para presente, eu iria a Roma e o traria com um grande laço vermelho no pacote. Quis esganar Robert quando ele quis negar Mariangela de ver Amora, pois as outras imposicões eram justa. Liberdade? Ela estava gritando por ela há anos. Donheiro? Todos nós precisamos, isso nunca foi problema para nossa família.

Meu casamento acabou, faz tempo, ia empurrando com sentimentos frios, fingidos. Ameaçar o pedido de divórcio foi pura estratégia, embora estivesse completamente segura de querer me livrar de Robert. Meu medo era ele ganhar a guarda de Amora e me impedir de vê-la, isso me mataria.

Como Ana pode proteger essa delinquênte? A culpa disso tudo é minha, podia ter ficado com uma mulher saudável.

O quê eu estou pensando? Meu Deus... Será que esse pesadelo nunca vai acabar? Eu prometo Amora, você vai ficar bem. Já não garanto você, Mariangela.

[ estes pensamentos ocorreram enquanto esperavam na recepção da clínica, Adolfo chegar para liberar Mariangela]

:::::::::::::::Amora e Alice:::::::::::::::::

Droga! Não merecia isso, Amora!

Bom, foi só um lance. Você é uma menina Amora, sexo sem compromisso é o que mais acontece entre adolescentes.

Foi bom te conhecer, enfim.

Alice saiu do hospital decidida a não mais procurar Amora, iria pedir para seu pai para encontrar outra profissional para trabalhar com ele nas propriedades de Robert.

"Alice, você não pode acreditar no que viu. Ela me beijou à força. Quer dizer, ela me pegou desprevinida. Eu gostei do que houve entre nós, não deixe acabar assim. Me liga, manda msg ou vem ver. Vão me operar essa noite."

Amora mandou essa msg para o celular de Alice na madrugada daquele dia.

::::::::::::Operação de Amora::::::::::::

Mariangela não sabia o que fazer primeiro quando saiu da clínica, na calçada ao lado de fora, ajoelhou no chão e beijou a calçada gritando:

- Liberdade!!!! Liberdade!!!!

Foram à um bom restaurante, tomou um delicioso vinho gelado. Maravilhosa vida de Marajá, cercada de luxo, sempre alguém ao lado para serví-la. No restaurante, no shopping e agora no hotel.

Brincou como criança com as espumas na banheira, tomou champanhe com a irmã a agradecendo por cuidar de sua filha até o pai ir buscá-la.

- Cuidado Mari, Robert está mais perverso do que antes. Notou como ele está calmo? Isso me preocupa, muito. Temo pelo o que possa te acontecer após doar o sangue.

- Ana não vai deixar nada me acontecer, relaxe. Vamos curtir o momento, faz tempo que não aprecio uma boa champanhe com morangos e chocolate derretido. Quer? - Ofereceu morangos banhados ao chocolate.

- Não, obrigada.

Quarto ao lado, Robert se trocava após o banho. Ana estava falando ao celular com Amora, sua filha estava triste por ter que raspar os cabelos para a cirurgia:

- Meu amor, vai crescer de novo. Você é linda de qualquer jeito, meu anjo.

- Vou parecer um menino, que ódio! Ei, mãe, você e aquele traste não vão vir me ver antes de cirurgia?

- Sim filha, vamos. Nós vamos levar uma pessoa para te ver, te peço para ser compreensiva, nós estamos fazendo tudo que é possível para salvá-la minha filha. Nós te amamos muito!

- Tá bom, espero.

Antes de sair de casa Robert colocou um frasco com uma substância líquida no bolso de dentro do terno, tinha um plano nada vantajoso para tirar Mariangela do caminho, ela não seria mais problema após aquela noite. Encontraram com Mariangela na recepção do hotel, foram em um carro de luxo para a clínica.

Alice ficou pensando durante horas se deveria ir ver Amora, ligar ou simplesmente desistir. Gostou de Amora desde a primeira vez que a viu, mas ela é só uma menina, poderia ser presa por pedofilia. Robert não aceitaria aquele relacionamento, Ana uma boa mãe ia quer o bem de sua filha, Amora... O quê quer Amora? Beijo roubado? Hum, muitas perguntas sem resposta. Sua mala estava pronta em cima da cama, para fugir era fácil, uma passagem de avião e um destino.

