Genteee! Por favor, não se encham de esperança, pois eu sinceramente não sei se vou continuar.
P.s: Amei os comentários e os e-mails.
P.s2: e eu não vi todo mundo aqui , a cada uma pessoa que não fala comigo, um dia a mais pra mim ver se posto o resto. Então ó. Vai ter briga nessa merda.
P.s3: Bem. Me xingaram por e-mail, falando que eu deveria parar mesmo esse ' lixo de história', e que eu deveria parar. Coisas definitivamente horríveis.
MAS VÃO TER QUE AGUENTAR MAIS UM CAPÍTULO NESSA PORRA.
U-U
Eu estava definitivamente feliz.
Óbvio.
Sobrevivi ao primeiro dia de aula.
Ok que eu já era um veterano em enfrentar esses dias, mas ainda assim, era um alívio saber que, eu não voei no pescoço da Tayná e claro, não briguei com Felipe.
Aquele garoto, o que deu em cima de mim, não parava de me olhar nas aulas. Só um bocó pra não saber que ele definitivamente , ou queria me bater, ou meu corpo nú.
Ele era o novo ' Bruno' da sala. Odiava admitir isso, mas sim, as garotas só faltavam falar ' Oi, quer que eu me agache e faça um boquete? ' . O que me irritava. Fora isso. Estava tudo bem.
Eu cheguei em casa, almocei e voltei para o meu quarto.
Esse ano era decisivo pra minha vida.
Era o ano do vestibular.
Eu iria seguir a reta as 3 horas de tudo. Por dia. Ia ser difícil, mas eu conseguiria. Tinha certeza. Tá. Eu não tinha certeza de porra nenhuma. Mas ia tentar.
Eu acho que estudei por mais ou menos duas horas. Eu havia impresso algumas provas de testes de vestibular, e até que não fui tão mal.
Eu acabei adormecendo.
Logo depois, eu tomei café e voltei. Ainda faltava uma hora. Eu vi mais umas coisas na internet.
Quando deu o tempo eu decidi entrar no facebook.
Ver se eu recebia alguma notícia de Bruno.
Eu ia esperar por ele.
Eu prometi isso.
Sabe, só eu sabia o quanto era dolorido sofrer assim. E sim, eu sofria. Eu não gostava só da rola e do corpo de Bruno. Tá bom. Eu gostava de tudo isso. Mas amava ele. O sorriso, como ele era fofo. E aquele alagador? Awn.
O que a distância não fazia .
Eu com saudades daquele alargador nem tão horroroso assim.
'Luca. Você tem que rever seus conceitos.'
' Voltou? Engraçado. É só eu encalhar que você aparece. ' rebati.
Coloquei o login.
Carregando.
Eu precisava falar com aquele idiota.
Era uma necessidade.
Para alguns poderia ser como hipocrisia, ou crise de corno, mas só quem ama sabe.
Eu entrei .
Uma nova notificação.
' O filho da puta de não sei onde te chamou para jogar porra não me interessa.'
Argh.
Talvez eu tivesse nervoso demais.
Um mês. Um mês.
'Ele já deve ter arranjando um argentino bem mais gato que eu.' Eu mordi os lábios.
Isso já estava virando mania.
'Buenos Aires cara. Buenos Aires. Se eu fosse traficado pra la igual a Morena da novela Salve Jorge, eu tava no céu.' Disse aquela vozinha irritante.
'O corpo é meu. E eu não quero. Coisa irritante.' Eu rebati.
'Aaaaa , eu quero meu Bruno de volta.' Eu pensei.
Meus olhos já estavam cheios de lágrimas.
Eu ia sair dali.
Ele não me daria mais notícias.
Mais um mês sem entrar no facebook ? Que adolescente fazia isso?!
Ele.
Arranjou um argentino gato. Tenho certeza.
Com aquele sotaque.
Irritante.
Argh.
Ia fechar o notbook.
Ele apitou.
'Ah. Deve ser mais algum fdp' pensei.
Uma mensagem.
Quem será?
Bruno.
OMG.
GOZEI SÓ DE LER O NOME!
ELE TAVA ONLINE!
AI MEU DEUS!
ME SEGURA JEOVA!
-Oi, Bruno tudo bem?
-Oi.
-Fdp fala comigo.
-CARALHO! DA NOTÍCIAS.
-Merda.
-Af.
-Te amo.
Essas foram as mensagens estupidas que eu mandei pra ele.
Idiotas.
Eu parecia alguém desesperado.
Porra.
Eu tava mais do que desesperado.
Respirei e abri a mensagem.
'Amor, eu não esqueci de você, como esquecer do amor da minha vida? Não da. Além disso, me perdoa, mesmo, fiquei um mês sem internet. Eu estou morando em um apartamento bem legal. Todo dia eu saio pra jogar uma pelada com a rapaziada. '
Eu respirei fundo.
