fabi26 : Obrigado! Tudo de bom pra você e sua família também! s22
Augusto3: Obrigado seu fofo! Sério! Pra você também , valeu mesmo <3
ThiagoSilva: Espero também! E tudo de bom pra você e todos que ama! Valeeu sz
pri ♥: O que dizer de você? Que sempre está aqui! Obrigado ! Sério! Ti adoro já <3
SammyRoh: Um que gosta de me mimar! Obrigado! S2
diiegoh': Valeu mesmo sz
agatha1986: Obrigado! Perfeita é você!
Culi: Obrigado! quero ver comentários seus de novo ein, por favor!
julio13: Olha , eu não sei, esse ano as coisas estão corridas, mas prometo voltar, em 2013 aconteceu muitas coisas, já que eu relato aqui o ano de 2012, mas talvez, quem sabe!
Junnior: Obrigado! Mesmoo! s2 Também adoro vocês!
Bruuh ;333 ! : Tá, tendi porra nenhuma, mas abraços pra ti *o*
LipinhoLipe: Obrigado! Mesmoo! Eu também amo minha neguinha, e ah, continue aqui, também vou sentir falta de todos aqui :'(
Voncrimson: Leia e verá jovem u.u abraços ^^
Guhhh!: Obrigado! E eu não vou esquecer de vocês, relaxem u-u
Nando19: Awn' Como já disse, não vou perder contatos com ninguém.
Bruuh ;333 ! : Me emocionei lendo o que você escreveu, eu não acho que sejamos perfeitos, nós erramos,mas acho que o principal é que sabemos reconhecer, e eu vivo cada minuto da minha vida intensamente. Acho que isso que todos os jovens deveriam fazer, ser felizes, e não se importar, sabe, gays, bixessuais, lésbicas , no geral sofrem um grande preconceito, e eu acho que você deve aproveitar o máximo, é sua vida, é você, e sofre 'sair do armário' , isso tem que acontecer enquanto estejamos prontos. E é isso, curtir com as pessoas que você gosta! Obrigado! Mesmo ^^ E relaxa , não vamos perder o contato!
Tack: Obrigado! E você também, o que dizer de você? Sempre leio seus comentários e já te adoro!
enfim, essas são as respostas de hoje, me desculpem pelos erros , eu não leio quando eu posto, simplesmente flui ! Obrigado! Vocês se tornaram uma grande família pra mim, e vou ter que dividir o final em duas partes, então, essa é a última vez para me deixar recados na CDC! Já disse, não quero perder o contato! Adoro você que está lendo! Você me torna especial!
Por um momento eu hesitei e decidi não ir atrás dele. Deixa ele ter a crise de mulher de tpm dele. Eu bati no quarto de quem realmente sabia o que estava acontecendo.
-Sua vaca traidora. - Eu abri a porta e nem a olhei simplesmente me sentei em sua cama.
-Querido. Vaca. Até eu levo na esportiva, porque na China é um animal sagrado. Agora traidora? - Ela se sentou na outra ponta da cama irritada. - Traidora? - Ela me encarou vermelha.
-É! Você sabia o tempo todo! - Eu de repente coloquei as maos no cabelo e encarei o chão.
-Aquele viado demora uma década pra te contar e ainda põe tudo no meu rabo? Não! Eu fiquei sabendo antes de ontem. E eu achei uma palhaçada. Ele vai embora, pra Argentina. O pai dele vai fazer uma especialização la por um ano, pelo o que eu sei. Ah. Mas ele vai ver só. Onde aquele corno manso está? Vou dar na cara dele. - Amanda se levantou irritada de camisola e foi em direção a porta.
-Não. Você não vai em lugar nenhum. - Eu a puxei e a sentei na cama.
-Cagueta. - Ela rosnou.
-Não. Na verdade, eu escutei ontem vocês conversando. E ele acabou de estourar. Melhor você nem ir atrás dele senão quem vai levar na cara vai ser você. - eu disse olhando no fundo de seus olhos. -Posso... dormir com você? - eu perguntei encarando ela.
-Não peidando nem roncando. Se mantém vivo. - ela se deitou e pôs pepinos nos olhos. - Você interrompeu meu momento Rica e Gloriosa. Devia fazer você comer esses pepinos. - ela bufou e relaxou.
' Ele vai embora. ' Minha consciência disse.
