Apenas Adolescentes, Parte IV - A pergunta.

Um conto erótico de Gui
Categoria: Homossexual
Contém 1342 palavras
Data: 07/01/2014 17:59:33
Última revisão: 13/01/2014 01:38:43

A quem acompanha o conto, obrigado galera! Leiam e avaliemContinuaçãoMatheus ligou a televisão, perguntou se eu queria ver algum filme, eu fiz que sim e ele colocou um qualquer, não prestei atenção. Eu estava sentado em um pufe, a frente de sua cama. Ele se deitou, e me chamou para deitar também. Meio envergonhado, me deitei ao seu lado, o que me fez lembrar de nossa viagem. Começamos a conversar.

- Pô, desculpa pelo meu pai hoje.

- Relaxa, já disse. Esquece isso. Pelo menos a comida era boa, hahahah. – Eu tentei reverter a situação na brincadeira.

- Verdade, hahah. Vou me trocar, e pego alguma coisa pra você dormir, já volto.

Ele foi até seu closet,e ficou lá por alguns minutos. Voltou sem camisa, apenas com uma calça de moletom bem solta, que marcava incrivelmente seu volumoso pau. Eu tinha certeza que ele estava sem cueca. Olhei por alguns segundos aquela saliência, mas soube disfarçar. Ele me estendeu uma troca de roupa, a qual prontamente apanhei e fui ao banheiro me trocar. Quando saí, ele já estava deitado na cama, com olhar de sono.

- Já vai dormir? – Perguntei, me sentando ao seu lado.

- Não, ainda não. Mas desliguei a tv, o filme era chato e a gente nem prestou atenção, haha.

- Verdade, haha.

Ficamos em silencio por alguns segundos, Matheus bocejou e disse, já fechando os olhos:

- Eu ia ficar acordado pra gente conversar, mas to cansado pra caramba. Acho que vou dormir mesmo, beleza?

- De boa, também já vou. Boa noite então.

- Boa noite, Gui. – Disse isso, virando de frente para mim, de olhos fechados e dando um suspiro. Em poucos minutos, Matheus estava dormindo. Eu, fiquei acordado, observando seu corpo. Era incrível como eu não me cansava de olhar, e a cada vez achava mais detalhes que me excitavam. Apaguei a luz do quarto pelo controle remoto em seu criado mudo, e à meia luz que vinha da varanda, observei suas mãos, grandes. Segui por seus braços fortes, chegando até seu peitoral levemente marcado e a parte que mais me excitava nele, sua barriga sexy, e seus oblíquos formando um caminho até aquele volume solto em sua calça.

Dei a volta na cama e percebi uma leve fenda que dividia suas costas largas e definidas, seus ombros sensuais. Desci os olhos e meu tesão aumentou, ao ver as covinhas no final de suas costas, e coberta pela calça, uma bunda redonda, grande e deliciosa. Até o volume de suas pernas torneadas de adolescente másculo eram evidentes na calça de moletom cinza. Seus pés grandes eram sexy, e despertavam mais meu desejo. Em um surto de coragem, levei minha mão levemente até suas costas e suavemente acariciei o meu amigo. Aproximei meu nariz de seu pescoço, e respirei fundo, sentindo seu perfume. Matheus se mexeu, e eu achei melhor não abusar demais da sorte. Fui, deitei ao seu lado e o observava . Por impulso, coloquei minha mão em seus cabelos curtos e acariciei por longos minutos. Aquela sensação era deliciosa.

Até que seus olhos se abriram, e sem eu poder pensar em nada, Matheus lançou um sorriso lindo para mim, e adormeceu novamente. Aquele sorriso, naquele momento, me fisgou e me deu uma sensação estranha. Adormeci com minha mão em seus cabelosAcordei sozinho no quarto, e olhei a hora no celular. Eram 10h, eu havia perdido o horário da escola. Levantei em um pulo, e fui até a porta. Apertei o botão que abria a fechadura, e sai. Desci a escadaria daquela enorme casa como um foguete, chegando até a sala de televisão, vendo Matheus deitado no sofá, assistindo um programa qualquer.

- A gente perdeu a escola! – Exclamei.

- Eu sei, acordei tarde e achei melhor te deixar dormir mais, você parecia cansado.

- Meu, se minha mãe descobrir, to morto!

- Calma, se quiser eu ligo pra ela e explico. A culpa foi minha. – Ele parecia um pouco preocupado.

- Não, tudo bem. Depois eu falo com ela. – Disse, me sentando no sofá, ao lado de seus pés esticados.

- Vem, vamos tomar café. – Matheus disse isso, se levantando e me puxando pela mão, até o andar abaixo, uma espécie de subsolo. Chegamos a uma grande copa, onde havia uma mesa farta. Ele se sentou, e eu me sentei ao seu lado. Enquanto comíamos, conversávamos banalidades.

