OBS: NO CONTO ANTERIOR: “O DIÁRIO DE JOE – PARTE FINAL” HOUVE UMA FALHA NO SISTEMA QUE NÃO PERMITIU QUE O CONTO APARECESSE AO SER ACESSADO. PEDIMOS DESCULPAS E PEDIMOS TAMBÉM QUE VOCÊS LESSEM E COMENTASSEM, POIS AGORA CORRIGIMOS O ERRO.
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APRESENTA:
A CASA DOS SONHOS– PARTE 1
Acordei assustado. O quarto era claro e vazio, exceto por uma tela grande que era embutida na parede. Não havia janela, apenas uma porta que não havia tranca e nem fechadura. Eu não sabia onde eu estava e nem sabia como fui parar ali. Meu nome era Peter JK, tinha 19 anos e eu era branquinho. Caminhei até á porta e encostei á mão nela. Não havia como abri-la. A tela na parede ligou sozinha e então vi o símbolo ψ aparecer de vermelho na tela, e então uma voz grossa começou á soar pelo quarto.
- Bem vindo á casa dos sonhos Peter JK. Você foi escolhido... Você foi o escolhido para passar uma semana no paraíso. Sonhe... Aproveite os sonhos, mas cuidado... Sonhos também se tornam pesadelos.
Então a tela voltou ao normal e á porta do quarto se abriu automaticamente e entrou na parede. Sai do quarto e fui parar num corredor imenso e luxuoso. A porta atrás de mim se fechou novamente e quando olhei para ela fechada, nem parecia que atrás dela tinha um quarto. Comecei á andar pelo corredor até que sai em uma sala gigantesca e totalmente luxuosa. Havia dois garotos e uma garota em pé no centro conversando e parecendo confusos, assim como eu estava. Eu me aproximei deles e eles ficaram me encarando. Um garoto era moreno e seus cabelos eram escuros e o outro era branco e seus cabelos eram loiros. A garota era morena e seus cabelos eram castanhos. Ela logo chegou mais perto de mim.
- Olá, meu nome é Sarah. – Ela disse. – A gente não sabe como viemos parar aqui. Você sabe de alguma coisa?
Eu a encarei e depois olhei para o garoto moreno que estava me olhando desde que entrei na sala. Ele sorriu.
- Deixa pra lá Sarah. – Ele disse. – Ele parece mais perdido que nós mesmos.
- É. – Eu disse meio baixo. – Eu também não sei como vim chegar aqui.
- Isso é loucura. – Disse o garoto Loiro. – Do nada acordamos nesse lugar dentro de uma sala clara e vazia. Eu não sei vocês, mas eu quero parar com isso já.
- Tenha paciência Will. – Disse Sarah para o garoto. – Não sabemos como sair desse lugar ainda.
- E que lugar é esse? – Perguntei.
- É a casa dos sonhos né seu leso. – Disse o garoto moreno cruzando os braços. – Não ouviu o tutorial lá no seu quarto vazio?
O garoto loiro saiu da sala e foi andando por um corredor. Sarah o seguiu. Fiquei sozinho com o garoto moreno.
- Qual é o seu nome? – Eu perguntei.
Ele sorriu e descruzou os braços e veio se aproximando de mim.
- Que foi? Me achou bonito? – Ele perguntou passando por mim batendo seu ombro no meu e então seguiu os outros dois.
Que garoto mais chato. Eu mal o havia conhecido e ele vem agir como se me odiasse por um bom tempo já. Eu não iria ficar vagando naquela casa enorme sozinho. Segui os três. Conforme a gente andava para conhecer á casa, víamos que era mesmo um sonho morar ali. Eu vi um quarto que tinha uma vista fenomenal do lado de fora. Eu não acreditei quando olhei pela janela. No horizonte, eu podia ver o oceano azul e em lá em baixo eu via o quintal da casa que era todo gramado. Estávamos em uma ilha.
Enquanto eu olhava o quarto, acabei me perdendo dos três, mas eu não estava nem ligando, por que eu já havia escolhido o meu quarto. O quarto tinha um guarda-roupa enorme e cheio de roupas masculinas que serviam em mim. Até parecia que o quarto era especialmente para mim. Eu peguei á chave que estava na porta e a tranquei por fora quando sai. Sai para conhecer o resto da casa. Quando cheguei a uma cozinha enorme, vi uma garota branca e loira sentada na mesa de jantar. Ela estava mexendo em um tablet, e sorriu quando me viu.
- Há graças á deus. – Ela disse. – Eu achei que estava sozinha nesse lugar. Você também veio para esse lugar misteriosamente não é mesmo?
- Sim. A gente não está sozinhos. – Eu disse. – Eu vi dois garotos e uma garota já.
- Meu deus, como viemos parar aqui? – Ela perguntou. – A gente precisa encontrar todo mundo. Se tem mais gente nessa casa, então precisamos nos unir caso haja perigo.