'Eu sei. ' Eu debati.
' Você vai deixar? '
' Tem o que fazer? '
'Não.'
'Uau, não ajudou nada.' Eu respondi em contrapartida. Eu me deitei ao lado de Amanda e respirei pesado.
-Ele, tava quieto e estranho, e eu o chamei de imbecil, ele se irritou e me chamou de imbecil. Mandou eu parar de enxer o saco, achei até que fosse me bater. - Eu respondi do nada.
-Ah. Bater em você não, ele não é louco, que eu fazia ele engolir o salto enorme que eu comprei naquela liquidação em julho. - Ela respirou. - Ele só está de cabeça quente. - Ela prosseguiu. - Daqui a pouco ele vai te pedir desculp...
Escutei alguém batendo na porta.
-Vai você. Não vou interromper meu momento poderosa de novo. - Amanda respondeu pegando um chocolate que estava ao lado da cama.
-Vai ficar sem olheiras mas vai virar suína . Vai engordar igual uma porca, cuidado, gente preta com celulite e estria fica parecendo que levou xibatada. - Eu respondi me levantando e indo até a porta.
-Vai tomar no cu. Quem vai ficar gorda sou eu. - respondeu a mesma com a boca cheia.
Eu abri a porta e vi Bruno. Respirando pesado.
-Que que você quer? Não to mais enxendo o saco. - Eu me virei e ia fechar a porta mas ele a segurou.
-Desculpa. Eu... a gente tem que conversar. - ele respirou fundo.
-Não. Hoje não. Eu estou de cabeça quente. - Eu me virei novamente.
'Vem ni mim e me joga na parede, sexo , quero sexo com raiva.' Foi o que eu pensei na hora, mas me fiz de difícil e mordi os lábios. Ia adorar transar com Bruno Bravo, mas eu afastei essa idéia fútil, ele quase me batia e ganhava um boquetinho ainda? Não. Claro que não.
-Você que sabe. - ele se virou e foi rumo ao quarto.
Meu coração doeu.
De repente a ficha caiu.
Ele ia embora.
Embora.
Outro país.
Eu não sabia quando ele voltaria. Se é que voltaria.
Uau. Que belo início de ano.
Não. Não pode ser.
Eu voltei a cama e lágrimas saíram dos meus olhos.
-O que foi? - Amanda perguntou ainda deitada com pepinos nos olhos.
-Ele... vai mesmo embora? - eu suspirei alto. - E a gente? - eu começava a chorar. - Não pode ser.
-Tenho certeza que isso foi zica da Vaca da Ana Paula. Ela tá no céu com fogo na charanha tacando praga na gente. Que Maria Madalena faça ela virar puta entre os anjos. - Amanda disse irritada.
Eu não pude deixar de sorrir.
-Só de pensar que... ano que vem não vou ter você, nem Julio, nem... Bruno. - eu suspirei e novas lágrimas saltaram dos meus olhos.
-Não fica assim. Eu vou estar fazendo faculdade de manhã mas a tarde e a noite vou estar livre. A praga da Vaca Paula foi tao feia que eu to mais encalhada que gorda passando em catraca de metrô. - ela suspirou e arrumou os pepinos.
-Por que? Vai que arranja algum broto na faculdade? - eu ri.
-Faculdade de moda? Não. Só vai ter Passiva na minha turma. Se eu quiser um namorado que ama levar por trás, eu prefiro ficar sozinha. Quem que vai sarrar quem? Se eu amo ser sarrada e ele tambem? Ai não cola. - ela devolveu.
Eu ri e limpei as lágrimas. Era bom estar ali com ela.
-Chega. Meus olhos já estão ficando aguados. - Amanda retirou o pepino e comeu, se levantou e apagou as luzes.
Eu me deitei suspirando. Parecia um pesadelo. Bruno não podia fazer isso comigo, eu não estava acreditando ainda. Envolto por esses pensamentos eu adormeci rapidamente.
Acordei com Amanda me empurrando.
-Ei! Acorda! Shopping! - Ela bateu palmas e se sacudiu.
Eu abri os olhos e vi que o que acontecera na noite passada foi realmente verdade. E também percebi o quanto Bruno havia me magoado com aquelas palavras.
Eu me levantei e fui até o meu quarto, abri a porta e encarei Bruno, que estava se arrumando pelo jeito.