Após isso, passamos a tarde na imensa piscina que havia em sua casa, deitados em colchões flutuantes. Eu olhava para Matheus, e não conseguia disfarçar o desejo. Ele, de sunga preta, deitado de pernas abertas. De óculos escuros e boné branco e vermelho. Suas pernas tinham pelos ralos, contrastando com seu peitoral e barriga lisos. O sol refletia naquela pele morena clara, e sua mão repousava sob sua coxa grossa.

Percebi que Matheus havia dormido no colchão flutuante, e fui em silêncio por baixo d’água, levantei seu colchão com um impulso, o fazendo cair na água. Ele levou um susto, e começou a rir.

- Tá ferrado, Guilherme. – Disse ele, vindo até mim e me puxando, tentando me afogar, fazendo nossos corpos se tocarem e em certos momentos, aquele pau tocava minha perna e minha bunda, fazendo eu me excitar um pouco, mas contido, por medo.

Brincamos por mais alguns minutos na piscina, mas logo saí para me aprontar, afinal estava ficando tarde. Matheus me acompanhou até em casa, o motorista da família nos levava. Chegando, expliquei receoso o que havia acontecido, para minha mãe. Ela apenas respondeu:

- Eu sabia que você tava com o Matheus, então tudo bem.

Nossa amizade crescia cada vez mais, e quando chegaram as férias de Julho, Matheus me fez um convite. O de viajar com sua família para Maceió, onde passariam 5 dias aproveitando as praias. Eu não pude negar, afinal, amo praia e queria ficar próximo do meu amigo. Seus pais haviam combinado com a minha mãe, e no dia da viagem, dormi em sua casa. O pai de Matheus, que finalmente descobri o nome, Sr. César, já se mostrava mais simpático, o que me deixou mais a vontade. Sem muitas novidades até a chegada a Maceió, no hotel.

Lá, descobri que os pais de Matheus reservaram quartos separados, uma para eles, outro para nós. Afinal, eles queriam privacidade. O hotel era luxuoso, e o quarto igualmente. Haviam duas camas de casal, bem separadas.

- Gui, vamos puxar a sua cama pra cá, ou a gente dorme na mesma, pode ser? Senão a gente vai ficar isolado. Hahhaha

Concordei, afinal, quanto mais perto, melhor. Não saímos no hotel, naquele dia, apenas arrumamos as malas e jantamos. Ao voltar para o quarto, Matheus me fez uma proposta.

- Ou, tem vários barzinhos legais aqui pela ponta verde, vamos dar uma volta?

- Seus pais não acham ruim?

- Eles nem vão saber, Gui.

Descemos até o saguão, e caminhamos pela orla de ponta verde até encontrarmos um quiosque com um clima legal. Ele pediu uma caipirinha, e eu, tequila. Bebemos pouco, e conversamos muito.

- Gui, posso te fazer uma pergunta?

Matheus perguntando isso, eu senti um frio na barriga. Afinal, já ouvi aquilo outras vezes, e nunca era bom.

- Pode sim. – Respondi, tentando demonstrar calma.

- Assim... Eu nunca te vi... Não sei como..

- Pode falar, já sei o que quer saber. Porque nunca me viu com menina, né? Hahahah.

- É... Não, calma... – Matheus demonstrava nervosismo ao fazer a pergunta, afinal, acho que já sabia a resposta. – Quer saber? Esquece. Vamos voltar pro hotel?

- Vamos sim. – Respondi.

Matheus pagou a conta, e fomos até o hotel sem trocar uma palavra. Subimos até o quarto, e me deitei um pouco. Ele tomou um banho, se vestiu para dormir e se deitou. Eu sabia que ele estava acordado, e eu sabia que ele estava acordado, mas não conversávamos. Parecia que aquela pergunta criara um abismo entre nós. Eu estava quase dormindo, quando senti um peso ao meu lado. Matheus havia se sentado em minha cama. Eu olhei pra ele, e ele disse, com olhar vago e indeciso:

- Preciso conversar com vocêContinuaE saiu a parte 5, pessoal! Link http://www.casadoscontos.com.br/texto/

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Comentários

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Olha, eu não gosto de contos-novela, mas esse é o melhor conto que eu já li na vida! Eu me coloco muito na história, principalmente por estar muito apaixonado por um Mateus também (Apesar do meu não ter o "H" no nome rs). Toda a inexperiência, toda a vontade de experimentar, de tocar, de sentir e conhecer, é muito envolvente, é o romance que eu gostaria de estar vivendo. Por favor, continua logo, tô muito ansioso pra saber o que vai acontecer!

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Melhor conto que eu já li, por favor Gui, continue logo! Kkkkkkk

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Acabei de ler seu conto muito bom

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Por favr fais sair hj tou gostando muit0 comecwi a ler hj huuuuau muito bom

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