Pessoal... Não estava conseguindo postar os capítulos 17 e 18 de jeito nenhum, aparecia uma mensagem dizendo que o texto já tinha sido publicado em outro conto...
Para não deixar o buraco, tentei mudar o nome e aqui estão os capítulos 17 e 18
CAPÍTULO 17
Como prometido, voltei prá casa dele a noite e o ajudei a fazer as malas. Ficamos assistindo um filme juntos e fazendo planos pro Rio, claro que os locais turísticos de sempre...
- Quero ir ao Pão de Açúcar. Nunca fui lá.
- Lá é lindo Daniel. Entre todos os cartões postais, o que mais gosto...
- Que mais? Tu conhece mais lá que eu.
- Não conheço tanto assim... E a gente nem vai ter tanto tempo. O Rio é cheio de lugares lindos. Se o tempo tiver legal, a gente precisa subir ao Cristo, andar pela floresta da Tijuca, pegar uma praia legal e sem pressa, Barra e Recreio... Depois da Barra tem umas prainhas deliciosas mais calmas, longe do burburinho...
- Hum...
- A gente vai escolhendo...
- Tá bom.
- Você quer ir prá balada também?
- Acho que não. Balada tem aqui. Ir pro Rio, passar a noite nas baladas até as tantas prá depois acordar tarde e não aproveitar a cidade e o que ela tem de melhor... sei não. Vou querer acordar cedinho, ver o nascer do sol, andar bastante a céu aberto.
Tava adorando - e estranhando um pouco - os planos dele.
Isso podia ser bom ou ruim... Ou MUITO bom!
Acho que ele notou pelo meu olhar minha cara de "o que você tá pensando em fazer comigo na luz do dia?"
Nós assistimos um filme juntinhos e ele dormiu. Nem quis acordá-lo apesar da minha decepção. Tinha planos de uma foda deliciosa para despedida, ficaríamos longe por quatro dias, mas a gente ia acordar muito cedo prá ir pro aeroporto e seria uma semana tão corrida e tensa prá ele que relevei, não o despertei, e dormi também.
Como despedida, ganhei uma gulosa dentro do carro enquanto dirigia prá Congonhas, 6h da matina. Ele caprichou, engolindo meu pau duro até os talos e me provocando com seus gemidos, com seu olhar sacana e com sua mão safada. Gozei litros em sua garganta e recebi em troca parte do meu gozo num beijo molhado e demorado já no estacionamento do aeroporto.
- Vou estar te esperando hein.
- Pode deixar. Juízo... Nada de aproveitar o Rio sem mim...
- Hum... vou tentar. Me deseja boa sorte.
Eu o beijei.
Aqueles quatro dias foram foda...
Pensei muito nele e claro, já não era novidade que estava envolvido, apaixonado e modificado de certa forma... Estava sendo um relacionamento mais que maduro, com um cara mais jovem, cheio de energia e vontade de viver, e disposto a me mostrar e dividir sentimentos, taras, emoções, dúvidas...
Isso mexia comigo com tudo que isso trás de bom e ruim.
Eu que sempre fora um chato e crica com aquela coisa de "fugir de melação" e "tudo que menos quero é um grude no meu pé" me controlei, confesso, para não ligar para ele no meio do dia perguntando como tinha sido o almoço...
Caraca! Eu abominava aquilo...
Tentei dosar essas reações. Não liguei o tanto que queria, mas passava ao menos uma mensagem para que ele soubesse que eu estava pensando nele, e com saudade.
Ele me ligava ao final do dia, e ou era um puta ator além de tudo, ou conduzia aquilo com uma naturalidade muito maior que a minha, sem se preocupar em esconder ou dosar nada, simplesmente falando o que queria falar...
- Bruno... Saudade! Quase saí do meio da palestra hoje na parte da tarde prá te ligar e ouvir sua voz... Puta saudade!
- Eu também...
- Hum... cara, só não começo a falar um monte de besteira contigo pelo telefone agora porque estou todo engomadinho, calça apertada e desconfortável... minha vontade era de bater uma contigo agora...
- Daniel!
Ele ria gostoso...
- Onde tu tá?
- No escritório.
- Tem gente perto?
- Claro...
- Olhando prá você?
- Não diretamente...
- Então passa a mão no pau... segura ele... Tá duro né?
Claro que estava.
- Chega. Vai pro seu treinamento e eu tenho que trampar. Me liga a noite.