Eu não falei com ele e ele também não falou comigo. Eu peguei uma roupa de fui ao banheiro me arrumar. Tomei um banho e quando saí Bruno não estava mais lá.
Ele não falou comigo.
Tá.
Calma Luca.
Calma.
Simples.
Então também não fale.
Eu peguei minha carteira e desci.
Já era 13h. Uau.
Amanda também desceu as escadas logo em seguida, bem maquiada, com um all star vermelho ,um shorts preto e uma blusa vermelha , com um chapéu que a deu um tom ainda mais estiloso.
Íamos cada um em seus carros , Bruna foi com as crianças e fomos eu, Amanda e Bruno no mesmo carro. Todos nós quietos. Amanda estava no meio. Eu e Bruno mal nos falavamos. Sequer nos olhavamos.
Assim que desembarcamos no shopping, eu e Amanda seguimos para um lado e Bruno e o primo dele para outro.
-Vocês estão se ignorando, que infantil. - disse Amanda enquanto andavamos por lojas estampadas pela liquidação de natal.
-Meu Deus. Olha aquilo! -Amanda saiu correndo em direção a uma loja de sapatos e bolsas femininas. O que ela viu, foi uma bota de cano alto, preta com enfeites lindos na lateral. Os olhos de Amanda brilharam. Já os meus se arreganharam pelo preço. E sim, ela comprou.
Logo depois eu passei por uma loja e vi uma coisa que me lembrou a alguém. Era um jaqueta da 'Vans' , que Bruno vivia correndo atrás pela nossa cidade e não achava de jeito nenhum, ele já tentara até comprar pela internet. Eu odiava admitir isso, mas meu namorado(ou ex) era um dos garotos mais playboyzinhos que eu já conhecera, eu entrei na loja e comprei aquela jaqueta. Que inclusive era peça única. Ok que meus pais estranhariam eu ter comprado algo tão caro. Eu não ligava para isso. Eu sou do tipo que, se eu gostei, eu compro. Não existe , comprar só porque é de marca.
-Não acredito que você fez isso. - Disse Amanda rindo com a sacola dela nas mãos.
-O que? Eu ... entendi ele tá bom. E eu podia pegar ela pra mim. - Eu disse fazendo careta enquanto caminhavamos pela praça de alimentação.
-Não. Você não usaria uma jaqueta vans. Não mesmo. Você ia numa renner da vida e fazia a festa com o preço que pagou por essa jaqueta. E saía de la arrasando. - Ela beijou os ombros. - Passiva Farofeira.
-Amanda, vai da a pepeca que você ganh...
-Meninos! Venham! - fez sinal Tia Fê que estava com todos reunidos em volta da mesa do MC Donalds.
Eu me sentei e Amanda se sentou do meu lado.
Eu percebi que Bruno estava do meu outro lado e suspirei. Droga. SERÁ QUE EU TINHA UM IMÃ QUE ME PUXAVA A ELE?
Ele percorreu os olhos pela minha sacola e me encarou com uma cara de estranhamento. 'Que foi porra, não posso comprar vans?!' Pensei comigo.
Bruno sequer me olhava, ou quando olhava, disfarçava. Eu ainda estava magoado com ele. Óbvio . Mas eu queria tanto rir com ele, conversar, beijar... não. Eu não podia. Ele quem me magoou e disse que eu enxia o saco. Eu pedi um Angus , batatas fritas e um copo de suco.
Amanda pediu um Big Cheddar(que eu não sei se vende mais), e o combo.
-Que é isso? Você mijou nessa coca ,cara ? - perguntou Amanda cuspindo tudo.
-Não, senhora, a coca está padrão. - O garçom a encarou.
Foi impossível não esquecer daquele dia.
-Padrão ? - ela pegou a coca de Bruno e tomou um pouco. - A dele tá tipo, divina. - ela se inclinou na mesa e encarou o cara. -ou você é gay, ou você é racista. Porque minha coca tá pior que remédio. Toma. Não tenho boqueira. - ela deu a coca na mão do cara.
Todos na família de Bruno seguravam a risada.
O garçom não bebeu a coca, sequer pegou.
-Eu quero falar com o Gerente! GERENTE! - Amanda gritou.
Todos ao redor olhavam a cena que Amanda fazia.
Nisso um homem de terno veio e empurrou de leve o garçom que revirou os olhos e saiu com cara feia.
