Hey, não sou acostumado a escrever contos mais resolvi arriscar, a historia é baseada em fatos reais, espero que gostem!
“Às vezes os desejos mais proibidos são a causa de nossas ruínas.”
Meu nome? Meu nome é Renato, tenho 18 anos, pardo, olhos verdes uma boca carnuda e corpo atlético do futebol e natação, modéstia parte sempre fiz sucesso com as garotas, sou o que chamam de garanhão assumido.
- Eai Renato vai pegar uma onda depois da uni.?
- Fala Lucas, mano não sei se vai rolar, tenho prova amanhã e pretendo passar a noite estudando.
“Lucas era um dos meus melhores amigos, sempre que podia me dava uma carona pra universidade”
- Deixa de onda mano, vamos todo mundo vai estar lá ouvi dizer que vão fazer uma espécie de luau hoje.
- Luau? Onde essas pessoas acham que vivem? Havaí?! Não me diga que vai ter garotas vestidas com folha de coqueiro também?
- Poxa mano não seria uma má idéia.
Concordei e começamos a rir, eu sempre me sinto bem perto do Lucas conheço ele desde pirralho e ele é um completo idiota, no bom sentido é claro.
Atualmente estou cursando o segundo ano de arquitetura e urbanismo em uma universidade federal estudo de manha e a noite devido uma greve que ocorreu hoje acabei chegando mais cedo então fui pra sala de musica (sempre vou pra lá nos horários vagos), sempre gostei de tocar piano meus pais me deram um quando eu tinha sete anos, hoje em dia só toco por distração mesmo. Cheguei à sala e como de costume não tinha ninguém lá nunca tem, o curso de musica foi tirado da univ. só que a sala continua lá, sentei e comecei a tocar. AtéNossa que maravilha o playboizinho sabe fazer alguma coisa.
Quando olho para trás vejo Ricardo parado na porta de braços cruzados me observando ele sempro foi maior que eu 1,80, corpo super malhado e claro, bem prepotente, nos nunca fomos amigos e tudo piorou no verão passado, Ricardo me culpa por algo que eu não fiz algo que eu não imaginava que mudaria drasticamente a minha vida. Mas meus pensamentos foram interrompidos com seus passos chegando perto de mim.
- O que você quer Ricardo? Deixa-me em paz, até aqui tu aparece, porra!
- Calmo ai mano esqueceu que eu estudo aqui também?
- Infelizmente, mais sabe se fosse por mim você não estudaria.
- Vai se fuder caralho, tu não mexe comigo eu não esqueci o que você fez.
- Me erra cara, não sei do que você ta falando alias, eu não estou interessado em saber.
Levantei-me e fui saindo mais Ricardo segurou meu braço e me puxou, estávamos tão perto que podia sentir seu hálito até que ele falou.
- É isso que você sempre faz né? Foge,
Eu só me soltei dele e sai, minha aula já ia começar e não queria quebrar a cara do Ricardo bem li, bem eu queria sim até agora eu me pergunto porque eu o não fiz.
Só tive duas aulas então resolvi passar na praia, o luau agora não parecia uma má ideia.
No portão da universidade eu encontro com o Alex meu amigo de infância também, sempre íamos pra casa de veraneio do Lucas, até o Ricardo ia, apesar de tudo somos do mesmo grupo de amigos, mas tudo mudou, nós mudamos.
- Fala Rê, tá indo pra praia?
- Eai Alex, poxa mano não tava muito afim não mais o Ricardo já me irritou hoje que aliviar a tensão.
- E porque você não está sangrando? Sempre que vocês se vêem alguém sai machucado. - Ele ria.
- HAHA, hoje não, prefiro não dar trela pra esse otário.
Seguimos então pra praia, Alex falava sem parar de uma garota que ele conheceu e estava super apaixonado, confesso que não estava prestando muita atenção. Chegamos lá e encontramos o Lucas que a essa altura já tinha bebido todas, Marcus, Antonio e Julian estavam guardando um lugar pra gente.
Estava me divertindo muito, todos estavam pulando e dançando ate que anunciaram que irão fazer uma espécie de Karaokê, Lucas foi o primeiro ele cantou gatinha assanhada num idioma que ninguém entendia, depois Julian subiu no palco e disse que eu queria cantar, eu fique sem ação queria matar ele naquele instante, todo mundo começou a bater palma e falar meu nome, não tive alternativa a não ser subir.
- Julian eu arrebento tu cara velho, como tu faz isso? - Falei quase rindo.
- Vai dar teu cú Rê, tu cantas bem pra caralho.
Confesso gosto de cantar, mas não pra outras pessoas, fazer o que né escolhi amor de índio.
“No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer.”
As pessoas pareciam estar gostando e eu também estava me sentia vivo pela primeira vez em tempos, até que eu olho atrás de uma das decorações do luau e vejo o Ricardo, não sei se foi impressão mais ele me olhava de uma forma diferente, logo me vi cantando olhando pra ele. Eu não conseguia parar de olhá-lo, quando acabou a musica ele não estava mais lá, depois de um tempo eu decidi ir embora, me despi do pessoal e falei que iria pegar um táxi.
Fiquei umas 2 horas esperando e nada, resolvi ir pra outro ponto, quando atravesso a avenida vejo uma luz forte em minha direção, pneu, barulho dor tudo virou um borrão e eu não sabia o que estava acontecendo, eu só conseguia olhar pro meu rosto em um dos cacos de vidro no chão, ele estava coberto de sangue eu estava coberto de sangue e a única coisa que ainda me lembro é Ricardo segurando minha mão olhando pra mim com a mesma cara que faz quando eu estava cantando e dizendo que ia ficar tudo bem.
Continua (...)