- Tá bom... Hehehe... Corre pro banheiro e bate uma prá mim... beijo
Filho da puta! É o que eu fiz, claro, me deliciando com a sensação do que sentia e do que viria pela frente.
Na quinta feira tirei folga do trampo. Já estava com tudo ok prá viagem, mas comprei algumas coisas e pesquisei o Rio GLs na internet.
Queria não ser surpreendido...
O que eu ainda ia ter que aprender com Daniel, é que ele podia me surpreender da forma e nos locais mais óbvios possíveis... também. Não era o local. Era ele, e a forma como encarava e se colocava. Isso é que deixava as situações e momentos ainda mais excitantes e envolventes...
Ele me encontrou no Santos Dumont e fomos direto pro hotel, há uma quadra de Copacabana altura do posto 6. Era um hotel simples, mas limpo, confortável e bem localizado. Para o treinamento ele tinha ficado no Glória, mais afastado da orla, então de certa forma estava "chegando" também.
- Vamos lá... primeira revelação. Porque aqui?
- Ah, simples. É barato, bom, a uma quadra de Copa e a 10 minutos andando de Ipanema... Temos duas das mais famosas praias do mundo a menos de 10 minutos a pé... Não somos privilegiados?
A alegria dele era contagiante....
- Sim. Somos! Eu então!
Nos trocamos, colocamos roupas leves e fomos passear no calçadão. Eu já tinha ido e ficado em Copa algumas vezes, mas sempre me surpreendia com aquela sensação de ser "parte de um mundo" tão maior... O calçadão era uma torre de babel. Várias línguas faladas ao nosso redor, grupos de europeus, americanos, os japoneses e suas câmeras absurdas, e aquele cenário. Encostamos em um quiosque, pedi um açaí na tigela - ruim prá caramba - e ficamos observando o movimento e colocando o papo em dia...
- Como foi afinal?
- Ah... foi legal. Coisas chatas, coisas legais. Como sempre. O banco tem uma puta estrutura né? Altas metas...
- Mas e você, tá dentro? Ou ainda é parte da seleção?
- Já estou dentro. Começo semana que vem. Só não sei ainda prá qual agência eu vou. Só sei que será na zona sul.
- Legal, velho... parabéns!
- E o que você fez nesses dias aqui? - Tentei não demonstrar minha curiosidade e receio...
- Hã... Pô, saía acabado de lá. Aquele hotel é imenso cara, meio velho mas imenso. Não tinha grana prá fazer muita coisa, tava guardando prá gastar contigo no finde. Conheci dois carinhas e a gente ficou parte do tempo juntos. Viemos pra cá uma noite, eles saíram em outra mas não fui...
- Sei...
- Bonitinhos?
- Hum... deixa ver... Um bem bonito. De Curitiba. Mas o mais feinho, de Maringá tinha cara de mais safado. Fiquei com mais tesão nele...
Minha cara de espanto!
- Seu bobo!!! hehehehehe
Aquele puxão e aquele beijo sacana...
- Sei lá cara, vai saber... Você solto aqui no Rio...
- Eu não estava "solto" no Rio Bruno, tu sabe disso.
E ele, como sempre, sabia me fazer entender seus recados.
- Nem pude fazer muita coisa, tu sabe. Não tô cheio de grana, e tava guardando o pouco que tenho prá aproveitar contigo. Ainda temos três dias por aqui...
- É!
- Velho, vamos voltar pro hotel? A gente á cansado, e amanhã... Rio, lá vamos nós!
Voltamos caminhando sem pressa pelo calçadão aproveitando o movimento. Copa não era um autorama, mas existia uma receptividade que nos permitia ficar mais próximos um pouquinho.
Jantamos num restaurante self service ao lado do hotel, simples mas gostoso, e subimos pro quarto por volta das 22h. Mais uma vez, fui surpreendido pelo seu comportamento. Pensei que seria devorado no elevador, mas ele se comportou direitinho talvez pelo casal de italianos velhinhos que tagarelavam sem parar.
Se despiu, ficando só de cueca, deitou na cama e me puxou se aninhando ao meu lado, de lado, daquele jeito que ele gostava e eu mais ainda...
- Me abraça assim... Quietinho.
- Nem um beijo?
- Claro...
Virou o rosto e me beijou, voltando rapidamente à posição anterior. Se contorceu até que seu corpo se encaixasse no meu, só prá provocar, e deu uma pegada por trás no meu pau meia bomba, tão intrigado quanto eu com o rumo que a noite parecia tomar...
