Obs:Desculpem-me qualquer falha de estilo ou texto,é meu primeiro conto
Obs II:Nomes trocados em virtude de privacidade
Bem,comecemos a história.Para entenderem,preciso que tenham em mente minha personalidade:sou um cara utilitário,tenho em mente o sexo como arte,no nível em que ele permite habilidades que dêem prazeres os amantes,e como arma,mas jamais como chantagem.Sou amigável,embora recluso;risonho,embora reservado;fogoso,embora controlado.Tenho uma aparência que uma de minhas ex-namoradas classificou como "romana":cabelos castanhos extremamente escuros,olhos de castanho mel,uma testa larga e reta,um nariz largo,ligeiramente torto por anos de óculos com armações pesadas,lábios de espessura média,queixo curto.Sou moderadamente alto para os padrões nordestinos,tenho 169 cm,definido,mas não malhado,com 15.3 cm de falo.
Eu tinha 15 anos na época,naquela idade deliciosa para os homens,em que só existem como reais a idéia do sexo,o sexo em si e a fantasia do sexo,ou seja,a idade dos hormônios a flor da pele.Minhas diversões eram a leitura e a punheta,a punheta e a leitura.Sempre li muito,sempre estudei muito,o que me dava créditos nos trabalhos em grupo do colégio,devido ao fato de eu preferir fazer tudo sozinho.Naquele mês de outubro,um mês muito quente aqui no Ceará,o sorteio das duplas me concedeu a companhia da Gabi,uma linda ninfeta de 160 cm,seios médios,não muito magra mas não gorda,uma delícia de glúteo,cabelos cor de castanho-mel e olhos cor de canela extremamente calorosos,sempre cheirando a chocolate.Definia-se como lésbica,a despeito de fazer bacanais nas festas com dois,três caras,enfim,uma garota afrodisíaca por natureza.
No dia combinado para a confecção do trabalho,era de Literatura,foi uma tarde anormalmente quente,fui a sua casa de dois pavimentos,com piscina.Ela abriu a porta vestida de um shortinho jeans e uma regata branca,sem soutien.Algo na sua postura avisou-me instintivamente que ela planejava algo,ou foi o seu olhar,que estava lançando chamas de luxúria.
-Entra logo,James,está quente como Porra aqui fora!-despertou-me ela de meus devaneios
Estava mesmo quente,não o calor agradável do Rio,não a sauna de Manaus,não o calor luxuriante da Sicília,mas um calor seco,impiedoso,que te devora e você reza para ele passar,em suma,um calor desértico.A casa era bela,embora mal-construída,entendam,em lugares quentes o lado que possuir os quartos deve estar voltado para o nascente,não para o poente,como se encontrava,fato que somente aumenta o calor no período da tarde.A casa era grande,pudera,haviam quatro irmãos além dela,o quarto em que iríamos fazer o trabalho encontrava-se no andar superior,na extremidade da casa e,pasmem,sem janelas.
Estava com uma gola polo azul,dois números maior,mas ela já encontrava-se colada e úmida de suor de meu tórax.O quarto era agradável:uma cama de solteiro,um ventilador,paredes azuis,um carpete cinza,pôsteres de algumas bandas,uma escrivaninha e um guarda-roupas.Sentei-me na escrivaninha,liguei meu laptop e falei:
-Sabe como eu faço os trabalhos,não sabe?
-Você faz tudo,passa para eu ler,imprime e entrega.-respondeu Gabi
-Isso mesmo,Ah,e você fornece o lanche da tarde
-Ok
Sim,meus amigos,eu era um tipo nada agradável.Comecei a digitar,ela fechou a porta.Imaginem a situação,caros leitores,um calor infernal,a roupa presa no corpo pelo suor,o cooler do notebook trabalhando a todo vapor,um adolescente cheio de hormônios e uma garota safada,sem soutien,sentada ao lado.O cheiro de chocolate dela preenchia o quarto.Tentava colocar a mente para funcionar,mas as idéias saiam do Simbolismo para devaneios de mim entre suas pernas.Ela suava,eu suava,o ventilador fazia circular o ar sem aliviar o calor,o cheiro.Alguém mais religioso diria que ela era Lilith rediviva,eu não,havia no universo apenas eu,meu desejo e ela,ela acima de tudo.
"Cruz e Sousa deixou apenas duas obras:missais e broqueis...",tentava concentrar-me,entendam,para mim o cheiro de uma mulher tem um apelo erótico titânico,até mais que os seios,e o cheiro de chocolate dela...
Ela estava afogueada também,o cabelo longo encharcado de suor.
-James,não se importa de eu tirar a camisa para aliviar o calor?
Entendam,como ela,minha reputação não condizia com meu comportamento,tinha reputação de santo,enquanto que minha mente era igual o pior a de Sila.
