Novidade Cap.12

Um conto erótico de gilgalã
Categoria: Homossexual
Contém 758 palavras
Data: 06/01/2014 16:10:45
Assuntos: Homossexual, Gay

Cap.12

- Você não confia em mim- falei

- Confio, mas é que...- Gil respondeu

- Mas nada, eu não vou te trair- falei, saindo em direção ao quarto de Filipinho.

Logo quando chego lá , me deparo com ele puxando o Robert de um lado pro outro.

- E esse é meu banheiro- Filipinho mostrava para ele

- É bem bonito- respondia Robert

- Vai tomar banho Felipe, eu e o Robert temos que estudar

- Tá bom Tio Chris

Logo ele entrou no banheiro e Robert veio falar comigo.

- Você tem um belo irmão- Robert dizia

- Ele é um amor...

6 meses depois

- Anda Filipinho, você vai se atrasar

- Calma, já tô indo

Logo fui deixar o Filipinho no colegio. Nesses 6 meses que se passaram, eu já havia me acostumado com o volante, já conhecia o trânsito, e estava bem mais avançado no curso. Havia começado a escrever meu primeiro livro. Estava muito decepcionado com o Gil. Ele não era mais o mesmo. Não demonstrava mais amor por mim, passava muito tempo fora de casa, estava frio comigo. Parecia que não me amava mais. Quantas noites passei em claro, chorando, sofrendo em silêncio. Eu estava prestes a sair de casa, e ir morar em algum apartamento. Naquele dia, resolvi não ir pra o curso. Resolvi ir para um parque, que eu adorava, me sentia totalmente tranquilo naquele parque. Parecia que todas as minhas tristezas sumiam ali. E depois de muito pensar e afogar as mágoas, decidi que não iris mais chorar, sofrer ou ficar sozinho por causa dele. Sairia de casa. Logo quando entrava no carro, recebi uma ligação.

- Alo

- Porquê que você não veio pro curso hoje? - era o Robert

- Não estou bem, estou muito chateado.

- Você quer conversar ?

- Uma companhia seria ótimo

- Então te espero no meu apartamento

- Tá bom

Robert havia sido a única pessoa que me ajudava, que me alegrava. Havia sido a companhia pra todas as horas nesses últimos tempos. Era o único amigo Verdadeiro que eu tinha na Inglaterra. Logo estava indo em direção ao apartamento dele. Mas no caminho, vi um carro que eu achei familiar.

- Aquele é o carro do Gil- pensei comigo- é a mesma placa, mas o que ele está fazendo aqui, deveria estar trabalhando.

Parei o carro e desci, olhei ao redor e vi uma casa bem bonita, mas menor do que a nossa. Cheguei perto da porta, ela estava aberta. Entrei, era uma casa bem decorada, bonita. Tinha alguns retratos, parecia casa de adolescente, estava uma bagunça. Sobre uma mesa, achei tinha um retrato. Era o Gil, com um garoto que aparentava ter 17 ou 18 anos. O Gil tinha amigos. Mas ele nunca havia me falado nada, sempre dizia que era tão sozinho. Chamei por alguém. Ninguém me respondeu. Até que ouvi alguns gritos. Pareciam gemidos. Vinham de um corredor que ficava ao lado da mesa aonde estava as fotos. Comecei a andar, e os gritos ficaram mais audiveis

- Meu Amor- era a voz do Gil.

- Me come, meu gostoso- essa voz eu não conhecia

- Claro, garotão- Gil respondeu

Ele não podia estar me traindo, não ele. Me aproximei da porta de onde vinham os gritos, e a abri devagarzinho. Me surpreendi com o que vi. Ele, o Gil, que me fez juras de amor, que me disse coisas bonitas, estava ali, naquela cama, fazendo sexo com aquele garoto da foto. Eu não podia acreditar. Ele me traiu. Era um safado, canalha, outro na minha vida. Voltei pelo mesmo corredor que vim, batendo em tudo, desnorteado pela decepção, pela raiva. Peguei a foto deles dois, e a levei comigo. Peguei meu carro e fui dirigindo até o apartamento do Robert. As lágrimas caiam do meu rosto, Gil era mais um canalha, igual ao irmão. Logo quando cheguei lá, peguei o bendito retrato e fui para o apartamento dele. Logo na porta, bati com toda a minha força, queria vê-lo logo.

- Achei que você não viria mais- na mesma hora que ele abriu, eu o abraçei. Precisava sentir o calor de alguém, alguém que demostrasse carinho e amor por mim- ei, o que houve com você.

- Ele é um canalha, ele me traiu Robert- falei, me separando de seu corpo

- Ele quem?

- O Gil, eu o peguei na cama com outro Robert- falei novamente o abraçando.

- Você não o merece Chris. Você é um homem incrível, merece uma pessoa igualmente incrível, que te dê muito amor e carinho.

Nesse momento, nós ficamos rosto a rosto. Eu estava extremamente fragilizado. Ele não suportou e nem eu. Acabamos nos beijando.

Continua

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Comentários

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NÃO ACREDITO QUE O GIL FEZ ISSO, QUE NOJENTO.

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