-Posso ajuda-la senhora? - perguntou o , ao que deveria ser o gerente da lanchonete.
-Senhorita. Por favor. - Amanda cruzou os braços. - Mentira, to brincando. - ela riu e sucessivamente fez cara de séria. - Eu sempre quis falar isso, sabe, é legal. - ela mordeu os lábios. - entao, minha coca , veio um remédio, e eu só quero que
você me dê outra e jogue essa fora , sério, tá horrível. - Ela falou educadamente deixando o copo na frente da mesa. - Além disso, minha mãe é advogada. - Ela revirenciou.
-Tudo bem senhora. Vou preparar outra. - Disse o gerente se retirando.
-Sua mãe também comprou um escritório de advocacia? - Eu sussurrei para ela enquanto todos a encaravam rindo.
-Não. Eu só falei isso pra botar medo. - Ela sorriu.
Eu ri alto.
O restante não houve fatos legais. Eu e Bruno não nos olhavamos e foi decidido que iriamos embora no dia seguinte.
Eu dormi novamente no quarto de Amanda, e de manhã quando Bruno desceu eu arrumei minhas coisas e levei para o quarto dela.
-Vocês vão continuar de fogo no rabo? -perguntou Amanda arrumando as coisas dela.
-Eu não estou com fogo em lugar nenhum. Eu amo ele. Ele sabe disso, mas eu cansado, ele esconde que vai embora. E ainda quer que eu fique um amor? Ele me xinga e grita comigo e acha que eu vou correr atrás! Não!
-Luca. Para com isso. Entende ele também.
-Não Amanda, não! Eu nem sei se ele vai mesmo embora.
-Ele vai. Acho que final do mês. O pai dele como eu disse, vai fazer especialização na Argentina. Eles voltam eu acho.
-'Eles voltam.' Duvido. Ele não estariam tão desesperados se não fosse assim. E quer saber? Eu... eu... não vou correr atrás.
-Você que sabe. Depois não diga que eu não avisei.
-Você vai ficar em casa não vai? - eu perguntei a ajudando a enfiar as sacolas de compras do shopping na mala dela.
-Vou. Minha mãe ainda está viajando. Ela pediu para mim ir dar uma olhada no salão e na farmácia , e por um aviso no escritório dela que ficará fechado por uma semana a mais.
-É bom ter você comigo preta. - Eu a abracei.
-Você tá tão carente de Bruno que tá até meloso demais comigo. Rala. - Disse ela me empurrando de leve.
Eu apenas ri.
-EI, estão esperando vocês. - Bruno bateu na porta. E logo desceu pelo jeito.
-Viu? Esse merda. - eu peguei a mala dela com raiva. - Nem pra entrar aqui e falar comigo. - eu desci as escadas e ela atrás. - Me dar um beijo e... Droga. Nada.- eu respirei fundo.
-Amigo. Vai lá e faz isso. - disse Amanda rindo.
Eu a encarei com cara feia.
Assim que descemos , eu me despedi de todo mundo, rapidamente adicionei a família de Bruno no Facebook , agradeci por tudo, eu realmente havia gostado deles.
Nós entramos no carro , Bruno estava com Bruna do lado, e eu e Amanda entramos, cabia 4 pessoas atrás também. Doutor César e eu conversamos um pouco, sobre futuro e essas coisas, e Tia Fê e Amanda depois. Bruno permanecia Mudo. Bruna e eu dividimos o mesmo fone de ouvido e ela pediu para jogar no meu celular, eu baixei alguns jogos e entreguei a ela.
Bruno olhava pra janela. Droga. Eu não conseguia parar de prestar atenção nele.
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Eu acordei e senti mãos na minha e olhei ao redor, era noite, Bruna estava dormindo com a mãozinha dela por baixo, e Bruno estava com a mão por cima da minha, dormindo agarrado a garotinha como eu, Amanda estava do lado com cara de quem havia acabado de acordar , olhando para a janela, até Tia Fê dormia, menos O doutor César. Eu queria sentir a pele de Bruno de novo. Pra sempre. Mas meu celular estava no chão. Eu tirei a mão rapidamente e o peguei, retirei os fones com cuidado de Bruna, e acariciei os ombrinhos dela. Ambos os dois dormiam pesados.