- Fica tranquilo, rapaz... Tô cansado, você também. A gente vai ter três dias de muita coisa junto... e amanhã a gente vai madrugar...
- Madrugar? Pelo amor de Deus... que hora?
- Me abraça e dorme chorão... Eu te acordo... tu não vai se arrepender...
Um convite desse era simplesmente impossível de se recusar.
Assim fiz.
Sexta feira vinha aí, cheia de aventuras... eu esperavaCAPÍTULO 18
Eu não estava acreditando, mas acordei assustado com ele me colocando prá fora da cama...
Pelo amor de Deus, era noite!!!
- Hã? Que? Que horas são?
- Acorda preguiçoso... Quase 5h!
- Você tá louco Dani? Vem cá...
Tentei puxá-lo de volta, mas eu não tinha nem a habilidade nem a força dele...
- Ah, não! Você não acha mesmo que veio me encontrar na cidade maravilhosa prá ficar dormindo em um quarto de hotel, né?
“Dormindo não...” deu vontade de falar.... mas tinha grandes expectativas quanto ao quarto. No entanto, ele já estava de pé, se espreguiçando à meia luz, sem ter noção da sensualidade daquela cena. Ou com muita noção dela, não sei.... Eu o comi com os olhos. Ele riu.
- Hum... Vem seu sacaninha. Já te falei prá não ter pressa. Quero te levar prá ver um dos grandes espetáculos do mundo. Presentão de Deus prá gente. Coloca sua sunga e vamos logo, senão a gente perde...
- Tô com fome...
- A gente vai voltar pro café da manhã...
Desisti de argumentar. Escovamos os dentes, lavei meu rosto e descemos para a rua, noite ainda! Caraca... O quarteirão até a praia foi percorrido rapidamente a passadas largas. Atingimos o calçadão de Copacabana e – surpresa – já tinha sim gente acordada! Meu Senhor!
Algumas pessoas correndo na areia, algum pouco movimento de carros. Pensei que ele fosse pra água, mas continuamos no calçadão caminhando juntos sentido forte. Uma brisa boa, muito boa soprava... A temperatura devia estar por volta de uns 25 graus.
Depois de menos de 10 minutos andando, cruzando o forte e um parque que apareceu ali, a visão de Ipanema surgiu, o morro dois irmãos moldurando aquela paisagem linda. Era impossível não ficar meio bobo com aquele lugar... Dobramos à direita e aí já sabia para onde iríamos...
Mais alguns minutinhos e estávamos na pedra do arpoador. Aquele conjunto de rochedos que separa Copacabana de Ipanema, e que propicia um dos mais belos nascer do sol da cidade. Ele ia na frente, escalando os degraus e as pedras como um felino, me puxando e segurando minha mão bem forte. Me passava segurança. Chegando ao alto da pedra, levantou o braço aos céus, deu uma risada linda e me abraçou de lado, sorrindo...
- Não é lindo?
- É ... tudo é lindo!
Respondi pensando na paisagem e nele feliz assim... Era bom ver a alegria dele.
Ainda segurando minha mão ele foi andando, agora mais devagar, meio que buscando por alguém... Pensei que íamos sentar ali e assistir ao nascer do sol que já tingia a água do mar de laranja, prenúncio de um dia lindo que viria... Não era a intenção dele. Não só isso. Perto de nós um casal apaixonado esperava por isso. Nas pedras mais abaixo, movimento de alguns pescadores em um canto, e alguns “caçadores” em outro... Comecei a sacar...
Na praia também conseguíamos ver o movimento de algumas crianças já brincando no mar. Até ali os meninos de rua eram tristes...
Ele foi me conduzindo pulando pelas pedras, até chegarmos em um ponto que só conseguíamos ser vistos pelos barquinhos no mar de longe, pela praia, de mais longe ainda, ou por quem chegasse ali também. Naquela hora da manhã, quem quer que chegasse ali também, com certeza estaria procurando pelo que ia ver...
A sensação de perigo, à essa altura só aumentou meu tesão. Encostamos na pedra e ele me puxou para si, sorriso sacana no rosto. Segurou o meu entre suas duas mãos fechadas em concha e me engoliu num beijo molhado e faminto.
Aos poucos suas mãos largaram meu rosto e desceram explorando minhas costas e coxas. Ele tirou minha camiseta e largou na pedra. Abaixou e agasalhou meu mamilo com a língua pontuda. Chupava e gemia...