-Nem um pouco,pode tirar
Ela tirou a regata branca,molhada de suor,e aqueles seios saltaram a vista,médios,com mamilos lindos e auréolas rosadas,minha boca encheu-se de saliva,minha mente ordenava que eu saltasse,mamasse deles,tirasse o resto de suas roupas e a amasse no carpete cinza,fizesse ela gritar de prazer.Mais uma vez,não sei como,controlei-me.Gabi deve ter percebido algo nos meu olhos,pois encostou-se em meus braços e murmurou,com a voz doce de malícia:
-Safado,quer eles,não quer?Não vai ter,eles não são para você
O calor aumentava,meu falo enchia-se de sangue e pulsava,eu suava,sentia a luxúria queimar dentro de mim como fogo,um fogo doce,mas fogo.Ela colocou a mão em minha virilha:
-Tarado,já está duro feito rocha
Eu tentava concentrar no trabalho,digitava,a luxúria queimava,meu falo endurecia,pulsava,babava o pré-gozo.
-Quer meu corpo,não quer?Quer abrir minhas pernas,socar bem fundo e gozar,não quer,seu safado?
Sentia que ia gozar apenas com sua fala,com seus peitos em meu braço.Virei a cabeça e beijei-a.A reação eu não esperava,ela estapeou minha face e saiu do quarto.Não tinha mais ânimo para continuar o trabalho e não tinha como ir embora,resolvi esperar:ou ela voltava e mandava eu sair ou meu pai vinha me buscar.
"Idiota,acha mesmo que ela,a ninfeta mais gostosa do ensino médio ia te querer?O 'santinho',o 'Grego',acha mesmo que ela ia abrir as pernas para você?"-recriminei-me
Esperei,deram duas e meia e nada.De repente ela entra,ainda sem regata.
-Vamos fazer um jogo:se você me fizer gozar eu dou minha buça,dou quando você quiser,mas tenho de ganhar algo,todo quid tem um quod.
-Qual seu preço?
-Pesca nas provas,fazer meus trabalhos individuais e me fazer gozar quando eu quiser
-E seus pais?
-Estão em Salvador o resto da semana
Entendam,eu ataquei-a,na prática.Outro tapa.
-Eu que mando aqui.Me beije
Beijei-a,a sua boca era mais doce que seu cheiro,desci para sua linha da maxila,lambendo,sempre lambendo.Meu falo ficava cada vez mais duro,se é que isso era possível,desci a mão para o cós de seu short
-Ainda não,continue-disse ela,quase gemendo
Peguei seus seios,entendam,eu tive algumas experiências antes,e tive ótimas "professoras",mamei lentamente:sugava de leve,acariciava a auréola e a ponta com a língua,devagar,bem devagar,massageava o outro com a mão,e mamava,mamava,podia afogar-me naqueles seios.
Desabotoei seu short e retirei-o,estava sem calcinha também,e sua vagina estava encharcada,literalmente um mar de mel.E que vagina!Perfeitamente depilada,encharcada,um pouco aberta dos falos que ela pegava a três nas festas.Lambi,sempre adorei o gosto de uma vulva,comecei pelos lábios maiores,lábios menores,enfiei um dedo,ela gemeu,um gemido de êxtase,lambi devagar o clitóris,bem devagar,havia tempo para tudo,seus fluidos manchavam o carpete,meu pênis faltava arrebentar a calça,ela gemia,gemia.Enfiei dois dedos e continuei a lamber.De forma súbita,ela gritou.Parecia que estava sendo queimada a ferro,seu rosto contraia-se de prazer,fiz menção de voltar a lamber.
-Para,Corno.Estou quase morrendo.
Ela levantou-se e mandou fazer o mesmo
-Tira a calça e a cueca
Ficou de quatro e mandou-me aproveitar
-Vai,pega o que te devo.
Coloquei a camisinha que sempre trago na carteira e comecei a bombar.Sempre gostei da sensação da penetração,acho que todo homem gosta,e acho-a mais prazerosa que o próprio orgasmo.Vai é volta,entra e sai.Era quente,tudo naquele quarto era quente.Era quase dantesco:o cheiro de chocolate dela,o cheiro de sexo e de suor,o calor opressivo,éramos quase dois animais.Eu bombava e acariciava seu clitóris,acho que ela gozou outra vez antes de mim,mas não prestei muita atenção.O clímax foi como fogos de artifício,milk shake e Raul Seixas ao mesmo tempo,literalmente cai esparramado no chão de tanto prazer.Ela levantou-se,vestiu-se,me deu um selinho e falou:
-Lembrando que o trabalho é para segunda e que vou cobrar o trato
E saiu do quarto,deixando-me deitado ali.