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-Finalmente. Minha bunda já tá ficando amocada pra dentro de tanto ficar sentada. - Amanda riu se levantando do carro, enquanto eu abria o portão de casa.
-Tchau Tia Fê. - eu dei um beijo no rosto dela.
-Tchau meu querido. - ela sorriu.
-Tchau Doutor César, sucesso na viagem. - disse Amanda dando um abraço nele. -Tchau Bruno chato. - Amanda deu um beijo no rosto dele. - Tchau minha coisa linda. - Disse Amanda sorrindo para Bruna.
-Tchau doutor César. - eu dei um abraço nele. - Tchau Bruno. - eu disse quase que silenciosamente. -Tchau. - Ele olhou para o lado.
-Bem, e você coisa linda do meu coração? Cadê meu beijo?
-Bruna beijou meu rosto e sorriu.
Eu e Amanda entramos para casa.
-Está tudo escuro. Meus pais não voltaram ainda. - eu sussurrei no escuro.
-Ai. Filho da Put ... - gritou Amanda que quase caiu na entrada. Eu a segurei.
-Cuidado. - eu ri.
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Já fazia uma semana que eu e Bruno não nos falavamos, sera que terminou tudo entre a gente? Mas ele não me amava?
Meus pais ainda não haviam voltado. O que me causou uma certa estranheza, porém eles ligavam todo dia. A mãe de Amanda chegaria a 2 dias e nós iríamos busca-la no aeroporto.
-Ei. Vamos jogar um pouco? - disse Amanda ligando o X-Box naquele maldito jogo de dança que ela sempre ganhava.
-Você sempre ganha ! - eu disse.
Amanda riu e deixou de lado seu pote de brigadeiro no chão e ligou o video game. A primeira música era Rude Boy, Rihanna.
Ela aumentou o som.
Jogamos o dia inteiro com som alto.
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-Ei , chega, minhas pernas não aguentam mais.
-Perae, meu celular está tocando. - Amanda parou e atendeu o celular.
Eu peguei o meu e vi 13 ligações perdidas. De Bruno.
-Ah. O que?! Pera! A gente já tá indo. Será que da tempo?! Ai Meu Deus. - Amanda subiu as escadas e eu não entendi nada.
Ela saiu de lá com uma sacola. Era a jaqueta de Bruno.
-Tá. Já to saindo.
-Droga. Droga. Droga. Luca. Vamos. - Amanda me puxou e eu não entendi nada.
-Que? Quem era? Pra onde você está me levando? - eu a empurrei.
-Era A Tia Fê,Bruno ligou para você a manhã inteira e está indo embora chorando. Ela disse algo como ' desconfiar o que rola..' - Amanda arregalou os olhos. - Mas isso não importa. Vamos.
-AMANDA! EU TO DE PIJAMA. - eu gritei.
-Eu também! Mas vamos ter que ir assim. Ele embarcam daqui a 1 hora!
Logo escutei uma busina na frente de casa.
-É o táxi que eu chamei. Vamos. - Ela me puxou e pegou a sacola.
-Amanda... eu... e... Bruno não iria embora sem se dispedir e além disso , eu não vou correr atrás dele.
- ELE VAI EMBORA. PRA ARGENTINA. SERÁ QUE SUA FICHA AINDA NÃO CAIU?! - Amanda gritou e me jogou dentro do taxi.
Eu a encarei boquiaberto sem reação alguma.
-VAI MOÇO. ANDA. LPRO AEROPORTO! - Amanda gritou nervosa.
-Em quanto tempo a gente chega? -eu perguntei.
Eu acho que minha ficha caiu naquela hora. Bruno, ele ia mesmo embora. E ele era o amor da minha vida. Eu amava aquele idiota.
-Amanda. Eu ainda não acredito... -EI! SEU SAFADO! NÃO PRECISA IR DEVAGAR PRA GENTE PAGAR MAIS CARO. - Amanda bateu no banco dele. - Pago o dobro se você for mais rápido! - ela bateu na porta.
-Eles embarcam 15 minutos antes. Ou seja. A gente tem 45 minutos. E aquele aeroporto é enorme. - Ela bufou.
Eu encarei a sacola e lágrimas escorreram dos meus olhos. Não podia ser. Não mesmo. Eu não podia viver sem ele.
Eu acho que foi naquele momento que, eu me toquei, lágrimas caíram dos meus olhos. Que loucura.