- Caralho Daniel...
- O primeiro, de muitos lugares que queria fazer contigo...
- Velho, é lindo...
- Relaxa e curte...
Ele me colocou encostado na pedra, e foi descendo pelo meu corpo. Colocou meu pau prá fora e caiu de boca... Chupava gulosamente e sem economizar no barulho que fazia ao sugá-lo, e nos gemidos másculos – abafados pelas ondas estourando logo ali embaixo. Seus olhos se alternavam entre minha expressão de prazer e o alto das pedras acima, até se fixar em um ponto e abrir um sorriso no meio dos lábios.
Virei o rosto e me assustei. Na extremidade de uma das pedras que tinha a nossa visão, um policial estava de pé. Fardado. Uma mão na cintura, outra no cacetete.
- Daniel...
- Fica tranqüilo... aproveita, agora que estamos seguros...
O policial, de longe, deu uma volta sobre si mesmo e voltou à posição de observação. Um pequeno movimento na cabeça – como que aprovando – confirmou o que Daniel já tinha me dito. A mão abandonou o cacetete e desceu para o meio das pernas dele. Quase gozei ali mesmo.
- Calma... sem pressa. Também quero.
Ele se levantou, sua bermuda já estava baixada e sua pica já dura e babona. Levou minha cabeça com certa pressão – nem precisava – até me fazer envolver sua cabeça rosada e aveludada. Eu me esqueci de tudo, sol, praia, policial, e fiquei ali chupando deliciosamente aquele macho safado, que gemia alto e me fazia quebrar tabus e bloqueios enraizados em mim.
O primeiro raio de sol deve ter me atingido junto com seu primeiro jato de porra na garganta. Ele não me deu sinais que gozaria, caso contrário eu teria prolongado aquele momento. Esguinxou dentro da minha garganta e como gostava de fazer, me puxou para sugar da minha boca o resto do gosto de sua própria porra. Procurou minha orelha com sua língua...
- Agora me fode gostoso...
- Cara?
- Porra, aproveita velho. Antes que comece a encher, e a gente perca nossa segurança particular...
Busquei o policial com os olhos. Prá minha surpresa,ele estava com o pau de fora, batendo uma punheta gostosa olhando pra gente.Nem se preocupava com o redor dele.A propósito,era uma bela espécie de mulato carioca também..
Ele se inclinou na pedra,empinou sua bunda e pegou na base do meu pau, encaixando na entrada de seu buraco quente.Cuspiu na mão e deu aquela lubrificada...
- Fode forte cara, sem pena... Me faz gozar gostoso...
Eu não enrolei. Segurei forte em sua cintura e meti tudo de uma vez. Ele deu um gemido alto, e puxou minhas coxas para junto de si... Virava seu rosto gemendo forte olhando para mim e para o policial lá em cima, uma das mãos se apoiando na pedra, a outra alisando seu peito gostoso.
- Vai Bruno... Vai meu macho gostoso... mete forte. Sou só teu velho... Ele me quer, mas eu sou todinho seu agora. Mostra prá ele o que tu sabe fazer...
- Caralho...
- Vai... Quero ver tu fazer esses dois machos gozar gostoso. Ele queria estar aqui velho...
- Porra seu puto.
- Sou sim. Sou seu puto. Seu macho. Me fode gostoso.Goza prá mim...
Eu não consegui me controlar mais. Tudo aquilo junto,o lugar,a brisa gostosa,a sensação de risco,o policial se masturbando e ele gemendo e me provocando alto me fizeram esporrar um gozo que quase me derrubou.Meu corpo tremia e se contorcia, ele rebolava e piscava seu rabo.
Antes mesmo de eu esporrar o último jato, ele já estava me abraçando de frente, apertado, beijando minha boca e apertando meu cacete melado numa punheta deliciosa. Acabei de gozar na sua mão, com sua língua na minha boca... Ficamos nos beijando sem pressa gemendo alto.
- Foi bom prá você?
- Porra!!!
- Hehehe... tesão né velho?
- Cara, você é louco...
- Eu sei...
O policial guardava o cacete e se deslocava devagar para mais longe. Acenamos de leve e ele retribuiu discretamente.
- Você pagou prá esse cara antes?
- Haha... Não,mas teria pago cara...
- Como...?
- Psiu. Vamos voltar pro hotel? Agora sim, podemos tomar um belo banho, nosso café,
programar nosso dia...