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O abraço de um amigo a maioria das vezes é o que precisamos para nos confortar, para nos acolher. E o abraço do Carlos é o melhor, ele tava mais forte, por isso seu abraço era super bom, aqueles que são quentinhos e cheiram a segurança.
Nós ficamos abraçados um tempo e fomos relaxando até ficarmos cara a cara, e eu lhe dei um selinho, ele franziu a testa depois sorriu e retribuiu o carinho. Ainda eram apenas demonstrações de amizade, uma forma de dizer que eu sentia a sua falta. Segurei as suas mãos.
- Senti tanto tua falta meu loirinho!
- Eu também seu idiota - falou me abraçando mais uma vez -. Vem, vamos pegar suas malas.
- Já estou com todas - ele se afastou e me mediu.
- Uma mochila e uma mala para seis semanas? Não vou lavar tuas roupas não, meu querido!
- Eita que ingrato. Vou voltar pro Brasil, tchau - falei me virando e ele me puxou.
- Tá bom, eu banco a escrava e lavo, afê.
- Haha tô brincando, eu lavo tudinho. Vamos indo?
Ele concordou e andamos até a saída, eu com um braço envolta de seu pescoço, as pessoas nem olhavam muito, lá é outro nível. Chegamos ao estacionamento e ele parou ao lado de uma BMW série 3, aquele touring navigation, alguma coisa assim eu acho. Eu fiquei impressionado.
- Eita Carlos, vocês se tornaram reis de Portugal? Tá bem hein filho!
- Haha palhaço. É que aqui tem um preço mais baixo, não é aquele absurdo todo do Brasil.
- Sei... Vocês são ricos, me adotem! - falei juntando as mãos e fazendo carinha de triste.
- Claro bebê - falou juntando as nossas mãos - haha deixa de palhaçada e entre logo no auto, Patri.
Entramos e seguimos até o bairro Castelo. Demorou um pouco para chegar, ele ia me dizendo que era um bairro "quase nobre" haha. No caminho enquanto conversávamos sobre a viagem, e eu comentava sobre alguns passageiros, inclusive uma senhora que não calava a porra da boca atrás de mim, eu ia observando as várias construções antigas, todas lindas, eles mantém muito as obras e casarões antigos, pena que estava de noite e não deu para ver tudo com nitidez.
Chegamos a um edifício bem bonito e fomos para a garagem. Ele insistiu em levar minha mala até o elevador, mas eu não deixei. Paramos no seu andar e caminhamos até o apê deles. Carlos foi abrindo a porta e disse para eu entrar. O apartamento era grande e bem arrumado, até a iluminação ajudava no aspecto da casa. O César não estava.
- Bom Patri, essa aqui é seu novo lar. Tem um quarto de hóspede no final do corredor a direita, ele é suíte também, se quiser descansar fique a vontade - Eu fiquei encarando ele com feição de dúvida - O que foi gajo? Algo de errado?
- Não quero dormir no quarto de hóspede, Carlitos. Quero dormir contigo, puxa. To cheio de saudades de ti, lindo!
Falei me aproximando dele e o abraçando, nosso abraço durou bastante tempo, ele estava deitado com sua cabeça em meu ombro, com seus braços em minha cintura me apertando um pouco, e eu sentia sua respiração no meu pescoço e passava uma mão por suas costas e a outra mantia fazendo cafuné. Até começar a sentir seu coração bater mais forte, sua respiração acelerar fazendo seus pulmões encherem e secarem rapidamente, e pude ouvir alguns soluços invadindo minha audição.
- O que foi meu anjo? To aqui contigo, vem me mostrar seu quarto - falei tirando as lágrimas do seu rosto.
Ele se ergueu e foi me guiando até seu quarto, ainda estávamos abraçados. Ele saiu do abraço para abrir a porta e falou para eu entrar com um sorriso. Seu quarto era branco com uma parede laranja onde a cama de casal ficava encostada, havia três prateleiras na parede em frente a porta, lotadas de livros e alguns carrinhos que ele gostava de colecionar, uma mesa do computador com um armário de fundo que eu logo reconheci, pois era o cenário que eu via do Brasil pela webcam, e um violão do lado da sua cama perto da janela.
- Muito bonito, Carlos.
- É, quis decorar do meu jeito, bonito igual a mim haha.
- Convencido!
- Só sou um pouco realista haha. E pode deixar suas malas ali no canto que depois consigo um espaço para suas roupas no guarda-fatos. É... Guarda-roupas haha.
- Tu estás todo português gajo - imitei o sotaque e me sentei na cama dele.
- Eu sei, é involuntário, mas sou brasileiro, mano! Haha.
- Então senta aqui, parça.
Ele se sentou na minha frente e segurou minhas mãos, com um olhar penetrante e seguro ao meu, ele sorriu. E se deitou ao meu lado, fazendo com que eu também deitasse. Coloquei meu braço debaixo de sua nuca e o abracei, ele colocou uma perna em cima da minha e segurou minha outra mão. Era como costumávamos ficar.
- E então, como está a sua vida, meu anjo?