- Qual é o seu nome? – Perguntei.
- Gisele. – Ela respondeu. – E o seu?
- Peter. – Eu disse. – Venha, vamos procurar os outros.
Ela se levantou da mesa e então saímos para procurar os outros juntos.
- Onde conseguiu o tablet? – Perguntei enquanto andávamos atravessando corredores de quartos para dormir e salas de diversões.
- Estava em cima da mesa da cozinha. – Ela respondeu. – Consegui acessar á internet, mas todos os sites de redes sociais estão bloqueados.
- É uma droga! – Exclamei me preparando para descer á escada principal da casa. – As redes sociais seria uma ajuda e tanto para saímos desse lugar.
Eu e Gisele conseguimos chegar à entrada principal da casa. A parede da frente da casa era feita toda de vidro reforçado e brilhava como cristais. Do lado de fora, podíamos ver o enorme quintal com gramado verdinho e árvores altas bem no horizonte. Saímos para fora e vimos que a casa era realmente gigante. Era uma mansão de luxo. Nos fundos da casa havia três piscinas gigantescas e umas casinhas para nos escondermos do sol.
- Ei! – Exclamou uma voz conhecida atrás de mim e da Gisele.
Nos viramos e era o grupinho de Sarah, mas agora parecia estar acompanhado de mais dois garotos e de mais outra menina que devia ter uns 16 anos. Aproximamos-nos dela.
- Aonde você se meteu? – Perguntou Sarah encarando Gisele. – E quem é ela?
- Essa é a Gisele. – Eu disse á ela.
- Ok. A gente vasculhou a casa toda e não há mais ninguém. – Disse Sarah. – A gente precisa conhecer um ao outro, por que parece que não há saída desse lugar á não ser se tivesse um avião na ilha. Então vamos ficar aqui por um bom tempo. Venham!
A gente se juntou ao grupo de Sarah e então entramos na casa novamente todo mundo se reuniu na sala de estar que ficava de frente para á saída principal da casa.
- É o seguinte pessoal... – Gritou Sarah subindo e ficando em pé em cima de uma mesa que havia no centro da sala. – Estamos sozinhos em uma ilha que não há saída. A única coisa á fazer é nos apresentarmos um ao outro e aproveitarmos o lugar por uma semana, igual anunciou a tela nos nossos quartos quando acordamos aqui.
- Eu sou Peter. – Eu disse já que ninguém teve a iniciativa. – Tenho 19 anos e já que aqui é a casa dos sonhos, eu sonho em sair desse lugar logo.
Alguns dos jovens riram.
- Eu sou Luke. – Disse o garoto moreno que parecia não ter gostado de mim desde que eu o vi lá na sala. – Tenho 19 também e eu estou com vontade de comer sushi.
Mais risos, e então a garota que parecia ser a mais nova de todos ali se levantou do sofá e se preparou para falar. Ela era morena e tinha os cabelos castanhos claros.
- Podem me chamar de Lara. – Ela disse. – Eu tenho 15 anos e eu sonho em entrar para uma banda de rock.
- E eu sou Gisele. – Disse à garota que estava comigo e que eu já conhecia. – Tenho 18 anos e eu sou tipo... Sei lá, eu gosto de tecnologia entendem? Pena que nesse fim de mundo o Facebook não pega.
- Eu sou Gean. – Disse um garoto branco e parecia ter um corpo bem definido, e seus braços eram musculosos. Ele me encarou por alguns segundos. – Tenho 19 anos e eu só quero meu celular de volta, por que eu tenho uma entrevista de trabalho da SexShop.
Alguns riram. Mais o garoto loiro que eu também já havia visto antes e que se chamava Will, estava sério.
- Vocês não perceberam que tem algo por trás disso tudo? – Ele perguntou parecendo nervoso. – Fiquem rindo e achando que isso é legal, por que não é.
- Ai Will, relaxa cara. – Disse Luke.
- Relaxar? Eu só vou relaxar depois que eu estiver na minha casa são e salvo. Isso é muito estranho e estou com mau pressentimento desse lugar.
- Ai cala-a-boca Will! – Exclamou Sarah.
Will ficou quieto. Só havia um garoto que não havia se apresentado ainda. Ele era branco e seus cabelos eram escuros.
- Will tem razão. – Ele disse. – Olha, meu nome é Tyler, mas podem me chamar de Tay. Eu concordo com Will. A gente não sabe por que estamos aqui. Isso pode ser perigoso.
- Vocês dois são meios lesos. – Disse Luke. – Vamos aproveitar esse lugar. Tem de tudo.