'Pelado só comigo filho da puta.'
-Oii! Awn , bom que você está feliz! Te amo demais! -enviei.
-Eu te amo mais. Machuca tanto estar longe de você.
-Pensei que você tivesse me esquecido!
-Nunca mesmo rsrs
-Será? :(
-Confia em mim?
-Não kkkkkkkkk
-Orra :/
-Sim seu bobo.
-Então tá, liga a cam? - ele perguntou.
Eu sorri.
E liguei a web cam.
Bruno estava diferente.
Com barbinha.
Barba? Ele? Não.
Ele não tinha nada quando foi embora daqui!
Paliaçada.
Eu sorri.
'Bruno está digitando...'
-Você continua lindo. - Ele mandou e sorriu na web cam.
Estava um pouco tremido. Mas dava pra ver bem.
-Você está com barba.
-Sim. Está ruim?
-Não. Tá lindo demais!!! - Eu sorri pra ele nesse momento.
-Amor. Eu vou ter que desligar. Quero estar conversando com você todos os dias. - Ele sorriu da web. Estava de regata branca. -E olha. - Ele apontou para os dedos. Era a aliança.
Eu tirei a minha do pescoço.
-Olha também. - Eu tirei a minha e sorri.
-Até. Te amo. - Ele digitou e logo após fez um coração.
Só Deus sabe o quanto ele era ridículo fazendo isso.
Eu sorri e dei tchau.
Fim.
É.
Não houve sexo na web cam.
Não dessa vez.
*
*
*
*
*
-Amanda. Que saco. Você vive me carregando pra shopping e eu já estorei o cartão dos meus pais. Vou ter que dar o cu pra pagar. - Eu debati, enquanto a gente caminhava pelo shopping.
-Não reclama. Viçosa. Você compra porque quer. - ela riu.
Amanda? O que falar? Ela já havia começado a faculdade. Agora ela fazia algumas roupas também. Na Faculdade dela havia confecção. Ela estava mais encorpada, estava tipo ' Beyoncé ' . Eu chamava ela de ' MC Beyoncé' ,duas imitações que ficaram uma bosta.
Ela se irritava.
-Amanhã é aniversário do Bruno... - eu sorri e fiz cara de sofrido.
-Que pena. Ele faz falta. Não tem mais vela pra mim segurar. - Ela me encarou.
-Nem me fale. - falar daquilo ainda era dolorido para mim. Era como um espaço vazio. Não sei explicar.
Quem já amou deve saber como é.
Nós caminhamos até a praça de alimentação.
Eu e ela fomos andando até a fila do Bob's.
-Luca. Olha quem tá ali. - Amanda sorriu e apontou com a cabeça em direção a fila.
Era Tayna. Com Felipe.
Felipe?!
E alguns amigos deles que eu conhecia, e outros que não.
Aquilo me surpreendeu.
Muito.
Eu fiquei boquiaberto.
-Amanda. Passa disfarçadamente na frente deles com o seu lanche. Não arranja encrenca. - Eu sussurrei.
-Eu não. Vou passar erguida, linda, diva e mais peituda que ano passado. - ela sorriu.
Eu tentava disfarçar o tempo inteiro.
-Será possível que nem lanchar eu posso?! Não é possível. - Eu suspirei.
Pegamos o lanche e passamos na frente deles.
'Não nos olhem.' Eu torci.
-Olha. A horrorosa e o viado . - Tayna gritou na praça.
Meu sangue subiu.
Abusada.
Ela estava com uma touca. E com estilo de menina modinha. Agora estava de mão dadas com Felipe.
-Horrorosa? - Amanda franziu as sobrancelhas e colocou a bandeja com força em cima da mesa.
Medo.
Pqp.
-Ui. Ela vai me bater. - Tayna riu.
-Vou dar na sua cara sim sua fedelha horrorosa! - Amanda gritou.
-E você viado? Quer me bater primeiro ? - Tayna perguntou se dirigindo a mim.
Felipe só observava.
Retardado.
-Viado? - Amanda riu. - Olha aqui. Esse 'viado' , como você fala. Namora o seu ex. - Ela riu e cruzou os braços.
-Grande coisa. Eu não quis. E pegar resto é fácil. - Tayna sorriu com aquela cara de debochada que hoje em dia eu tenho nojo
- E esse ai? O que você fala? Sua oferenda devolvida. - Amanda riu. - Felipe tentou agarrar o viado a força. E ELE não quis. - Amanda sorriu de novo. - Então. Acho melhor você ficar na tua. Macumba ranhenta. - Amanda se virou para pegar a bandeja.
-Amanda! - Eu gritei.
Tayna já havia enrolado as mãos no cabelo dela e jogado Amanda no chão.
Pelas costas.
Cachorra.