- Tá indo né Patri, não posso dizer que não gosto de Lisboa, porque eu amo isso aqui, mas sinto falta do Brasil, saudade de ir a aquela praça contigo - falou e me olhou com um sorriso safado depois começou a gargalhar.
- Aaah, a praça, lugar legal pra se divertir haha. Não voltei lá e não voltaria sem você.
- Awnt Patri, eu vou voltar pro Brasil só para irmos até aquela praça. Ok?
- Sim, senhor. Ah, lembrei que trouxe seu presente de natal.
- Cadeeee? Amo presentes, você sabe não é?
Fui até a minha mala e voltei com uma caixa embrulhada e lhe dei. Ele abriu com pressa e tirou um Stitch de pelúcia, tamanho médio, quando viu já começou a pular me abraçando. Gente, ele ama o Stitch haha.
- Calma, olha o braço dele.
No braço dele tinha um anel de ouro que era mais uma aliança, e dentro estava escrito "avati raksati" (acho que todos conhecem o símbolo. Partiu Google).
- O que significa Patri?
- Aquilo que lhe abençoa - disse pegando o anel e colocando no seu dedo anelar, porém da mão direita -, aquilo que lhe protege! - e dei um beijo no anel.
- Ai que lindo, queres me fazer chorar avisa antes.
Disse, me abraçou e beijou meu rosto, ia se afastando, mas eu segurei em sua nuca e fiquei olhando seus olhos que estavam tão pertos dos meus, assim como o seu nariz e a sua boca. Nossa respiração era uma só agora, seus olhos se concentravam na minha boca, eu cheguei mais perto e nossas testas se encostaram, fechei meus olhos e só o sentia.
- Patrick... - interrompi com um selinho - Acho melhor n... - interrompi com um beijo mais forte, um selinho demorado - Você não acha que... - puxei seu lábio inferior seguido por outro selinho - Eu acho que... - Dessa vez o beijei com vontade, demorando mais - Ai dane-se.
Ele deitou-se por cima de mim e beijava-me vorazmente, minha mãos ainda estavam nas suas costas e voram descendo para as suas coxas e as puxei, fazendo ele ficar sentado no meu colo de joelhos na cama. Ele rebolava no meu pau que estava começando a ficar duro e tirou minha camisa. Eu o virei e lhe deitei na cama.
Fui tirando a sua camisa e a regata que ele estava por baixo, segurei suas mãos deixando-o imóvel, e olhei para seu rosto que estava com um sorriso mega safado. Beijei seu pescoço e orelhas, gemendo baixinho enquanto mordia suas orelhas. Comecei a descer beijando seu peitoral que agora estava mais cheio, chegando ao seu tanquinho suavizado, e abaixei suas calças. Ele estava com uma boxer preta, a tirei lentamente e vi o seu pau como estava maior, uns 19cm, bem branquinho e com a mesma grossura. Massageei suas bolas e dei lambidelas no seu pau, passando para seu cuzinho e fiquei o penetrando com a minha língua. Logo voltei a me concentrar em seu pau, o chupava com vontade, ele gritou dizendo que iria gozar, coloquei minha boca só na cabeça e comecei a bater uma punheta rápida, seu pau começou a pulsar mais vezes e ele gozou na minha boca e eu engoli toda a sua porra.
- Nossa Patrick, não consegui segurar, desculpa - falou ofegante.
- Eu só queria te dar prazer mesmo, to muito cansado. Posso dormir aqui contigo meu anjo?
- Claro - ele colocou sua cueca novamente - Vem, deixa eu te abraçar.
Tirei minhas calças e ele me abraçou por trás, seus braços estavam por cima dos meus e sua perna por cima da minha. Ele ficou dando beijinhos (no ombro haha, brinks) na minha nuca, e eu dormir com ele cantando baixinho a música "A sua - Marisa Monte". A voz dele era linda, e estava rouca. Me perdi totalmente nos seus braços e dormir igual uma criança que dorme com seus pais em um temporal. Seguro.
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E ae gente, eu estou bastante em falta, meu tempo encurtou e eu não vou escrever de qualquer maneira, quero detalhar tudo, por isso a demora para sair os capítulos, mas tô tentando e não irei abandonar vocês.
. JGA: Obrigado por acompanhar, é importante seu comentário (;
. Erick Souza: Obrigado, mano. Desculpa a demora.
. Dani3l: Obrigado, dani (intimidade haha). Espero fazer você matar a saudade haha.
. Gabee: Obrigado por comentar e acompanhar.
. Tay Cris: obrigado. Desculpa a demora, não pensei que fosse me ocupar tanto. Perdão.
. Thiago Silva: Obrigado por sempre comentar, é importante. Ainda mais você que acompanha desde o começo. Sou grato.
. Fabi26: Obrigado, linda. Adoro te ver por aqui.
. Geo Mateus: Obrigado, escrevo pra vocês gostarem que bom que estou tendo feed back positivo.
Obrigado a quem ler e não comenta; e aos que comentam, sou muito grato de verdade. Desculpem-me pelos erros e pela demora, não esperava que tivesse tanto trabalho assim de começo. Mas vou continuar por aqui sim.
Abraços a todos.