Todo mundo concordou com Luke. A gente decidiu nos divertirmos nas piscinas. O sol era intenso lá fora e á água parecia ser boa. Todos os garotos tiraram as suas camisas e as calças para pular na água, enquanto as garotas entraram na água com roupa mesmo. Todo mundo se divertia e ria. Apesar de todos nós nos conhecermos á pouco tempo, estávamos gostando uns dos outros. Até o Will e o Tay pareciam alegres. Eu mergulhei fundo e sem querer trombei com alguém embaixo da água. Eu voltei para a superfície e então vi Gean me encarando. Ele tinha mesmo um corpo perfeito. Ele sorriu.
- Está tudo bem? – Ele perguntou.
- Desculpe, está sim. – Respondi.
Já estava escurecendo. Depois que nos cansamos das piscinas, saímos e fomos todo mundo para á cozinha da casa dos sonhos. Os armários da cozinha estavam todos abastecidos com comidas de todos os tipos. Os freezers estavam lotados de bebidas de todos os tipos também e alguns haviam comidas congeladas e carnes. Achamos os acessórios para cozinhar em uma salinha que tinha dentro da cozinha. Todo mundo se ajudava para fazermos algo para comer. Depois que a gente jantamos, alguns se separaram e foram andar pela casa. Eu não sei por que eu fiquei para limpar e lavar ás louças. Enquanto eu lavava ás louças, percebi que alguém se aproximou de mim e me agarrou por trás. Eu pulei de susto. Era o Gean. Ele riu.
- Desculpe. – Ele disse. – Eu não sabia que você iria se assustar.
Eu me afastei dele.
- Por que me agarrou? – Eu perguntei sério.
- Há, por favor, eu sei que você é. – Ele disse. – Eu tenho certeza que todos aqui são e acho que até que as garotas são.
- São o que? – Eu perguntei.
- Homossexuais e lésbicas... – Ele disse se aproximando de mim.
Eu não podia negar que eu era mesmo. Eu não sei desde quando, mas eu era. Gean se aproximou de mim e me prensou contra a parede. O sorriso safado dele me deixava com medo.
- Se você tiver um brinquedinho bonito igual á sua boca, então vamos nos dar muito bem. – Ele disse pegando no meu pinto.
Eu o empurrei para longe e ele pareceu nervoso.
- Idiota! – Ele disse saindo da cozinha e me deixando sozinho.
Que cara idiota. Eu não era uma puta que ele podia brincar. Terminei de lavar ás louças e então fui para meu quarto. Os outros pareciam estar se divertindo nas salas de videogames e de músicas, mas eu só queria á cama. No meu quarto havia um banheiro grande, então tranquei á porta do meu quarto com chave por dentro e depois tomei um banho demorado. Quando sai do banho, coloquei uma roupa do guarda-roupa e então deitei na cama e logo adormeci. No meio da noite acordei com muita sede. A cozinha não era muito longe do meu quarto, então me levantei e abri aporta com a chave e fui caminhando pelo corredor para chegar á cozinha. As luzes estavam todas acesas, mas a casa parecia estar em silêncio absoluto. Olhei para um relógio de parede que havia no corredor e eram 02h52min. Provavelmente estavam todos dormindo. Quando cheguei á cozinha eu olhei para o chão e então meu corpo ficou mole. Comecei a gritar de pavor o mais auto que eu podia. Eu comecei a chorar ao ver a cena que estava na minha frenteψ---CONTINUA---ψWont Power - Produções™ apresenta em parceria com Eduardo Sampaio e a Casa dos Contos ©, o mais novo conto alucinante e de paixões perigosas. Quem teria á coragem de sonhar na Casa dos Sonhos agora? Aproveitem.
Atenção: As partes continuativas podem ser postadas dentre 1 á 15 dias. Pedimos desculpas pelos erros de ortografia e gramaticais.
ψ EXTRAS ψO QUE SERÁ QUE NOSSOS COLEGAS JEFERSON E FELIPE ESTÃO APRONTANDO? QUE TAL CONFERIR UMA PEQUENA PARTE DO CONTO “O DIÁRIO DE JOE – THE DARK ANGEL” QUE JÁ ESTÁ PRONTO E SERÁ PUBLICADO EM BREVE E DEDICADO Á EDMILSON ALVESde abril de 2013
Aquela noite eu não conseguia dormir com o Felipe me chutando á noite inteira na cama. Eu havia deitado com ele na cama da minha mãe por que queria ficar perto dele, mas eu preferiria ter dormido no sofá da sala se eu soubesse que ia levar tantas pancadas do pé dele. O acordei dando socos fracos no ombro dele.
- Ai amor... – Ele resmungou. – O que foi?
- Você já está me chutando á mais de meia hora Fê. – Eu disse nervoso. – Pode parar, por favor?
Ele me encarou por alguns segundos e então me abraçou e me prendeu nos braços dele. Fiquei coladinho com o corpo dele.
- Pronto amor. – Ele disse. – Agora que á gente está juntinhos, evita que eu fique te chutando e ainda vou te esquentar