- Aonde quer que eu vá, eu sei vai ser vocêTocava no rádio.

Decidiu ir, pois é melhor se arrepender do que fez do que não fez e só imaginou.

"Quêm será que meus pais vão trazer? Tomara que não seja um padre, agh. Podia ser a banda Slipnot, rsrs." Os pensamentos de Amora foram interrompidos por Alice, parada à porta.

- Oi, Alice. - Amora sorriu. - Saudades.

- É... Também. Como você está? - Sentou em uma poltrona afastada da cama.

- Vou ficar melhor se você me der um abraço. Ei, relaxa, não vou te morder rsrs, a não ser que você queira.

O sorriso da jovem foi contagiante, Alice caminhou até Amora, se abaixou para abraçá-la, mas Amora foi rápida e a beijou. Um selinho, foram se impolgando, quando perceberam estavam sem fôlego.

- Viu como é fácil beijar alguém? Ela não precisa nem querer, foi isso que você viu aquele dia. Aquela maluca me agarrou sem eu esperar.

- Quêm era?

- Minha ex, Alexandra. Peguei ela na cama com outra antes so acidente de moto que me deu esse gesso chato. Esse não né, o outro que saiu um pouco na água do acidente de Helicóptero e trocaram.

- Por quê está rindo, Amora?

- Minha vida daria uma história de aventura, rsrs.

- Isso não é divertido, isso é perigoso, você precisa de juízo.

- Por quê você não me ensina o quê é isso? - Amora perguntou maliciosa.

Outro beijo com pegada. Um grito de susto na porta as fez parar o beijo, Ana, Robert e uma desconhecida olhava para elas admiradas.

- Tira a mão da minha filha, Alice! Você é louca ou quer ser presa? Ela é só uma criança, sua depravada! - Robert afastou Alice de Amora apertando firme seu braço. - Saí daqui!

- Deixa ela, Robert. Saí daqui você!

- Calma, Amora. Seus pais tem razão, eu não devia ter vindo.

- Não, Alice, fica. - Amora tirou ola agulha do braço, tentou levantar, mas estava fraca, ia cair, a desconhecida a segurou. - Obrigada. Quêm é você?

- Precisamos ter uma conversa séria, meu amor. - Disse Ana. - Por favor Alice, nos dê licença, é um assunto de família.

- Sim. Amora se não nos vermos antes da cirurgia, eu desejo que tudo corra bem e que você volte logo para nós.

- Alice, vai fica tudo bem. E, a primeira coisa que eu vou fazer depois de acordar será te ver e te dar um beijão "daqueles". Te adoro, minha linda.

Alice saiu.

- Nunca mais a trate assim, Robert. Eu sou lésbica, sempre vai ser uma mulher beijando minha boca e desfrutando dos prazeres do meu corpo.

- Antes eu te mato! - Robert quis ir para cima de Amora, Mariangela o segurou.

- Você está louco? Não vai bater na minha filha!

- O quê? Eu ouvi bem? Ela disse: MINHA FILHA? Ana?

- Sim, meu anjo. Esta mulher se chama Mariangela e é sua mãe biológica.

- Não aguento essa merda, fui. - Robert saiu do quarto.

- Ana, vai com ele. Quero conversar com essa mulher à sós.

- Estarei no corredor, se precisar, grita.

- Ela não deve ser pior que Robert, vou ficar bem, mãe. - Beijou a mão de Ana que estava segurando a sua.

Ana saiu do quarto.

- Então Mariangela, o quê tem a me dizer?

( ia terminar neste conto, mas acho que está muito longo então vou dividir em 2. aff, acordei hoje com reforma aqui em casa, ai jesus eu mereço esse barulho de maquita estrondando meus ouvidos? )

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Comentários

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Viixe! To com o mesmo problema, reforma da casa... você escreve muito bem! Sempre que posso entro p ler teus contos! Bjinhos

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Kkkk sei bem com e .aki onde eu trab..ta assim bm...nenguem merece..kkkk.

Vamos ao conto ests otimooo..continuaaa..ansiosa pl proxxx..

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